Posologia de acetoflux

ACETOFLUX com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ACETOFLUX têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ACETOFLUX devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



O uso combinado de estrogênio/progesterona no tratamento de mulheres na pós-menopausa deve se limitar à menor dose eficaz e na menor duração consistente com as metas do tratamento e os riscos individuais para cada paciente e deve ser periodicamente avaliado (vide item 5 – Advertências e Precauções).
São recomendadas avaliações periódicas com frequência e natureza adaptadas para cada paciente (vide item 5 – Advertências e Precauções).
Não é recomendado administrar progesterona a uma paciente sem o útero intacto, a menos que haja um diagnóstico prévio de endometriose.
A administração de ACETOFLUX para induzir uma transformação secretória do endométrio é indicada somente em casos onde o endométrio foi adequadamente preparado com estrógenos endógenos ou exógenos. O sangramento por supressão normalmente ocorre em 3 a 7 dias após a interrupção da terapia com ACETOFLUX.
O esquema de dosagem baseia-se em um ciclo menstrual de 28 dias e o dia 1 é o primeiro dia de sangramento. A possibilidade de gravidez deve ser descartada antes do início do tratamento com ACETOFLUX.

Tratamento de amenorreia secundária
Recomenda-se a administração de 2,5-10 mg diários de ACETOFLUX por 5 a 10 dias, por 3 ciclos consecutivos. A dose para induzir uma transformação secretória ótima em um endométrio adequadamente preparado com estrogênios dógenos ou exógenos, é de 10 mg diários, durante 10 dias. Em casos de amenorreia secundária, a terapia pode ser iniciada em qualquer época. O sangramento por suspensão progestogênica ocorre em 3 a 7 dias, se o endométrio foi anteriormente preparado com estrógeno endógeno ou exógeno adequado. Em pacientes com hipotrofia do endométrio, estrógenos devem ser utilizados concomitantemente à terapia com acetato medroxiprogesterona.

Sangramento uterino disfuncional devido ao desequilíbrio hormonal, na ausência de patologias orgânicas
O acetato medroxiprogesterona pode ser administrado na dose de 2,5 a 10 mg diários, por 5 a 10 dias, por 2 a 3 ciclos e então a terapia deve ser descontinuada para se verificar se o sangramento regrediu. Se o sangramento provém deum endométrio pouco proliferativo, estrógenos devem ser utilizados concomitantemente à terapia com acetato medroxiprogesterona.

Terapia hormonal em oposição aos efeitos endometriais do estrogênio em mulheres na menopausa não histerectomizadas, como complemento à terapia estrogênica.
Para mulheres recebendo 0,625 mg de estrógenos conjugados ou dose equivalente diárias de qualquer outro estrógeno, o acetato medroxiprogesterona pode ser administrado em um dos seguintes esquemas:
Administração contínua: administrar doses diárias de 2,5-5,0 mg de acetato medroxiprogesterona. Em 60 a 70% das mulheres tratadas desta forma se desenvolverá amenorreia após um ano de tratamento.
Administração sequencial: administrar doses diárias de 5-10 mg de acetato medroxiprogesterona por 10 a 14 dias consecutivos, a cada 28 dias ou a cada ciclo mensal. Ocorre sangramento por suspensão ou spotting após a suspensão de acetato medroxiprogesterona em 75-80% das mulheres sob este esquema posológico.

Uso em pacientes com Insuficiência Hepática
Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o efeito do acetato de medroxiprogesterona e a farmacocinética em pacientes com doença hepática. Contudo, o acetato de medroxiprogesterona é quase exclusivamente eliminado pelo metabolismo hepático e os hormônios esteroides podem ser pouco metabolizados em pacientes com insuficiência hepática severa (vide item 4 – Contraindicações).

Uso em pacientes com Insuficiência Renal
Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o efeito do acetato de medroxiprogesterona e a farmacocinética em pacientes com doença renal. Contudo, sendo que o acetato de medroxiprogesterona é quase exclusivamente eliminado pelo metabolismo hepático, não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal.

Uso em Pacientes Idosas
A idade das pacientes não constitui fator limitante absoluto para o uso do acetato de medroxiprogesterona, embora o tratamento com progestágenos possa mascarar o início do climatério.
Não são conhecidas até o momento recomendações especiais para o uso em pacientes idosas, além das citadas anteriormente.

Dose Omitida
Caso o paciente esqueça de tomar ACETOFLUX no horário estabelecido, deve tomá-lo assim que lembrar.
Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e tomar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.