Gelusil

GELUSIL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de GELUSIL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com GELUSIL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

união química

Apresentação GELUSIL

Suspensão oral tradicional: frasco contendo 240 mL. Suspensão oral sabor morango: frasco contendo 240 mL.

GELUSIL – Indicações

GELUSIL é indicado para o tratamento e alívio sintomático de acidez estomacal, desconforto estomacal, dor de estômago, esofagite péptica e queimação. É indicado também no tratamento de disfunções gastrintestinais acompanhadas pelo excesso de gases e flatulência.

Contra indicações de GELUSIL

É contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade a qualquer componente de sua fórmula.
Não deve ser administrado a pacientes gravemente debilitados ou apresentando sintomas de insuficiência renal, alcalose ou hipermagnesemia.

Advertências

Gerais: uma vez que o sal de magnésio pode causar depressão no sistema nervoso central, o medicamento deve ser administrado com precaução a pacientes com algum grau de insuficiência renal. O hidróxido de alumínio pela reação com fosfatos pode formar fosfato de alumínio insolúvel, podendo predispor à deficiência de fósforo em pacientes com dieta pobre em fósforo. Os antiácidos podem interferir na absorção das preparações de ferro e/ou tetraciclinas.

Gravidez: os antiácidos geralmente são considerados seguros, evitando-se doses altas e crônicas. Embora os estudos adequados e controlados não tenham sido realizados, foram reportados efeitos adversos, como: hipercalcemia, hipermagnesemia, hipomagnesemia e aumento nos reflexos dos tendões, em fetos e/ou neonatos nascidos de mães que utilizaram cronicamente antiácidos contendo: alumínio e/ou magnésio, especialmente em altas doses.
Embora não tenham sido documentados problemas em humanos, deve-se considerar a relação risco/benefício caso o bicarbonato de sódio presente na formulação seja absorvido sistemicamente. O uso crônico pode conduzir à alcalose sistêmica e a absorção de sódio pode causar edema e ganho de peso.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Amamentação: as concentrações de alumínio e magnésio encontradas no leite materno não são suficientes para produzir efeitos no lactente. Até o momento, não tem sido documentados problemas em humanos.

Pediatria: não foram realizados estudos conclusivos em crianças.

Idosos: doença metabólica óssea é comumente observada em pacientes idosos e pode ser agravada com a depleção de fósforo, hipercalciúria e inibição da absorção de flúor causada pelo uso crônico de antiácidos contendo alumínio.
Os pacientes idosos também são mais susceptíveis a insuficiência renal relacionada à idade podendo levar à retenção de alumínio. Embora não seja conhecido se a ingestão de alumínio pode levar a Doença de Alzheimer, o uso de antiácido contendo alumínio em portadores da Doença de Alzheimer não é recomendado. Pesquisas sugerem que o alumínio pode contribuir para o desenvolvimento da doença, uma vez que foram encontradas concentrações de alumínio na massa neurofibrilar do tecido cerebral.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interações medicamentosas de GELUSIL

