Taxofen

TAXOFEN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de TAXOFEN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com TAXOFEN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

blausiegel

Apresentação TAXOFEN

Comprimido revestido 10 mg. Embalagem contendo 30 ou 250 comprimidos revestidos.
Comprimido revestido 20 mg. Embalagem contendo 30 ou 250 comprimidos revestidos.

TAXOFEN – Indicações

O Taxofen® (citrato de tamoxifeno) é indicado para o tratamento do câncer de mama.

Contra indicações de TAXOFEN

Taxofen® (citrato de tamoxifeno) não deve ser administrado durante a gravidez. Houve relato de um pequeno número de abortos espontâneos, defeitos congênitos e morte fetal após o uso de citrato de tamoxifeno em gestantes, apesar de nenhuma relação causal ter sido estabelecida (ver item Advertências e Precauções).
Taxofen® (citrato de tamoxifeno) não deve ser administrado em pacientes com hipersensibilidade prévia ao produto ou a qualquer um dos seus componentes.

Advertências

A menstruação é suprimida em uma proporção de mulheres no período pré-menopausa em tratamento com citrato de tamoxifeno.
Foi relatado um aumento na incidência de câncer endometrial e sarcoma uterino (a maioria maligno, associado a tumores de Mullerian) associado ao tratamento com citrato de tamoxifeno. O mecanismo é desconhecido, mas pode estar relacionado às propriedades estrogênicas de citrato de tamoxifeno. Qualquer mulher recebendo ou que já tenha tomado citrato de tamoxifeno, e que relate sintomas ginecológicos anormais, especialmente sangramento vaginal, deve ser investigada de imediato.
A ocorrência de segundos tumores primários em outros locais além do endométrio e da mama contralateral, foi relatada em estudos clínicos com pacientes que haviam recebido tamoxifeno como tratamento para câncer de mama. Nenhuma relação foi estabelecida e a significância clínica dessas observações não está clara.
O citrato de tamoxifeno pode aumentar o risco de complicações microvasculares do enxerto em cirurgias tardias de reconstrução de mama.
Em um estudo clínico não controlado com 28 meninas com idades entre 2 a 10 anos e Síndrome de McCune Albright (SMA), as quais receberam 20 mg de tamoxifeno uma vez ao dia por até 12 meses, o volume médio uterino aumentou após 6 meses de tratamento e dobrou no término do estudo de um ano. Apesar deste achado estar de acordo com as Propriedades Farmacodinâmicas de tamoxifeno, uma relação causal não foi estabelecida (ver item Propriedades Farmacodinâmicas).

Categoria de risco na gravidez: D.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Taxofen® (citrato de tamoxifeno) não deve ser administrado durante a gravidez. Houve relato de um pequeno número de abortos espontâneos, defeitos congênitos e morte fetal após o uso de citrato de tamoxifeno em gestantes, apesar de nenhuma relação causal ter sido estabelecida.
As pacientes devem ser advertidas para não engravidarem durante o tratamento com Taxofen® (citrato de tamoxifeno) e devem fazer uso de métodos contraceptivos de barreira ou outros não-hormonais, se forem sexualmente ativas. As mulheres em período pré- menopausa devem ser cuidadosamente examinadas antes do tratamento para excluir a gravidez. As mulheres devem ser informadas dos riscos potenciais para o feto, caso elas engravidem durante o tratamento com Taxofen® (citrato de tamoxifeno) ou dentro de 2 meses após o término da terapia.

Lactação
Não se sabe se Taxofen® (citrato de tamoxifeno) é excretado no leite materno e, por esta razão, não é recomendado durante a lactação. A decisão entre suspender a amamentação ou descontinuar o uso de Taxofen® (citrato de tamoxifeno) deve levar em consideração a importância do medicamento para a mãe.

Carcinogenicidade e Teratogenicidade
Estudos de toxicidade reprodutiva em ratos, coelhos e macacos não demonstraram potencial teratogênico.
Em modelos de desenvolvimento do trato reprodutor fetal em roedores, o tamoxifeno foi associado com alterações similares àquelas causadas por estradiol, etinilestradiol, clomifeno e dietilestilbestrol (DES). Apesar da relevância clínica dessas alterações ser desconhecida, algumas delas, especialmente a adenose vaginal, são similares àquelas observadas em mulheres jovens que foram expostas ao DES in utero e que apresentam risco de 1 em 1.000 de desenvolver carcinoma de células claras de vagina ou colo uterino. Somente um pequeno número de mulheres grávidas foi exposto ao tamoxifeno. Tal exposição não foi relatada como causa subsequente de adenose vaginal ou carcinoma de células claras de vagina ou colo uterino em mulheres jovens que foram expostas in utero ao tamoxifeno.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
É improvável que Taxofen® (citrato de tamoxifeno) prejudique a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Entretanto, foi relatada fadiga com o uso de citrato de tamoxifeno. Deve-se recomendar cautela a paciente ao dirigir veículos e operar máquinas, enquanto este sintoma persistir.

