Interações medicamentosas semap

SEMAP com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SEMAP têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SEMAP devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Como ocorre com todos os neurolépticos, Semap® pode intensificar a depressão do SNC produzida por outros depressores do SNC, incluindo álcool, hipnóticos, sedativos ou analgésicos potentes. Da mesma forma, apesar de Semap® não ter efeito depressor sobre a respiração, ele pode potencializar a depressão respiratória causada por morfinomiméticos.
Quando administrado concomitantemente com anti-hipertensivos, Semap®pode intensificar a hipotensão ortostática.
Quando drogas indutoras enzimáticas (tais como o fenobarbital, a carbamazepina ou a fenitoína) forem administradas concomitantemente, a dose de Semap® deve ser aumentada.
Semap® inibe a ação de agonistas dopaminérgicos, tais como a L-dopa ou a bromocriptina.
Não foram relatadas incompatibilidades com outros psicotrópicos.

EFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais são raros e geralmente brandos.

Efeitos Neurológicos
Aparecem cerca de 4-6 horas após a administração da dose semanal e são mais pronunciados no dia seguinte. Normalmente, diminuem em 48 horas e tendem a desaparecer espontaneamente, dentro de 3 a 6 semanas, conforme o tratamento é continuado.
Os sintomas extrapiramidais, que ocorrem devido ao bloqueio dopaminérgico, raramente aparecem em doses inferiores a 10 mg de Semap® por semana. Com doses acima de 10 mg por semana, a ocorrência aumenta proporcionalmente com a dose.
As manifestações clínicas mais comuns desses sintomas são:
-parkinsonismo: bradicinesia, rigidez muscular, dificuldade para caminhar, ausência de expressão facial, tremor, micrografia;
-distonia aguda ou discinesia: torcicolo, trismo, crises oculógiras;
-acatisia: incapacidade de ficar parado;
Os efeitos mais frequentemente relatados são: inquietação e discinesia.
Os sintomas parkinsonianos são diminuídos com administração de anticolinérgico ou, se possível, com a redução da dose.
Discinesia tardia (ver “precauções”).

Efeitos Hormonais
Incluem hiperprolactinemia que em alguns casos pode levar à galactorréia ou amenorréia.

Síndrome Neuroléptica Maligna
Como ocorre com outros neurolépticos, em raros casos foram relatados este tipo de síndrome ao Semap®. Esta síndrome constitui uma resposta idiossincrásica desenvolvida rapidamente, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular, instabilidade autonômica, alteração de consciência, coma e aumento nos níveis de CPK. Sinais de instabilidade autonômica tais como taquicardia, pressão arterial lábil e sudorese podem preceder a hipertermia, agindo como sinais de advertência. O tratamento antipsicótico deve ser interrompido imediatamente e instituída terapia de suporte apropriada e cuidadoso monitoramento do paciente. O dantrolene e a bromocriptina têm se mostrado eficazes no tratamento da síndrome neuroléptica maligna.

Outros Efeitos
Efeitos colaterais autonômicos, tais como distúrbios visuais e hipotensão, sintomas gastrintestinais, incluindo náusea e vômito, podem ocorrer principalmente no início do tratamento. Entretanto, tais sintomas são raros.
Fadiga, hipersalivação ou sudorese excessiva podem ocorrer no dia seguinte à administração da dose semanal de Semap®.
Outras observações incluem tontura, sonolência, cefaléia, reações cutâneas e ganho de peso.
Depressão tem sido ocasionalmente reportada. Na maioria dos casos, a relação causal com Semap® não é conhecida.
Foram relatados casos isolados de alteração na função hepática e taquicardia benigna após a administração de neurolépticos.