Reações adversas longactil

LONGACTIL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de LONGACTIL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com LONGACTIL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Durante a primeira e a segunda semana de tratamento pode ocorrer sonolência que desaparece no transcorrer do tratamento. Tem sido relatada a ocorrência de icterícia geralmente relacionada com a dosagem, sendo que muitos casos ocorrem entre a segunda e a quarta semanas.
Algumas reações adversas podem ocorrer com maior intensidade em pacientes com problemas clínicos especiais, como por exemplo, pacientes com insuficiência mitral ou feocromocitoma, estes pacientes apresentaram hipotensão grave seguido de doses recomendadas.
Desordens Hematológicas: incluindo agranulocitose, eosinofilia, leucopenia, anemia hemolítica, anemia aplástica, púrpura trombocitopênica e pancitopenia.
Agranulocitose: pacientes com infecção de garganta ou outros sinais de infecção que apareçam de repente, devem ser monitorados. Se os leucócitos e a contagem diferencial indicar depressão celular, parar o tratamento e começar o antibiótico e outra terapia desejável.
uitos casos ocorrem entre a quarta e décima semana de terapia. Apenas a depressão moderada de leucócitos não é indicativo para interromper o tratamento.

Cardiovascular:
Efeitos hipotensivos – hipotensão postural, taquicardia, tontura e desmaio momentâneos podem ocorrer após a primeira injeção, ocasionalmente após injeções subsequentes e raramente após a primeira dose por via oral. Geralmente, a melhora é espontânea e os sintomas desaparecem dentro de meia a 2 horas. Ocasionalmente, estes efeitos podem ser mais graves e prolongados, assemelhando-se à condição de choque.
Para minimizar a hipotensão após a injeção, manter o paciente deitado e observá-lo no mínimo por meia hora.
Mudanças no eletroencefalograma: distorções da onda Q e T foram observadas em alguns pacientes recebendo cloridrato de clorpromazina.
Reações do Sistema Nervoso Central:
Reações neuromusculares (extrapiramidais) – reações neuromusculares incluindo distonias, incoordenação motora, pseudoparkinsonismo e discinesia tardia e podem estar relacionadas com a dosagem.
Distonias: espasmo do músculo do pescoço, torcicolo, rigidez dos músculos extensores das costas, trismo, protusão da língua.
Em casos moderados, barbitúricos podem ser usados para alívio rápido e, em casos mais graves, em adultos, a administração de um agente antipar-kinsonismo, com exceção da levodopa geralmente produz desaparecimento dos sintomas rapidamente. Em crianças, os barbitúricos geralmente controlam os sintomas.
Medidas de suporte como manter a via aérea desobstruída e hidratação adequada devem ser empregadas quando necessárias. Se a terapia for reinstituída, a posologia deve ser baixa. Se ocorrer em crianças ou mulheres grávidas a terapia não deve ser reinstituída.
Incoordenação motora: agitação ou nervosismo e às vezes insônia. Estes sintomas geralmente desaparecem espontaneamente. A dosagem não deve ser aumentada até que os sintomas desapareçam.
Pseudoparkinsonismo: sintomas podem incluir tremores, salivação e outros. Em muitos casos estes sintomas são facilmente controlados quando um agente antiparkinsonismo for administrado concomitantemente. Estes agentes devem ser usados somente quando necessários. Geralmente, a terapia de algumas semanas a 2 ou 3 meses é suficiente. Após este período os pacientes devem ser avaliados para determinar suas necessidades em continuar o tratamento.
Discinesia tardia: a síndrome é caracterizada por movimentos rítmicos involuntários da língua, face, boca ou maxila. Às vezes estes movimentos são acompanhados de movimentos involuntários das extremidades.

Não há tratamento eficaz conhecido para a discinesia tardia; agentes antiparkinsonismo não aliviam os sintomas desta síndrome.
Outros: edema cerebral, ataques convulsivos, anormalidades das proteínas do fluido cérebro-espinhal, febre, hiperpirexia, aumento do apetite e peso, edema periférico e síndrome como a do lupus eritematoso sistêmico.
Reações Alérgicas: urticária fotossensitiva, dermatite esfoliativa, dermatite de contato, asma, edema de laringe, edema angioneurótica e reações anafiláticas.
Desordens Endócrinas: teste falso-positivo de gravidez, amenorréia e ginecomastia, hiperglicemia, hipoglicemia e glicosúria.
Reações Autônomas: ocasionalmente boca seca, congestão nasal, náusea, constipação, retenção urinária, priapismo, miose e midríase, cólon atônico, desordens ejaculatórias/impotência.
Raramente foram observadas pigmentação da pele e mudanças oculares.
Observação: Tem sido ocasionalmente relatada morte inesperada em pacientes que receberam fenotiazinas. Em alguns casos, a causa aparente pode ser parada cardíaca ou asfixia devido à deficiência do reflexo da tosse.