Aldurazyme

ALDURAZYME com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ALDURAZYME têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ALDURAZYME devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

genzyme

Apresentação ALDURAZYME

Solução injetável, 2,9 mg/5 mL, um frasco-ampola acondicionado em cartucho de cartolina.

ALDURAZYME – Indicações

ALDURAZYME é indicado a pacientes com as formas Hurler e Hurler-Scheie da doença Mucopolissacaridose I (MPS I) e a pacientes com a forma Scheie que apresentam sintomas de moderados a graves.
Os riscos e benefícios de tratar pacientes levemente afetados com a forma Scheie não foram estabelecidos. ALDURAZYME demonstrou melhorar a função pulmonar e a capacidade de caminhar. ALDURAZYME não foi avaliado quanto à eficácia nas manifestações do distúrbio sobre o sistema nervoso central.

Contra indicações de ALDURAZYME

ALDURAZYME é contraindicado a pacientes que já demonstraram hipersensibilidade grave (reação anafilática) à laronidase ou a qualquer um dos componentes do medicamento. Os riscos e os benefícios da continuidade do tratamento, nesses casos, deverão ser cuidadosamente avaliados pelo médico.

Advertências

Gerais
Os pacientes com doença aguda no momento da infusão de ALDURAZYME parecem ter maior risco de apresentar reações adversas relacionadas à infusão (RAI). Deve-se avaliar cuidadosamente o estado clínico do paciente antes da administração de ALDURAZYME.
É altamente recomendável que os pacientes recebam antipiréticos e / ou anti-histamínicos aproximadamente 60 minutos antes do início da infusão. Se reações adversas relacionadas à infusão ocorrerem, independentemente de pré-tratamento, a diminuição da taxa de infusão, interrupção temporária da infusão, e / ou administração adicional de antipiréticos e / ou anti-histamínicos podem amenizar os sintomas.

Reações de Hipersensibilidade: Pacientes tratados com ALDURAZYME podem desenvolver reações de hipersensibilidade relacionadas à infusão. Nos estudos clínicos, um paciente desenvolveu reação anafilática grave aproximadamente três horas após o início da infusão (na 62a semana de tratamento), a qual consistiu de urticária e obstrução das vias aéreas. A reanimação exigiu traqueostomia de emergência. A obstrução das vias aéreas superiores relacionada à MPS I pré-existente nesse paciente pode ter contribuído para a gravidade desta reação (vide Reações Adversas).
Na pós-comercialização, um paciente de três anos de idade, gravemente afetado pela MPS I, tratado com o produto comercial, teve reação anafilática e parada respiratória.
A maioria das reações adversas relacionadas à infusão pode ser melhorada pela diminuição da velocidade da infusão e/ou por tratamento com antipiréticos e⁄ou anti-histamínicos adicionais. Se reações graves de hipersensibilidade ou anafiláticas ocorrerem, suspenda imediatamente a infusão de ALDURAZYME e inicie tratamento apropriado.
Os riscos e benefícios da re-administração de ALDURAZYME após reação de hipersensibilidade grave ou anafilática devem ser considerados. Deve-se ter extremo cuidado, com medidas apropriadas disponíveis de reanimação, se a decisão para re-administrar o medicamento for tomada.

Testes laboratoriais úteis no monitoramento de pacientes
A avaliação da bioatividade durante os estudos clínicos incluiu alterações urinárias dos níveis de glicosaminoglicanos (GAG), que demonstraram diminuição em pacientes tratados com ALDURAZYME, em comparação com aqueles tratados com placebo.
Conforme observado nos estudos clínicos, é esperado que os pacientes desenvolvam anticorpos para ALDURAZYME. É altamente recomendável que os pacientes sejam monitorados periodicamente para a formação de anticorpo IgG. Sugere-se que amostras basais de sangue sejam coletadas antes da primeira infusão, para servir como parâmetro aos títulos de anticorpos, em caso de ocorrência de eventos adversos significativos.

Efeitos na habilidade de dirigir e/ou operar máquinas
Não foram realizados estudos com ALDURAZYME sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas.

Uso em idosos: a segurança e a eficácia de ALDURAZYME em pacientes com mais de 65 anos não foram estabelecidas.

Uso em crianças: pacientes com menos de cinco anos de idade não foram incluídos nos estudos clínicos devido à inabilidade de se cumprirem as avaliações de resultados de eficácia primária. Não se tem conhecimento se crianças com idade inferior a cinco anos respondem diferentemente de outras crianças.

