Interações medicamentosas stocrin

STOCRIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de STOCRIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com STOCRIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



STOCRIN pode ser ingerido com ou sem alimento.
O efavirenz é um indutor da CYP3A4 e da CYP2B6. Outros compostos que são substratos da CYP3A4 ou da CYP2B6 podem ter suas concentrações plasmáticas reduzidas quando administrados concomitantemente com STOCRIN (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES – Interações Medicamentosas).

Agentes Antirretrovirais Concomitantes:
Fosamprenavir cálcico: Para orientações sobre a coadministração com fosamprenavir e ritonavir, as informações para prescrição para fosamprenavir cálcico devem ser consultadas.

Atazanavir: O efavirenz reduz a exposição ao atazanavir. Consultar as informações para prescrição para orientações sobre a coadministração de atazanavir com efavirenz.
Indinavir: quando o indinavir em uma dose aumentada (1.000 mg a cada 8 horas) foi administrado com o efavirenz (600 mg uma vez ao dia) a voluntários não-infectados, A AUC e a Cvale do indinavir foram reduzidas em cerca de 33-46% e 39-57%, respectivamente, em comparação com quando indivinavir foi administrado isoladamente na dose padrão (800 mg a cada 8 horas). Diferenças similares na AUC e Cmáx de indinavir também foram observadas em indivíduos infectados pelo HIV que receberam indinavir (1000 mg a cada 8 horas) com efavirenz (600 mg 1x/dia) em comparação com indinavir administrado isoladamente (800 mg a cada 8 horas). A dose ótima de indinavir, quando administrado em combinação com efavirenz, não é conhecida. Aumentar a dose do indinavir para 1.000 mg a cada 8 horas não compensa o aumento do metabolismo do indinavir devido ao efavirenz.
Quando administrado efavirenz 600 mg uma vez ao dia juntamente com indinavir/ritonavir 800/100 mg duas vezes ao dia em pacientes infectados por HIV-1 (n=6), a farmacocinética do indinavir e do efavirenz foram geralmente comparáveis à de voluntários não-infectados.

Lopinavir/ritonavir: Uma redução significativa na Cmin do lopinavir foi observada quando uma combinação de lopinavir/ritonavir foi coadministrada com efavirenz em comparação ao uso de lopinavir/ritonavir isolado. Deve ser considerado um aumento na dose de lopinavir/ritonavir cápsulas ou solução oral para 533/133 mg (4 cápsulas ou 6,5 mL) duas vezes ao dia, administrada com alimento quando administrada com efavirenz. Consulte a informação sobre prescrição de comprimidos de lopinavir/ritonavir para auxílio na coadministração desta formulação com efavirenz.

Darunavir/ritonavir: Quando STOCRIN® (600 mg, uma vez ao dia) é administrado em combinação com darunavir/ritonavir (800/100 mg, uma vez ao dia), pode resultar em Cmin subótimo de darunavir. Caso STOCRIN®seja administrado em combinação com darunavir/ritonavir, deve-se utilizar o esquema darunavir/ritonavir 600/100 mg duas vezes ao dia. Consulte a informação de prescrição de darunavir/ritonavir para auxílio na coadministração com STOCRIN®.

Maraviroc: A AUC12 e a Cmáx do maraviroc (100 mg 2x/dia) são diminuídas em 45% e 51%, respectivamente, quando administrado com STOCRIN® (600 mg 1x/dia) em comparação com o maraviroc administrado isoladamente. Consultar as informações para prescrição para o maraviroc para orientações sobre a coadministração com STOCRIN®.

Raltegravir: A AUC, Cmáx e Cmín do raltegravir (400 mg, dosé única) diminuíram em 36%, 36% e 21 %, respectivamente, quando administrado com efavirenz (600 mg, 1x/dia) em comparação com raltegravir isoladamente. O mecanismo de interação é a indução da enzima UGT1A1 pelo efavirenz. Não é necessário ajuste de dose para o raltegravir.

Ritonavir: quando STOCRIN (600 mg em dose única ao deitar) e ritonavir (500 mg a cada 12 horas) foram estudados em voluntários não infectados, a combinação não foi bem tolerada e as experiências adversas clínicas (por exemplo, tontura, náuseas, parestesias) e anormalidades laboratoriais (enzimas hepáticas elevadas) foram mais frequentes. Recomenda-se a monitoração das enzimas hepáticas quando STOCRIN for usado em combinação com o ritonavir.

