Benormal

BENORMAL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de BENORMAL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com BENORMAL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

cristália

Apresentação BENORMAL

Embalagem com 200 drágeas

BENORMAL – Indicações

Benormal é indicado como suplemento vitamínico em dietas restritivas e inadequadas.

Contra indicações de BENORMAL

Hipersensibilidade conhecida aos componentes da formulação.

“Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos”

Advertências

A coloração amarelada da urina após a administração de Benormal é devido à riboflavina (vitamina B2).
Não é recomendável o uso de Pantotenato de cálcio (vitamina B5) em hemofílicos, visto que ocorre aumento do tempo de sangramento.

Gravidez e Amamentação
Categoria de risco C.
Não são conhecidos riscos associados ao uso de vitaminas do complexo B durante a gestação, nas doses recomendadas.
Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos controlados em mulheres grávidas.

Lactação
As vitaminas B2, B5 e B6 são secretadas para o leite materno, porém não são conhecidos riscos de superdose para a criança. Em casos individuais, altas doses de vitamina B6 (superiores a 600 mg dia) podem inibir a produção de leite.

“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista”.

Deve-se observar o princípio médico de não prescrever medicamentos nos três primeiros meses de gravidez, salvo em casos de absoluta necessidade.
“Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes”.

Interações medicamentosas de BENORMAL

Não são conhecidas interações medicamentosas com o uso das vitaminas B1, B2, B3 e B5. A vitamina B6 (piridoxina) pode diminuir o efeito da altretamina e levodopa.
A vitamina B6 (piridoxina) em altas doses pode aumentar o metabolismo dos barbituratos e da fenitoína.

Reações adversas / efeitos colaterais de BENORMAL

Não são conhecidas reações adversas e/ou efeitos colaterais com o uso de Benormal. No entanto, podem ocorrer reações adversas às vitaminas.
Reação muito comum (> 1/10): ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): ocorre em 1% a 10% dos pacientes que utilizam este medicamento. Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): ocorre em 0,1% a 1% dos pacientes que utilizam este medicamento. Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): ocorre em 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento. Reação muito rara (< 1/10.000): ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento.

Tiamina (vitamina B1)
Reações raras (> 1/10.000 e < 1.000): reações alérgicas e irritação cutânea (principalmente quando de administração intravenosa).

Riboflavina (vitamina B2)
A riboflavina é segura quando utilizada na dosagem recomendada. No entanto, pode ocorrer diarreia e coloração amarelada da urina, em decorrência de altas doses (hipervitaminose).

Nicotinamida (vitamina B3)
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): indigestão, prurido, hiperemia transitória de face e pescoço, tosse, ânsia de vômito, vômito, diarreia.
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): secura ocular, arritmia, agravamento de úlcera péptica, xerodermia, mialgia, sensação de desmaio, tontura, cefaleia, cólicas estomacais, hiperuricemia, hiperglicemia, hipopotassemia, plaquetopenia.
Reações raras (> 1/10.000 e < 1.000): icterícia, alterações musculares, edema macular, espasmo laríngeo, hepatite medicamentosa, urticária, retenção hídrica, dispneia, alteração de enzimas hepáticas, choque anafilático, urticária, dormência, formigamento, enxaqueca, turvação visual, hipotensão, hipotensão ortostática, palidez, fraqueza muscular, insônia, transpiração excessiva, calafrios, erupção cutânea, palpitação, gases, nervosismo, sensação de fraqueza, hipoprotrombinemia.
Pantetonato de cálcio (vitamina B5)
O pantotenato de cálcio é seguro quando utilizado na dosagem recomendada. No entanto, o uso de doses maiores, aumenta o risco de eventos adversos como diarreia.
Pode ocorrer aumento do tempo para o estancamento de hemorragia em hemofílicos (vide precauções).
Cloridrato de piridoxina (vitamina B6)
Piridoxina é segura para a maioria das pessoas. Em algumas pessoas, piridoxina pode causar náuseas, vômitos, dor de estômago, perda de apetite, dor de cabeça, formigamento, sonolência e outros efeitos colaterais.
O uso a longo prazo de altas doses está associado a neuropatia periférica (a dose na qual ocorre é controversa).

“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária Estadual – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.”

BENORMAL – Posologia

Recomenda-se ingestão de 3 drágeas ao dia ou a critério médico. Não ultrapassar o limite de 3 drágeas por dia. A drágea deve ser ingerida com água ou um pouco de líquido.

