Interações medicamentosas elani 28

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Fármacos que reconhecidamente interagem com contraceptivos orais combinados incluem: indutores de enzimas hepáticas como rifampicina; fármacos antiepiléticos (DAEs), incluindo fenobarbital, fenitoína, primidona, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato e felbamato; produtos fitoterápicos contendo Hypericum perforatum (erva-de-são-joão); fármacos que aumentam os parâmetros farmacocinéticos, incluindo atorvastatina (aumenta os valores da ASC); antibacterianos/antifúngicos incluindo ampicilina, tetraciclina e griseofulvina; modafinila; antiretrovirais (ritonavir); e possivelmente, a fenilbutazona. As usuárias em tratamento com qualquer uma das substâncias acima relatadas devem ser orientadas a utilizar temporariamente um método contraceptivo adicional (de barreira ou outro método). Enquanto a usuária estiver utilizando algum medicamento indutor das enzimas microssomais, ela deve ser orientada a utilizar concomitantemente o método de barrreira, bem como mantê-lo por 28 dias após sua descontinuação. As usuárias tratadas com antibióticos devem utilizar concomitantemente um método de barreira durante o tratamento e por sete dias após o término da antibioticoterapia. Entretanto, no caso da rifampicina ou griseofulvina, o método de barreira deve ser mantido até 28 dias após o término do tratamento com os antibióticos. Estudos com vários inibidores de protease anti-HIV em uso concomitante com contraceptivos hormonais combinados detectaram casos de alterações significativas na ASC média do estrogênio e progestagênio, que podem afetar a eficácia e segurança dos contraceptivos orais. Estudos clínicos avaliaram o potencial de interação farmacológica da drospirenona, utilizando omeprazol e sinvastatina como substratos marcadores, e os resultados não indicaram inibição das isoenzimas CYP2C19 e CYP3A4 por doses terapêuticas de drospirenona.
Pode ocorrer aumento do potássio sérico por interação da drospirenona com antiinflamatórios não hormonais (ibuprofeno, naproxeno e outros); diuréticos poupadores de potássio (espironolactona, amilorida, triantereno), suplementação dietética de potássio, inibidores da enzima conversora da angiotensina (enalapril, captopril, lisinopril e outros), antagonistas do receptor da angiotensina-II (candesartana, losartana, valsartana e outros) e heparina. No entanto, num estudo realizado para avaliação da interação da drospirenona (combinada com estradiol) com enalapril (inibidor da angiotensina), não foi observada nenhuma diferença clínica ou estaticamente significativa nas concentrações séricas de potássio entre os grupos compostos por pacientes pós-menopausadas com hipertensão leve. Foram relatadas concentrações aumentadas de ciclosporina, prednisolona e teofilina concomitante ao uso de contraceptivos orais.
Concentrações plasmáticas reduzidas de acetominofeno (paracetamol) e clearance aumentado de temaxepam, ácido salicílico, morfina e ácido clofíbrico foram observados quando estes fármacos foram administrados com contraceptivos orais.
Interações em exames laboratoriais: alguns testes de função hepática e endócrina podem ser afetados pelos contraceptivos orais. As seguintes alterações podem ocorrer: aumento de protrombina e de fatores VII, VIII e IX; aumento da TBG e redução da captação de T3 livre; alteração dos níveis plasmáticos de proteínas (transportadoras); HDL-C e triglicérides aumentados; diminuição da tolerância à glicose; níveis de folatos séricos deprimidos. As alterações geralmente permanecem dentro do intervalo laboratorial considerado normal. A drospirenona provoca aumento na aldosterona plasmática e na atividade da renina plasmática, induzidos pela sua leve atividade antimineracorticoide.