Anfotericina b

Anfotericina B com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Anfotericina B têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Anfotericina B devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

Informação não disponível para esta bula.

Apresentação Anfotericina B

Pó Liófilo Injetável
Caixa com 1 e 25 frascos-ampola com 50 mg de Pó Liófilo + Solução Diluente
(Excipientes: desoxicolato de sódio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico,
hidróxido de sódio e ácido clorídrico).
Diluente:
Cada ampola de 10 mL contém:
água para injeção qsp….10,0 mL

Anfotericina B – Indicações

ANFORICIN B, uso intravenoso, é indicado no tratamento de pacientes com infecções fúngicas
progressivas potencialmente graves: aspergilose; blastomicose, candidíase disseminada;
coccidiodomicose; criptococose; endocardite fúngica; endoftalmite candidiásica; infecções intraabdominais
, incluindo peritonites relacionadas e não relacionadas com o processo de diálise;
leishmaniose mucocutânea, embora não seja uma droga de tratamento primário; meningite
criptocócica; meningite fúngica de outras origens; mucormicose (ficomicose); septicemia fúngica;
esporotricose disseminada; infecções fúngicas das vias urinárias; meningoencefalite amebiana
primária; paracoccidioidomicose. Este fármaco não deve ser usado no tratamento de infecções
fúngicas não invasivas. O ANFORICIN B não tem efeito contra bactérias, rickettsias e vírus.
O produto pode ser administrado em pacientes imunocomprometidos com febre persistente e que
não tiveram sucesso na resposta à terapia antibacteriana apropriada.

Contra indicações de Anfotericina B

O ANFORICIN B é contra-indicado na insuficiência renal e em pacientes que tenham demonstrado
hipersensibilidade à anfotericina B ou a algum outro componente da formulação, a menos que, na
opinião do médico, a condição que requer o tratamento envolva risco de vida e seja sensível
somente à terapia com anfotericina B.

Advertências

A anfotericina B pode ser o único tratamento eficaz disponível para as moléstias fúngicas
potencialmente fatais. Em cada caso, os prováveis benefícios em termos de sobrevida devem ser
pesados contra os possíveis riscos e efeitos adversos perigosos.
Gerais
A anfotericina B deve ser administrada somente por via intravenosa e para pacientes sob supervisão
clínica rigorosa por pessoas devidamente treinadas. Deve ser reservado para o tratamento de
pacientes com infecções fúngicas progressivas e potencialmente fatais causadas por organismos
sensíveis (ver INDICAÇÕES). Deve ser utilizado somente em pacientes hospitalizados.
Durante o emprego intravenoso da anfotericina B, é comum a ocorrência de reações agudas tais
como: calafrios, febre, anorexia, náuseas, vômitos, cefaléias, mialgia, artralgia e hipotensão.
A infusão intravenosa rápida, em menos de 1 hora, particularmente em pacientes com insuficiência
renal, tem sido associada à ocorrência de hipercalemia e arritmias, e deve, portanto, ser evitada (ver
POSOLOGIA).
Relata-se leucoencefalopatia após a administração de anfotericina B em pacientes submetidos à
irradiação total do corpo.
A função renal deve ser freqüentemente monitorizada durante a terapia com anfotericina B (ver
REAÇÕES ADVERSAS). É também aconselhável monitorizar as funções hepáticas, os eletrólitos
séricos (principalmente o magnésio e o potássio), leucograma e eritrograma. As respostas
laboratoriais poderão orientar o reajuste das dosagens subseqüentes.
Sempre que a medicação for interrompida por um prazo superior a 7 dias, a terapia deverá ser
reinstituída inicialmente com o menor nível de dose, ou seja, 0,25 mg/kg de peso, seguida de
aumento gradual como está mencionado no item POSOLOGIA.
Testes laboratoriais
Os pacientes devem ser monitorizados quanto à concentração de nitrogênio uréico no sangue
(BUN) e concentração sérica de creatinina.
Caso a dose esteja sendo aumentada, deve-se realizar estes testes em dias alternados e,
posteriormente, uma vez por semana, durante o tratamento. Caso o BUN e a creatinina aumentem a
concentrações clinicamente significativas, poderá ser necessário suspender a medicação até que a
função renal melhore.
Carcinogênese, Mutagênese e Comprometimento da Fertilidade
Não foram realizados estudos a longo prazo em animais para se avaliar o potencial carcinogênico,
nem estudos para se determinar a mutagenicidade ou se esta medicação afeta a fertilidade em
machos e fêmeas.