-Acidificantes urinários: os antiácidos podem alcalinizar a urina comprometendo a sua acidificação.
-Ácido ascórbico: pode ocorrer efeitos tóxicos pelo alumínio quando antiácidos contendo alumínio são administrados com doses elevadas diárias de ácido ascórbico.
-Ácido fólico: o uso prolongado de antiácidos contendo alumínio e magnésio pode diminuir a absorção de ácido fólico. O antiácido deve ser administrado no mínimo 2 horas depois do ácido fólico.
-Alendronato, alopurinol, atenolol, atorvastatina, azitromicina e captopril: pode ocorrer redução da biodisponibilidade por redução da absorção intestinal quando administradas concomitantemente com antiácidos.
-Anfetaminas ou quinidina: o uso concomitante com antiácido em doses que causem a alcalinização da urina, pode inibir a excreção desses medicamentos resultando em toxicidade. Pode ser necessário ajuste de dose.
– anticolinérgicos: o uso concomitante com antiácido pode diminuir a absorção de anticolinérgicos, reduzindo a sua eficácia. O medicamento deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração do antiácido.
-Bisacodil: o uso concomitante com antiácido, reduz a eficácia do bisacodil por mecanismo desconhecido.
-Celulose fosfato sódica: o uso concomitante com antiácido contendo magnésio pode resultar em ligação do magnésio, portanto, o antiácido deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração de celulose fosfato sódica.
-Cetoconazol: os antiácidos podem aumentar o pH gastrintestinal, resultando em uma redução do cetoconazol. Recomenda-se administrar antiácidos no mínimo 3 horas antes da administração do cetoconazol.
-Citratos: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou bicarbonato de sódio, pode resultar em alcalose sistêmica. No caso de antiácido contendo alumínio, pode ocorrer aumento da absorção do alumínio, levando à toxicidade aguda, especialmente em pacientes com insuficiência renal.
-Fenitoína: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio e/ou magnésio, pode diminuir a absorção da fenitoína, reduzindo também a sua concentração sérica. Recomenda-se administrar os dois medicamentos com uma diferença de 2 a 3 horas.
-Fenotiazinas, especialmente clorpromazina oral: a absorção pode ser inibida com o uso concomitante de antiácidos contendo alumínio ou magnésio.
-Fluoreto de sódio: o uso concomitante com hidróxido de alumínio pode diminuir a absorção e aumentar a excreção fecal de fluoreto.
-Fluoroquinolonas: a alcalinização da urina pode reduzir a solubilidade do ciprofloxacino e da norfloxacina na urina, especialmente se a urina exceder o pH 7,0. Caso sejam utilizados conjuntamente, os pacientes devem ser observados se ocorrer sinais de cristalúria ou nefrotoxicidade
Os antiácidos contendo alumínio e magnésio podem reduzir a absorção das fluoroquinilonas, resultando na baixa concentração sérica e urinária destes medicamentos, portanto, o uso concomitante não é recomendado. Embora sejam utilizados concomitantemente, é recomendado que o enofloxacino seja administrado 2 antes ou 8 horas depois do antiácido; o ciprofloxacino e o lomefloxacino 2 antes ou 6 horas depois do antiácido; o norfloxacino e o ofloxacino sejam administrados 2 antes ou depois do antiácido.
-Fosfato oral: o alumínio e o magnésio presentes nos antiácidos podem ligar-se ao fosfato impedindo a sua absorção.
-Glicosídeos digitálicos: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou magnésio pode inibir a absorção desses medicamentos, diminuindo, a sua concentração plasmática.
-Isoniazida oral: o uso concomitante com antiácido contendo alumínio pode retardar e diminuir a absorção da isoniazida. Recomenda-se que a isoniazida seja administrada no mínimo 1 hora antes do antiácido.
-Medicamentos de liberação entérica: o uso concomitante com antiácidos pode causar rápida dissolução destes medicamentos, resultando em irritação gástrica ou duodenal.
-Misoprostol: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio, pode agravar a diarreia induzida pelo uso do misoprostol.
-Pancrelipase: embora o uso concomitante de antiácido seja necessário para prevenir a inativação da pancrelipase pela pepsina gástrica e pH ácido, os antiácidos contendo magnésio não são recomendados, uma vez que podem diminuir a eficácia da pancrelipase.
-Penicilamina: a absorção pode reduzir com o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou magnésio. Recomenda-se que os antiácidos e a penicilamina sejam administrados em separado com um intervalo de 2 horas.
-Quinina: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode diminuir a absorção de quinina.
-Receptor antagonista de histamina H2: embora o uso concomitante de antiácido possa ser indicado no tratamento da úlcera péptica para alívio da dor, este não é recomendado, pois a administração concomitante de altas doses de antiácido pode diminuir a absorção do receptor antagonista de histamina H2.
-Resina sulfonada de poliestireno sódico: a neutralização do ácido gástrico pode ser impedida pelo uso concomitante da resina sulfonada de poliestireno sódico com antiácidos contendo magnésio, resultando em possível alcalose sistêmica. O uso concomitante não é recomendado.
-Salicilatos: a alcalinização da urina pode aumentar a excreção de salicilatos e diminuir suas concentrações séricas, portanto, é recomendado o ajuste de doses dos salicilatos.
-Sucralfato: o uso concomitante não é recomendado, pois os antiácidos podem interferir na ligação do sucralfato com a mucosa. O antiácido não deve ser administrado 30 minutos antes ou depois da administração de sucralfato.
-Setraciclina oral: a absorção pode diminuir com a administração concomitante de antiácidos, pela possibilidade em formação de complexos não absorvíveis e / ou o aumento do pH gástrico. Os pacientes devem ser advertidos para não tomar antiácidos entre 3 a 4 horas da administração da tetraciclina.
-Vitamina D incluindo calcifediol e calcitriol: o uso concomitante com antiácidos contendo magnésio pode resultar em hipermagnesemia, especialmente em pacientes com insuficiência renal.