Gravidez e Lactação
Categoria de risco B: ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA.
Estudos de reprodução foram realizados em ratos machos e fêmeas, os quais não revelaram evidências de dano à fertilidade ou prejuízo ao feto devido a ALDURAZYME. Contudo, não há estudos adequados ou bem controlados com mulheres grávidas. Devido ao fato de estudos sobre reprodução animal nem sempre predizerem respostas humanas, ALDURAZYME deve ser usado durante a gravidez somente se evidentemente necessário.
Não é conhecido se ALDURAZYME é excretado no leite humano. Considerando que muitas drogas são excretadas no leite humano, deve-se ter cautela quando ALDURAZYME for administrado a lactantes.
Carcinogênese: não foram realizados estudos para avaliar o potencial carcinogênico de ALDURAZYME.
Mutagênese não foram realizados estudos para avaliar o potencial mutagênico de ALDURAZYME. Não há interações conhecidas com o DNA.
Diminuição da fertilidade: não foram realizados estudos para avaliar o potencial efeito de ALDURAZYME na fertilidade de humanos.
Toxicologia: dados não-clínicos não revelam riscos especiais para humanos baseados em estudos de segurança, farmacologia, toxicidade de dose única, toxicidade de doses repetidas e toxicidade reprodutiva que incluiu avaliação de ambas fertilidades e desenvolvimento embriofetal.
Toxicidade reprodutiva: estudo de fertilidade intravenosa e toxicidade geral reprodutiva de ALDURAZYME em ratos não demonstrou toxicidade reprodutiva em doses até 3,6 mg/kg.
Uso em pacientes com insuficiência hepática e⁄ou renal: a segurança e eficácia de ALDURAZYME não foram estabelecidas nesses pacientes.
Abuso e dependência: não há relatos de abuso ou dependência de pacientes com ALDURAZYME.
Até o momento não há informações de que ALDURAZYME (laronidase) possa causar doping.

Interações medicamentosas de ALDURAZYME

Não foram realizados estudos formais de interação medicamentosa e interação com plantas medicinais. Não foram realizados estudos de metabolismo in vitro.
Interações com alimentos e bebidas são improváveis. Não foram realizados estudos formais de interação com alimento. Não foram realizados estudos formais de interação medicamento – substância química (álcool e nicotina).
Não foram realizados estudos formais de interação medicamento – exame laboratorial e não laboratorial. Não foram realizados estudos formais de interação medicamentos – doenças.
Na ausência de estudos de compatibilidade, ALDURAZYME não deve ser misturado com outros medicamentos na mesma infusão.

Reações adversas / efeitos colaterais de ALDURAZYME

Em estudo de fase 3 duplo-cego controlado por placebo e estudos de extensão abertos com 45 pacientes que receberam até 208 semanas de tratamento com ALDURAZYME, as reações adversas mais frequentemente reportadas estão listadas abaixo.
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que usam este medicamento):
-Distúrbios gastrointestinais: Náusea.
-Distúrbios gerais e condições do local de administração: Pirexia
-Infecções e Infestações: Infecção no trato respiratório superior
-Distúrbios nos tecidos musculoesquelético e conjuntivo: Artralgia e calafrios.
-Distúrbios no Sistema nervoso: Cefaleia, hiperreflexia e parestesia.
-Distúrbios na pele e tecido subcutâneo: Angioedema e erupção da pele (rash cutâneo).
-Distúrbios vasculares: Rubor e acesso venoso precário.
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
-Distúrbios no sistema linfático e sanguíneo: Trombocitopenia
-Distúrbios cardíacos: Taquicardia.
-Distúrbios oculares: Opacidade corneal
-Distúrbios gastrointestinais: Vômito, dor abdominal e diarreia.
-Distúrbios gerais e condições do local de administração: Dor no local da injeção.
-Distúrbios hepatobiliares: Hiperbilirrubinemia
-Distúrbios na pele e tecidos subcutâneos: Prurido e urticária.
-Distúrbios vasculares: Hipotensão, hipertensão e diminuição da saturação de oxigênio.
A maioria dos eventos adversos relacionados nos estudos clínicos foram reações associadas à infusão, de gravidade leve à moderada. Reações associadas à infusão foram relatadas em 24 dos 45 (53%) pacientes durante o tratamento com ALDURAZYME em estudos de Fase 3, e em sete dos 20 pacientes (35%) no estudo de Fase 2. Ao longo do tempo, a frequência de reações adversas associadas à infusão diminuiu. A maioria das reações associadas à infusão que exigiu intervenção foi controlada por diminuição da velocidade de infusão, interrupção temporária da infusão e/ou administração de antipiréticos e / ou anti-histamínicos.
As reações adversas associadas à infusão mais frequentemente relatadas nos estudos de Fase 3 foram: erupção cutânea (rash cutâneo), rubor, cefaleia, pirexia, dor abdominal, diarreia, náuseas e vômitos. No estudo de Fase 2, foram: pirexia, calafrios, aumento da pressão sanguínea, diminuição da saturação de oxigênio e taquicardia. Em geral, as reações provenientes de relatos de pós-comercialização foram de natureza similar às observadas em estudos clínicos.
Um estudo de fase 4 de 26 semanas foi conduzido em 33 pacientes com MPS I para avaliar a farmacodinâmica e a segurança da dose aprovada de 0,58 mg/kg (100 U/kg) uma vez por semana e 3 diferentes regimes posológicos de ALDURAZYME: 1,2 mg/kg (200 U/kg) uma vez por semana, 1,2 mg/kg (200 U/kg) uma vez a cada duas semanas e 1,8 mg/kg (300 U/kg) a cada duas semanas. O grupo recebendo a dose aprovada teve o menor número de pacientes que apresentaram Reações Adversas ao Fármaco e Reações Relacionadas à Infusão, embora o número de pacientes com Reações Adversas ao Fármaco e Reações Relacionadas à Infusão tenha sido, de maneira geral, similar entre os grupos recebendo diferentes regimes posológicos. Em geral, o tipo de Reação Relacionada à Infusão foi similar àquela observada em outros estudos clínicos.

