Prelone supensao

PRELONE SUPENSAO com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PRELONE SUPENSAO têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PRELONE SUPENSAO devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

Aché

Apresentação PRELONE SUPENSAO

Frasco com 30 ml + pipeta dosadora em ml
Frasco com 60 ml + pipeta dosadora em ml
Frasco com 120 ml + pipeta dosadora em ml

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO
Cada ml de solução oral contém:
fosfato sódico de prednisolona* ………………………………………….4,02 mg
(*4,02 mg de fosfato sódico de prednisolona equivale a 3 mg de prednisolona).
Excipientes: aroma de cereja, ciclamato de sódio, edetato dissódico di-hidratado, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico dodecaidra- tado, metilparabeno, sacarina sódica di-hidratada, sorbitol e água purificada.

PRELONE SUPENSAO – Indicações

Prelone é indicado nas seguintes condições:
1. Distúrbios Endócrinos
Insuficiência adrenocortical primária ou secundária (sendo que corticosteroides naturais como cortisona ou hidrocortisona são de primeira escolha). Análogos sintéticos podem ser utilizados em conjunto com mineralocorticoides, quando necessário (na infância a suplementação de mineralocorticoides é especialmente importante); hiperplasia adrenal congênita; tireoidite não-supurativa; hipercalcemia associada ao câncer.

2. Distúrbios Reumáticos
Como terapia adjuvante para administração a curto prazo (para reverter paciente em episódio agudo ou exacerbado) em: artrite psoriática, artrite reumatoide, incluindo artrite reumatoide juvenil (em casos particulares serão utilizadas terapias de manutenção de baixas doses); espondilite anquilosante; bursite aguda e subaguda; tenossinovite aguda inespecífica; artrite gotosa aguda; osteoartrite pós-traumática; sinovites osteoartríticas; epicondilites.

3. Colagenoses
Durante exacerbação ou como terapia de manutenção em casos particulares de lúpus eritematoso sistêmico, cardite reumática aguda.

4. Doenças Dermatológicas
Pênfigo; dermatite herpetiforme bolhosa; eritema multiforme grave (Síndrome de Stevens-Johnson); dermatite esfoliativa; micoses fungoides; psoríase grave; dermatite seborreica grave.

5. Estados Alérgicos
Controle de condições alérgicas graves ou incapacitantes refratárias aos meios adequados de tratamentos convencionais; rinite alérgica perene ou sazonal; asma brônquica; dermatite de contato; dermatite atópica; doenças do soro; reações de hipersensibilidade a drogas.

6. Doenças Oftálmicas
Processos inflamatórios e alérgicos agudos e crônicos graves: envolvendo o olho e seus anexos como úlceras marginais alérgicas da córnea; herpes zoster oftálmico; inflamação do segmento anterior; coroidite e uveíte posterior difusa; oftalmia simpática; conjuntivite alérgica; ceratite; coriorretinite; neurite óptica; irites e iridociclites.

7. Doenças Respiratórias
Sarcoidose sintomática; Síndrome de Löefler não-tratável por outros meios; beriliose; tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada quando usado concomitantemente à quimioterapia antituberculose apropriada; pneumonite por aspiração.

8. Distúrbios Hematológicos
Púrpura trombocitopênica idiopática em adultos; trombocitopenia secundária em adultos; anemia hemolítica adquirida (autoimune); eritroblastopenia (anemia eritrocítica); anemia hipoplásica congênita (eritroide).

9. Doenças Neoplásicas
Para o tratamento paliativo de leucemia e linfomas em adultos; leucemia aguda infantil.

10. Estados Edematosos
Para indução de diurese ou remissão da proteinúria na síndrome nefrótica idiopática ou devida ao lúpus eritematoso, sem uremia.

11. Doenças Gastrintestinais
Manutenção do paciente após um período crítico da doença em colite ulcerativa e enterite regional.