Ingestão concomitante com outras substâncias
Não há restrições específicas quanto à ingestão concomitante com alimentos e bebidas. GELUSIL pode ser administrado com leite ou água.

Interferência em exames laboratoriais
Teste de secreção do suco gástrico: os antiácidos podem antagonizar o efeito da pentagastrina e da histamina na evolução da função da secreção gástrica.
As concentrações séricas de cálcio e gastrina podem aumentar e a de fosfato sérico diminuir. O pH sistêmico e urinário pode aumentar.

Reações adversas / efeitos colaterais de GELUSIL

O medicamento é bem tolerado. As reaçõea adversar mais frequentemente relatadas foram diarreia e constipação, ocorrendo em 6,7% e 3,7% dos pacientes.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

GELUSIL – Posologia

GELUSIL deve ser adminstrado de preferência entre as refeições e ao deitar-se. Agite bem antes de usar. Administrar uma a duas colheres das de chá, 4 vezes ao dia, de preferência entre as refeições e ao deitar-se. GELUSIL pode ser administrado com leite ou com água.

Uso em pacientes idosos: seguir as mesmas orientações indicadas para adultos.

Super dosagem

Não se conhecem relatos de superdosagem com o uso de GELUSIL.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR, NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA.

Caracteristicas farmalogicas

Propriedades farmacodinâmicas
O hidróxido de alumínio reduz a carga ácida total em virtude da reação de neutralização do ácido clorídrico. Desta forma, as quantidades de íons hidrogênio, para retrodifusão através da mucosa gastrintesinal, diminuem.
O mecanismo de ação dos antiácidos inclui o aumento da secreção de bicarbonato e muco, aumento da produtção e liberação de prostaglandinas e manutenção da microcirculação.
O hidróxido de magnésio possui excelente capacidade de neutralização e o íon de magnésio e dificilmente absorvido. Os sais de magnésio promovem um efeito laxativo que contrabalança a tendência do hidróxido de laumínio causar constipação.
A simeticona e um silicone antiespumante com ação antiflatulenta, qua alivia o mal estar gástrico causado pelo excesso de gases.