Este medicamento contém lactose monoidratada (102,30 mg/comprimido de Taxofen® 10 mg e 204,60 mg/comprimido de Taxofen® 20 mg).

Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas de TAXOFEN

Quando citrato de tamoxifeno é usado em combinação com anticoagulantes do tipo cumarínico, pode ocorrer um aumento significativo do efeito anticoagulante. Nos casos em que a administração concomitante for iniciada, recomenda-se monitorização cuidadosa da paciente.
Quando citrato de tamoxifeno é usado em combinação com agentes citotóxicos, há risco aumentado de ocorrência de eventos tromboembólicos (ver item Reações Adversas).
O uso de tamoxifeno em combinação com um inibidor da aromatase como terapia adjuvante não mostrou melhora da eficácia comparado ao tamoxifeno administrado isoladamente.
A principal via de metabolismo conhecida para o tamoxifeno em humanos é a desmetilação, catalisada pela enzima CYP3A4. A interação farmacocinética com a CYP3A4 induzida por rifampicina, mostrando uma redução nos níveis plasmáticos de tamoxifeno tem sido relatada na literatura. A relevância deste fato para a prática clínica não é conhecida.
Tem sido relatada na literatura a interação farmacocinética com inibidores da CYP2D6 mostrando uma redução nos níveis plasmáticos do metabólito ativo do tamoxifeno, 4-hidroxi-N-desmetiltamoxifeno (endoxifeno). A relevância deste fato para a prática clínica não é conhecida. Tem sido relatada a redução da eficácia de tamoxifeno quando usado concomitantemente com alguns antidepressivos SSRI (por exemplo, paroxetina).

Reações adversas / efeitos colaterais de TAXOFEN

A menos que especificado, as categorias de frequência foram calculadas a partir do número de eventos adversos relatados em estudo de fase III realizado em 9366 mulheres no período pós-menopausa com câncer de mama operável tratadas por 5 anos e, a menos que especificado, não foi contada a frequência dentro do grupo de tratamento comparativo ou se o investigador considerou estar relacionado com a medicação em estudo.
A tabela abaixo descreve as reações adversas apresentadas com o uso de citrato de tamoxifeno:

Frequência Sistema Reações Adversas
Muito comum (=> 10%) Alterações gastrointestinais Náusea
Alterações no metabolismo e nutrição Retenção de líquidos
Alterações do sistema reprodutivo e mamas Sangramento vaginal e corrimento vaginal
Alterações na pele e tecidos subcutâneos Erupção cutânea
Alterações vasculares Fogachos

Alterações gerais e estado do local de
administração

Fadiga
Comum (=> 1 a < 10%)

 

 

 

 

Alterações no sistema
sanguíneo e linfático

Anemia
Alterações de visão Catarata e retinopatia
Alterações no sistema imunológico Reações de hipersensibilidade
Investigações Elevação dos níveis de triglicérides

Alterações musculoesqueléticas e no tecido
conjuntivo

Cãibras e mialgia

Neoplasias benignas, malignas e não
especificadas

Miomas uterinos
Alterações do sistema nervoso

Eventos cerebrovasculares isquêmicos,
cefaleia, delírios e distúrbios sensoriais
(incluindo parestesia e disgeusia)

 Alterações do sistema reprodutivo e mamas

Prurido vulvar, alterações endometriais
(incluindo hiperplasia e pólipos)

 Alterações na pele e tecidos subcutâneos Alopécia

Alterações gastrointestinais

Vômito, diarreia e constipação 

Múltiplos termos COS (classe de órgãos e
sistemas)

Eventos tromboembólicos (incluindo trombose

venosa profunda, trombose microvascular e

embolia pulmonar)