12. Doenças Neurológicas
Exacerbações agudas da esclerose múltipla.

13. Outros
Meningite tuberculosa com bloqueio subaracnoide ou bloqueio iminente, quando utilizado concomitantemente a quimioterápicos antituberculosos apropriados. Triquinose com envolvimento neurológico ou do miocárdio.
Em adição às indicações citadas, Prelone é indicado também para dermatomiosite sistêmica (polimiosite).

Contra indicações de PRELONE SUPENSAO

INFECÇÕES FÚNGICAS SISTÊMICAS; HIPERSENSIBLIDADE À PREDNISOLONA E A QUALQUER OUTRO COMPONENTE DA FÓRMULA.

Advertências

EM PACIENTES SOB TERAPIA COM CORTICOSTEROIDES SUBMETIDOS A SITUAÇÕES INCOMUNS DE ESTRESSE (TRAUMA, CIRURGIA, ETC.), RECOMENDA-SE QUE A DOSAGEM DE CORTICOSTEROIDES SEJA AUMENTADA RAPIDAMENTE, ANTES, DURANTE E APÓS A SITUAÇÃO ESTRESSANTE.
OS CORTICOSTEROIDES PODEM MASCARAR ALGUNS SINAIS DE INFECÇÃO E NOVAS INFECÇÕES PODEM APARECER DURANTE O TRATAMENTO. DURANTE O USO DE CORTICOSTEROIDES PODE HAVER DIMINUIÇÃO DA RESISTÊNCIA E DIFICULDADE NA LOCALIZAÇÃO DE INFECÇÕES.
O USO PROLONGADO DE CORTICOSTEROIDES PODE PRODUZIR CATARATA SUBCAPSULAR POSTERIOR, GLAUCOMA COM POSSÍVEL LESÃO DOS NERVOS ÓPTICOS E PODE AUMENTAR A OCORRÊNCIA DE INFECÇÕES SECUNDÁRIAS OCULARES DEVIDO A FUNGOS E VIROSES.
DOSES MÉDIAS E ELEVADAS DE HIDROCORTISONA E CORTISONA PODEM CAUSAR ELEVAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL, RETENÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA E AUMENTO DA EXCREÇÃO DE POTÁSSIO. ESSES EFEITOS OCORREM MENOS FREQUENTEMENTE COM OS DERIVADOS SINTÉTICOS, A NÃO SER QUANDO UTILIZADOS EM ALTAS DOSES. PODE SER NECESSÁRIA A RESTRIÇÃO DIETÉTICA DE SAL E A SUPLEMENTAÇÃO DE POTÁSSIO. TODOS OS CORTICOSTEROIDES AUMENTAM A EXCREÇÃO DE CÁLCIO.
QUANDO EM TERAPIA COM CORTICOSTEROIDES OS PACIENTES NÃO DEVEM SER VACINADOS CONTRA VARÍOLA. OUTRAS IMUNIZAÇÕES NÃO DEVEM SER FEITAS EM PACIENTES SOB CORTICOTERAPIA, ESPECIALMENTE EM ALTAS DOSES, DEVIDO AOS POSSÍVEIS RISCOS DE COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS E A AUSÊNCIA DE RESPOSTA IMUNE.
CRIANÇAS E ADULTOS SOB TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA SÃO MAIS SENSÍVEIS A INFECÇÕES DO QUE INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS. VARICELA E SARAMPO, POR EXEMPLO, PODEM TER UM CURSO MAIS GRAVE E ATÉ FATAL EM CRIANÇAS E ADULTOS NÃO-IMUNES SOB CORTICOTERAPIA. EM CRIANÇAS E ADULTOS QUE NÃO TIVERAM INFECÇÕES CAUSADAS POR ESSES AGENTES, DEVE-SE TER O CUIDADO ESPECIAL DE EVITAR A EXPOSIÇÃO AOS MESMOS. DESCONHECE-SE COMO A DOSE, VIA E DURAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE CORTICOSTEROIDES PODEM AFETAR O RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE INFECÇÃO DISSEMINADA. A CONTRIBUIÇÃO DA CAUSA DA DOENÇA E/OU TRATAMENTO PRÉVIO COM CORTICOSTEROIDES A ESTE RISCO TAMBÉM É DESCONHECIDA. SE O PACIENTE FOR EXPOSTO À VARICELA, PODE SER INDICADA A PROFILAXIA COM IMUNOGLOBULINA ESPECÍFICA PARA VARICELA. SE O PACIENTE FOR EXPOSTO AO SARAMPO, PODE SER INDICADA A PROFILAXIA COM POOL DE IMUNOGLOBULINAS INTRAMUSCULAR. CASO OCORRA O DESENVOLVIMENTO DA VARICELA, DEVE-SE CONSIDERAR O TRATAMENTO COM AGENTES ANTIVIRAIS.
MEDICAMENTOS IMUNOSSUPRESSORES PODEM ATIVAR FOCOS PRIMÁRIOS DE TUBERCULOSE. OS MÉDICOS QUE ACOMPANHAM PACIENTES SOB IMUNOSSUPRESSÃO DEVEM ESTAR ALERTAS QUANTO À POSSIBILIDADE DE SURGIMENTO DE DOENÇA ATIVA, TOMANDO, ASSIM TODOS OS CUIDADOS PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO.
O USO DE PREDNISOLONA EM TUBERCULOSE ATIVA DEVE SER RESTRITO A CASOS DE TUBERCULOSE FULMINANTE OU DISSEMINADA, NAS QUAIS O CORTICOSTEROIDE É USADO PARA O CONTROLE DA DOENÇA ASSOCIADO A UM REGIME ANTITUBERCULOSO APROPRIADO.
QUANDO OS CORTICOSTEROIDES FOREM INDICADOS A PACIENTES COM TUBERCULOSE LATENTE OU COM REATIVIDADE À TUBERCULINA É NECESSÁRIA RIGOROSA OBSERVAÇÃO, POIS PODE HAVER REATIVAÇÃO DA DOENÇA. DURANTE CORTICOTERAPIA PROLONGADA, ESTES PACIENTES DEVEM RECEBER QUIMIOPROFILAXIA.