Propriedades farmacocinéticas
O hidróxido de alumínio neutraliza o ácido clorídrico no estômago, com a formação de cloreto de alumínio e água (Al(OH)3 + HCl = AlCl3 + 3H2O).
Através do aumento de pH, resultante da reação de neutralização, ocorre alívio dos sintomas de hiperacidez gástrica.
A presença de alimento ou outros fatores que retardam o esvaziamento gástrico prolonga a disponibilidade de hidróxido de alumínio e aumenta a quantidade de cloreto de alumínio formada. É recomendado administrar o hidróxido de alumínio no intervalo entre as refeições e ao deitar, quando os sintomas de hiperacidez geralmente ocorrem.
Apesar de ser considerado um antiácido não sistêmico, pequena quantidade de hidróxido de alumínio é absorvida (0,1 a 0,5mg) e excretada na urina, desde que a função renal esteja normal.
Pacientes com insuficiência renal estão mais sujeitos ao acúmulo (ossos e sistema nervoso central) e toxicidade por alumínio.
Os compostos de alumínio que permanecem no trato gastrintestinal são excretado nas fezes sob a forma de hidróxidos, carbonatos e fosfatos.
A simeticona não é absorvida, portanto apresenta ação local. Desta forma, estudos de farmacocinética são inviáveis com a droga, cujo mecanismo de ação foi demonstrado in vitro em alguns estudos.
A simeticona reduz a tensão superficial das bolhas de ar presentes no trato gastrintestinal, permitindo que as mesmas se desfaçam, ou que formem uma grande massa de ar a qual é expelida facilmente por meio de eructações ou flatos.
Um estudo realizado por Brecevic L, Bosan-Kilibarda I e Strajnar F demonstrou o mecanismo de ação da simeticona in vitro. O efeito da simenticona sobre sistemas espumantes contendo suco gástrico sintético e uma substância ativa formadora de espuma (solução de sabão, tensoativo aniônico e catiônico) foi quantificado medindo-se a tensão superficial, estabilidade da espuma e densidade inicial da espuma. O efeito da simeticona em cada um dos sistemas examinados foi resultado da combinação de duas ações: a drenagem do líquido a partir do filme de espuma e a ruptura de filmes de líquidos relativamente finos, auxiliadas pelas partículas hidrofóbicas de sílica, levando à ruptura da superfície do líquido e liberação do ar.
Além de suas propriedades antiácidas, o íon alumínio tem ação constipante intestinal, atribuída à sua propriedade adstringente. Essa ação é contrabalanceada de forma equilibrada pelo efeito laxativo osmótico do íon de magnésio. A proporção entre hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio em GELUSIL tem por finalidade evitar efeitos sobre a motilidade intestinal.

Resultados de eficacia

Os antiácidos neuitralizam a hiperacidez gástrica através de uma reação direta com o ácido clorídrico. Essa capacidade neutralizante varia de acordo com a dosagem e associações. O hidróxido de alumínio isolado tem uma capacidade neutralizante ácida da ordem de 12mEq/5mL. Essa capacidade neutralizante promove alívio imediato dos sintomas de dispepsia (azia ou queimação) decorrente ou não de afecções gatrointestinais, tais como refluxo gastroesofágico, esofagite, gastrite e úlcera péptica1.
A simeticona foi eficaz no alívio dos sintomas relacionados com o excesso de gases gastrintestinais em 87,5% dos casos. Em 65% dos casos os resultados foram excelentes e bons. Apenas 1/3 dos pacientes do grupo placebo obtiveram algum benefício real2. A adição de simeticona do regime pós-operatório de cirurgias ginecológicas/obstétricas revelou ser uma conduta segura e eficaz para reduzir o desconforto gastrintestinas após grandes cirurgias e para diminuir a incidência de íleo3.
A simeticona foi significativamente mais eficaz que o placebo na diminuição das bolas durante procedimento endoscópivo gastrintestinal superior4.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (15° a 30°C); proteger da luz. O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico
GELUSIL tradicional: suspensão branca, levemente viscosa, odor e sabor característico de limão e menta. GELUSIL sabor morango: suspensão rosada, levemente viscosa, odor e sabor característico de morango.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

Registro MS – 1.0497.1322
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000 CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira

Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas CRF-SP: 49136

Fabricado na unidade fabril:
Trecho 1, Conjunto 11, Lote 6/12 – Polo de Desenvolvimento JK Brasília – DF – CEP: 72549-555
CNPJ: 60.665.981.0007-03
Indústria Brasileira
SAC 0800 11 1559