Saquinavir: quando o saquinavir (1.200 mg três vezes ao dia, na formulação em cápsula gelatinosa mole) foi administrado com STOCRIN , a AUC e a Cmáx do saquinavir foram reduzidas em aproximadamente 62% e 45%- 50%, respectivamente. O uso de STOCRIN em combinação com o saquinavir como o único inibidor da protease não é recomendado.

Inibidores de Protease do HCV
Boceprevir: Quando efavirenz (600 mg, uma vez ao dia) foi administrado com boceprevir (800 mg, três vezes ao dia), a concentração plasmática mínima de boceprevir foi reduzida (Cmin ↓ 44%). O desfecho clínico da redução observada não foi diretamente avaliado.

Telaprevir:A administração concomitante de telaprevir e efavirenz resultou em redução de exposição no estado de equilíbrio para telaprevir e efavirenz. Quando foi administrado telaprevir 1125 mg a cada oito horas com efavirenz 600 mg, 1x/dia, a AUC, Cmáx e Cmín de telaprevir foram reduzidos em 18%, 14% e 25% em relação ao telaprevir 750 mg a cada oito horas administrado isoladamente e a AUC, Cmáx e Cmín de efavirenz foram reduzidos em 18%, 24% e 10%. Consultar as informações para prescrição para telaprevir para orientações sobre a coadministração com STOCRIN®.

Agentes Antimicrobianos
Rifamicinas: a rifampicina reduziu 26% e 20%, respectivamente, a AUC e a Cmáx do efavirenz em 12 voluntários não infectados. A dose de STOCRIN deve ser aumentada para 800 mg/dia quando administrado com a rifampicina em pacientes com peso maior ou igual a 50 kg. Não é recomendado ajuste da dose da rifampicina quando administrada com STOCRIN . Em um estudo que envolveu voluntários não infectados, o efavirenz induziu redução de 32% e 38% da Cmáx e da AUC da rifabutina, respectivamente, e aumentou a depuração de rifabutina. A rifabutina não exerceu efeito significativo na farmacocinética do efavirenz. Esses dados sugerem que a dose diária de rifabutina deve ser aumentada 50% quando administrada com o efavirenz e que a dose da rifabutina pode ser duplicada para esquemas nos quais a rifabutina é administrada duas ou três vezes por semana em combinação com o efavirenz.

Claritromicina: a administração concomitante de 400 mg de STOCRIN uma vez ao dia e 500 mg de claritromicina a cada 12 horas durante sete dias resultou em efeito significativo do efavirenz na farmacocinética da claritromicina. A AUC e a Cmáx da claritromicina foram reduzidas em 39% e 26%, respectivamente, enquanto a AUC e a Cmáx do hidroximetabólito da claritromicina foram aumentadas 34% e 49%, respectivamente, quando utilizada em associação com STOCRIN . A importância clínica dessas alterações nos níveis plasmáticos da claritromicina não é conhecida. Ocorreu erupção cutânea em 46% dos voluntários não infectados que recebiam STOCRIN e claritromicina. Não é recomendado ajuste da dose de STOCRIN quando este for administrado com a claritromicina. Devem ser consideradas alternativas à claritromicina.

Agentes Antifúngicos
Voriconazol: a coadministração de efavirenz (400 mg VO 1x/dia) com voriconazol (200 mg VO a cada 12 horas) em voluntários não-afetados em uma interação de dois modos. A AUC e a Cmáx de estado de equilíbrio do voriconazol diminuiu em 77% e 61%, respectivamente, enquanto AUC e a Cmáx de estado de equilíbrio do efavirenz aumentaram em 44% e 38%, respectivamente. A coadministração de doses padrões de efavirenz e voriconazol é contra-indicada (veja CONTRAINDICAÇÕES).
Após a coadministração de efavirenz (300 mg VO 1x/dia) com voriconazol (300 mg 2x/dia) em voluntários não- infectados, a AUC e a Cmáx do voriconazol foram diminuídas em 55% e 36% respectivamente, em comparação com o voriconazol 200 mg 2x/dia isoladamente; a AUC do efavirenz foi equivalente, mas a Cmáx foi diminuída em 14% em comparação com efavirenz 600 mg 1x/dia isoladamente.
Após a coadministração de efavirenz (300 mg VO 1x/dia) com voriconazol (400 mg 2x/dia) em voluntários não infectados, a AUC do voriconazol foi diminuída em 7% e a Cmáx foi aumentada em 23% em comparação com o voriconazol 200 mg 2x/dia isoladamente. Estas diferenças não foram consideradas clinicamente significativas.
A AUC do efavirenz aumentou em 17% e a Cmáx foi equivalente em comparação com efavirenz 600 mg 1x/dia isoladamente.
Quando efavirenz é coadministrado com voriconazol, a dose de manutenção de voriconazol deve ser aumentada para 400 mg 2x/dia e a dose de efavirenz deve ser reduzida em 50%, i.e., para 300 mg 1x/dia. Quando o tratamento com voriconazol é interrompido, a posologia inicial de efavirenz deve ser restabelecida.

