Reações adversas comtan

COMTAN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de COMTAN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com COMTAN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Nos estudos realizados na fase III duplo-cego, placebo-controlado, as reações adversas muito comuns encontradas foram: discinesia, náusea e urina anormal (veja a seguir).
As reações adversas comuns encontradas nos estudos na fase III duplo-cego, placebo-controlado são: diarreia, agravamento do parkinsonismo, tontura, dor abdominal, insônia, boca seca, fadiga, alucinações, constipação, distonia, aumento da transpiração, hipercinesia, cefaleia, câimbras nas pernas, confusão, pesadelos, queda, hipotensão postural, vertigem e tremor.
Muitos dos efeitos adversos causados por entacapona relacionam-se à atividade dopaminérgica aumentada e ocorrem mais frequentemente no início do tratamento. A redução da dose da levodopa diminui a frequência e a gravidade desses efeitos. A outra classe principal de eventos adversos são sintomas gastrintestinais, inclusive náuseas, vômitos, dores abdominais, constipação e diarreia. A cor da urina pode alterar-se para castanho-avermelhado pela entacapona, mas esse fenômeno é inofensivo.
Geralmente os efeitos adversos provocados pela entacapona são de natureza leve a moderada. Os eventos adversos mais comuns que levam à interrupção do tratamento com entacapona são sintomas gastrintestinais (por ex., diarreia, 2,5%) e sintomas dopaminérgicos (por ex., discinesias, 1,7%).
Em estudos clínicos foram relatados, após a administração de entacapona, com frequência maior do que o placebo, discinesias (27%), náusea (11%), diarreia (8%), dor abdominal (7%) e boca seca (4,2%).
Alguns dos eventos adversos, como discinesia, náusea e dores abdominais, podem ser mais comuns com doses mais elevadas (1,4 a 2,0 g por dia) do que com doses mais baixas de entacapona.
Uma leve diminuição da hemoglobina, contagem de eritrócito e hematócrito foi relatada durante o tratamento com entacapona. O mecanismo de base envolve diminuição na absorção de ferro no trato gastrintestinal. Foi observado, durante um período prolongado de tratamento (6 meses) com entacapona, uma diminuição clínica significativa de hemoglobina em 1,5% dos pacientes.
Foram relatados aumentos clínicos significativos das enzimas hepáticas em casos raros.
As seguintes reações adversas, listadas abaixo na Tabela 2, têm sido acumuladas dos estudos clínicos com entacapona e desde a introdução de entacapona no mercado.

As reações adversas estão dispostas das mais frequentes para as menos e estimadas da seguinte forma: muito comum (≥1/10); comum (≥1/100, <1/10); incomum (≥1/1.000, <1/100); rara (≥1/10.000, <1/1.000); muito rara (<1/10.000); desconhecida (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis devido a nenhuma estimativa válida ter sido inferida dos estudos clínicos e epidemiológicos).

Distúrbios psiquiátricos
Comuns: Insônia, alucinações, confusão, pesadelos
Muito rara: Agitação

Distúrbios no sistema nervoso
Muito: comum Discinesia
Comuns: Agravamento do parkinsonismo, vertigem, distonia, hipercinesia

Distúrbios cardíacos
Comum: Eventos de doença cardíaca isquêmica além de infarto do miocárdio* (p. ex. anginapectoris)
Incomum: Infarto do miocárdio*

Distúrbios gastrintestinais
Muito: comum Náusea
Comuns: Diarreia, dor abdominal, boca seca, constipação, vômito
Muito rara: Anorexia, colites

Distúrbios hepatobiliares
Raras: Testes anormais da função hepática
Desconhecida: Hepatite com características principalmente colestáticas

Distúrbios do tecido subcutâneo e pele
Rara: Rash maculopapular ou eritematoso
Muito rara: Urticária
Desconhecida: Descoloração de pele, cabelo, barba e unhas

Distúrbios renais e urinários
Muito comum: Mudança de cor da urina

Distúrbios gerais e condições do local de administração
Comuns: Fadiga, aumento da transpiração, queda
Muito rara: Diminuição do peso

* A taxa de incidência de infarto do miocárdio e outros eventos de doença cardíaca isquêmica (0,43% e 1,54%, respectivamente), são derivados de uma análise de 13 estudos duplo-cegos envolvendo 2082 pacientes com flutuações motoras de fim de dose recebendo entacapona.

A entacapona usada em combinação com levodopa tem sido associada com casos isolados de sonolência diurna excessiva e episódios repentinos de início de sono (veja “Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas”).
Casos isolados de síndrome neuroléptica maligna (SNM) têm sido relatados, especialmente após redução abrupta ou descontinuação da entacapona e outras medicações dopaminérgicas.
Casos isolados de rabdomiólise têm sido relatados.
Transtornos do controle do impulso: jogo patológico, aumento da libido, hipersexualidade, gasto ou compra compulsiva, binge eating e compulsão alimentar podem ocorrer em pacientes tratados com agonistas da dopamina e/ou outros tratamentos dopaminérgicos como entacapona em associação com levodopa (veja “Advertências e Precauções”)..

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.