GELUSIL – Bula para o paciente

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
GELUSIL é indicado para o tratamento e alívio sintomático da úlcera péptica (ferida que penetra na parede do estômago e do duodeno, primeira porção do intestino delgado), gastrite (inflamação do revestimento do estômago) e hipercloridria (hiperacidez, intensa acidez no sulco gástrico). É indicado também no tratamento de disfunções gastrintestinais acompanhadas pelo excesso de gases e flatulência (acúmulo anormal de gases no estômago ou intestinos).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
GELUSIL proporcional alívio sintomático consistente dos sintomas da úlcero péptica (ferida que penetra na parede do estômago e do duodeno, primeira porção do intestino delgado) e demais afecções relacionadas com a hipersecreção ácida. A fórmula equilibrada dos hidróxido de alumínio e de magnésio minimiza os efeitos indesejáveis sobre o tubo digestivo. A simeticona é eficaz no alívio do desconforto relacionado com a presença de bolhas gasosas associadas ao muco e ar deglutido.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
É contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade a qualquer componente de sua fórmula. Não deve ser administrado a pacientes gravemente debilitados ou apresentando sintomas de insuficiência renal (perda da função dos rins), alcalose ou hipermagnesemia (alta concentração de magnésio no sangue).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Gerais: uma vez que o sal de magnésio pode causar depressão no sistema nervoso central, o medicamento deve ser administrado com precaução a pacientes com algum grau de insuficiência renal (perda da função dos rins). O hidróxido de alumínio pela reação com fosfatos pode formar fosfato de alumínio insolúvel, podendo predispor à deficiência de fósforo em pacientes com dieta pobre em fósforo. Os antiácidos podem interferir na absorção das preparações de ferro e/ou tetraciclinas.

Gravidez: os antiácidos geralmente são considerados seguros, evitando-se doses altas e crônicas. Embora os estudos adequados e controlados não tenham sido realizados, foram reportados efeitos adversos, como: hipercalcemia (alta concentração de cálcio no sangue), hipermagnesemia (alta concentração de magnésio no sangue), hipomagnesemia (baixa concentração de magnésio no sangue) e aumento nos reflexos dos tendões, em fetos e/ou neonatos nascidos de mães que utilizaram cronicamente antiácidos contendo: alumínio e/ou magnésio, especialmente em altas doses.
Embora não tenham sido documentados problemas em humanos, deve-se considerar a relação risco/benefício caso o bicarbonato de sódio presente na formulação seja absorvido sistemicamente. O uso crônico pode conduzir à alcalose sistêmica e a absorção de sódio pode causar edema (acúmulo anormal de líquidos nos espaços intercelulares dos tecidos ou em diferentes cavidades corporais) e ganho de peso.

Amamentação: as concentrações de alumínio e magnésio encontradas no leite materno não são suficientes para produzir efeitos no lactente. Até o momento, não tem sido documentados problemas em humanos.

Pediatria: não foram realizados estudos conclusivos em crianças.