Reações Adversas graves
No estudo fase 3 de extensão aberto, um único paciente com obstrução pré-existente das vias aéreas apresentou grave reação anafilática aproximadamente três horas após o início da infusão (na 62a semana do tratamento), que consistiu em urticária e obstrução das vias aéreas. A reanimação exigiu traqueostomia de emergência. Este paciente apresentou teste positivo para IgE e interrompeu o tratamento com ALDURAZYME.

Reações Adversas observadas pós-comercialização
Além das reações à infusão relatadas nos estudos clínicos, as seguintes reações à infusão foram relatadas em pacientes durante o uso de ALDURAZYME em pós-registro: tosse, dispneia, diminuição da saturação de oxigênio / hipóxia, taquipneia, cianose e manifestações de angioedema, tal como edema facial e edema de laringe. Reações adversas adicionais significantes incluíram relatos graves de broncoespasmo associado à infusão que exigiu tratamento com epinefrina, corticosteroides e/ou terapia com oxigênio. Alguns pacientes foram expostos novamente ao ALDURAZYME, obtendo sucesso.
Outras reações à infusão reportadas durante o uso do medicamento incluem: palidez, fadiga, eritema, edema periférico, parestesia, sensação de calor e frio.
Houve pequeno número de relatos de extravasamento em pacientes tratados com ALDURAZYME. Não houve relatos de necrose de tecido associado ao extravasamento.

Imunogenicidade
Durante os estudos clínicos, quase todos os pacientes tratados com ALDURAZYME desenvolveram anticorpos IgG contra o produto, que tenderam a diminuir ao longo do tempo. A presença de níveis elevados de IgG foi associada à redução variável de GAG na urina. A importância clínica dos anticorpos contra ALDURAZYME não é conhecida, incluindo o potencial de neutralização in vitro.
Em geral, pequeno número de pacientes apresentou resultado positivo para IgE, um dos quais sofreu grave reação anafilática, com urticária e obstrução das vias aéreas. Estes pacientes positivos para IgE interromperam o tratamento com ALDURAZYME. O teste de anticorpos IgE foi raramente indicado durante os estudos clínicos, e sua significância não foi estabelecida.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

ALDURAZYME – Posologia

Cada frasco de ALDURAZYME é destinado a uso único. O concentrado da solução para infusão deve ser diluído em solução de cloreto de sódio 9mg/mL (0,9%), utilizando técnica asséptica. É recomendado que a solução diluída de ALDURAZYME seja administrada utilizando equipamento de infusão equipado com filtro em linha de 0,2µm.

