Gravidez duphaston

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Estima-se que aproximadamente 35 milhões de mulheres foram tratadas com didrogesterona. Apesar de ser difícil estimar o número de gestações, por aproximação pode-se dizer que fetos em útero foram expostos à didrogesterona em cerca de 9 milhões de gravidezes. Esta grande exposição na gravidez deve-se ao fato da didrogesterona ter indicações relacionadas à gravidez em grande parte do mundo. De um sistema de vigilância espontâneo, até o momento não há evidências de que a didrogesterona não possa ser usada durante a gravidez 18,19,20,21,22.
Não existem outros dados epidemiológicos relevantes da didrogesterona disponíveis. Contudo, um recente estudo caso-controle nos Estados Unidos investigando 502 casos com hipospadias e 1286 controles saudáveis sugeriram um aumento de pelo menos duas vezes no risco de hipospadias de segundo/terceiro grau entre meninos nascidos de mães que tomaram progestágenos (predominantemente progesterona) pouco antes ou durante o início da gravidez (OR 2.2, 95% CI 1.0-5.0). A casualidade não é clara como a indicação de progesterona na gravidez pode ser fator potencial de risco para hipospadias. Para a didrogesterona, o risco de hipospadias é desconhecido.
Estudos em animais não indicaram direta ou indiretamente efeitos nocivos em relação à gravidez, desenvolvimento do embrião/feto ou pós-natal. Dados de segurança em animais são limitados com respeito aos efeitos na parturição.
A didrogesterona é excretada no leite de mães amamentando. Algum risco para o lactente não pode ser excluído. A didrogesterona não deve ser usada durante a amamentação.
Não há evidências de que a didrogesterona diminua a fertilidade.
Referências bibliográficas