Idosos: doença metabólica óssea é comumente observada em pacientes idosos e pode ser agravada com a depleção de fósforo, hipercalciúria (alta concentração de cálcio na urina) e inibição da absorção de flúor causada pelo uso crônico de antiácios contendo alumínio. Os pacientes idosos também são mais susceptíveis à insuficiência renal (perda da função dos rins) relacionada à idade podendo levar à retenção de alumínio.
Embora não seja conhecido se a ingestao de alumínio pode levar à Doença de Alzheimer, o uso de antiácido contendo alumínio em portadores da Doença de Alzheimer não é recomendado. Pesquisas sugerem que o alumínio pode contribuir para o desenvolvimento da doença, uma vez que foram encontradas concentrações de alumínio na massa neurofibrilar do tecido cebebral.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interações medicamentosas
-Acidificantes urinários: os antiácidos podem alcalinizar a urina comprometendo a sua acidificação.
-Ácido ascórbico: podem ocorrer efeitos tóxicos pelo alumínio quando antiácidos contendo alumínio são administrados com doses elevadas diárias de ácido ascórbico.
-Ácido fólico: o uso prolongado de antiácidos contendo alumínio e magnésio pode diminuir a absorção de ácido fólico. O antiácido deve ser administrado no mínimo 2 horas depois do ácido fólico.
-Alendronato, alopurinol, atenolol, atorvastatina, azitromicina e captopril: pode ocorrer redução da biodisponibilidade por redução da absorção intestinal quando administradas concomitantemente com antiácidos.
-Anfetaminas ou quinidina: o uso concomitante com antiácido em doses que causem a alcalinização da urina, pode inibir a excreção desses medicamentos resultando em toxicidade. Pode ser necessário ajuste de dose.
-Anticolinérgicos: o uso concomitante com antiácido pode diminuir a absorção de anticolinérgicos, reduzindo a sua eficácia. O medicamento deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração do antiácido.
– bisacodil: o uso concomitante com antiácido reduz a eficácia do bisacodil por mecanismo desconhecido.
-Celulose fosfato sódica: o uso concomitante com antiácido contendo magnésio pode resultar em ligação do magnésio, portanto, o antiácido deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração de celulose fosfato sódica.
-Cetoconazol: os antiácidos podem aumentar o pH gastrintestinal, resultando em uma redução do cetoconazol. Recomenda-se administrar antiácidos no mínimo 3 horas antes da administração do cetoconazol.
-Citratos: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou bicarbonato de sódio pode resultar em alcalose sistêmica. No caso de antiácido contendo alumínio, pode ocorrer aumento da absorção do alumínio, levando à toxicidade aguda, especialmente em pacientes com insuficiência renal (perda da função dos rins).
-Fenitoína: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio e/ou magnésio, pode diminuir a absorção da fenitoína, reduzindo também a sua concentração sérica. Recomenda-se administrar os dois medicamentos com uma diferença de 2 a 3 horas.
-Fenotiazinas, especialmente clorpromazina oral: a absorção pode ser inibida com o uso concomitante de antiácidos contendo alumínio ou magnésio.
-Fluoreto de sódio: o uso concomitante com hidróxido de alumínio pode diminuir a absorção e aumentar a excreção fecal de fluoreto.
-Fluoroquinolonas: a alcalinização da urina pode reduzir a solubilidade do ciprofloxacino e da norfloxacino na urina, especialmente se a urina exceder o pH 7,0. Caso sejam utilizados conjuntamente, os pacientes devem ser observados se ocorrer sinais de cristalúria (presença de cristais na urina) ou nefrotoxicidade.
Os antiácidos contendo alumínio e magnésio podem reduzir a absorção das fluoroquinilonas, resultando na baixa concentração sérica e urinária destes medicamentos, portanto, o uso concomitante não é recomendado. Embora sejam utilizados concomitantemente, é recomendado que o enofloxacino seja administrado 2 horas antes ou 8 horas depois do antiácido; o ciprofloxacino e o lomefloxacino 2 horas antes ou 6 horas depois do antiácido; o norfloxacino e o ofloxacino sejam administrados 2 horas antes ou depois do antiácido.
-Fosfato oral: o alumínio e o magnésio presentes nos antiácidos podem ligar-se ao fosfato impedindo a sua absorção.
-Glicosídeos digitálicos: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou magnésio pode inibir a absorção desses medicamentos, diminuindo, a sua concentração plasmática.
-Isoniazida oral: o uso concomitante com antiácido contendo alumínio pode retardar e diminuir a absorção da isoniazida. Recomenda-se que a isoniazida seja administrada no mínimo 1 hora antes do antiácido.
-Medicamentos de liberação entérica: o uso concomitante com antiácidos pode causar rápida dissolução destes medicamentos, resultando em irritação gástrica ou duodenal.
-Misoprostol: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode agravar a diarreia induzida pelo uso do misoprostol.
-Pancrelipase: embora o uso concomitante de antiácido seja necessário para prevenir a inativação da pancrelipase pela pepsina gástrica e pH ácido, os antiácidos contendo magnésio não são recomendados, uma vez que podem diminuir a eficácia da pancrelipase.
-Penicilamina: a absorção pode reduzir com o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio ou magnésio. Recomenda-se que os antiácidos e a penicilamina sejam administrados em separado com um intervalo de 2 horas.
-Quinina: o uso concomitante com antiácidos contendo alumínio pode diminuir a absorção de quinina.
-Receptor antagonista de histamina H2: embora o uso concomitante de antiácido possa ser indicado no tratamento da úlcera péptica para alívio da dor, este não é recomendado, pois a administração concomitante de altas doses de antiácido pode diminuir a absorção do receptor antagonista de histamina H2.
-Resina sulfonada de poliestireno sódico: a neutralização do ácido gástrico pode ser impedida pelo uso concomitante da resina sulfonada de poliestireno sódico com antiácidos contendo magnésio, resultando em possível alcalose sistêmica. O uso concomitante não é recomendado.
-Salicilatos: a alcalinização da urina pode aumentar a excreção de salicilatos e diminuir suas concentrações séricas, portanto, é recomendado o ajuste de doses dos salicilatos.
sucralfato: o uso concomitante não é recomendado, pois os antiácidos podem interferir na ligação do sucralfato com a mucosa. O antiácido não deve ser administrado 30 minutos antes ou depois da administração de sucralfato.
-Tetraciclina oral: a absorção pode diminuir com a administração concomitante de antiácidos, pela possibilidade em formação de complexos não absorvíveis e / ou o aumento do pH gástrico. Os pacientes devem ser advertidos para não tomar antiácidos entre 3 a 4 horas da administração da tetraciclina.
-Vitamina D incluindo calcifediol e calcitriol: o uso concomitante com antiácidos contendo magnésio pode resultar em hipermagnesemia, especialmente em pacientes com insuficiência renal (condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas).

