Betaxolol solução oftálmica

BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

CRISTÁLIA

Apresentação BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA

Embalagem com 1, 25 e 50 frascos com 5 ml

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO
Cada ml de solução oftálmica contém:
Cloridrato de Betaxolol …………………………………. 5,6 mg
(equivalente a 5,0 mg de betaxolol)
Veículo estéril qsp …………………………………………. 1,0 ml
(Veículo estéril: cloreto de sódio, edetato dissódico, cloreto de benzalcônio, hidróxido de sódio e água para injetáveis)

BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA – Indicações

O cloridrato de betaxolol, solução oftálmica estéril a 0,5%, é eficaz na redução da pressão intraocular e é indicado no tratamento do glaucoma crônico de ângulo aberto e na hipertensão ocular. Pode ser usado isolado ou em combinação com outras drogas antiglaucomatosas.

Contra indicações de BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA

Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Em casos de bradicardia sinusal maior do que o bloqueio atrioventricular de primeiro grau, choque cardiogênico ou pacientes com insuficiência cardíaca comprovada.

Advertências

O cloridrato de betaxolol pode ser absorvido sistemicamente. As mesmas reações adversas apresentadas com a administração sistêmica de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos podem ocorrer com a administração tópica.
Em estudos clínicos realizados, foi demonstrado que o cloridrato de betaxolol tem pouco efeito sobre a frequência cardíaca e pressão arterial, não obstante, deve-se ter cuidado no tratamento de pacientes com história de insuficiência ou bloqueio cardíacos. O tratamento com cloridrato de betaxolol deve ser interrompido aos primeiros sinais de insuficiência cardíaca.

Gerais:
Diabetes Mellitus: Os agentes bloqueadores b-adrenérgicos devem ser administrados com cautela em pacientes sujeitos a hipoglicemia espontânea ou pacientes diabéticos (especialmente aqueles com diabetes lábil) que estejam recebendo insulina ou agentes hipoglicemiantes orais. Os agentes bloqueadores do receptor b-adrenérgico podem mascarar os sinais e sintomas de uma hipoglicemia aguda.

Tireotoxicose: Os agentes bloqueadores b-adrenérgicos podem mascarar certos sinais clínicos (por ex.: taquicardia) do hipertireoidismo. Os pacientes suspeitos de desenvolver tireotoxicose devem ser cuidadosamente tratados para evitar a retirada repentina de agentes bloqueadores b-adrenérgicos, que poderiam desencadear uma crise tireoidiana.
Fraqueza muscular: O bloqueio b-adrenérgico tem sido relatado como capaz de potencializar a fraqueza muscular relacionada a certos sintomas de miastenia, como diplopia, ptose e fraqueza geral.

Cirurgia: Deve-se considerar a interrupção gradual dos agentes bloqueadores badrenérgicos antes da anestesia geral, devido à reduzida capacidade do coração de responder aos estímulos reflexos do simpático mediado b-adrenergicamente.

Pulmonar: Deve-se ter cautela no tratamento de pacientes glaucomatosos com excessiva restrição da função pulmonar, pois não se exclui a possibilidade de ocorrerem efeitos pulmonares adversos em pacientes sensíveis aos bbloqueadores.

Ocular: Em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, o objetivo imediato do tratamento é reabrir o ângulo por constrição da pupila com um agente miótico. O betaxolol possui pouco ou nenhum efeito sobre a pupila. Quando o cloridrato de betaxolol for utilizado para reduzir a pressão intraocular elevada em glaucoma de ângulo fechado, o produto deve ser utilizado em conjunto com um miótico e não isoladamente.

Risco de reação anafilática: Os pacientes com uma história de atopia ou de reação anafilática grave a uma variedade de alérgenos, e que estejam sob tratamento com betabloqueadores, podem não responder às doses usuais de epinefrina usadas no tratamento de reações anafiláticas.

Carcinogênese, mutagênese, alteração na fertilidade: Estudos realizados não demonstraram efeito carcinogênico ou mutagênico do cloridrato de betaxolol.

Uso na gravidez: Categoria C – Não há estudos adequados e bem controlados com o cloridrato de betaxolol em mulheres grávidas. O cloridrato de betaxolol deve ser usado por mulheres grávidas somente quando os benefícios excederem os riscos.

Uso na lactação: É desconhecida a excreção de cloridrato de betaxolol no leite humano. O cloridrato de betaxolol deve ser usado no período de lactação somente quando os benefícios excederem os riscos.

Uso em crianças: A segurança e a eficácia do uso em crianças não foram determinadas.