Diluição (utilizando técnica asséptica)
Determine o número de frascos a serem diluídos, com base no peso individual do paciente e na dose recomendada de 0,58 mg/kg [peso do paciente (kg) x 1 mL⁄kg de ALDURAZYME = total de mL de ALDURAZYME, em seguida, total de mL de ALDURAZYME ÷ 5 mL por frasco = total de frascos]. Arredonde até o próximo frasco inteiro. Remova o número necessário de frascos do refrigerador aproximadamente 20 minutos antes, para permitir que atinjam temperatura ambiente. Não aqueça os frascos nem os leve ao microondas.
Antes da diluição, inspecione visualmente cada frasco para material particulado e mudança na coloração. A solução é transparente à levemente opalescente, incolor à amarelo pálido, e deve estar livre de partículas visíveis. Algumas partículas translúcidas podem estar presentes. Não utilize frascos que exibam material particulado ou mudança na coloração.
Determine o volume total de infusão a ser utilizado, com base no peso corporal do paciente. O volume total final deve ser de 100 mL (se o peso corporal for menor ou igual a 20 kg) ou 250 mL (se o peso corporal for superior a 20 kg) de solução para infusão de cloreto de sódio 9mg/mL (0,9%).
Retire e descarte o volume da solução para infusão da solução de cloreto de sódio 0,9% da bolsa de infusão igual ao volume de ALDURAZYME a ser adicionado.
Retire lentamente o volume calculado de ALDURAZYME do número apropriado de frascos, tendo cuidado para evitar agitação excessiva. Não use agulha com filtro, uma vez que pode causar agitação. Agitação pode desnaturar ALDURAZYME, tornando-o biologicamente inativo.
Acrescente lentamente os volumes combinados da solução de ALDURAZYME em solução para infusão de cloreto de sódio 0,9% tendo cuidado para evitar agitação das soluções. Não use agulha com filtro.
Gire suavemente a bolsa de infusão para garantir distribuição adequada de ALDURAZYME. Não agite a solução.
Misturar gentilmente a solução para infusão.
Antes de usar, inspecione visualmente a solução quanto à presença de material particulado. Apenas soluções límpidas e incolores, sem partículas visíveis, devem ser utilizadas.
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais.

POSOLOGIA
A posologia recomendada de ALDURAZYME é de 0,58 mg/kg (100 U/kg) de peso corporal administrada uma vez por semana como infusão intravenosa durante três a quatro horas. Pré-tratamento com antipiréticos e/ou anti-histamínicos é recomendado aproximadamente 60 minutos antes do início da infusão.
O volume total da infusão é determinado pelo peso corpóreo do paciente e deve ser administrado durante aproximadamente 3 a 4 horas. Os pacientes com peso corpóreo de 20 kg ou menos deverão receber o volume total de 100 mL. Pacientes com peso corpóreo acima de 20 kg deverão receber o volume total de 250 mL. A velocidade inicial da infusão de 10 mcg/kg/h pode ser gradativamente aumentada a cada 15 minutos durante a primeira hora, conforme tolerado, até que a velocidade máxima de 200 mcg/kg/h de infusão seja atingida. A velocidade máxima é, então, mantida para o restante da infusão (de duas a três horas).
Para controlar os sintomas da Mucopolissacaridose I é recomendado que o tratamento com Aldurazyme seja contínuo.

Super dosagem

Não houve relatos de superdose de ALDURAZYME. Nos estudos clínicos, pacientes receberam doses até 1,8 mg/kg de peso corpóreo a cada 2 semanas.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

Propriedades Farmacodinâmicas
Os distúrbios de acumulação de mucopolissacarídeos são causados pela deficiência de enzimas lisossômicas específicas necessárias para o catabolismo dos glicosaminoglicanos (GAG). MPS I é caracterizada pela deficiência de α-L-iduronidase, uma hidrolase lisossômica que catalisa a hidrólise dos resíduos terminais do ácido α-L-idurônico de sulfato de dermatano e sulfato de heparano. A atividade reduzida ou ausente da α-L-iduronidase resulta no acúmulo de substratos de GAG, sulfato de dermatano e sulfato de heparano por todo o corpo, levando à disfunção disseminada de células, tecidos e órgãos.
O racional para a terapia com ALDURAZYME na MPS I é fornecer uma enzima exógena, absorvida pelos lisossomos e que aumenta o catabolismo de GAG. A captação de ALDURAZYME pelas células nos lisossomas é muito provavelmente mediada por cadeias de oligossacarídeos de laronidase terminadas em manose-6-fosfato ligando-se a receptores específicos de manose-6-fosfato.

Propriedades farmacocinéticas
A farmacocinética da laronidase foi avaliada em 12 pacientes com MPS I que receberam 0,58 mg ⁄kg (100 U/kg) de ALDURAZYME em uma infusão de quatro horas no estudo placebo-controlado. Após a primeira, a 12a e a 26a infusões semanais, a média das concentrações plasmáticas máximas (Cmáx) variou de 1,2 a 1,7 mcg ⁄mL nos três pontos de tempo. A média da área sob a curva da concentração plasmática ⁄ tempo (AUC∞) variou de 4,5 a 6,9 mcg•hora⁄mL. O volume médio de distribuição (Vd) variou de 0,24 a 0,6 L⁄kg. A média da depuração plasmática (CL) variou de 1,7 a 2,7 mL ⁄min⁄kg, e a média da meia-vida de eliminação (t1⁄2) variou de 1,5 a 3,6 horas.