Interações medicamentosas de Anfotericina B

A anfotericina B pode apresentar interações quanto utilizada concomitantemente com:
– Fármacos depressores da medula óssea;
– Radioterapia;
– Fármacos eliminadores de potássio;
– Medicações nefrotóxicas: cisplatina, pentamidina, aminoglicosídeos e ciclosporina – podem
potencializar a toxicidade renal e, portanto o uso concomitante com anfotericina B deve ser feito
com grande cautela.
– Corticosteróides e A.C.T.H. (corticotrofina) – podem potencializar a hipocalemia induzida pela
anfotericina B.
– Agentes cujos efeitos ou toxicidades possam ser aumentados pela hipocalemia – glicosídeos
digitálicos, relaxantes da musculatura esquelética e agentes anti-arrítmicos.
– Flucitosina – o uso concomitante pode aumentar a toxicidade da flucitosina, possivelmente pelo
aumento da sua captação celular e/ou prejudicando sua excreção renal.
– Transfusão de leucócitos – embora não observada em todos os estudos, reações pulmonares agudas
foram observadas em pacientes que receberam anfotericina B durante ou logo após transfusões de leucócitos; portanto, recomenda-se distanciar estas infusões o maior tempo possível e monitorizar
as funções pulmonares.

Reações adversas / efeitos colaterais de Anfotericina B

Embora alguns pacientes possam tolerar a dose total de anfotericina B sem dificuldades, a maioria
apresenta algumas intolerâncias, particularmente durante o início da terapia. Sua intolerância poderá
ser minimizada pela administração de aspirina, outros antipiréticos (por ex.: acetaminofeno), antihistamínicos
ou antieméticos. A meperidina (25 a 50 mg IV) tem sido utilizada em alguns pacientes
para diminuir a duração dos calafrios e da febre após a terapia com anfotericina B.
A administração intravenosa de doses baixas de corticosteróides adrenais, imediatamente antes ou
durante a infusão de anfotericina B, pode ajudar a diminuir as reações febris. A corticoterapia
deverá ser mantida ao mínimo (ver INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
A adição de heparina (1000 unidades por infusão), a mudança do local de aplicação, o uso de
agulha pediátrica (scalp) e o esquema de dias alternados podem diminuir a incidência de
tromboflebite. O extravazamento pode causar irritação química.
As reações adversas observadas são:
Gerais: as reações de hipersensibilidade incluem anafilaxia, trombocitopenia, eritema, dores
generalizadas e convulsões. Entre os efeitos tóxicos e irritantes estão febre (às vezes acompanhada
de calafrios que ocorrem habitualmente 15 a 20 minutos após o início do tratamento); mal-estar,
perda de peso e rubor.
Dermatológicas: erupção cutânea, particularmente a maculopapular, prurido. Raríssimos relatos da
Síndrome de Stevens-Johnson.
Gastrintestinal: anorexia, náusea, vômitos, diarréia, dispepsia e dor epigástrica espasmódica.
Reações menos comuns: anormalidades nos testes da função hepática, icterícia, insuficiência
hepática aguda, gastrenterite hemorrágica, melena.
Hematológicas: anemia normocrômica e normocítica. Locais: dor no local da aplicação
intravenosa, com ou sem flebite, ou tromboflebite. Reações menos comuns: agranulocitose,
alterações da coagulação, trombocitopenia, leucopenia, eosinofilia, leucocitose.
Cardiovasculares: parada cardíaca, arritmias, incluindo fibrilação ventricular, insuficiência
cardíaca, hipertensão, hipotensão, choque.
Pulmonares: dispnéia, broncoespasmo, edema pulmonar não-cardíaco, pneumonite hipersensitiva.
Músculo-esquelético: dor generalizada, incluindo dores musculares e articulares.
Neurológicas: enxaqueca. Reações menos comuns: convulsões, perda de audição, zumbido,
vertigem transitória, visão turva ou diplopia, neuropatia periférica, encefalopatia (ver
ADVERTÊNCIAS), outros sintomas neurológicos.
Renais: diminuição e anormalidades da função renal, incluindo: azotemia, aumento da creatinina
sérica, hipocalemia, hipostenúria, acidose tubular renal e nefrocalcinose, geralmente reversíveis
com a interrupção da terapia. Reações menos comuns: hipomagnesemia, hipercalemia, insuficiência
renal aguda, anúria, oligúria. Entretanto danos de caráter permanente ocorrem com freqüência,
especialmente nos pacientes recebendo grandes quantidades cumulativas (acima de 5 g) de
anfotericina B. Terapia concomitante com diuréticos pode representar fator de pré-disposição ao
comprometimento renal, ao passo que a repleção ou a suplementação de sódio podem reduzir a
ocorrência de nefrotoxicidade.
Alérgicas: reações anafilactóides ou outras reações alérgicas.

