Citanest 3%

Citanest 3% com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Citanest 3% têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Citanest 3% devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

ASTRA Química e Farmacêutica Ltda

Apresentação Citanest 3%

Uso adulto e pediátrico Solução injetável. Caixas com 50 tubetes de 1,8 ml. Composição Cada ml contém: Cloridrato de prilocaína, 30 mg; Felipressina (octapressin), 0,03 UI.

Citanest 3% – Indicações

Anestesia de infiltração em Odontologia, onde não há necessidade de isquemia profunda na área injetada. Anestesia de bloqueio nervoso regional em Odontologia.

Contra indicações de Citanest 3%

História de hipersensibilidade aos anestésicos locais do tipo amida ou a outros componentes da fórmula; Metemoglobinemia congênita ou idiopática.

Advertências

Antes da administração de um anestésico local, deve-se verificar a disponibilidade do aparelho ressuscitador, assim como equipamentos para oxigenação e ventilação assistida e medicamentos utilizados no tratamento das reações tóxicas. A injeção intravascular, mesmo de pequenas doses de anestésicos locais na área da cabeça e pescoço, pode causar reações adversas sistêmicas similares às observadas após injeção intravascular acidental em altas doses em outras áreas. Acidose ou hipoxia podem aumentar o risco e a gravidade das reações tóxicas. Tais reações envolvem o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular. Os anestésicos locais devem ser administrados com cuidados a pacientes com doença cardíaca grave, anemia grave ou distúrbio circulatório de qualquer origem. Os anestésicos locais devem ser evitados quando há inflamação na região da injeção.

Interações medicamentosas de Citanest 3%

Prilocaína deve ser usada com cuidado em pacientes recebendo antiarrítmicos, como a tocainida, pois pode aumentar os afeitos tóxicos. A prilocaína pode acentuar a formação de metemoglobina em pacientes tratados com outras drogas que induzem a metemoglobinemia (ex.: sulfonamidas). A felipressina, nas doses usadas em CITANEST, não interage com os antidepressivos tricíclicos.

Reações adversas / efeitos colaterais de Citanest 3%

As reações ao CITANEST são muito raras em procedimentos dentários nas doses recomendadas e são similares às observadas com outros anestésicos locais. Entretanto as reações psicogênicas são comuns antes ou durante os procedimentos dentários e podem imitar os sintomas de reações sistêmicas generalizadas aos anestésicos locais. As seguintes reações adversas têm sido observadas durante todos os tipos de administração de prilocaína e não foram necessariamente relatadas durante o uso odontológico de prilocaína e podem resultar de altos níveis plasmáticos devido a dose excessiva, injeção intravascular acidental, absorção rápida ou hipersensibilidade. Tais reações envolvem o sistema nervoso central e (ou) o sistema cardiovascular: nervosismo, zumbido, contração muscular, euforia, sonolência, visão dupla ou turva, tontura, convulsões, inconsciência e, possivelmente, parada respiratória; hipotensão, depressão miocárdica, bradicardia e, possivelmente, parada cardíaca. Sinais e sintomas de depressão cardiovascular podem comumente resultar de reação vasovagal, particularmente se o paciente está na posição ereta. Menos comumente elas podem resultar do efeito direto da droga. A não-detecção dos primeiros sinais, tais como sudorese, sensação de fraqueza, alteração do pulso ou dos sentidos, pode resultar em hipoxia cerebral progressiva e convulsões ou colapso cardiovascular grave. A incidência de reações adversas neurológicas (ex.: déficit neurológico persistente) associada ao uso de anestésicos locais é muito baixa. Reações neurológicas podem depender da droga utilizada, da via de administração e do estado físico do paciente. Muitos desses efeitos podem estar ligados às técnicas bloqueadoras, com ou sem a contribuição da droga. Reações neurológicas que acompanham bloqueios regionais de nervos incluem anestesia persistente e parestesia. Em casos extremamente raros, os anestésicos locais têm sido associados a reações alérgicas (nos casos mais graves, choque anafilático). A formação de metemoglobinemia pode ocorrer após a administração de prilocaína. Em pacientes sem anemia ou deficiências circulatórias, o grau de metemoglobinemia induzida por 600 mg de prilocaína, ou menos, não teve significado clínico. Sintomas clínicos de metemoglobinemia não foram relatados nas doses recomendadas para uso odontológico.