Interações medicamentosas de BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA

Pacientes que estejam em tratamento com agentes bloqueadores b-adrenérgicos por via oral e cloridrato de betaxolol solução oftálmica devem ser observados quanto ao potencial efeito aditivo, tanto na pressão intraocular quanto nos efeitos sistêmicos comuns aos betabloqueadores. Recomenda-se cuidadosa observação do paciente quando se administra um betabloqueador a pacientes em tratamento com drogas depletoras da catecolamina, tais como reserpina, por causa de possíveis efeitos aditivos e produção de hipotensão e/ou bradicardia. Deve-se ter cautela nos pacientes que usam concomitantemente drogas psicotrópicas adrenérgicas.

Reações adversas / efeitos colaterais de BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA

Oculares: Desconforto de curta duração e lacrimejamento ocasional têm sido relatados. Embora raramente, têm sido relatados diminuição da sensibilidade corneana, eritema, prurido, puntacta corneana, ceratite, anisocoria, edema e fotofobia.

Outras reações adversas foram relatadas com outras formulações de
betaxolol: visão borrada, sensação de corpo estranho, secura dos olhos, inflamação, secreção, dor ocular, diminuição da acuidade visual e escamas nos cílios.

Sistêmicas: Raramente relatam-se reações sistêmicas após administração tópica do cloridrato de betaxolol, tais como:

Cardiovasculares: Bradicardia, bloqueio cardíaco e insuficiência cardíaca congestiva.

Pulmonares: Dispneia, broncoespasmo, secreções brônquicas, asma e insuficiência respiratória.

Sistema Nervoso Central: insônia, tontura, vertigem, cefaleia, depressão, letargia e aumento nos sinais e sintomas de miastenia grave.

Outros: urticária, necrólise epidérmica tóxica, queda de cabelo e glossite.

BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA – Posologia

A dose recomendada é uma ou duas gotas da solução oftálmica de cloridrato de betaxolol no(s) olho(s) afetado(s) duas vezes por dia. Em alguns pacientes, a resposta de redução da pressão intraocular à solução oftálmica de cloridrato de betaxolol pode requerer algumas semanas para estabilizar-se. Como acontece ao se administrar uma medicação nova, recomenda-se o acompanhamento cuidadoso dos pacientes.
Se a pressão intraocular do paciente não estiver adequadamente controlada com este tratamento, pode-se instituir terapêutica concomitante com pilocarpina, outros mióticos, epinefrina ou inibidores da anidrase carbônica.

Super dosagem

Os sintomas que podem ocorrer de uma superdosagem por agentes bloqueadores do receptor b-1-adrenérgico por via sistêmica são: bradicardia, hipotensão e insuficiência cardíaca aguda. Na ocorrência de uma superdosagem por uso tópico de cloridratro de betaxolol, lavar os olhos com água corrente morna.

Caracteristicas farmalogicas

Informação não disponível para esta bula.

Resultados de eficacia

Informação não disponível para esta bula.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

PACIENTES IDOSOS
Embora não tenham sido realizados estudos apropriados sobre a relação entre a idade e os efeitos dos agentes oftálmicos bloqueadores b-adrenérgicos, não há problemas específicos documentados até o momento. Entretanto, caso ocorra absorção sistêmica significante, podem ocorrer bradicardia, aumento da depressão miocardial devido a redução da capacidade metabólica e excretora, e o aumento do risco de hipotermia.
Além disso, os pacientes idosos são mais susceptíveis à doença vascular periférica, podendo exigir maiores cuidados que os pacientes idosos que estejam recebendo o betaxolol.

Armazenagem

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Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
N.º do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: Vide rótulo/cartucho

Reg. MS N.º 1.0298.0257
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis – CRF-SP N.º 5061

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18

CRISTÁLIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira-SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira

BETAXOLOL SOLUÇÃO OFTÁLMICA – Bula para o paciente

O betaxolol é usado no tratamento de certos tipos de glaucoma e na hipertensão ocular, por reduzir a pressão intraocular elevada e normal.
Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15 e 30°C, protegido da luz.

EXCLUSIVAMENTE PARA USO TÓPICO

Deve-se evitar a contaminação do produto, mantendo a extremidade do aplicador fora do contato com superfícies.
O prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Não utilizar medicamento com prazo de validade vencido.
Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se estiver amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe o seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis, como reações de sensibilidade (desconforto, dor, visão borrada, coceira, lacrimejamento ou secura nos olhos).

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS
CRIANÇAS.

O betaxolol é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula do produto.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

Data da bula

07/08/2013