Interações medicamentosas comtan

COMTAN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de COMTAN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com COMTAN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Não se observou interação da entacapona com a carbidopa no esquema posológico recomendado. Interações farmacocinéticas com benserazida não foram estudadas.
Em estudos de dose única em voluntários sadios, não se observaram interações entre a entacapona e a imipramina ou entre a entacapona e a moclobemida. Analogamente, não se observaram interações entre a entacapona e a selegilina em estudos de dose repetida em pacientes com parkinsonismo. Contudo, a experiência da utilização clínica de entacapona com vários fármacos, inclusive inibidores da MAO-A, antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação de noradrenalina como, desipramina, maprotilina e venlafaxina, e fármacos que são metabolizados pela COMT (por ex.: compostos com grupo catecol: rimiterol, isoprenalina, adrenalina, noradrenalina, dopamina, dobutamina, alfametildopa, apomorfina e paroxetina) é ainda limitada. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de entacapona com qualquer um desses fármacos (veja “Advertências e Precauções”).
A entacapona pode ser utilizada com selegilina (inibidor seletivo da MAO-B), mas a dose diária de selegilina não deve exceder 10 mg.
A entacapona pode formar quelantes com ferro no trato gastrintestinal. A entacapona e preparações de ferro devem ser administradas separadamente em intervalos de no mínimo 2 a 3 horas (veja “Reações adversas”).
As ligações de entacapona ao sítio II de ligação à albumina humana também se liga a outros fármacos, inclusive diazepam e ibuprofeno. Estudos de interações clínicas com diazepam e anti-inflamatórios não-esteroides não foram realizados. De acordo com estudos in vitro, não se espera um deslocamento significativo nas concentrações terapêuticas dos medicamentos.
Devido à sua afinidade ao citocromo P450 2C9 in vitro (veja “Farmacocinética”), a entacapona pode interferir potencialmente com drogas cujo metabolismo é dependente desta isoenzima, tal como a S-varfarina. Entretanto, em um estudo de interação em voluntários sadios, a entacapona não alterou os níveis plasmáticos de S-varfarina, enquanto que a AUC de R-varfarina aumentou em média por 18% (CI90 11 a 26%). O valor de INR foi reduzido em média por 13% (CI90 6 a 19%). Deste modo, o controle do INR é recomendado quando o tratamento com entacapona é iniciado em pacientes recebendo varfarina.