Em pacientes com câncer
A administração de Granulokine® nas doses recomendadas está frequentemente associada com dor musculoesquelética especificamente em medula óssea. Em geral discreta ou moderada (10%), mas ocasionalmente severa (3%) e é geralmente controlada com os analgésicos clássicos.
Efeitos adversos menos frequentes incluíram anormalidades urinárias (predominantemente disúria leve ou moderada). Hipotensão transitória, sem necessidade de tratamento clínico, foi ocasionalmente relatada.
Em estudos clínicos randomizados, placebo-controlados, o Granulokine® não aumentou a incidência dos eventos clínicos adversos associados à quimioterapia citotóxica. Os eventos adversos relatados com igual frequência nos pacientes tratados com Granulokine®/quimioterapia e placebo/quimioterapia incluíram náusea e vômitos, alopecia, diarreia, fadiga, anorexia, mucosite, cefaleia, tosse, rash cutâneo, dor torácica, fraqueza generalizada, dor de garganta, obstipação e dor inespecífica.
Distúrbios vasculares (por exemplo, doença veno-oclusiva e distúrbios do volume hídrico) foram ocasionalmente relatados em pacientes submetidos à quimioterapia de altas doses pós-transplante autólogo de medula óssea. A associação causal com Granulokine® não foi estabelecida.
Sintomas sugestivos de reações tipo alérgicas têm sido reportados e aproximadamente metade destes casos estava relacionado com a dose inicial. Em geral, os relatos foram mais comuns após administração intravenosa. Em alguns casos, a retomada da medicação resultou em recorrência dos sintomas.
Foram relatados casos muito raros de vasculite cutânea em pacientes tratados com
Granulokine®. O mecanismo de vasculite em pacientes recebendo Granulokine® é desconhecido.
A ocorrência de Síndrome de Sweet (dermatite febril aguda) foi ocasionalmente relatada.
Exacerbação de artrite reumatoide foi observada em casos individuais. Foram relatados eventos adversos pulmonares raros, incluindo pneumonia intersticial, edema pulmonar e infiltrado pulmonar em alguns casos, como um resultado de insuficiência respiratória ou síndrome de angústia respiratória do adulto (SARA), que pode ser fatal.
A Tabela a seguir apresenta a frequência das reações adversas observadas em pacientes com câncer:
Frequência |
Sistema orgânico |
Efeito adverso |
Muito comum (>10%) |
Distúrbio gastrintestinal |
Náusea |
Vomito |
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Investigação |
Aumento GGT |
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Aumento da fosfatase alcalina |
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Aumento LDH |
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Aumento do ácido úrico |
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Comum (1 – 10%) |
Distúrbios gerais e condições do local de administração |
Fadiga |
Fraqueza generalizada |
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Inflamação de mucosa |
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Distúrbio do sistema nervoso |
Dor de cabeça |
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Distúrbio gastrintestinal |
Obstipação |
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Diarreia |
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Distúrbios metabólicos e nutricionais |
Anorexia |
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Distúrbio músculo-esquelético |
Dor no peito |
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Dor musculoesquelética |
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Distúrbios respiratórios |
Tosse |
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Dor faringolaríngea |
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Distúrbios do tecido subcutâneo e pele |
Alopecia |
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Rash cutâneo |
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Menos comum (< 1%) |
Distúrbios gerais e condições do local de administração |
Dor inespecífica |
Muito raro (<0,01%) |
Distúrbios do Sistema Imune |
Reações alérgicas |
Distúrbio músculo-esquelético |
Exacerbação de artrite reumatoide |
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Distúrbios respiratórios |
Infiltrados pulmonares |
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Distúrbios do tecido subcutâneo e pele |
Síndrome de Sweet |
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Vasculites cutâneas |
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Distúrbio urinário e renal |
Anormalidades urinárias |
Em pacientes com HIV
Em estudos clínicos, as únicas reações adversas que foram consideradas consistentes e relacionadas à administração de filgrastim foram dor musculoesquelética, predominantemente leve a moderada, dor óssea e mialgia. A incidência destes eventos foi similar à relatada em pacientes com câncer.
O aumento esplênico foi relatado por ser relacionado à terapia de Granulokine® em menos de
3% dos pacientes. Em todos os casos isto foi leve ou moderado em exame físico e o curso clínico foi benigno. Nenhum dos pacientes teve um diagnóstico de hiperesplenismo e nenhum dos pacientes sofreu esplenectomia. Como a esplenomegalia é um achado comum em pacientes com infecção pelo HIV e é presente em graus variáveis na maioria dos pacientes com SIDA, a relação com o tratamento de Granulokine® não é clara.
A Tabela a seguir apresenta a frequência das reações adversas observadas em pacientes com HIV:
Frequência |
Sistema orgânico |
Efeito adverso |
Muito comum (>10%) |
Distúrbio músculo- esquelético |
Dor musculoesquelética |
Dor óssea |
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Mialgia |
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Comum (1 – 10%) |
Distúrbios linfáticos e do sangue |
Aumento esplênico |
Experiência pós-comercialização
Distúrbios do sistema imunológico
-Reações alérgicas: reações do tipo alérgicas incluindo anafilaxia, rash cutâneo e urticária, podem ocorrer no tratamento inicial ou subsequente em pacientes recebendo filgrastim. Em alguns casos, os sintomas ocorreram com a reexposição ao medicamento, sugerindo uma relação causal entre medicamento e efeito.
-Reações alérgicas ao filgrastim foram raramente reportadas em experiência pós-comercialização.
Granulokine® deve ser permanentemente descontinuado em pacientes com experiência de reação alérgica séria.
Distúrbios do sangue e sistema linfático
-Casos isolados de crise de falcização, em alguns casos fatais, foram relatados em pacientes com anemia falciforme.
-Casos muito raros de ruptura de baço foram relatados em doadores normais e pacientes recebendo G-CSFs.
Distúrbios musculoesqueléticos
-Eventos de pseudogota foram relatados em pacientes com câncer tratados com Granulokine®.
Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos
-Foram relatados casos raros (≥ 0,01% e < 0,1%) de Síndrome de Sweet (dermatite febril aguda).
-Reações de vasculite cutânea foram relatadas em pacientes com câncer que receberam
Granulokine® (taxa estimada de notificação: 0,001%)
Anormalidades laboratoriais
Elevações leves a moderadas e reversíveis de ácido úrico, fosfatase alcalina, gama-glutamil
transpeptidase (GGT) e lactato-desidrogenase, sem associação com efeitos clínicos, foram observadas em pacientes recebendo filgrastim após quimioterapia citotóxica.