 Incomum (=> 0,1 a < 1%)       Alterações no sistema sanguíneo e linfático   Alterações hepatobiliares
Alterações de visão  Alterações visuais
Alterações gastrointestinais  Pancreatite
Alterações no metabolismo e nutrição Hipercalemia (em pacientes com metástase óssea)

Neoplasias benignas, malignas e não
especificadas

 Câncer endometrial

Alterações respiratórias, torácicas e no
mediastino

 Pneumonite intersticial
 Alterações hepatobiliares  Cirrose do fígado
 Rara (=> 0,01 a < 0,1%)        Alterações no sistema sanguíneo e linfático Neutropeniaa e agranolucitose
 Alterações de visão Alterações na córnea e neuropatia óptica

Neoplasias benignas, malignas e não
especificadas (incluindo cistos e pólipos)

 

Sarcoma uterino (principalmente
tumores malignos mistos de Müller)

Alterações do sistema reprodutivo e mamas

Endometriosea, edema ovariano císticoa,
pólipos vaginaisa e tumor Flare

Alterações do sistema nervoso Neurite óptica 
Alterações hepatobiliares Hepatite, colestasea, insuficiência hepática,

lesão hepatocelulara e necrose hepática

Alterações na pele e tecidos subcutâneos Angioedema, síndrome de Steven Johnson,

vasculite cutânea, pênfigo bolhoso e eritema
multiforme

 Muito rara (< 0,01%)   Alterações na pele e tecidos subcutâneos  Lúpus eritematoso cutâneo
Alterações congênitas, familiares e genéticas  Porfiria cutânea tardia
Complicações de procedimento, lesão e

intoxicação

Re-exacerbação do quadro dermatológico

decorrente da radiotoxicidade




aEsta reação adversa não foi relatada no braço do estudo com tamoxifeno (n = 3094) acima referido; no entanto, foi relatada em outros estudos ou em outras fontes. A frequência foi calculada usando o limite superior do intervalo de confiança de 95% para a estimativa do ponto (baseada em 3/X, onde X representa o tamanho total da amostra (por exemplo, 3094)). Isto é calculado como 3/3094 o que equivale a uma categoria de frequência “rara”.
bO evento não foi observado em outros estudos clínicos principais. A frequência foi calculada usando o limite superior do intervalo de confiança de 95% para a estimativa do ponto (baseada em 3/X, onde X representa o tamanho da amostra total de 13357 pacientes nos estudos clínicos principais). Isto é calculado como 3/13357 o que equivale a uma categoria de frequência “muito rara”.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

TAXOFEN – Posologia

Taxofen® (citrato de tamoxifeno) deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias.

Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

Posologia
Adultos (inclusive idosos)
No início da doença, recomenda-se que o tratamento com Taxofen® (citrato de tamoxifeno) se estenda por não menos do que 5 anos. A duração ótima do tratamento com Taxofen® (citrato de tamoxifeno) ainda não foi estabelecida.
A dose diária recomendada de Taxofen® (citrato de tamoxifeno) é de 20 mg, em dose única diária ou fracionada em duas doses (2 comprimidos de 10 mg). Não ocorrendo resposta satisfatória após 1 ou 2 meses, deve-se aumentar a dose para 20 mg 2 vezes ao dia.
Se a paciente esquecer-se de tomar o comprimido de Taxofen® (citrato de tamoxifeno), a medicação só deve ser tomada se faltar mais de 12 horas para a próxima dose.

Crianças
O uso de citrato de tamoxifeno em crianças não é recomendado, pois a segurança e a eficácia não foram estabelecidas (ver itens Propriedades Farmacodinâmicas e Propriedades Farmacocinéticas).

Super dosagem

Teoricamente, a superdosagem pode causar aumento das reações adversas mencionadas acima. As observações em animais demonstraram que a superdosagem acentuada (100-200 vezes maior que a dose diária recomendada) pode produzir efeitos estrogênicos.
Houve relatos na literatura de que citrato de tamoxifeno administrado várias vezes na dose padrão pode estar associado com prolongamento do intervalo QT do ECG.
Não há antídoto específico para a superdosagem, devendo o tratamento ser sintomático.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

