Interações medicamentosas esclerovitan plus

ESCLEROVITAN PLUS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ESCLEROVITAN PLUS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ESCLEROVITAN PLUS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Vitamina A
Doses elevadas de hidróxido de alumínio diminuem a absorção da vitamina A. Anticoagulantes cumarínicos ou indandiônicos podem causar hipoprotombinemia. Resinas de troca iônica (colestipol, colestiramina), óleo mineral, neomicina oral ou sucralfato podem interferir na absorção de vitamina A. A vitamina E pode aumentar a absorção de vitamina A, aumentar sua armazenagem no fígado. O uso de anticoncepcionais orais pode aumentar as concentrações plasmáticas de vitamina A. O uso de Vitamina A juntamente com outros retinoides mais potentes pode conduzir ao desenvolvimento de efeitos aditivos tóxicos. O usoconcomitante de vitamina A (dose ≥ 50.000 UI/dia) e de tetraciclinas pode levar ao desenvolvimento de hipertensão intracraniana.

Vitamina B6
O uso concomitante de vitamina B6 pode reduzir os níveis séricos de fenobarbital e fenitoína. A piridoxina reforça a descarboxilação periférica da levodopa e reduz sua eficácia no tratamento da doença de Parkinson. A administração concomitante de inibidores da dopadescaboxilase (carbidopa) com levodopa previne este efeito. O cloridrato de piridoxina não deve ser administrado em pacientes sob tratamento com levodopa unicamente. Cloranfenicol, etionamida, hidralazina, imunossupresores (como adrenocorticoides, azatioprina, ciclofosfamida, ciclosporina, clorambucila, corticotrofina, mercaptopurina), isoniazida, ou penicilina podem causar anemia ou neurite periférica por sua ação antagônica à piridoxina. Estrogênios ou anticoncepcionais orais contendo estrogênio podem aumentar as necessidades de piridoxina. As concentrações séricas de vitamina B6 podem diminuir significativamente quando da administração de fármacos como isoniazida, penicilamina, cicloserina e hidralazina, requerendo nesses casos uma maior ingestão da vitamina.

Vitamina E
Pode prejudicar a resposta hematológica em pacientes com anemia ferropriva. O efeito da vitamina E pode ser reduzido por meio da coadministração de preparações de ferro. A vitamina E pode interferir com a ação de ferro na atenuação de anemia ferropriva. Assim, preparação de ferro deve ser tomadas preferencialmente 8-12 horas antes ou depois da vitamina E. Grandes quantidades de hidróxido de alumínio podem precipitar os ácidos biliares no intestino delgado superior, reduzindo assim a absorção de vitaminas lipossolúveis, como a vitamina E. As deficiências coexistentes de vitaminas K e E causadas por má absorção, bem como pela administração de antagonistas da vitamina K (por exemplo, anticoagulantes orais), devem ser cuidadosamente acompanhadas na coagulação sanguínea, visto que uma queda acentuada na vitamina K tem ocorrido em casos individuais. O efeito antagonista da vitamina E na vitamina K é difícil de ocorrer no nível de formação de protrombina. Anticoagulantes cumarínicos ou indandiônicos podem causar hipoprotombinemia. Resinas de troca iônica (colestiramina) ou óleo mineral podem interferir na absorção de vitamina E. Doses elevadas de ferro podem interferir na sua absorção e aumentar seus requisitos diários. A vitamina E pode aumentar o risco de trombose em pacientes que fazem uso de estrogênios.