Anfotericina B – Posologia

ANFORICIN B deve ser administrado por infusão intravenosa lenta, aplicando durante um período
de aproximadamente 2 a 6 horas, observando-se as precauções usuais para a terapêutica
intravenosa. A concentração recomendada para infusão é de 0,1 mg/mL (1 mg/10mL).
A tolerância dos pacientes ao ANFORICIN B é muito variada e a dose deve ser ajustada às
necessidades individuais de cada paciente (p. ex. : local e intensidade da infecção, agente etiológico,
etc.). Normalmente, a terapia é iniciada com uma dose diária de 0,25 mg/kg de peso corpóreo
administrada por um período entre 2 a 6 horas. Apesar de não estar comprovado o prognóstico de
intolerância, pode ser preferível aplicar uma dose-teste inicial (1 mg em 20 mL de solução
glicosada a 5%), administrada intravenosamente por 20 a 30 minutos. A temperatura do paciente,
pulso, respiração e pressão arterial devem ser anotados a cada 30 minutos durante 2 a 4 horas. Um
paciente com uma infecção fúngica grave rapidamente progressiva, com boa função cardiopulmonar
e que tolere a dose-teste sem uma reação grave, pode receber 0,3 mg/kg de anfotericina B
intravenosamente por um período de 2 a 6 horas. Uma segunda dose menor, i.e., 5 a 10 mg, é
recomendada para os pacientes com disfunção cardiopulmonar ou para os que apresentaram reação
grave à dose-teste. As doses podem ser gradualmente aumentadas em 5 a 10 mg/dia para uma dose
diária final de 0,5 a 1,0 mg/kg.
Atualmente os dados disponíveis são insuficientes para definir a dose total e a duração do
tratamento necessárias para a erradicação de micoses específicas (p.ex.: mucormicose). A dose ideal
é desconhecida. A dose diária total pode chegar até 1,0 mg/kg de peso corpóreo ou até 1,5 mg/kg
quando administrada em dias alternados, em infecções causadas por patógenos menos sensíveis.
CUIDADO: em nenhuma circunstância a dose total diária deverá exceder a 1,5 mg/kg. Uma
superdose de anfotericina B pode resultar em parada cardio-respiratória (ver SUPERDOSE).
Candidíase
Em infecções disseminadas e/ou graves por Candida, as doses usuais de anfotericina B variam de
0,4 a 0,6 mg/kg/dia por 4 semanas ou mais. Doses de até 1 mg/kg/dia podem ser necessárias
dependendo da gravidade da infecção. O tratamento persiste até que se observe claramente uma
melhora clínica, podendo haver necessidade de se administrar doses cumulativas totais de até 2 a 4
g em adultos. Doses menores (0,3 mg/kg/dia) podem ser empregadas em circunstâncias especiais,
por exemplo, em casos de esofagite (causada por Candida) resistente à terapia local, ou quando a
anfotericina B é usada em associação com outros agentes antifúngicos.
Criptococose
A terapia da criptococose com anfotericina B em pacientes não-imunodeprimidos normalmente
requer doses de 0,3 mg/kg/dia por períodos de aproximadamente 4-6 semanas ou até que as culturas
semanais dêem resultados negativo durante 1 mês. Em pacientes imunodeprimidos e/ou naqueles
com meningite, a anfotericina B pode ser administrada em associação com outros agentes