PRECAUÇÕES
EM CASOS DE INSUFICIÊNCIA ADRENOCORTICAL INDUZIDA POR PREDNI- SOLONA, PODE-SE MINIMIZAR O QUADRO POR REDUÇÃO GRADUAL DA DOSAGEM. DEVIDO À POSSIBILIDADE DE PERSISTÊNCIA DESSE QUADRO APÓS A INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO POR ALGUM TEMPO, PODE SER NECESSÁRIO REINICIAR A CORTICOTERAPIA EM SITUAÇÕES DE ESTRESSE. COMO A SECREÇÃO DE MINERALOCORTICOIDE PODE ESTAR REDUZIDA, DEVE-SE ADMINISTRAR CONCOMITANTEMENTE SAIS OU MINERALO-CORTICOIDES.
EM PACIENTES PORTADORES DE HIPOTIREOIDISMO OU COM CIRROSE, EXISTE AUMENTO DO EFEITO DO CORTICOSTEROIDE.
PACIENTES PORTADORES DE HERPES SIMPLES OCULAR DEVEM UTILIZAR CORTICOSTEROIDES COM CAUTELA, POIS PODE HAVER POSSÍVEL PERFURAÇÃO DE CÓRNEA.
A MENOR DOSE POSSÍVEL DE CORTICOSTEROIDE DEVE SER UTILIZADA A FIM DE SE CONTROLAR AS CONDIÇÕES SOBTRATAMENTO. QUANDO A REDUÇÃO DA DOSAGEM FOR POSSÍVEL, ESTA DEVE SER FEITA GRADUALMENTE.
PODEM APARECER DISTÚRBIOS PSÍQUICOS QUANDO DO USO DE CORTICOSTEROIDES, VARIANDO DESDE EUFORIA, INSÔNIA, ALTERAÇÃO DO HUMOR, ALTERAÇÃO DE PERSONALIDADE, DEPRESSÃO GRAVE ATÉ MANIFESTAÇÕES DE PSICOSE OU INSTABILIDADE EMOCIONAL. TENDÊNCIAS PSICÓTICAS PREEXISTENTES PODEM SER AGRAVADAS PELOS CORTICOSTEROIDES.
EM HIPOPROTROMBINEMIA, O ÁCIDO ACETILSALICÍLICO DEVE SER UTILIZADO COM CAUTELA QUANDO ASSOCIADO À CORTICOTERAPIA.
DEVE HAVER CUIDADO NA UTILIZAÇÃO DE ESTEROIDES EM CASOS DE COLITE ULCERATIVA NÃO-ESPECÍFICA CASO HAJA POSSIBILIDADE DE PERFURAÇÃO IMINENTE, ABSCESSO OU OUTRAS INFECÇÕES PIOGÊNICAS; DIVERTICULITE; ANASTOMOSES DE INTESTINO; ÚLCERA PÉPTICA ATIVA OU LATENTE; INSUFICIÊNCIA RENAL; HIPERTENSÃO; OSTEOPORO- SE E MIASTENIA GRAVIS.
O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS SOB CORTICOTERAPIA PROLONGADA DEVEM SER OBSERVADOS CUIDADOSAMENTE. EMBORA ESTUDOS CLÍNICOS CONTROLADOS TENHAM DEMONSTRADO A EFETIVIDADE DOS CORTICOSTEROIDES EM AUMENTAR A RAPIDEZ DA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DAS EXACERBAÇÕES AGUDAS DA ESCLEROSE MÚLTIPLA, ELES NÃO DEMONSTRARAM QUE OS CORTICOSTEROIDES AFETAM O RESULTADO FINAL DO HISTÓRICO NATURAL DA DOENÇA. OS ESTUDOS MOSTRAM QUE DOSES RELATIVAMENTE MAIORES DE CORTICOSTEROIDES SÃO NECESSÁRIAS PARA ALCANÇAR UM EFEITO SIGNIFI- CATIVO.
PRESSÃO ARTERIAL, PESO CORPORAL, DADOS ROTINEIROS DE LABORATÓRIO, INCLUINDO GLICOSE PÓS-PRANDIAL DE 2 HORAS E POTÁSSIO SÉRICO, RAIO X DE TÓRAX E PARTES SUPERIORES DEVEM SER OBTIDOS A INTERVALOS REGULARES.

