Reações adversas imipra

IMIPRA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de IMIPRA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com IMIPRA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Resumo do perfil de segurança

Infecções e infestações  
Muito raro Cáries dentárias
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático  
Muito raro Leucopenia, agranulocitose, eosinofilia, trombocitopenia
Distúrbuios do sistema imunológico  
Muito raro Reação anafilática
Distúrbios endócrinos  
Muito raro Secreção hormonal antidiurética inapropiada
Distúrbios do metabolismo e nutrição  
Muito comum Aumento de peso
Comum Anorexia
Raro Aumento da glicose sanguínea, redução da glicose sanguínea, diminuição do peso
Distúrbios psiquiátricos  
Comum Inquietação, confusão, delírio, alucinações, ansiedade, agitação, mania, hipomania, distúrbio da libido, distúrbio do sono, desorientação
Raro Distúrbio psicótico
Muito raro Agressividade
Distúrbios do sistema nervoso  
Muito comum Tremor
Comum Tontura, dor de cabeça, sonolência, parestesia
Raro Convulsão
Muito raro Mioclonia, distúrbio extrapiramidal, ataxia, distúrbio da fala, eletroencefalograma anormal
Distúrbios dos olhos  
Comum Visão borrada, distúrbio de acomodação visual, diminuição do lacrimejamento
Muito raro Midríase, glaucoma
Distúrbios do ouvido e labirinto  
Muito raro “Tinnitus”
Distúrbios cardíacos  
Muito comum Taquicardia sinusal, anormalidades no eletrocardiograma (ex: alterações nas ondas ST e T)
Comum Arritmias, palpitações, distúrbios de condução (ex: ampliação do complexo QRS, bloqueio de ramo, alteração PQ)
Muito raro Parada cardíaca, prolongamento do intervalo QT, arritmia ventricular, taquicardia ventricular, “torsades de pointes”.
Distúrbios vasculares  
Muito comum Rubores, hipotensão ortostática
Muito raro Púrpura, petéquias, vasoespasmo, aumento da pressão arterial.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastínicos  
Muito raro Alveolite alérgica (com ou sem eosinofilia).
Distúrbios gastrintestinais  
Muito comum Boca seca, constipação
Comum Náusea, vômito.
Muito raro Íleo paralítico, estomatite, distúrbios abdominais, ulceração na língua
Desconhecido Disgeusia
Distúrbios hepáticos  
Comum Teste da função do fígado anormal.
Muito raro Hepatite (com ou sem icterícia).
Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos  
Muito comum Hiperidrose
Comum Dermatite alérgica, rash, urticária.
Muito raro Prurido, reações de fotossensibilidade, alopecia, hiperpigmentação da pele.
Distúrbios renais e urinários  
Comum Distúrbios da micção
Muito raro Retenção urinária
Distúrbios do sistema reprodutivo e mama  
Muito raro Hipertrofia da mama, galactorreia
Distúrbios gerais e condições no sítio de administração  
Comum Fadiga
Muito raro Astenia, edema (local ou generalizado), pirexia, morte súbita.



As reações adversas são geralmente suaves e transitórias, desaparecendo com a continuidade do tratamento ou com a redução da dosagem. Elas não estão sempre correlacionadas com os níveis plasmáticos do fármaco ou com a dosagem. Frequentemente, é difícil distinguir certos efeitos adversos de sintomas da depressão, tais como fadiga, distúrbios do sono, agitação, ansiedade, constipação e boca seca.
Se ocorrerem reações adversas neurológicas ou psíquicas graves, a administração de Imipra® deverá ser suspensa.
As reações adversas dos estudos clínicos e experiência pós-comercialização estão listadas de acordo com a classe de sistemas de órgãos do MedDRA. As reações adversas (Tabela 1) são classificadas pela frequência, com as mais frequentes primeiro, utilizando a seguinte convenção: muito comum (≥ 1 / 10); comum (≥ 1 / 100, <1 / 10), incomum (≥ 1 / 1000, <1 / 100), raros (≥ 1 / 10000, <1 / 1000), muito raros (<1 / 10000), incluindo relatos isolados e desconhecidos (experiência pós- comercialização).

Fratura óssea
Os estudos epidemiológicos, realizados principalmente em pacientes com 50 anos de idade, mostram um aumento do risco de fraturas ósseas em pacientes que recebem ISRSs e antidepressivos tricíclicos. O mecanismo que leva a esse risco é desconhecido.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.