Posologia de cebrilin

CEBRILIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de CEBRILIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com CEBRILIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A posologia deve ser avaliada e ajustada, se necessário, dentro de 2-3 semanas do início do tratamento; e depois conforme consideração clínica apropriada. Os pacientes devem ser tratados por um período suficiente que garanta a eliminação dos sintomas. Este período é variável conforme o sintoma: para depressão pode ser de vários meses; podendo ser mais longo para transtorno do pânico ou transtorno obsessivo-compulsivo. Como para qualquer outro medicamento psicoativo, a descontinuação não deve ser abrupta.
Depressão: a dosagem recomendada para adultos é de 20 mg/dia, podendo ser ajustada para 20-50 mg/dia de forma gradativa, com incrementos de 10 mg/dia até 50 mg/dia, conforme resposta e tolerância do paciente. Nos pacientes com insuficiência renal ou hepática, o tratamento deve ser iniciado com 10 mg e as dosagens restritas às concentrações mais baixas da faixa terapêutica.
Transtorno do pânico: a dosagem inicial recomendada é de 10 mg/dia, podendo ser aumentada, se necessário, com incrementos de 10 mg/dia em intervalos de uma semana até a dosagem máxima de 50 mg/dia. A dosagem usual média é de 40 mg/dia. É recomendada uma dosagem inicial baixa para minimizar a piora potencial da sintomatologia do pânico, que geralmente ocorre no início do tratamento.
Transtorno obsessivo-compulsivo: a dosagem inicial recomendada é de 20 mg/dia, podendo ser aumentada semanalmente com incrementos de 10 mg/dia até 60 mg/dia. A dosagem usual é de 40 mg/dia.
Fobia social: a dosagem inicial recomendada é de 20 mg/dia, podendo ser aumentada até 50 mg/dia, devendo ser feita com incrementos de 10 mg/dia em intervalos de pelo menos 1 semana, conforme necessidade do paciente. Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): a dosagem inicial recomendada é de 20 mg/dia. Os pacientes que não responderem à dosagem de 20mg podem ser beneficiados pelo aumento da dosagem até o máximo de 50mg/dia, através de incrementos de 10mg/dia, conforme o necessário.
Interrupção: a interrupção abrupta do tratamento pode causar sintomas como pesadelos, tremor, insônia e desconforto gastrintestinal, vertigem, parestesia, ansiedade, agitação, náusea, sudorese e confusão. Recomenda-se uma redução gradual no término do tratamento.
Uso em crianças e adolescentes (menores de 18 anos): a paroxetina não é indicada para crianças e adolescentes menores de 18 anos. Estudos clínicos controlados em crianças e adolescentes com transtorno depressivo maior não demonstraram eficácia, e não suportam o uso da paroxetina para tratamento de depressão nesta faixa etária. A eficácia e segurança da paroxetina em crianças menores de 7 anos de idade não foram estudadas.
Uso em idosos e Insuficiência renal e hepática: o tratamento deve ser iniciado com dosagens diárias de 10 mg, preferivelmente pela manhã. Se necessário, a dosagem pode ser aumentada gradualmente até o máximo de 40 mg diários. Descontinuação do tratamento: para descontinuação do tratamento deve ser feita uma redução gradual da dose. Em estudos clínicos realizados, a dosagem da paroxetina foi reduzida em intervalos semanais de 10 mg/dia. Quando foi atingida a dosagem diária de 20 mg, os pacientes continuaram a receber esta dosagem por mais uma semana antes da interrupção. Na ocorrência de sintomas de intolerância durante a redução da dose ou após a interrupção do tratamento, a dosagem prescrita anteriormente deve ser retomada, e a redução da dosagem deve ser mais gradual.