Propriedades Farmacodinâmicas
O citrato de tamoxifeno é um trifeniletileno não esteroide que apresenta um espectro complexo de efeitos farmacológicos, tanto antagonista quanto agonista do estrógeno, nos diferentes tecidos. Em pacientes com câncer de mama, o tamoxifeno age primariamente como um antiestrogênico, em nível tumoral, prevenindo a ligação do estrógeno ao seu receptor.
Em tumores mamários com receptor de estrogênio positivo/desconhecido, o uso de tamoxifeno adjuvante reduziu significativamente a recidiva da doença e aumentou a sobrevida em 10 anos, alcançando um efeito significativamente maior com 5 anos de tratamento em comparação a 1 ou 2 anos de tratamento.
Esses benefícios parecem ser independentes da idade, da fase da menopausa, da dose de tamoxifeno e da quimioterapia adicional. Clinicamente, sabe-se que o tamoxifeno leva à redução, na ordem de 10-20%, dos níveis de colesterol total no sangue e de lipoproteínas de baixa densidade em mulheres na pós-menopausa. Adicionalmente, tem sido relatado que o tamoxifeno pode manter a densidade mineral óssea em pacientes na pós-menopausa.
Um estudo clínico não controlado foi realizado com um grupo heterogêneo de 28 meninas com idades entre 2 a 10 anos e Síndrome de McCune Albright (SMA), as quais receberam 20 mg de tamoxifeno uma vez ao dia por até 12 meses. Entre as pacientes que relataram sangramento vaginal durante o período pré-estudo, 62% (13 das 21 pacientes) não relataram sangramento durante o período de 6 meses e 33% (7 das 21 pacientes) relataram não ter sangramento vaginal durante todo o estudo. O volume médio uterino aumentou após 6 meses de tratamento e dobrou no término do estudo de um ano. Apesar deste achado estar de acordo com as Propriedades Farmacodinâmicas de tamoxifeno, uma relação causal não foi estabelecida (ver item Advertências e Precauções). Não há dados de segurança do uso a longo prazo em crianças. Em particular, os efeitos a longo prazo de tamoxifeno no crescimento, puberdade e desenvolvimento em geral, não foram estudados.

Propriedades Farmacocinéticas
Após administração oral, o tamoxifeno é absorvido rapidamente, atingindo concentrações séricas máximas em 4 a 7 horas. As concentrações no estado de equilíbrio dinâmico (cerca de 300 ng/mL) são alcançadas após 4 semanas de tratamento com 40 mg diários. O tamoxifeno apresenta alta ligação proteica à albumina sérica (>99%). O metabolismo dá-se por hidroxilação, desmetilação e conjugação, originando vários metabólitos, os quais possuem perfil farmacológico semelhante ao do fármaco inalterado, contribuindo, assim, para o efeito terapêutico. A excreção ocorre principalmente através das fezes, e a meia-vida de eliminação é de aproximadamente 7 dias, calculada para o fármaco em si, enquanto que para o N-desmetiltamoxifeno, o principal metabólito circulante, é de 14 dias.
Em um estudo clínico no qual meninas com idades entre 2 e 10 anos e Síndrome de McCune Albright (SMA) receberam 20 mg de tamoxifeno uma vez ao dia por até 12 meses, observou-se diminuição da depuração e aumento na exposição (AUC) idade- dependente (com valores de AUC até 50% maiores nas pacientes mais jovens), comparado com adultos.

Dados de segurança pré-clínica
O tamoxifeno não demonstrou ser mutagênico em testes in vitro e in vivo. O tamoxifeno foi genotóxico em alguns testes in vitro e em testes in vivo em roedores. Tumores gonadais e hepáticos em ratos recebendo tamoxifeno foram relatados em estudos a longo prazo. A relevância clínica desses achados não foi estabelecida. Há uma grande experiência clínica com o uso de tamoxifeno.

Resultados de eficacia

O tamoxifeno adjuvante reduziu significativamente a recorrência do câncer de mama (p<0,00001) e aumentou a sobrevida em 10 anos (p<0,0003) quando comparado ao não tratamento (controle) em mais de 30.000 mulheres com câncer de mama inicial com receptor de estrógeno positivo ou desconhecido. O tratamento demonstrou ser significativamente mais eficaz quando administrado por 5 anos do que por 1 ou 2 anos. Esses benefícios parecem ocorrer independentemente da idade, status da menopausa, dose de tamoxifeno (geralmente 20 mg) e esquema de quimioterapia administrado. Em mulheres com tumor receptor de estrógeno negativo, os efeitos do tamoxifeno na recorrência da doença e sobrevida parecem ser pequenos. Entretanto, independente do status do receptor hormonal, o tamoxifeno reduziu significativamente a incidência do câncer de mama contralateral (p<0,00001) também com mais eficácia quando administrado por 5 anos (Patterson J. et al. Breast Cancer Res Treat 1982; 2: 363-374).
Benefícios do tratamento com tamoxifeno no câncer de mama avançado foram demonstrados por um estudo que analisou dados de 36 publicações e mostrou que 47% das pacientes com doença receptor de estrógeno positivo e 10% das pacientes com doença receptor de estrógeno negativo apresentaram taxas de resposta objetiva (resposta completa + resposta parcial). Quando o critério de doença estável foi incluído, os resultados aumentaram para 62% e 27%, respectivamente (Patterson J. et al. Breast Cancer Res Treat 1982; 2: 363-374).

