Uromiron

UROMIRON com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de UROMIRON têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com UROMIRON devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

bayer

Apresentação UROMIRON

Cart. c/ fr.-ampola de 20 ml Cart. c/ fr.-ampola de 50 ml

UROMIRON – Indicações

Urografia intravenosa e retrógrada. Pode-se empregar Uromiron (iodamida de meglumina) em todos os tipos de exames angiográficos (exceto coronariografia seletiva), bem como na amniografia, artrografia, colangiografia intraoperatória, esplenoportografia, fistulografia, histerossalpingografia, vesiculografia, tomografia computadorizada e outras. Não é adequado para mielografia, ventriculografia e cisternografia.

Contra indicações de UROMIRON

Hipertiroidismo manifesto; insuficiência cardíaca descompensada. Durante a gravidez ou na presença de processos inflamatórios pélvicos agudos, não se deve realizar histerossalpingografia. Uromiron (iodamida de meglumina) não deve ser usado em mielografia, ventriculografia e cisternografia, pois, nestes casos, pode ocasionar reações neurotóxicas.

Advertências

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Interações medicamentosas de UROMIRON

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Reações adversas / efeitos colaterais de UROMIRON

Os efeitos colaterais relacionados ao uso intravascular de meios de contraste iodados são normalmente de grau leve a moderado e de natureza temporária, no entanto, foram também observadas reações graves, envolvendo risco de vida, incluindo casos fatais. As reações que mais freqüentemente ocorrem com a administração intravascular são: náusea, vômito, rubor, sensação de calor e dor. Os sintomas subjetivos, como sensação de calor ou náuseas, podem, em geral, ser atenuados rapidamente reduzindo a velocidade de administração ou interrompendo-a brevemente. Outros sintomas que podem ocorrer incluem: calafrio, febre, sudorese, cefaléia, vertigem, palidez, debilidade, ânsia e sensação de asfixia, respiração ofegante, aumento ou diminuição da pressão arterial, prurido, urticária, outras formas de erupção cutânea, edema, cãibra, tremor, espirros e lacrimejamento. Estas reações, que podem aparecer independentemente da quantidade administrada e do modo de administração, podem ser sinais precursores de choque. Neste caso, deve-se suspender imediatamente a administração do meio de contraste, e, se necessário, iniciar por via venosa o tratamento adequado. Por este motivo, para a administração intravenosa de meio de contraste, recomenda-se o uso de uma cânula flexível permanente. Para permitir o emprego imediato das medidas adequadas nos casos de emergência, devem-se ter à mão os medicamentos apropriados, tubo endotraqueal e equipamento de respiração artificial (vide: Orientações sobre tratamento de acidentes com meio de contraste-). Em pacientes com predisposição alérgica as reações de hipersensibilidade são observadas com maior freqüência. Reações graves, que requerem tratamento de emergência, podem ocorrer na forma de reação circulatória acompanhada de vasodilatação periférica e conseqüente hipotensão e taquicardia reflexa, dispnéia, agitação, confusão e cianose, podendo levar à perda de consciência. A administração paravascular de meios de contraste raramente leva a reações tissulares graves. Sabe-se que em casos de angiografia cerebral ou outras intervenções nas quais o meio de contraste alcança o cérebro com o sangue arterial, podem ocorrer complicações neurológicas como coma, confusão mental passageira e sonolência, paresia transitória, transtornos visuais ou debilidade do nervo facial assim como crises epiléticas (particularmente em pacientes com epilepsia ou com lesões cerebrais focais). Em casos muito raros a indução de ataques neste tipo de paciente também tem sido descrita durante a administração intravenosa de meio de contraste. Em casos isolados pode ocorrer insuficiência renal aguda temporária. Ocasionalmente podem aparecer reações tardias.