Resultados de eficacia

A eficácia de ALDURAZYME foi avaliada em dois estudos clínicos, e a informação detalhada é fornecida abaixo. Adicionalmente, vários outros estudos foram conduzidos (como o estudo de otimização de dose fase 4).
ALDURAZYME foi estudado em ensaio clínico de fase III randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com 45 pacientes com MPS I, dos quais um foi avaliado clinicamente como possuindo a forma Hurler, trinta e sete com a forma Hurler-Scheie e sete com a forma Sheie. Todos os pacientes, no estado basal, apresentavam capacidade vital forçada (CVF) menor ou igual a 77% do previsto. Os pacientes receberam ALDURAZYME a 0,58 mg⁄kg (100 U/kg) ou placebo, uma vez por semana durante 26 semanas. Todos os pacientes foram tratados com antipiréticos e anti- histamínicos antes de cada infusão.
As avaliações de resultados de eficácia primária foram CVF e distância percorrida em seis minutos (teste de caminhada de seis minutos, TC6M). Depois de 26 semanas, os pacientes tratados com ALDURAZYME mostraram melhora na CVF e no TC6M, em comparação aos pacientes tratados com placebo.
Avaliações de bioatividade foram feitas por meio de mudanças no tamanho do fígado e níveis de GAG urinário. O tamanho do fígado e os níveis de GAG urinário diminuíram em pacientes tratados com ALDURAZYME, em comparação aos pacientes tratados com placebo.
Em estudo de extensão fase III aberto, todos os 45 pacientes que participaram receberam ALDURAZYME sem cegamento, 0,58 mg/kg (100 U/kg) semanalmente, por 182 semanas. Quarenta de 45 pacientes (89%) completaram o estudo. Resultados deste estudo demonstraram que o tratamento a longo prazo com ALDURAZYME ofereceu benefícios clínicos contínuos aos pacientes.
Durante o estudo de extensão, pacientes que receberam inicialmente placebo no estudo duplo-cego receberam ALDURAZYME pelo total de 182 semanas de tratamento, enquanto os pacientes que receberam ALDURAZYME no estudo duplo-cego receberam o total de 208 semanas de tratamento. Após 182 ou 208 semanas de tratamento com ALDURAZYME, nos grupos ALDURAZYME / placebo e ALDURAZYME / ALDURAZYME, o porcentual médio da CVF prevista estabilizou (-3,3 e -1,2 pontos percentuais, respectivamente) e a distância T6MC média melhorou (19,4 e 39,2 metros, respectivamente). A média de flexão de ombro melhorou durante a duração do estudo (18,3 e 13,1 graus, respectivamente). Os pacientes relataram melhora nas atividades diárias, conforme diminuição clínica significativa (- 0,28 e -0,43, respectivamente) no índice de incapacidade HAQ / CHAQ [(Health Assessment Questionnaire / Childhood Health Assessment Questionnaire) (questionário de avaliação de saúde / questionário de avaliação de saúde na infância)]. Melhoras foram observadas no índice de apneia / hipopneia (-4,8 e -4,0 eventos/hora, respectivamente). Dos 26 pacientes com volume hepático anormal no início do tratamento, 22 (85%) atingiram tamanho normal do fígado ao final do estudo. Os níveis urinários de GAG (µg /mg de creatinina) diminuíram (-77,0 e -66,3 % respectivamente) e foram mantidos, com ambos grupos atingindo baixos níveis ao final do estudo (55,3 e 59,8 µg/mg de creatinina, respectivamente). O total de 15 entre 45 pacientes (33%) atingiu intervalo normal de níveis GAG na urina durante o período do estudo.
A eficácia de ALDURAZYME também foi avaliada em estudo de otimização de dose de fase 4 aberto de 26 semanas de 32 pacientes avaliados com 4 regimes posológicos: 0,58 mg/kg (100 U/kg) uma vez por semana, 1,2 mg/kg (200 U/kg) por semana, 1,2 mg/kg (200 U/kg) a cada 2 semanas, ou 1,8 mg/kg (300 U/kg) a cada 2 semanas. Não foi verificada nenhuma vantagem clara das doses mais elevadas relativamente à dose recomendada. O regime de 200 U/Kg, IV, de 2 em 2 semanas poderá ser uma alternativa aceitável para doentes com dificuldades em receber perfusões semanais; no entanto, não há evidência de que a eficácia clínica a longo prazo destes dois regimes posológicos seja equivalente.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Conservar ALDURAZYME sob refrigeração, à temperatura entre 2 a 8 ºC. NÃO CONGELAR.

Prazo de validade
Este medicamento possui prazo de validade de 36 meses a partir da data de fabricação, para frascos não abertos.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Soluções diluídas de ALDURAZYME devem ser utilizadas imediatamente. Este produto não contém conservantes. Se não for possível usá-lo imediatamente, a solução diluída pode ser armazenada por até 36 horas após preparação, entre 2 a 8 ºC. Não é recomendado armazenar a solução diluída em temperatura ambiente.
ALDURAZYME é uma solução injetável, estéril, apirogênica, incolor a amarelo-claro, transparente a levemente opalescente, para uso intravenoso único e que deve ser diluída antes da administração.