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Taxofen® (citrato de tamoxifeno) deve ser mantido em temperatura ambiente entre 15ºC e 30ºC, protegido da luz.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas
Taxofen® (citrato de tamoxifeno) 10 mg: Comprimido revestido circular, biconvexo e de coloração branca Taxofen®(citrato de tamoxifeno) 20 mg: Comprimido revestido circular, biconvexo e de coloração rosa

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

Reg. MS nº 1.1637.0027
Farm. Resp.: Eliza Yukie Saito – CRF-SP n° 10.878

Registrado por:
Blau Farmacêutica S.A.
CNPJ 58.430.828/0001-60
Rodovia Raposo Tavares Km 30,5 n° 2833 – Prédio 100
CEP 06705-030 – Cotia – SP
Indústria Brasileira
www.blau.com.br

Fabricado por:
Blau Farmacêutica S.A.
CNPJ 58.430.828/0002-40
Av. Ivo Mário Isaac Pires, 7602
CEP 06720-480 – Cotia – SP
Indústria Brasileira

TAXOFEN – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Taxofen® (citrato de tamoxifeno) é indicado para o tratamento do câncer de mama.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O uso contínuo de Taxofen® (citrato de tamoxifeno) inibe o crescimento do câncer de mama. Esses benefícios parecem ser independentes da idade, da fase da menopausa e da dose do medicamento.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve utilizar Taxofen® (citrato de tamoxifeno) nas seguintes situações:
-Alergia ao citrato de tamoxifeno ou a qualquer um dos componentes do medicamento.
-Em caso de gravidez, se estiver tentando engravidar ou amamentando.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O Taxofen® (citrato de tamoxifeno) deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:
-Em pacientes no período pré-menopausa, pois a menstruação pode ser interrompida.
-Em pacientes que usam métodos contraceptivos hormonais para evitar a gravidez, pois alguns podem afetar o efeito de Taxofen® (citrato de tamoxifeno).
-Em pacientes com sangramento vaginal ou outros sintomas ginecológicos (como dor pélvica) que estejam tomando ou que já tenham tomado Taxofen® (citrato de tamoxifeno). Podem ocorrer algumas alterações na parede do útero (endométrio), incluindo câncer.
O citrato de tamoxifeno pode aumentar o risco de complicações microvasculares do enxerto em cirurgias tardias de reconstrução de mama.
Não se espera que Taxofen® (citrato de tamoxifeno) afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Entretanto, foi relatada fadiga (cansaço) com o uso de citrato de tamoxifeno e deve-se ter cuidado ao dirigir veículos e operar máquinas, enquanto este sintoma persistir.
Taxofen® (citrato de tamoxifeno) deve ser utilizado com cuidado em pacientes que estejam tomando anticoagulantes (ex. varfarina), quimioterápicos, rifampicina e antidepressivos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ex. paroxetina).
Taxofen® (citrato de tamoxifeno) não deve ser utilizado ao mesmo tempo com inibidores da aromatase como anastrozol, letrozol e exemestano.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Este medicamento pode causar doping.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Este medicamento contém lactose monoidratada (102,30 mg/comprimido de Taxofen®10 mg e 204,60 mg/comprimido de Taxofen® 20 mg)

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Taxofen® (citrato de tamoxifeno) deve ser mantido em temperatura ambiente entre 15ºC e 30ºC, protegido da luz.

