Reações adversas sifrol

SIFROL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SIFROL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SIFROL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Os seguintes eventos adversos foram listados durante o uso de SIFROL: comportamentos anormais (refletindo sintomas de transtornos do controle dos impulsos e comportamento compulsivo), compulsão alimentar, por compras, hipersexualidade e jogo patológico, sonhos anormais, amnésia, falência cardíaca, confusão, constipação, delírio, tontura, discinesia, dispneia, fadiga, alucinações, dor de cabeça, soluços, hipercinesia, hiperfagia, hipotensão, secreção inadequada do hormônio antidiurético, insônia, aumento ou diminuição da libido, náusea, paranoia, edema periférico; pneumonia; prurido, erupção cutânea (rash) e hipersensibilidade à droga; inquietação, sonolência, início repentino do sono, síncope, distúrbios visuais incluindo diplopia, visão embaçada e acuidade visual reduzida, vômito, perda de peso com perda de apetite, aumento de peso.
A incidência de hipotensão em comparação com placebo em pacientes sob tratamento com SIFROL não aumentou. Contudo, em alguns pacientes, pode ocorrer hipotensão no início do tratamento, principalmente quando o aumento da dose de SIFROL é muito rápido. SIFROL pode estar associado com distúrbios da libido (aumento ou diminuição).
Os pacientes tratados com SIFROL relataram a ocorrência de sono súbito durante a realização das atividades diárias, incluindo operação de veículos automotores, algumas vezes ocasionando acidentes. Principalmente em pacientes tomando doses acima de 1,5 mg/dia de dicloridrato de pramipexol, há alguns relatos de episódios de sono sem sinais de alerta, como sonolência, a qual de acordo com o conhecimento atual sobre a fisiologia do sono, sempre o precede. Não se evidenciou uma relação com a duração do tratamento. Alguns pacientes estavam recebendo outros medicamentos com propriedades potencialmente sedativas. Na maioria dos casos dos quais se obtiveram informações, os episódios não se repetiram após a redução da dose ou a interrupção do tratamento.
Pacientes com Doença de Parkinson tratados com drogas dopaminérgicas, incluindo SIFROL, especialmente em altas doses, têm relatado sinais de jogo patológico, libido aumentada e hipersexualidade, geralmente reversível com a redução da dose ou descontinuação do tratamento.
Foram relatados casos de falência cardíaca em estudos clínicos e experiência pós- comercialização com pacientes sob o uso de pramipexol. Em um estudo farmacoepidemiológico o uso de pramipexol foi associado a um aumento do risco de falência cardíaca comparado ao não uso de pramipexol. Uma relação causal entre pramipexol e falência cardíaca ainda não foi demonstrada.