Ingestão concomitante com outras substâncias
Não há restrições específicas quanto à ingestão concomitante com alimentos e bebidas. GELUSIL pode ser administrado com leite ou água.

Interferência em exames laboratoriais
Teste de secreção do suco gástrico: os antiácidos podem antagonizar o efeito da pentagastrina e da histamina na evolução da função da secreção gástrica.
As concentrações séricas de cálcio e gastrina podem aumentar e a de fosfato sérico diminuir. O pH sistêmico e urinário pode aumentar.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (15° a 30°C); proteger da luz.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico:
GELUSIL tradicional: suspensão branca, levemente viscosa, odor e sabor característico de limão e menta. GELUSIL sabor morango: suspensão rosada, levemente viscosa, odor e sabor característico de morango.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
GELUSIL deve ser administrado de preferência entre as refeições e ao deitar-se. Agite bem antes de usar. Administrar uma a duas colheres das de chá, 4 vezes ao dia, de preferência entre as refeições e ao deitar-se. GELUSIL pode ser administrado com leite ou com água.

Uso em pacientes idosos: seguir as mesmas orientações indicadas para adultos

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião- dentista.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar uma dose, tome tão logo você se lembre. Se estiver quase na hora da dose seguinte, pule a dose que voê perdeu e volte a tomar no seu horário habitual. Nunca tome 2 doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis como: diarreia e constipação (prisão de ventre).
O medicamento é bem tolerado. As reações adversas mais frequentemente relatadas foram diarreia e constipação (prisão de ventre), ocorrendo em 6,7% e 3,7% dos pacientes respectivamente.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não se conhece relatos de superdosagem com o uso de GELUSIL.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Data da bula

15/05/2017