Os efeitos da dobutamina podem ser reduzidos em pacientes que receberam tratamento recente com drogas betabloqueadoras. Durante o tratamento com betabloqueadores, baixas doses de dobutamina poderão manifestar graus variados de atividade alfa adrenérgica, como vasoconstrição.
A dobutamina pode:
-aumentar os efeitos pressores dos vasoconstritores (epinefrina, norepinefrina, levonordefrina). Pode também aumentar a vasoconstrição com: ergotamina; ergonovina; metilergonovina; metisergida; oxitocina;
-aumentar os riscos de arritmias cardíacas e de hipertensão arterial grave com: antidepressivos tricíclicos; maprotilina;
-ter sua ação inibida ou pode inibir a ação de betabloqueadores;
-sofrer ou provocar aumento de reações adversas graves com: cocaína;
IMAO* (inibidores da monoaminoxidase), incluindo furazolidona, procarbazina e selegilina.
*Pacientes que receberam IMAO até 3 semanas antes podem exigir doses de simpatomiméticos muito menores que as habituais (chegando mesmo a um décimo da dose usual), para tentar evitar reações adversas graves;
-aumentar os riscos de arritmias cardíacas com digitálicos;
-aumentar a ação ou ter sua ação aumentada por doxapram.
O uso concomitante de dobutamina e nitroprussiato resulta no aumento do débito cardíaco e, geralmente em uma menor pressão pulmonar de oclusão do que quando estes medicamentos são utilizados sozinhos.
Anestésicos hidrocarbonetos halogenados podem sensibilizar o miocárdio aos efeitos da dobutamina; há risco de ocorrer arritmia grave.
Interações medicamentosas dobutamina
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