antifúngicos por 6 semanas. Doses diárias maiores de anfotericina B podem ser necessárias em
pacientes gravemente enfermos ou em pacientes em tratamento com anfotericina B isolada.
Em pacientes com meningite criptococócica e com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(SIDA), podem ser necessárias doses maiores (0,7 – 0,8 mg/kg/dia) e o tratamento pode se estender
por 12 semanas. Em pacientes que desenvolveram a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(SIDA), cujas culturas dão resultado negativo após um ciclo padrão de tratamento, pode-se
considerar uma terapia crônica supressora, por exemplo, de 1 mg/kg/semana.
Coccidioidomicose
Em coccidioidomicose primária que requer tratamento, administra-se anfotericina B em doses de
1,0 até um máximo de 1,5 mg/kg/dia, com doses acumuladas de 0,5 a 2,5 g em adultos, dependendo
da gravidade e do local da infecção. Na meningite coccidioidal, podem ser necessárias
administrações sistêmica e intratecal, de acordo com as referências padrões (por exemplo: Stevens,
D. A. – capítulo 244 do Principles and Practice of Infectious Diseases, 3 ed., Mandell, Douglas,
Bennett, Churchill Livingstone, New York, 1990).
Blastomicose
Em pacientes gravemente enfermos devido à blastomicose, recomenda-se doses de 0,3 a 1
mg/kg/dia do produto, com dose acumulada de 1,5 a 2,5 g em adultos.
Histoplasmose
Em casos de histoplasmose pulmonar crônica ou disseminada, recomenda-se geralmente doses
aproximadas de 0,5 a 1 mg/kg/dia, com dose acumulada de 2 a 2,5 g em adultos.
Aspergilose
A aspergilose tem sido tratada com anfotericina via I.V. por um período de até 11 meses. Doses de
0,5 a 1 mg/kg/dia ou mais e doses acumuladas de 2 a 4 g em adultos podem ser necessárias em
casos de infecções graves (por exemplo, pneumonia ou fungemia).
A duração do tratamento para micoses graves pode ser de 6 a 12 semanas ou mais.
Mucormicose rinocerebral
Esta doença fulminante geralmente ocorre em associação com cetoacidose diabética. É imperativo
que a rápida recuperação do controle diabético seja realizado para que o tratamento com
anfotericina B seja bem sucedido. Uma vez que a mucormicose rinocerebral geralmente segue um
curso rapidamente fatal, a conduta terapêutica deve ser necessariamente mais agressiva do que
aquela usada em micoses mais indolentes e as doses de anfotericina B tipicamente variam de 0,7 a
1,5 mg/kg por dia.

Super dosagem

A superdose do ANFORICIN B pode provocar problemas renais e distúrbios eletrolíticos, podendo
resultar em parada cardio-respiratória. Se houver suspeita de superdose, descontinuar a terapia e
monitorizar o estado clínico do paciente (funções cardio-respiratória, renal e hepática, condição
hematológica, eletrólitos séricos) e administrar terapia de suporte conforme necessário. A
anfotericina B não é hemodialisável. Antes da reinstituição da terapia, o estado do paciente deve
estar estabilizado (incluindo-se correção das deficiências eletrolíticas, etc.).
Para evitar a superdose, não exceder a dose diária de 1,5 mg/kg.

