Informações galenogal

GALENOGAL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de GALENOGAL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com GALENOGAL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Cada 15 ml (equivalente a uma colher de sopa) contêm: Extrato seco de Salix alba 5 a 6% … 600,00 mg (correspondente a 30 a 36 mg de salicina) Veículo q.s.p. … 15 ml Veículo: metilparabeno, propilparabeno, corante caramelo, álcool etílico (8%), propilenogilcol, sacarose e água deionizada. PRODUTO FITOTERÁPICO Nome científico: Salix alba Linné Nome da família botânica: Salicaceae Nome popular: salgueiro Parte usada: cascas O uso desta planta e/ou de seus extratos é considerado seguro e eficaz pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O marcador químico e terapêutico recomendado pela ANVISA é a salicina (ANVISA- RE89/2004). O glicosídeo de salicilina (salicósido) e seus éteres ao chegar a nível intestinal são absorvidos transformando-se em saligenina, para posteriormente serem metabolizados e transportados ao fígado, onde se transformam por oxidação em ácido salicílico1. As ações farmacológicas estudadas até o momento, estão centralizadas no ácido acetilsalicílico, podendo- se resumir as mesmas em três itens básicos: ação antitérmica, ação analgésica/antiinflamatória e ação antiagregação plaquetária. A atividade antitérmica está baseada na capacidade que tem de inibir a enzima ciclo-oxigenase que intervém na formação de prostaglandinas, as quais atuam nos centros moduladores da temperatura no hipotálamo. Desta maneira, a inibição exercida sobre a ciclo-oxigenase e o correspondente decréscimo na produção de prostaglandinas PGE2 a partir do ácido araquidônico também tem relação com a diminuição da dor e da inflamação2. Referências bibliográficas: 1. Julkunen R.; Meier B.. The enzimatic descomposition of salicin and derivatives obtained from Salicaceae species. Journal of Natural Products. Vol.55, nº9, pp.204-12(1992). 2. Higgs G. y Flower R.. Anti-inflamatory drugs and the inhibition of arachidonate lipoxygenase. In: SRS-A and leukotrienes. Piper P. J. Ed. John Willey y Sons, Ltd. London. Pp. 197-207 (1981). 3. Martindale: The Extra Pharmacopeia. 28º Edit.. Reynolds J. Edit. The Pharmaceutical Press, London, 1993.