Interações medicamentosas de PRELONE SUPENSAO

Drogas como os barbituratos, que induzem a atividade das enzimas metabólicas hepáticas da fração microssomal, podem aumentar o metabolismo da prednisolona, requerendo, em terapias concomitantes, o aumento da dosagem de prednisolona.

Reações adversas / efeitos colaterais de PRELONE SUPENSAO

• Neurológicas
Convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral), usualmente após tratamento; cefaleia; vertigem.

• Musculoesqueléticas
Fraqueza muscular, miopatia esteroide, perda de massa muscular, osteoporose, fratura vertebral por compressão, necrose asséptica da cabeça umeral e femoral, fratura patológica de ossos longos.

• Gastrintestinais
Úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulcerativa.

• Dermatológicas
Retardo da cicatrização; atrofia cutânea (pele fina e frágil); petéquias e equimoses; eritema facial; sudorese aumentada; pode ocorrer supressão a reações de alguns testes cutâneos.

• Endócrinas
Irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado cushingoide; retardo do crescimento em crianças; ausência de resposta secundária adrenocortical e hipofisária, especialmente em situações de estresse, como trauma, cirurgia ou doença. Diminuição da tolerância a carboidratos, manifestação de diabetes mellitus latente; aumento das necessidades de insulina ou hipoglicemiantes orais em diabéticos.

