ITRASPOR® deve ser administrado por via oral.
Para se obter um grau máximo de absorção, ITRASPOR® cápsulas deve ser administrado imediatamente após uma refeição. As cápsulas devem ser ingeridas inteiras. Veja posologia nas tabelas a seguir:
Indicação ginecológica | ||
INDICAÇÃO | DOSE DIÁRIA | DURAÇÃO DO TRATAMENTO |
Candidiase vulvovaginal | 200 mg (2 cápsulas) pela manhã e à noite | 1 dia |
Indicações dermatológicas/mucosas/oftálmológicas | ||
INDICAÇÃO | DOSE DIÁRIA | DURAÇÃO |
Pitiriase versicolor | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 5 dias |
Tinea corporis e |
200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 7 dias |
Tinea cruris | ou 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia | 15 dias |
Tinea pedis e | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 7 dias |
Tinea manus | ou 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia | 15 dias |
Nos casos com lesões nas regiões altamente queratinizadas, como palma das mãos e planta dos pés, recomenda-se o tratamento adicional por mais 2 semanas. | ||
Candidiase oral | 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia | 15 dias |
Em alguns pacientes imunodeprimidos, por exemplo com neutropenia, portadores do vírus HIV ou transplantados, pode ser necessário dobrar as doses. | ||
Ceratite micótica (infecção ocular) | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 15 dias |
Onicomicose | ||
INDICAÇÃO | DOSE DIÁRIA | DURAÇÃO |
Onicomicose | ||
-Tratamento contínuo | 200 mg (2cápsulas) uma vez ao dia | 3 meses |
-Pulsoterapia* | Veja o quadro a seguir | |
* A pulsoterapia consiste na administração de 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia durante 7 dias. Recomendam-se dois pulsos para infecções das unhas das mãos e três pulsos para infecções das unhas dos pés. Os tratamentos em pulso são sempre separados por intervalo de 3 semanas sem medicamento. A resposta clínica será evidente à medida que a unha crescer após a descontinuação do tratamento. |
Semanas | |||||||||
Local afetado | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |
Unhas do pé com ou sem envolvimento da unha da mão | Pulso 1 | Semanas livres de itraconazol | Pulso 2 | Semanas livres de itraconazol | Pulso 3 | ||||
Unhas da mão apenas | Pulso 1 | Semanas livres de itraconazol | Pulso 2 |
A eliminação do itraconazol do tecido cutâneo e ungueal é mais lenta que a do plasma. Assim, a resposta clínica e micológica ideal é alcançada 2 a 4 semanas após a descontinuação do tratamento das infecções cutâneas e 6 a 9 semanas a pós a descontinuação das infecções das unhas.
Micoses sistêmicas(as recomendações posológicas variam de acordo com a infecção tratada):
Microses sistêmicas | |||
INDICAÇÃO | DOSE | DURAÇÃO MÉDIA | OBSERVAÇÕES |
Aspergilose | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 2-5 meses |
Aumentar a dose para 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia em caso de doença invasiva ou disseminada. |
Candidíase | 100-200 mg (1-2 cápsulas) uma vez ao dia | 3 semanas – 7 meses | |
Criptococose não-meningeana | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | 2 meses – 1 ano | |
Meningite criptocócica | 200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia | Terapia de manutenção (casos meníngeos): uma vez ao dia | |
Histoplasmose |
200 mg (2 cápsulas) uma vez ao dia – 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia |
8 meses | |
Esporotricose linfocutânea e cutânea | 100 mg (1 cápsula) | 3 meses | |
Paracoccidioidomicose | 100 mg (1 cápsula) | 6 meses |
Dados de eficácia de Itraspor cápsulas nesta dose para o tratamento de paracoccidioidomicose em pacientes com AIDS não estão disponíveis. |
Cromomicose | 100 – 200 mg (1-2 cápsulas) uma vez ao dia | 6 meses | |
Blastomicose | 100 mg (1 cápsula) uma vez ao dia – 200 mg (2 cápsulas) duas vezes ao dia. | 6 meses |
A duração do tratamento deve ser ajustada de acordo com a resposta clínica.
Populações especiais
Uso pediátrico
Dados clínicos sobre o uso de ITRASPOR® em pacientes pediátricos são limitados. O uso de ITRASPOR® cápsulas em pacientes pediátricos não é recomendado, a menos que os benefícios potenciais superem os riscos potenciais.
Uso em idosos
Os dados clínicos sobre o uso de ITRASPOR® em pacientes idosos são limitados. O uso de ITRASPOR® cápsulas nestes pacientes só é recomendado se o potencial benefício superar os potenciais riscos. Em geral, recomenda-se que a seleção da dose para um paciente idoso seja levada em consideração, refletindo a maior frequência de diminuição da função hepática, renal ou cardíaca e da presença de doença concomitante ou outro tratamento medicamentoso.
Uso em pacientes com insuficiência hepática
São limitados os dados disponíveis sobre o uso de itraconazol oral em pacientes com insuficiência hepática. Este medicamento deve ser administrado com cautela em pacientes desta população.
Uso em pacientes com insuficiência renal
São limitados os dados disponíveis sobre o uso oral de itraconazol em pacientes com insuficiência renal. A exposição ao itraconazol pode ser menor em alguns pacientes com insuficiência renal. Recomenda-se cautela quando este medicamento for administrado em pacientes nesta população e o ajuste de dose pode ser necessário.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.