Dizeres legais

MS: 1.2543.0017
Farm. Resp.: Bruna Belga Cathala – CRF – SP nº 42.670

Fabricado para: Genzyme Corporation – Cambridge, MA, EUA
Por: Jubilant Hollister Stier Laboratories LLC, Spokane, WA, EUA
ou
Vetter Pharma-Fertigung GmbH. & CO.KG, Langenargen, Alemanha

Rotulado e Embalado por: Genzyme Corporation – Northborough, MA, EUA

Importado por:
Genzyme do Brasil Ltda.
Rua Padre Chico, 224 – São Paulo / SP
CEP: 05008-010
CNPJ: 68.132.950/0001-03
Indústria Brasileira

ALDURAZYME – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
ALDURAZYME é indicado a pacientes com Mucopolissacaridose I, nas diversas formas da doença: Hurler (grave), Hurler-Scheie (intermediária) e Scheie (menos grave).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Distúrbios no armazenamento de certas substâncias no organismo, chamadas mucopolissacarídeos, são causados pela deficiência de outra substância, chamada enzima, a qual é requerida para a degradação dos mucopolissacarídeos.
A doença Mucopolissacaridose I (MPS I) é caracterizada pela deficiência de uma enzima específica, a alfa-L- iduronidase, que faz a degradação de mucopolissacarídeos específicos, chamados glicosaminoglicanos (GAG). A redução ou ausência da atividade de α-L-iduronidase produz acúmulo excessivo de GAG por meio do organismo, levando à disfunção de células, tecidos e órgãos.
Laronidase, princípio ativo de ALDURAZYME, é utilizada para repor a deficiência da enzima α-L-iduronidase. Laronidase é absorvida pelas células dos pacientes com MPS I, aumentando a capacidade de degradação dos glicosaminoglicanos e, consequentemente, diminuindo os sintomas da doença, como redução do tamanho do fígado e melhora no caminhar.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não use ALDURAZYME se tiver sofrido qualquer reação alérgica, com risco de morte, à laronidase ou a qualquer componente do medicamento. Verifique com o seu médico, antes de usar ALDURAZYME, se você tem alergia à substância laronidase ou a qualquer outro componente da fórmula.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e precauções:
Seu quadro clínico deve ser minuciosamente avaliado, pois, caso você esteja com alguma doença aguda no momento da infusão, você terá maior possibilidade de apresentar reações adversas a ALDURAZYME.
É altamente recomendável que, aproximadamente 60 minutos antes da infusão, seu médico administre em você medicamentos como anti-histamínicos (que diminuem a alergia) ou antipiréticos (que eliminam a febre), para ajudar a prevenir eventos adversos.
Como em qualquer medicamento como ALDURAZYME, pacientes podem desenvolver anticorpos após o tratamento com terapia de reposição enzimática. Se desenvolver anticorpos contra laronidase, você terá risco maior de apresentar reações alérgicas. Pacientes com doença aguda no momento da infusão de ALDURAZYME aparentam ter maior risco de apresentar reações adversas associadas à infusão. Obstrução preexistente das vias áreas pode contribuir para reação anafilática grave de paciente que requereu ressuscitação e traqueotomia de emergência. Utilizando ALDURAZYME você pode desenvolver reações de hipersensibilidade devido à infusão, podendo chegar a ser grave (reação anafilática). Se você apresentou reação alérgica durante a administração de ALDURAZYME, seu médico poderá diminuir a velocidade da infusão, suspender temporariamente a infusão e/ou tratar os sintomas com outros medicamentos (anti-histamínicos, ibuprofeno, paracetamol e/ou corticoides) para ajudar a reduzir alguns dos eventos adversos.
Se reações alérgicas graves ou com risco de morte ocorrerem, a administração de ALDURAZYME deve ser interrompida imediatamente e um tratamento de emergência terá que ser fornecido. História prévia de MPS I relacionada à obstrução da passagem da respiração (vias áreas superiores) pode contribuir para a gravidade de algumas reações.
Seu médico avaliará os riscos e os benefícios em voltar a administrar ALDURAZYME no caso de você ter desenvolvido reação grave de hipersensibilidade ou reações com risco de vida. Cuidado extremo deve ser tomado com os equipamentos de ressuscitação disponíveis para tratamento de emergência, caso ALDURAZYME seja re-administrado.
É recomendado que você seja monitorado periodicamente e, no caso de eventos adversos graves, por meio de exame de sangue, para verificação de anticorpos. Não se tem conhecimento se estes anticorpos podem impedir o efeito do ALDURAZYME, e os níveis de anticorpos podem diminuir com o tempo.
Tenha cuidado ao dirigir ou operar máquinas. Não foram feitos estudos para verificar se ALDURAZYME interfere na habilidade para realizar essas tarefas.