PACIENTES IDOSOS:
Não são conhecidas restrições para o uso de Benormal em pacientes idosos.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Super dosagem

Não existem evidências de que Benormal possa levar à superdose quando administrado nas doses recomendadas. Deve-se considerar a ingestão de vitaminas a partir de outras fontes.
A maioria, se não todos os relatos de superdose, estão associados à ingestão concomitante de altas doses de vitaminas e/ou polivitamínicos.
Sintomas gerais de superdose podem incluir confusão e distúrbios gastrintestinais como constipação, diarreia, náusea e vômitos.
Na ocorrência destes sintomas o tratamento deve ser interrompido e um profissional de saúde deverá ser consultado. A ingestão de doses elevadas de vitamina B6 pode causar neuropatia após ingestão crônica.
Sinais clínicos específicos e sintomas, achados laboratoriais, e as consequências de superdose são diversas, dependendo da susceptibilidade individual e das circunstâncias envolvidas.
Se houver suspeita de superdose, o tratamento deve ser interrompido e um profissional de saúde deve ser consultado para tratamento das manifestações clínicas.

“Em casos de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.”

Caracteristicas farmalogicas

Vitamina B1(tiamina): A vitamina B1 atua como cofator de diversas reações do organismo dos carboidratos e na modulação da transmissão neuromuscular. Ela é absorvida no duodeno, sendo rapidamente transformada em pirofosfato de tiamina que é a sua forma ativa. Este composto funciona como uma co-carboxilase, atuando principalmente em associação com uma proteína descarboxilase para a descarboxilação do ácido pirúvido e de outros alfa-cetoácidos. A tiamina é necessária para o metabolismo final dos carboidratos e de muitos aminoácidos. A deficiência de tiamina provoca menor utilização do ácido pirúvico e de alguns aminoácidos pelos tecidos, enquanto aumentam a utilização as gorduras. As necessidades de vitamina B1 são diretamente proporcionais à ingestão de carboidratos. A deficiência de vitamina B1 pode ser resultado de diversos mecanismos: diminuição da ingestão, comprometimento da absorção intestinal, aumento das necessidades ou da excreção. A deficiência marginal ou latente de vitamina B1 se manifesta com sintomas gerais de natureza psíquica, tais como alteração do humor e da capacidade intelectual, além de anorexia, fadiga, distúrbios digestivos e neurológicos como parestesias e debilidade neuromuscular.
Em estágio mais avançado ocorre processo inflamatório e degenerativo dos nervos motores e sensitivos (polineurite). A deficiência grave de vitamina B1 acarreta a condição patológica denominada beribéri que acomete o sistema nervoso (beribéri seco) e o sistema cardiovascular (beribéri úmido). No beribéri úmido o acometimento caracteriza-se por insuficiência cardíaca.
No beribéri seco ocorrem três tipos de acometimento do sistema nervoso: polineuropatia periférica, encefalopatia de Wernicke e síndrome de Korsakoff. A polineuropatia periférica é simétrica, afeta inicialmente os nervos dos membros inferiores estendendo-se para as extremidades superiores. Caracteriza-se pela ocorrência de alterações de sensibilidade com áreas de aumento, diminuição ou ausência de sensibilidade (hiperestesia, hipoestesia e anestesia) e comprometimento motor com alteração da força muscular. A síndrome de Korsakoff caracteriza-se pela ocorrência de quadro de demência associado à amnésia anterógrada. A deficiência de vitamina B1 também pode ser associada ao alcoolismo e leva a ocorrência de polineuropatia alcoólica, que é uma polineuropatia sensitivo-motora distal e simétrica.

Vitamina B2 (riboflavina):
A riboflavina combina-se nos tecidos com o ácido fosfórico para formar duas coenzimas, mononucleotídio de flavina e dinucleotídio de adenina-flavina. Por sua vez, essas coenzimas atuam como transportadoras de hidrogênio nos importantes sistemas oxidativos das mitocôndrias.
A deficiência de riboflavina provoca distúrbios digestivos, sensações de queimadura na pele e nos olhos, rachaduras nos cantos da boca, cefaléia, depressão mental e esquecimento. Essa deficiência ocorre quase sempre em associação com deficiência de tiamina ou niacina. Por conseguinte, muitas síndromes carenciais, incluindo pelagra, beribéri, espru e kwashiorkor, decorrem provavelmente da deficiência combinada de várias vitaminas,
A deficiência de riboflavina pode levar à deficiência de vitamina B6. As lesões mucocutâneas podem ocorrer em decorrência da deficiência observada destas duas vitaminas por influenciar na maturação do colágeno da pele.
A deficiência subclínica de riboflavina prejudica a função psicomotora. A deficiência de Riboflavina não é dependente exclusivamente da ingestão da vitamina, Alguns fatores não-dietéticos podem modificar o status da riboflavina. Infecção respiratória, determinadas doenças, drogas e hormônios podem influenciar o metabolismo da riboflavina.

