Reações adversas plaquinol

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Pode ocorrer retinopatia com alterações na pigmentação e do campo visual, mas tais reações são raras. Na sua forma precoce, elas parecem ser reversíveis com a suspensão do PLAQUINOL. Existe risco de progressão da retinopatia caso o tratamento não seja suspenso a tempo. Pacientes com alterações retinianas podem ser inicialmente assintomáticos, ou podem apresentar escotomas visuais do tipo anular paracentral, pericentral, escotomas temporais e visão alterada para cores. Foram referidas opacificação e edema de córnea. Tais alterações podem ser assintomáticas, mas podem causar distúrbios tais como halos, visão borrada ou fotofobia. Podem ser transitórias ou reversíveis com a suspensão do tratamento. Pode ocorrer visão borrada devido distúrbios de acomodação e que é dose dependente e reversível. Algumas vezes ocorre erupção cutânea: prurido, alterações pigmentares na pele e nas membranas mucosas, descoloração do cabelo e alopécia também foram comunicadas; geralmente regridem rapidamente com a suspensão do tratamento. Tem sido relatados casos de erupções bolhosas, incluindo raríssimos casos de eritema multiforme e síndrome de Stevens-Johnson, fotossensibilidade e casos isolados de dermatite esfoliativa. Casos raríssimos de pustulose exematosa aguda generalizada deve ser diferenciada da psoríase, uma vez que a hidroxicloroquina pode precipitar crises de psoríase. Pode estar associada com febre e hiperleucocitose. A evolução do quadro é geralmente favorável após a suspensão do tratamento. Outras reações adversas incluem distúrbios gastrointestinais, tais como náusea, diarréia, anorexia, dor abdominal e raramente vômito. Esses sintomas geralmente regridem imediatamente com redução da dose ou suspensão do tratamento. Menos freqüentemente foram comunicados tontura, fraqueza muscular, vertigem, zumbido, hipoacusia neural, cefaléia, nervosismo, labilidade emocional, psicose e convulsões. Raramente houve casos de miopatia dos músculos esqueléticos ou neuromiopatia levando à fraqueza progressiva e atrofia dos músculos proximais. A miopatia pode ser reversível com a suspensão do tratamento, mas a recuperação pode durar alguns meses. Podem ser observadas ainda alterações sensoriais, diminuição dos reflexos tendinosos e anormalidade na condução nervosa. Raramente cardiomiopatia tem sido relatada. Pode-se suspeitar de toxicidade crônica quando ocorrerem distúrbios de condução (bloqueio de ramo/bloqueio átrio-ventricular) bem como hipertrofia biventricular. A suspensão do tratamento leva à recuperação. Existem relatos de raros casos de depressão da medula óssea. Alterações hematológicas como anemia, anemia aplástica, agranulocitose, redução das células brancas do sangue e trombocitopenia foram relatadas. A hidroxicloroquina pode exacerbar o quadro de porfiria. Casos isolados de alterações da função hepática têm sido reportados e têm sido publicados alguns casos de insuficiência hepática fulminante. Foram relatados casos de reações alérgicas: urticária, angioedema e broncoespasmo.