Citanest 3% – Posologia

Deve-se usar a menor dose eficaz. A dose também depende da área da cavidade bucal a ser anestesiada, da vascularidade do tecido e da técnica anestésica. A dose total deve ser ajustada de acordo com a idade, tamanho e estado físico do paciente. Doses recomendadas para a maioria doe procedimentos dentários: Adultos normais sadios: 1-5 ml (30-150 mg de cloridrato de prilocaína), o que equivale na práticas 1-3 tubetes. Crianças menores de 10 anos: 1-2 ml (30-60 mg de cloridrato de prilocaína), o que equivale na prática a 0,5-1 tubete. Não se deve administrar mais de 600 mg de prilocaína como injeção única em indivíduos adultos normais sadios (ver Reações adversas e Superdosagem).

Super dosagem

Reações generalizadas do sistema nervoso central ou reações cardiovasculares são geralmente relacionadas com altos níveis plasmáticos devido a injeção intravascular acidental ou superdosagem. Uma dose da 600 mg de cloridrato de prilocaína pode causar um aumento de metemoglobina de aproximadamente 1% (valor fisiológico normal) a aproximadamente 4%-6% da hemoglobina total. Este aumento não é associado a qualquer sintoma adverso respiratório, cardiovascular ou do SNC. Tratamento imediato das reações adversas sistêmicas: Coloque o paciente na posição supina. Eleve as pernas 30 a 45 graus acima do nível horizontal. Deve-se assegurar a passagem de ar. Se a ventilação for inadequada, ventile o paciente com oxigênio, se possível. Se o pulso baixo (< 40) ou não determinável, inicie massagem cardíaca externa. Se o paciente ficar inconsciente e (ou) com ventilação inadequada após a realização das medidas acima mencionadas, deve-se incluir medidas adicionais de tratamento das convulsões e instituição de ventilação mecânica. Tratamento de suporte da deficiência circulatória pode requerer administração de líquidos por via intravenosas, quando apropriado, um vasopressor (ex.: efedrina), de acordo com a situação clínica. O tratamento das convulsões consiste em assegurar a ventilação e controlar as convulsões. Se as convulsões persistirem mesmo com ventilação adequada, deve-se administrar intravenosamente 5-15 mg de diazepam ou 50-200 mg de tiopentona sódica. Como esse tratamento também pode causar depressão respiratória, deve-se ter disponíveis meios de suporte mecânico ou ventilação controlada.

Caracteristicas farmalogicas

CITANEST contêm um anestésico local, a prilocaína, e um vasoconstritor, a felipressina. A prilocaína é um anestésico local do tipo amida que estabiliza a membrana neuronal e previne o inicio e transmissão dos impulsos nervosos, resultando desta maneira na ação anestésica local. Apresenta menor toxicidade do que a lidocaína. As doses necessárias para produção de sintomas tóxicos do SNC são, por exemplo, 30% – 50% maiores com prilocaína do que com lidocaína. A felipressina é um hormônio sintético do lobo pituitário posterior caracterizado por propriedades vasoconstritoras e é usada em soluções anestésicas odontológicas como alternativa às aminas simpatomiméticas (ex.: epinefrina). A felipressina possui baixa toxicidade e é bem-tolerada pelos tecidos. CITANEST possui rápido início de ação após bloqueio por infiltração, com média de 2-3 minutos. O bloqueio mandibular requer 5 minutos ou mais para efeito completo. A duração da anestesia varia em cada indivíduo e depende do tipo de bloqueio. A duração média da anestesia após infiltração é de 48 minutos. Após bloqueio regional de sucesso (ex.: bloqueio mandibular), a anestesia persiste por 2 horas ou mais. O efeito isquêmico local é menos pronunciado com felipressina e não é acompanhado por hipoxia ou cianose tecidual, como ocorre com soluções contendo epinefrina. A prilocaína é metabolizada no fígado, rins e pulmões. Um dos metabólitos é a otoluidina, a qual induz um aumento na quantidade de metemoglobina no sangue. A meia-vida média de eliminação após injeção IV de prilocaína é de aproximadamente 1,5 hora. A prilocaína atravessa as barreiras hematoencefálica e placentária. Insuficiência hepática ou renal pode afetar a eliminação de prilocaína e levar ao acúmulo de prilocaína e (ou) seus metabólitos.

Resultados de eficacia

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Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

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Armazenagem

Este produto reage com certos metais (zinco, cobre, mercúrio etc.) e causa liberação dos seus respectivos íons, os quais, se injetados, podem causar irritação local grave e inchaço na área injetada. Deve-se tomar cuidado para evitar contato prolongado entre a solução e a superfície de metais como cânulas e seringas com partes metálicas. Os tubetes devem ser armazenados em temperatura não superior a 25ºC e ao abrigo da luz.

Dizeres legais

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Citanest 3% – Bula para o paciente

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Data da bula

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