Uso em idosos: não é conhecido se pacientes com idade superior a 65 anos reagem ao medicamento da mesma forma que pacientes mais jovens.

Uso em crianças: o uso de laronidase não foi estudado em pacientes com cinco anos de idade e mais jovens. Portanto, a segurança e a eficácia nessa faixa etária ainda não estão estabelecidas.

ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA.
Não há experiência do uso de ALDURAZYME em mulheres grávidas. Não se sabe se este medicamento é secretado no leite humano. Converse com seu médico se estiver amamentando ou irá iniciar a amamentação durante o uso de ALDURAZYME.

Interações medicamentosas:
Não foram realizados estudos formais de interação medicamentosa e interação com plantas medicinais. Informe o seu médico se você estiver usando quaisquer outros medicamentos ou plantas medicinais, devido ao risco potencial de interferência com laronidase.
Interações com alimentos e bebidas são improváveis. Não foram realizados estudos formais de interação com alimento. Não foram realizados estudos formais de interação medicamento – substância química (álcool e nicotina).
Não foram realizados estudos formais de interação medicamento – exame laboratorial e não laboratorial. Não foram realizados estudos formais de interação medicamentos – doenças.
ALDURAZYME não deve ser misturado com outros medicamentos na mesma infusão.
Até o momento não há informações de que ALDURAZYME (laronidase) possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conserve ALDURAZYME sob refrigeração, entre 2 a 8 ºC. NÃO CONGELAR.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Soluções diluídas de ALDURAZYME devem ser utilizadas imediatamente. ALDURAZYME não contém conservante. Se não for possível usar imediatamente, a solução diluída pode ser armazenada por até 36 horas após preparação, entre 2 a 8 ºC. Não é recomendado armazenar a solução diluída em temperatura ambiente.
ALDURAZYME é uma solução intravenosa (para ser injetada na veia), estéril, apirogênica (não contém substâncias produzidas por bactérias), incolor a amarelo-claro, transparente a levemente opalescente e que deve ser diluída antes da administração.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
ALDURAZYME é administrado por meio de gotejamento na veia (infusão intravenosa).
ALDURAZYME deve ser utilizado apenas sob supervisão de um médico experiente no tratamento de MPS I e onde haja equipamentos de reanimação prontos para controlar emergências médicas.

Preparação para Infusão de ALDURAZYME
Seu médico determinará o número de frascos a serem diluídos, com base no seu peso corporal. Aproximadamente 20 minutos antes de usar, ele deverá remover os frascos do refrigerador para permitir que atinjam a temperatura ambiente.
Antes da diluição, cada frasco será inspecionado visualmente para verificar se há ciscos e alteração na cor. Os frascos não devem ser utilizados se estas alterações forem observadas.
Seu médico irá determinar o volume de solução a ser infundido baseado no seu peso corporal.
Seu médico deve retirar e descartar um volume de cloreto de sódio 0,9% da bolsa de infusão igual ao total de volume de ALDURAZYME que ele adicionar.
Seu médico acrescentará o volume combinado de ALDURAZYME a solução de cloreto de sódio 0,9% para realizar a infusão. E deverá misturar a solução para infusão gentilmente, sem agitar.
Seu médico só deverá utilizar a solução se esta parecer límpida e incolor, sem ciscos.
ALDURAZYME deve ser utilizado somente pela via intravenosa.

Posologia e Administração:
A posologia recomendada de ALDURAZYME é de 0,58 mg ⁄kg de peso corporal, administrado uma vez por semana, devendo a infusão ser finalizada em aproximadamente de três a quatro horas. Se você tem peso corporal menor ou igual a 20 kg, receberá o volume total de 100 mL. Se seu peso corporal for acima de 20 kg, você receberá o volume total de 250 mL. A velocidade inicial de infusão é de 10 mcg ⁄kg ⁄h, que poderá ser aumentada gradativamente a cada 15 minutos durante a primeira hora, conforme tolerado, até que a velocidade de infusão máxima de 200 mcg ⁄kg ⁄h seja atingida e mantida para o restante da infusão (de duas a três horas).
Não foi realizado estudo formal com ALDURAZYME em pacientes com disfunção renal.
Seu médico saberá informar a duração do tratamento com ALDURAZYME.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer uma dose do medicamento, por favor, converse com seu médico. A próxima dose não será dobrada para compensar a dose perdida ou parcialmente administrada.

Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico, do seu médico ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Como todos os medicamentos, ALDURAZYME pode causar efeitos colaterais, embora não ocorram em todas as pessoas. Nos estudos clínicos, os eventos adversos mais frequentemente reportados ocorreram durante ou no dia da infusão. Se você sentir quaisquer efeitos colaterais graves ou efeitos colaterais não mencionados, informe ao seu médico imediatamente.
Nos estudos clínicos, os seguintes eventos adversos relacionados à administração de ALDURAZYME foram relatados. A maior parte deles foi associada à infusão e de intensidade leve a moderada.
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que usam este medicamento):
-Distúrbios gerais e condições do local de administração: Febre
-Infecções e infestações: Infecção respiratória (infecção do trato respiratório superior).
-Músculos, ossos e tecido conjuntivo: Dor nas juntas (artralgia) e calafrios.
-Sistema nervoso: Dor de cabeça, reflexos nervosos exagerados (hiperreflexia) e sensação anormal de dormência (parestesia).
-Pele e tecido subcutâneo: Inchaço da face e passagem respiratória (vias aéreas) e erupção da pele.
-Estômago e intestinos: Enjoo (náusea).
-Sistema circulatório: Rubor e dificuldade de se obter acesso venoso.
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
-Distúrbio ocular: Opacidade do olho (aspecto esbranquiçado da córnea).
-Distúrbios gerais e condições do local de administração: Dor no local da injeção.
-Coração: Aumento do batimento cardíaco (taquicardia).
-Fígado e sistema biliar: Nível aumentado no sangue da substância chamada bilirrubina (hiperbilirrubinemia).
-Plaquetas, sangramento e coagulação: Diminuição do número de plaquetas no sangue (trombocitopenia).
-Pele e tecidos subcutâneos: Coceira generalizada (prurido) e erupção cutânea (urticária).
-Estômago e intestinos: Vômito, dor de estômago e diarreia.
-Sistema circulatório: Pressão baixa, pressão alta e diminuição de oxigênio no sangue.
As reações adversas associadas à infusões mais frequentemente relatadas nos estudos clínicos foram: erupção da pele, rubor, dor de cabeça, febre, dor de estômago, diarreia, enjoo, vômitos, calafrios, pressão alta, diminuição da saturação de oxigênio e aumento do batimento cardíaco (taquicardia). Em geral, as reações provenientes de relatos de pós- comercialização foram de natureza similar às observadas em estudos clínicos.
Um estudo clínico de 26 semanas foi conduzido em 33 pacientes com MPS I para avaliar a ação do medicamento no organismo (farmacodinâmica) e a segurança da dose aprovada de 0,58 mg/kg (100 U/kg) uma vez por semana e 3 diferentes regimes posológicos de ALDURAZYME: 1,2 mg/kg (200 U/kg) uma vez por semana, 1,2 mg/kg (200 U/kg) uma vez a cada duas semanas e 1,8 mg/kg (300 U/kg) a cada duas semanas. O grupo recebendo a dose aprovada teve o menor número de pacientes que apresentaram Reações Adversas ao Fármaco e Reações Relacionadas à Infusão, embora o número de pacientes com estas Reações Adversas tenha sido similar, de maneira geral, entre os grupos recebendo diferentes regimes posológicos. Em geral, o tipo de Reação Relacionada à Infusão foi similar àquela observada em outros estudos clínicos.
Desde que ALDURAZYME foi lançado no mercado, os eventos adversos observados foram: tosse, falta de ar (dispneia), menos oxigênio no sangue (diminuição da saturação de oxigênio / hipóxia), respiração rápida (taquipneia), coloração azul da pele (cianose) e manifestações de inchaço da pele, como inchaço da face (edema de face) e da passagem da respiração (vias aéreas/ edema de laringe).
Outras reações à infusão reportadas durante o uso do medicamento incluem: palidez, cansaço (fadiga), pele avermelhada (eritema), inchaço de mãos e/ou pés, sensação de frio e calor.

Imunogenicidade
Uma vez que ALDURAZYME é administrado na veia (via intravenosa), alguns pacientes tiveram reações no local onde o medicamento foi aplicado. Houve pequeno número de relatos de vazamento da droga injetável, do local da injeção para a área circunjacente (em volta) abaixo da pele. No entanto, não houve relatos de que esse vazamento causou danos graves a essa área.
Pequeno número de pacientes teve reação alérgica grave, a qual, em alguns casos, foi considerada como risco de morte. Sinais e sintomas de possíveis reações alérgicas graves incluem inchaço da face, urticária, estreitamento da passagem da respiração (vias aéreas) e interrupção da respiração.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não houve relatos de superdose com ALDURAZYME. Doses de até 1,8 mg/kg foram testadas nos estudos clínicos.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Data da bula

04/07/2017