• Oftálmicas
Catarata subcapsular posterior; aumento da pressão intraocular; glaucoma; exoftalmia.

• Hidroeletrolíticas
Retenção de sódio; retenção de líquido; insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica; hipertensão arterial.

• Metabólicas
Balanço negativo de nitrogênio devido ao catabolismo proteico.

PRELONE SUPENSAO – Posologia

ATENÇÃO: UTILIZAR A PIPETA EXCLUSIVA QUE ACOMPANHA O PRODUTO. ESTA PIPETA ESTÁ GRADUADA DE ML EM ML. EM CASO DE DÚVIDA CONSULTE SEU MÉDICO (1 ML DE SOLUÇÃO EQUIVALE A 3 MG PREDNISOLONA. CADA MG DE PREDNISOLONA EQUIVALE A 1,34 MG DE FOSFATO SÓDICO DE PREDNISOLONA).
A dosagem inicial de Prelone pode variar de 5 a 60 mg por dia, dependendo da doença específica que está sendo tratada. As doses de Prelone requeridas são variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a doença em tratamento e a resposta do paciente. Para bebês e crianças, a dosagem recomendada deve ser controlada pela resposta clínica e não pela adesão estrita ao valor indicado pelos fatores idade e peso corporal. Iniciar a terapia com a menor dose da posologia em idosos.
A dosagem deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando a droga for
administrada por mais do que alguns dias. Crianças: a dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, administrados de 3 a 4 vezes por dia. Posologias para recém-nascidos e crianças devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices para idade ou peso corporal. Na Síndrome Nefrótica utiliza-se 60 mg/m2/dia em 3 vezes ao dia por 4 semanas, seguidas de 40 mg/m2 em dias alternados, por 4 semanas.
Em situações de menor gravidade, doses mais baixas, geralmente, são suficientes, enquanto que para alguns pacientes, altas doses iniciais podem ser necessárias. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta satisfatória seja notada. Depois disso deve-se determinar a dose de manutenção por pequenos decréscimos da dose inicial a intervalos de tempo determinados, até que se alcance a dose mais baixa para se obter uma resposta clínica adequada. Deve-se ter em mente que é necessária uma constante observação em relação à dosagem de Prelone. Se por um período razoável de tempo não ocorrer resposta clínica satisfatória, o tratamento com Prelone deve ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.
Incluem-se as situações nas quais pode ser necessário ajuste na dose: mudança no estado clínico secundário por remissão ou exacerbação no processo da doença, a suscetibilidade individual do paciente à droga e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não-diretamente relacionadas à doença em tratamento; se for necessário que o tratamento seja interrompido, é recomendado que a retirada seja gradual e nunca abrupta.

Super dosagem

Não há relatos da ingestão acidental de grandes quantidades de prednisolona em período de tempo curto. O tratamento da superdosagem aguda é por lavagem gástrica imediata ou indução de vômito.
O uso prolongado de corticosteroides pode produzir sintomas psíquicos; face de lua cheia; depósitos anormais de gordura; retenção de líquido; aumento do apetite; ganho de peso; hipertricose; acne; estrias; equimoses; sudorese aumentada; pigmentação; pele seca e descamativa; perda de cabelo; aumento da pressão arterial; taquicardia; tromboflebite; resistência diminuída às infecções; balanço negativo de nitrogênio com retardo da cicatrização; cefaleia; fraqueza; distúrbios menstruais; sintomas acentuados da menopausa; neuropatias; distúrbios psíquicos; fraturas; osteoporose; úlcera péptica; tolerância diminuída à glicose; hipocalemia e insuficiência adrenal. Em crianças observou-se hepatomegalia e distensão abdominal. Nos casos de superdosagem crônica em pacientes portadores de doença grave que necessitem de corticoterapia contínua, deve-se reduzir a dose de prednisolona, por um período de tempo, ou deve-se introduzir o tratamento em dias alternados.