Vitamina B3(nicotinamida):
A vitamina B3 também conhecida como niacina, vitamina PP ou ácido nicotínico, é uma vitamina hidrossolúvel cujos derivados (NAD+, NADH, NADP+ e NADPH) desempenham importante papel no metabolismo energético celular e na reparação do DNA.
As formas coenzimáticas da niacina partipam das reações que geram energia graças à oxidação bioquímica de carboidratos, lipídios e proteínas. NAD+ e NADP+ são fundamentais para se usar a energia metabólica dos alimentos. A niacina participa na síntese dos hormônios esteróides pelas glândulas supra-renais, como os hormônios sexuais e os relacionados ao estresse.
A pelagra é a consequência de uma carência de vitamina B3 (conhecida como “PP” por ser a vitamina que “previne a pelagra”) e de triptofano ou de seu metabolismo e apresenta uma tríade clínica: dermatite, diarréia e demência.
Vitamina B5 (pantotenato de cálcio):
O ácido pantotênico é essencial na síntese da coenzima A, sendo por isso uma vitamina essencial no metabolismo: Ajuda a controlar a capacidade de resposta do corpo ao stress, atua na produção dos hormônios supra-renais e na formação de anticorpos, ajuda no metabolismo das proteínas, gorduras e açúcares, auxilia a conversão de lipídeos, carboidratos e proteínas em energia e é necessária para produzir os esteróides na glândula supra-renal.
A deficiência de vitamina B5 é rara em humanos e ocorre apenas em casos de desnutrição severa.

Vitamina B6 (piridoxina):
A piridoxina existe nas células sob forma de fosfato de piridoxal e funciona como coenzima para numerosas reações químicas no metabolismo dos aminoácidos e das proteínas. Seu papel mais importante é o de coenzima no processo de transmissão para a síntese de aminoácidos. A piridoxina é um cofator no metabolismo do triptofano (precursor da serotonina), e também no metabolismo da tirosina (precursor da dopamina e noradrenalina) e do glutamato (precursor do GABA). A deficiência de vitamina B6 resulta em estomatite, efeitos no sistema nervoso central incluindo depressão e neuropatia.
A Piridoxina influencia o metabolismo de certas drogas e é administrada de modo profilático a pacientes que recebem isoniazida, a fim de evitar o desenvolvimento de neurite periférica.

Resultados de eficacia

Informação não disponível para esta bula.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz e da umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, sendo que após este prazo de validade o produto pode não apresentar mais efeito terapêutico. Não utilize medicamento vencido.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem
Não use medicamento com o prazo de validade vencido
Para sua segurança mantenha o medicamento em sua embalagem original
Características físicas e organolépticas:
Drágea circular, cor laranja.

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

Dizeres legais

MS N.º 1.0298.0068
Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo – CRF-SP N.º 10.446
CRISTÁLIA Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira-SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51 “Indústria Brasileira”
Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide rótulo
SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18

BENORMAL – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Benormal é indicado como suplemento vitamínico em dietas restritivas e inadequadas.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O produto Benormal é um polivitamínico, útil para prevenir a deficiência de vitaminas do complexo B.
As vitaminas do complexo B são essenciais para o crescimento e desenvolvimento normal do organismo, reprodução e também para a atividade física. As vitaminas do complexo B participam dos processos metabólicos importantes do sistema nervoso, coração, células do sangue e músculos e também do metabolismo dos carboidratos. A deficiência destas vitaminas está associada à falta de apetite, fraqueza, irritabilidade, alterações na função cardíaca e anormalidades neurológicas.
O Benormal é um complexo polivitamínico do complexo B. A ação esperada do medicamento é evitar a hipovitaminoses B.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos. Benormal não deve ser utilizado em indivíduos com hipersensibilidade (alergia) conhecida a algum dos componentes da formulação.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Advertências e Precauções
A coloração amarelada da urina após a administração de Benormal é devido à riboflavina (vitamina B2).
Não é recomendável o uso de Pantotenato de cálcio (vitamina B5) em hemofílicos, visto que ocorre aumento do tempo de sangramento.

Gravidez e Amamentação: Não são conhecidos riscos associados ao uso de vitaminas do complexo B durante a gestação, nas doses recomendadas.
Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos controlados em mulheres grávidas.
Lactação: as vitaminas B2, B5 e B6 são secretadas para o leite materno, porém não são conhecidos riscos de superdose para a criança. Em casos individuais, altas doses de vitamina B6 (superiores a 600 mg dia) podem inibir a produção de leite.

“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista”.

Deve-se observar o princípio médico de não prescrever medicamentos nos três primeiros meses de gravidez, salvo em casos de absoluta necessidade.
Não são conhecidas interações medicamentosas com o uso de Benormal.

“Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes”.

“ Informe ao seu médico ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento”.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz e da umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, sendo que após este prazo de validade o produto pode não apresentar mais efeito terapêutico. Não utilize medicamento vencido.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Para sua segurança mantenha o medicamento em sua embalagem original

Características físicas e organolépticas:
Drágea circular, cor laranja.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
POSOLOGIA:
Recomenda-se ingestão de 3 drágeas ao dia ou a critério médico. Não ultrapassar o limite de 3 drágeas por dia. A drágea deve ser ingerida com água ou um pouco de líquido.

PACIENTES IDOSOS:
Não são conhecidas restrições para o uso de Benormal em pacientes idosos.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você pode tomar a dose deste medicamento assim que se lembrar. Não exceda a dose recomendada para cada dia.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Não são conhecidas interações medicamentosas com o uso de Benormal. No entanto, podem ocorrer reações adversas às vitaminas. Reação muito comum (> 1/10): ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): ocorre em 1% a 10% dos pacientes que utilizam este medicamento. Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): ocorre em 0,1% a 1% dos pacientes que utilizam este medicamento. Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): ocorre em 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento. Reação muito rara (< 1/10.000): ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento.

Tiamina (vitamina B1)
Reações raras (> 1/10.000 e < 1.000): reações alérgicas e irritação cutânea (principalmente quando de administração intravenosa).

Riboflavina (vitamina B2)
A riboflavina é segura quando utilizada na dosagem recomendada. No entanto, pode ocorrer diarreia e coloração amarelada da urina, em decorrência de altas doses (hipervitaminose).

Nicotinamida (vitamina B3)
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): indigestão, prurido (coceira), hiperemia (vermelhidão) transitória de face e pescoço, tosse, ânsia de vômito, vômito, diarreia.
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): secura ocular, arritmia, agravamento de úlcera péptica (no estômago/duodeno), xerodermia (secura da pele), mialgia (dores musculares), sensação de desmaio, tontura, cefaleia, cólicas estomacais, hiperuricemia (aumento do ácido úrico sanguíneo), hiperglicemia (aumento açúcar sanguíneo), hipopotassemia (diminuição potássio sanguíneo), plaquetopenia (diminuição das plaquetas).
Reações raras (> 1/10.000 e < 1.000): icterícia, alterações musculares, edema macular (inchaço ocular), espasmo laríngeo (movimento involuntário da laringe) , hepatite medicamentosa, urticária, retenção hídrica, dispneia (falta de ar), alteração de enzimas hepáticas (do fígado) , choque anafilático (reação alérgica severa), urticária, dormência, formigamento, enxaqueca, turvação visual, hipotensão (pressão baixa), hipotensão ortostática (postural), palidez, fraqueza muscular, insônia, transpiração excessiva, calafrios, erupção cutânea (da pele), palpitação, gases, nervosismo, sensação de fraqueza, hipoprotrombinemia (diminuição da protrombina no sangue).

Pantetonato de cálcio (vitamina B5)
O pantotenato de cálcio é seguro quando utilizado na dosagem recomendada. No entanto, o uso de doses maiores, aumenta o risco de eventos adversos como diarreia.
Pode ocorrer aumento do tempo para o estancamento de hemorragia em hemofílicos (vide precauções).

Cloridrato de piridoxina (vitamina B6)
Piridoxina é segura para a maioria das pessoas. Em algumas pessoas, piridoxina pode causar náuseas, vômitos, dor de estômago, perda de apetite, dor de cabeça, formigamento, sonolência e outros efeitos colaterais.
O uso a longo prazo de altas doses está associado a neuropatia periférica (a dose na qual ocorre é controversa).

“Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.”

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO? SUPERDOSAGEM:
Não existem evidências de que Benormal possa levar à superdose quando administrado nas doses recomendadas. Deve-se considerar a ingestão de vitaminas a partir de outras fontes.
A maioria, se não todos os relatos de superdose, estão associados à ingestão concomitante de altas doses de vitaminas e/ou polivitamínicos.
Sintomas gerais de superdose podem incluir confusão e distúrbios gastrintestinais como constipação, diarreia, náusea e vômitos. Na ocorrência destes sintomas o tratamento deve ser interrompido e um profissional de saúde deverá ser consultado.
A ingestão de doses elevadas de vitamina B6 pode causar neuropatia(destruição irreversível de células ganglionares sensoriais) após ingestão por um longo período
Se houver suspeita de superdose, o tratamento deve ser interrompido e um profissional de saúde deve ser consultado para tratamento das manifestações clínicas.

“Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações”.

Data da bula

25/01/2017