UROMIRON – Posologia

Orientações gerais: Uromiron (iodamida de meglumina) só deve ser retiradoda ampola/frasco-ampola imediatamente antes de seu uso. As quantidades de meio de contraste não usadas em um exame devem ser descartadas. A solução de meio de contraste é destinada para a retirada única. Assim, por princípio, a tampa de borracha deve ser perfurada também uma única vez. Para a perfuração da tampa e extração do meio de contraste, recomenda-se empregar cânulas de bisel agudo longo com diâmetro máximo de 18 G. O paciente deve estar em jejum (sólidos e líquidos) mas adequadamente hidratado. Transtornos do equilíbrio hidroeletrolítico devem ser compensados previamente. Esta observação aplica-se particularmente a pacientes predispostos a tais distúrbios. Nas angiografias da região abdominal e nas urografias, obtêm-se melhores imagens radiológicas quando o intestino está livre de material fecal e gases. Por isto, nos dois dias anteriores ao exame, devem ser evitados alimentos flatulentos e/ou formadores de resíduos, em particular ervilha, feijão, lentilha, saladas, frutas, pão integral ou fresco, assim como todo tipo de verduras cruas. Na véspera do exame, deve-se evitar comer após as 18:00 horas. Além disso, pode ser conveniente administrar um laxante à noite. Em lactentes e crianças pequenas não se deve manter um jejum prolongado e a administração de laxante antes do exame é contra-indicada. Os meios de contraste iônicos apresentam in vitro- um efeito anticoagulante mais pronunciado que os meios de contraste não-iônicos. Mesmo assim, deve-se obedecer cuidadosamente à boa técnica angiográfica, com lavagem freqüente do cateter com soro fisiológico (heparinizado, conforme o caso), para manter o risco de tromboembolia associado a esta técnica exploratória o menor possível. A experiência tem demonstrado que estados de excitação, ansiedade e dor podem dar origem a efeitos colaterais ou intensificar reações relacionadas ao meio de contraste, portanto, convém evitar tais estados, tranqüilizando os pacientes, inclusive com medicação adequada. Segundo indica a experiência, o meio de contraste é melhor tolerado quando administrado após ter sido aquecido à temperatura corporal. A administração intravascular de meios de contraste deve ser efetuada, se possível, com o paciente deitado, o qual deve permanecer sob vigilância pelo menos até meia hora após efetuada a administração, uma vez que a experiência demonstra que a maioria dos incidentes graves ocorre, sabidamente, neste período. Urografia intravenosa: Velocidade de injeção: De modo geral, injetam-se 20 ml em cerca de 2 minutos (40 – 50 ml em 3 a 4 minutos). Segundo experiência de muitos radiologistas, uma velocidade de injeção mais alta também é bem tolerada. Dose: Adultos e jovens: De modo geral, administra-se 1 ml de Uromiron/kg de peso corporal. Se necessário, pode-se utilizar doses mais elevadas. Crianças: A reduzida capacidade de concentração do néfron ainda imaturo do rim infantil obriga a administração de doses relativamente mais elevadas de meio de contraste: Lactentes: 3 ml/kg de peso corporal Crianças pequenas: 2 ml/kg de peso corporal Crianças: 1-2 ml/kg de peso corporal Momento adequado para realizar as radiografias: Evidencia-se melhor o parênquima renal quando se realiza a radiografia correspondente imediatamente após a administração do meio de contraste. Para visualização da pelve renal e das vias urinárias descendentes, realiza-se a primeira radiografia 3-5 minutos e a segunda 10-12 minutos após a administração do meio de contraste. Tempos menores devem ser escolhidos para pacientes mais jovens e os maiores para os mais idosos. Em lactentes e crianças pequenas recomenda-se a realização da radiografia 2 minutos após a administração do meio de contraste. Contraste insuficiente pode requerer radiografias tardias. Urografia retrógrada: Em geral é suficiente uma solução a 30%, obtida pela diluição de um determinado volume de Uromiron (iodamida de meglumina) 65% em igual volume de água bidestilada para injeção. Para evitar irritação pelo frio, que pode provocar espasmos uretrais, aconselha-se aquecer o meio de contraste à temperatura corporal. Caso o exame exija elevado contraste, pode-se empregar Uromiron (iodamida de meglumina) sem diluir. Manifestações de irritação, devido à elevada concentração, somente foram observadas em casos extremamente raros.

Super dosagem

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Caracteristicas farmalogicas

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Resultados de eficacia

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Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

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Armazenagem

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Dizeres legais

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UROMIRON – Bula para o paciente

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Data da bula

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