Caracteristicas farmalogicas

FARMACOCINÉTICA
A prednisolona é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal quando administrada oralmente. A ligação da prednisolona a proteínas plasmáticas é de 70 a 90% e sua meia-vida é de 2 a 4 horas. A metabolização é hepática e é excretada na urina como conjugados de sulfato e glicuronídeos.

Resultados de eficacia

Informação não disponível para esta bula.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Informação não disponível para esta bula.

Dizeres legais

MS – 1.0573.0330
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann CRF-SP nº 30.138

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Via Dutra, km 222,2 – Guarulhos – SP
CNPJ 60.659.463/0001-91 – Indústria Brasileira

Número de lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

PRELONE SUPENSAO – Bula para o paciente

Prelone deve ser utilizado somente sob orientação médica.
– O que é e para que serve Prelone?
Prelone é um medicamento à base de prednisolona com propriedades predominantes dos glicocorticoides.

– Como Prelone deve ser guardado?
Como todo medicamento, Prelone deve ser guardado em sua embalagem original até sua total utilização e conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), ao abrigo da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação impressa na embalagem. Ao adquirir um medicamento, confira sempre o prazo de validade na embalagem do produto. NUNCA USE MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. As substâncias podem estar alteradas e causar prejuízo para a sua saúde. Verifique se o produto está lacrado e em boas condições de armazenamento.

– Prelone pode ser utilizado durante a gravidez e lactação?
A utilização de Prelone durante a gravidez e lactação deve ser feita sob acompanhamento médico. Você deve comunicar ao seu médico se estiver grávida, com intenção de engravidar ou amamentando.

– Como Prelone deve ser utilizado?
Prelone deve ser tomado de acordo com as instruções fornecidas pelo seu médico, respeitando as doses, os horários e a duração do tratamento.

– Quando e como deve ser suspenso o tratamento com Prelone?
Você deverá estar sempre em contato com seu médico, para que ele acompanhe a evolução do tratamento e decida como e quando este deverá ser interrompido. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

– Quais são as possíveis reações adversas com Prelone?
Caso apresente febre, ou qualquer outro sintoma de infecção ou efeitos desagradáveis, procure imediatamente assistência médica e não deixe de informar ao médico que está em tratamento com Prelone.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

– Que cuidados devem ser tomados ao utilizar Prelone?
É muito importante que você informe seu médico dos problemas de saúde que você tenha e todos os medicamentos que estiver utilizando.
Durante a terapia com Prelone, evite qualquer contato com pacientes portadores de varicela ou sarampo. Caso ocorra, procure imediatamente seu médico.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento.

ATENÇÃO: UTILIZAR A PIPETA EXCLUSIVA QUE ACOMPANHA O PRODUTO. ESTA PIPETA ESTÁ GRADUADA DE ML EM ML. EM CASO DE DÚVIDA CONSULTE SEU MÉDICO (1 ML DE SOLUÇÃO EQUIVALE A 3 MG PREDNISOLONA. CADA MG DE PREDNISOLONA EQUIVALE A 1,34 MG DE FOSFATO SÓDICO DE PREDNISOLONA).

Para utilizar a pipeta dosadora em ml, siga as instruções em “MODO DE USAR”. Após o uso, lave bem a pipeta com bastante água.

– Quando Prelone não deve ser utilizado?
Prelone não deve ser utilizado por pacientes apresentando:
•alergia à prednisolona e a qualquer outro componente da fórmula;
•infecções fúngicas sistêmicas.

-Pacientes diabéticos podem fazer uso de Prelone?
Sim, desde que sob estrita supervisão médica.

-Em caso de ingestão excessiva que providências tomar?
Entre imediatamente em contato com seu médico, ou procure um pronto-socorro, informando a quantidade exata ingerida do produto, horário da ingestão e os sintomas que estiver apresentando.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

Data da bula

12/05/2015