Prazo de Validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento
Taxofen® (citrato de tamoxifeno) 10 mg: Comprimido revestido circular, biconvexo e de coloração branca

Taxofen® (citrato de tamoxifeno) 20 mg: Comprimido revestido circular, biconvexo e de coloração rosa

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Taxofen® (citrato de tamoxifeno) deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Posologia
Adultos (inclusive idosos)
No início da doença, recomenda-se que o tratamento com Taxofen® (citrato de tamoxifeno) se estenda por não menos do que 5 anos. A duração ótima do tratamento com Taxofen® (citrato de tamoxifeno) ainda não foi estabelecida.
A dose diária recomendada de Taxofen® (citrato de tamoxifeno) é de 20 mg, em dose única diária ou fracionada (separadas) em duas doses (2 comprimidos de 10 mg). Não ocorrendo resposta satisfatória após 1 ou 2 meses, deve-se aumentar a dose para 20 mg 2 vezes ao dia.

Crianças
O uso de Taxofen® (citrato de tamoxifeno) em crianças não é recomendado, pois a segurança e a eficácia não foram estabelecidas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso você se esqueça de tomar o comprimido de Taxofen® (citrato de tamoxifeno), você só pode tomar este comprimido que foi esquecido se estiver faltando mais de 12 horas para tomar a dose do dia seguinte.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Podem ocorrer as seguintes reações adversas com o uso de Taxofen® (citrato de tamoxifeno):

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea, retenção de líquidos (possivelmente vista como tornozelos inchados), sangramento vaginal, corrimento vaginal, erupções cutâneas (erupções na pele, coceira ou descamação da pele), fogachos (ondas de calor) e fadiga (cansaço).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): anemia, catarata, retinopatia (lesão na retina), reações de hipersensibilidade (reações alérgicas), elevação dos níveis de triglicérides, cãibras, mialgia (dores musculares), miomas uterinos (que também podem ser vistos como desconforto pélvico ou sangramento vaginal), eventos cerebrovasculares isquêmicos (derrame cerebral), cefaleia (dores de cabeça), delírios, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia [sensação de dormência/formigamento] e disgeusia [distorção ou diminuição do paladar]), prurido vulvar (coceira na vulva, parte específica da vagina), alterações endometriais (alterações da parede do útero, incluindo hiperplasia [espessamento] e pólipos), alopécia (perda de cabelo), vômito, diarreia, constipação, alterações nas enzimas do fígado, esteatose (gordura no fígado) e eventos tromboembólicos (incluindo trombose venosa profunda, trombose microvascular e embolia pulmonar).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue – plaquetas), leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos do sangue), alterações da visão, pancreatite (inflamação do pâncreas), hipercalemia em pacientes com metástase óssea (concentração superior ao normal de íons de potássio no sangue), câncer endometrial (revestimento interno da parede do útero), pneumonite intersticial (inflamação dos pulmões, que podem apresentar sintomas como pneumonia, falta de ar e tosse) e cirrose do fígado.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): neutropenia (diminuição anormal do número de neutrófilos no sangue), agranolucitose (diminuição dos granulócitos no sangue), alterações na córnea, neuropatia óptica (doenças do nervo óptico), sarcoma uterino (principalmente tumores malignos mistos de Müller), endometriose, inchaço ovariano cístico, pólipos vaginais, tumor Flare, neurite óptica (inflamações do nervo óptico), hepatite, colestase (diminuição do fluxo da bile), insuficiência hepática, lesão hepatocelular (lesão das células hepáticas), necrose do fígado, angioedema (inchaço da pele, mucosas, vísceras e cérebro), síndrome de Stevens-Johnson
(alterações graves na pele), vasculite cutânea (inflamação dos vasos sanguíneos mais superficiais da pele), pênfigo bolhoso (aparecimento de bolhas na pele e mucosas como boca e vagina) e eritema multiforme (alterações graves na pele como vermelhidão, bolhas e descamação).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): lúpus eritematoso cutâneo, porfiria cutânea tardia e reação inflamatória de pele, semelhante à observada em pacientes submetidos à radioterapia.
Você deve parar de tomar Taxofen® (citrato de tamoxifeno) e procurar o seu médico imediatamente nas seguintes situações:
-Se tiver dificuldade para respirar com a presença ou não de inchaço na face, lábios, língua e/ou garganta.
-Se tiver inchaço na face, lábios, língua e/ou garganta causando dificuldade para engolir.
-Se você tiver inchaço nas mãos, pés ou tornozelos.
-Se você tiver vermelhidão na pele.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não existe tratamento específico para o caso de superdosagem com Taxofen® (citrato de tamoxifeno) e, teoricamente, a superdosagem pode causar aumento das reações adversas mencionadas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Data da bula

19/06/2017