Posologia de quelicin

QUELICIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de QUELICIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com QUELICIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



A dosagem de QUELICIN (cloreto de suxametônio) deve ser individualizada e sempre determinada pelo médico após avaliação cuidadosa do paciente (veja Advertências). Adultos: Cirurgias de curta duração: A dose média necessária para produzir bloqueio neuromuscular e facilitar a intubação traqueal é de 0,6mg/kg, administrada intravenosamente. A dose ótima varia entre indivíduos e pode ser de 0,3-1,1mg/kg de peso corpóreo para adultos, ocorrendo o bloqueio neuromuscular cerca de 1 minuto após administração nesta faixa de doses. O bloqueio máximo pode persistir por cerca de 2 minutos, ocorrendo em seguida a reversão entre 4 a 6 minutos. Por outro lado, doses muito altas podem resultar em bloqueio mais prolongado. Uma dose teste de 5 a 10mg pode ser empregada para se determinar a sensibilidade do paciente ao suxametônio, bem como o tempo necessário para reversão individual. Cirurgias de longa duração: A dose de QUELICIN (cloreto de suxametônio) administrada por infusão depende da duração do procedimento cirúrgico e do grau de relaxamento desejado. A taxa média para um adulto varia entre 2,5 e 4,3mg/minuto. Soluções contendo 1 a 2mg de suxametônio/ml têm sido comumente empregadas para infusão contínua. Uma solução mais diluída (1mg/ml) é provavelmente preferível do ponto de vista de facilidade de controle da taxa de administração da droga e, conseqüentemente, do relaxamento. Esta solução I.V. contendo 1mg/ml pode ser administrada a uma taxa de 0,5mg (0,5ml) a 10mg (10ml) por minuto para se obter o relaxamento desejado. A quantidade necessária por minuto dependerá da resposta individual do paciente, bem como do grau de relaxamento requerido. Deve-se evitar sobrecarregar a circulação com altos volumes de fluido. Recomenda-se que a função neuromuscular seja cuidadosamente monitorada com um estimulador de nervo periférico, quando do emprego do suxametônio por infusão contínua, a fim de se evitar superdosagem, detectar desenvolvimento de bloqueio de fase II, acompanhar sua taxa de recuperação, bem como avaliar os efeitos dos agentes reversores (veja Precauções). Injeções intravenosas intermitentes de suxametônio podem ser também empregadas para propiciar relaxamento muscular em procedimentos de longa duração. Uma injeção intravenosa de 0,3 a 1,1mg/kg de peso corpóreo pode ser administrada inicialmente, seguida por injeções subseqüentes de 0,04 a 0,07mg/kg, em intervalos apropriados, para manter o grau de relaxamento requerido. Pediatria: A dose de QUELICIN (cloreto de suxametônio) para crianças varia de 1,0 a 2,0mg/kg de peso corpóreo. Uso intramuscular: Se necessário e no caso de acesso venoso complicado, o suxametônio pode ser administrado intramuscularmente em crianças, adolescentes e adultos. Uma dose de até 3-4mg/kg pode ser empregada, mas não mais do que uma dose total de 150mg deve ser administrada por esta via. O início da ação do suxametônio, quando administrado pela via intramuscular, é normalmente observado após 2 a 3 minutos. Administração Usar somente soluções de suxametônio preparadas recentemente. Soluções remanescentes após finalização dos procedimentos operatórios do dia devem ser descartadas. Suxametônio é rapidamente hidrolizado, perde potência rapidamente e pode precipitar quando misturado com soluções alcalinas de outras drogas. Preferivelmente, suxametônio deve ser separadamente injetado e não deve ser misturado na mesma seringa nem administrado através da mesma agulha simultaneamente com soluções de barbituratos de curta ação (como tiopental sódico) ou outras drogas que apresentem pH alcalino. Produtos para uso parenteral devem ser inspecionados visualmente para problemas de partículas e alterações de coloração, antes de sua administração e sempre que a solução e o frasco permitirem. Soluções que não estejam claras e incolores não devem ser administradas.