Caracteristicas farmalogicas

O ANFORICIN B contém anfotericina B, um antibiótico antifúngico poliênico derivado do
Streptomyces nodosus.
Mecanismo de ação
A anfotericina B é fungistática ou fungicida dependendo da concentração obtida nos fluidos
corporais e da sensibilidade dos fungos. A anfotericina B age ligando-se aos esteróis da membrana
celular do fungo sensível, alterando a permeabilidade da membrana e provocando extravasamento
dos componentes intracelulares. As membranas dos animais superiores também contém esteróis e
isto sugere que o dano às células humanas e às de fungos podem ter mecanismos comuns.
Farmacocinética
Picos médios de concentração plasmática variando de 0,5 a 2 mcg/mL são encontrados em adultos
recebendo doses repetidas de aproximadamente 0,5 mg/kg/dia. Após uma queda inicial rápida, o
platô de concentração plasmática é de aproximadamente 0,5 mcg/mL. Uma meia-vida de
eliminação de aproximadamente 15 dias segue-se após uma meia-vida plasmática de eliminação
inicial de cerca de 24 horas. São poucos os dados farmacocinéticos da anfotericina B em crianças.
A anfotericina B circulante está altamente ligada (90%) às proteínas plasmáticas e é pouco
dialisável. Aproximadamente dois terços da concentração plasmática obtida têm sido detectados nos
fluidos da pleura inflamada, peritôneo, sinóvia e do humor aquoso.
As concentrações no líquido cefalorraquidiano raramente excedem a 2,5% daquelas encontradas no
plasma ou não são detectáveis. Pequena quantidade de anfotericina B penetra no humor vítreo ou no
fluido amniótico normal. Detalhes completos sobre a distribuição tecidual não são conhecidos,
entretanto, o fígado parece ser o maior local de armazenagem tecidual.
A anfotericina B é excretada de forma lenta pelos rins, sendo que 2 a 5% de uma dose administrada
é eliminada sob a forma biologicamente ativa. Após a suspensão do tratamento a droga pode ser
detectada na urina durante um período de 3 a 4 semanas, devido à eliminação lenta da droga. A
excreção biliar pode representar uma importante via de eliminação. Detalhes de outras vias
metabólicas não são conhecidos. Os níveis sangüíneos não são afetados por problemas renais ou
hepáticos.

Resultados de eficacia

A anfotericina B apresenta in vitro uma atividade elevada contra numerosas espécies de fungos.
Concentrações de anfotericina B variando de 0,03 a 1,0 mcg/mL inibem, in vitro, espécies tais
como: Histoplasma capsulatum, Coccidioides immitis, espécies de Candida spp, Blastomyces
dermatitidis, Rhodotorula, Cryptococcus neoformans, Sporothrix schenckii, Mucor mucedo e
Aspergillus fumigatus. Foram relatados outros organismos sensíveis a anfotericina B tais como
Prototheca ssp, Leishmania e Naegleria. Algumas cepas resistentes de Cândida foram isoladas em
pacientes imunocomprometidos recebendo tratamentos longos com anfotericina B. Técnicas
padrões para a determinação da concentração mínima inibitória (CMI) não foram estabelecidas para
os agentes antifúngicos, e valores são variáveis dependendo dos métodos empregados. A
anfotericina B não é eficaz sobre bactérias, rickettsias e vírus.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Uso idosos
Não há recomendações especiais para pacientes idosos.
Uso pediátrico
A segurança e eficácia do uso em pacientes pediátricos não foram estabelecidas por estudos
adequados e bem controlados. Infecções fúngicas sistêmicas têm sido tratadas em pacientes
pediátricos sem relato de efeitos adversos incomuns.

Armazenagem

Antes da reconstituição, ANFORICIN B deve ser mantido sob refrigeração (temperatura entre 2ºC
e 8ºC) e protegido da luz.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide rótulo/caixa
MS.: 1.0298.0229
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis – CRF-SP N.º 5061
Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC): 0800 701191
CRISTÁLIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira – SP – CNPJ nº 44.734.671/0001-51 – Indústria Brasileira

Anfotericina B – Bula para o paciente

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Data da bula

Sep 15 2008 12:00AM