Tioridazina (Oral) (substância ativa)
Referência: Melleril (Valeant)
Genérico: não
Similar: Unitidazin (União Química)
Drágea 10 mg: Melleril
Drágea 25 mg: Melleril
Drágea 50 mg: Melleril
Drágea 100 mg: Melleril
Solução oral 3% (30 mg/mL): Melleril
Comprimido de liberação prolongado 200 mg: Melleril
antipsicótico; sedativo [fenotiazina; alquilpiperidina].
demência (em idosos); depressão neurótica; dependência alcoólica; distúrbio do comportamento (em crianças); psicose.
bloqueia os impulsos gerados pela dopamina nas sinapses, parecendo ser este o mecanismo antipsicótico. Tem fracos efeitos antiemético e extrapiramidal; tem efeitos moderados a fortes anticolinérgico, hipotensor e sedativo. As fenotiazinas diminuem o limiar convulsivo, suprimem o reflexo da tosse e aumentam a concentração de prolactina.
Uso oral – Doses
•doses em termos de cloridrato de Tioridazina.
•com alimento.
•antiácidos e antidiarréicos, se necessários, devem ser tomados pelo menos 1 hora antes ou depois desse produto.
•não partir nem mastigar os comprimidos retard; eles são administrados 2 vezes por dia.
Adultos até os 65 anos de idade
psicose: iniciar com 50 a 100 mg por dia, divididos em 3 tomadas. Ir aumentando gradualmente as doses até atingir a dose terapêutica ótima.
Limite de dose para adultos: 800 mg por dia.
Idosos com mais de 65 anos de idade
psicose: iniciar com 25 mg por dia, divididos em 3 tomadas. depressão neurótica; dependência alcoólica; demência iniciar com 25 mg por dia, divididos em 3 tomadas. A dose de manutenção é de 20 a 200 mg por dia.
Crianças acima de 2 anos
distúrbio de comportamento: 1 mg por kg de peso corporal por dia, em doses divididas.
Crianças com menos de 2 anos de idade: doses não estabelecidas.
classificação não disponibilizada; não usar
não amamentar.
doença cardiovascular grave; doença cerebrovascular; coma; dano cerebral ou depressão do sistema nervoso central; depressão da medula óssea; discrasia sanguínea; hipersensibilidade a fenotiazina.
dermatose; diminuição do cálcio no sangue; disfunção hepática ou renal; doença cardíaca (arritmia, insuficiência cardíaca congestiva, angina do peito, doença valvular, bloqueio cardíaco); doença de Parkinson; doença respiratória; encefalite; epilepsia; feocromocitoma; glaucoma; hipertrofia prostática; idoso; paciente exposto a calor extremo e a inseticida fosforado; reação alérgica a derivado da fenotiazina; retenção urinária; síndrome de abstinência alcoólica; síndrome de Reye (doença grave no fígado e cérebro); trauma craniano.
Dermatológico: erupção na pele.
Gastrintestinal: boca seca; constipação intestinal; falta de apetite; náusea; vômito.
Sistema nervoso central: dor de cabeça.
Se a descontinuação do produto for feita abruptamente, depois de tratamento a longo prazo, o paciente pode apresentar: aumento dos batimentos cardíacos; dor de cabeça; gastrite; insônia; náusea; sensação de calor ou frio; suores; tontura; tremores; vômito.
•pode aumentar o risco de depressão do sistema nervoso central, depressão respiratória e de queda de pressão sanguínea com: álcool; outro depressor do sistema nervoso central.
•pode aumentar o risco de choque térmico (aumento exagerado da temperatura do corpo) com: álcool.
•pode aumentar a ação de ou ter sua ação aumentada com: antidepressivo tricíclico; fluoxetina; fluvoxamina; paroxetina; maprotilina.
•pode aumentar o risco de reações extrapiramidais com: outro medicamento que cause reações extrapiramidais (ver Apêndice).
•pode aumentar o risco de agranulocitose (problemas no sangue; lesões na boca, no trato gastrintestinal e na pele) com: antitireoideano.
•pode aumentar o risco de queda grave de pressão sanguínea com: outro medicamento hipotensor.
•pode inibir a ação de: levodopa.
•pode ter sua ação diminuída com: lítio.
•pode mascarar os sinais de toxicidade de: lítio.
•pode diminuir o limiar para convulsões com: metrizamida (descontinuar a fenotiazina 48 horas antes e não reiniciar até 24 horas depois da mielografia).
•pode provocar aumento do risco de arritmias cardíacas com: astemizol; cisaprida; disopiramida; eritromicina; pimozida; probucol; procainamida; quinidina (medicamento que aumente o intervalo QT – ver Apêndice).
•pode provocar diminuição de pressão arterial e aumento dos batimentos cardíacos com: epinefrina (adrenalina).
•não ingerir bebida alcoólica.
•cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exijam atenção.
•adotar dieta rica em fibras. Tomar grande quantidade de líquidos.
•evitar exposição ao sol ou a lâmpadas para bronzeamento artificial. Usar roupas que protejam, óculos escuros e protetor solar.
•evitar banhos muito quentes e sauna (risco de choque térmico).
•pode ocorrer tonturas; não levantar abruptamente quando estiver deitado ou sentado.
•não se expor a produtos pesticidas ou inseticidas durante o tratamento.
•o produto causa alteração na coloração da urina do paciente.
Alerta: drogas antipsicóticas têm risco potencial de provocar movimentos musculares anormais (sinais extrapiramidais) e sintomas de abstinência em recém-nascidos cujas mães foram tratadas com essas drogas durante o terceiro trimestre de gravidez. Os sintomas extrapiramidais e de abstinência incluem: agitação, tonus muscular aumentado ou diminuído, tremor, sonolência, grande dificuldade para respirar e dificuldade para mamar. Os sintomas podem demorar horas ou dias e alguns recém-nascidos não necessitam tratamento específico enquanto outros podem exigir longos dias no hospital.
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