Reações adversas paratram

PARATRAM com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PARATRAM têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PARATRAM devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



As reações adversas mais comumente relatadas são náusea e tontura, ambas ocorrendo em mais que 10% dos pacientes.

Abaixo estão listados os eventos adversos por sistema em função da frequência de relato.
Cardiovascular: incidência inferior a 1%: hipertensão ou elevação da pressão arterial, hipotensão, dor precordial, arritmia, palpitações, síncope, taquicardia.

Pele e anexos: em pacientes recebendo ao menos 6 comprimidos ao dia ao longo de 5 dias: sudorese (4%); prurido (2%). Incidência inferior a 1%: rash cutâneo.

Ocorrência rara (frequência não relatada): síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica.

Endócrino/Metabólico: incidência inferior a 1%: perda de peso.

Gastrintestinal: em pacientes que receberam um mínimo de 6 comprimidos ao dia por pelo menos 5 dias: constipação (6%); diarreia, anorexia e náusea (3%); boca seca (2%). Incidência de pelo menos 1%: dor abdominal, constipação, dispepsia, flatulência e vômitos. Incidência inferior a 1%: disfagia, melena, edema da língua.

Hematológico: incidência inferior a 1%%: anemia.

Hepático: incidência inferior a 1%: função hepática alterada (não foram informadas as alterações laboratoriais específicas).

Imunológico: Reações de Hipersensibilidade: broncoespasmo, angioedema, e reação anafilactoide foram relatadas em pacientes tratados com tramadol (a incidência não é conhecida).

Neurológico: em pacientes que receberam um mínimo de 6 comprimidos ao dia por pelo menos 5 dias: sonolência (6%), tontura (3%), insônia (2%). Incidência de pelo menos 1%: fadiga, cefaleia, tremores, ansiedade, confusão, euforia, e nervosismo. Incidência inferior a 1%: ataxia, convulsões, hipertonia, enxaqueca, contrações involuntárias, parestesias, vertigem, amnésia, despersonalização, depressão, paranoia, labilidade emocional e alucinações. Embora incomuns, foram relatadas convulsões em pacientes em tratamento com tramadol nas doses mais altas que as recomendadas.

Oftálmico: incidência menor que 1%: visão anormal. Pode ocorrer miose em alguns pacientes utilizando tramadol, fato que pode prejudicar a avaliação clínica de patologia intracraniana.

Renal: em pacientes que receberam um mínimo de 6 comprimidos ao dia por pelo menos 5 dias: “distúrbios prostáticos” (de natureza não especificada) (2% dos homens). Incidência inferior a 1%: distúrbio miccional, albuminúria, oligúria, retenção urinária.

Respiratório: incidência inferior a 1%: dispneia.

Outros: Geral: incidência de pelo menos 1%: fogachos. Incidência inferior a 1%: rigidez, sintomas de abstinência, tinitus.

Sintomas na descontinuação: sintomas de abstinência como ansiedade, sudorese, insônia, rigidez, dor, náusea, tremores, diarreia, sintomas do trato respiratório superior e piloereção podem ocorrer se o uso do PARATRAM® for descontinuado de forma abrupta. Outros sintomas, como ataques de pânico, ansiedade intensa, alucinação e parestesia foram também raramente relatados com a descontinuação abrupta. A experiência clínica sugere que os sintomas de descontinuação podem ser aliviados pela redução gradual da medicação.