Itraconazol: a coadministração de efavirenz (600 mg VO 1x/dia) com itraconazol (200 mg VO a cada 12 horas) em voluntários não-infectados diminuiu a AUC, Cmáx, e Cmín de estado de equilíbrio do itraconazol em 39%, 37%, e 44%, respectivamente, e do hidroxiitraconazol em 37%, 35%, e 43%, respectivamente, em comparação com itraconazol administrado isoladamente. A farmacocinética do efavirenz não foi afetada. Como não se pode fazer nenhuma recomendação de dose para o itraconazol, deve ser considerado um tratamento antifúngico alternativo.

Posaconazol: a coadministração de STOCRIN® (400 mg VO 1x/dia) com posaconazol (400 mg VO 2x/dia) diminuiu a AUC e a Cmáx do posaconazol e, 50% e 45% respectivamente, em comparação com posaconazol administrado isoladamente. O uso concomitante de posaconazol e STOCRIN® deve ser evitado a menos que o benefício supere o risco ao paciente.

Agentes Antimaláricos
Atovaquona e cloridrato de proguanil: a coadministração de efavirenz (600 mg, uma vez ao dia) com atovaquona e proguanil (250/100 mg, dose única) reduziu a AUC e a Cmax em 75% e 44% para a atovaquona e a AUC em 43% para proguanil por meio da indução da glucoronidação. A administração concomitante de atovaquona/proguanil e efavirenz deve ser evitada sempre que possível.

Arteméter/lumefantrina: A coadministração de efavirenz (600 mg, 1x/dia) com comprimidos de arteméter 20 mg/lumefantrina 120 mg (6 doses de 4 comprimidos por mais de três dias) resultou em diminuição da exposição (AUC) ao arteméter, di-hidroartemisinina (metabólito ativo do arteméter), e lumefantrina em aproximadamente 51%, 46% e 21%, respectivamente. A exposição ao efavirenz não foi significativamente afetada. Uma vez que concentrações reduzidas de arteméter, di-hidroartemisinina ou lumefantrina podem resultar em diminuição da eficácia de antimaláricos, recomenda-se precaução ao administrar STOCRIN® concomitantemente com comprimidos de arteméter/lumefantrina.

Agentes hipolipemiantes
A coadministração do efavirenz com inibidores da HMG-CoA reductase, atorvastatina, pravastatina, ou sinvastatina demonstrou reduzir a concentração plasmática da vastatina em voluntários não-infectados. Os níveis de colesterol devem ser periodicamente monitorados. Podem ser necessários ajustes de dose das vastatinas.

Atorvastatina: a coadministração de efavirenz (600 mg VO 1x/dia) com atorvastatina (10 mg VO 1x/dia) em voluntários não-infectados diminuiu a AUC e a Cmáx de estado de equilíbrio da atorvastatina em 43% e 12%, respectivamente, da 2-hidróxi atorvastatina em 35% e 13%, respectivamente, da 4-hidróxi atorvastatina em 4% e 47%, respectivamente, e dos inibidores ativos totais da HMG-CoA em 34% e 20%, respectivamente, em comparação com a atorvastatina administrada isoladamente.

Pravastatina: a coadministração de efavirenz (600 mg VO 1x/dia) com pravastatina (40 mg VO 1x/dia) em voluntários não-infectados diminuiu a AUC e a Cmáx de estado de equilíbrio da pravastatina em 40% e 18%, respectivamente, em comparação com a pravastatina administrada isoladamente.

Sinvastatina: a coadministração de efavirenz (600 mg VO 1x/dia) com sinvastatina (40 mg VO 1x/dia) em voluntários não-infectados diminuiu a AUC e a Cmáx de estado de equilíbrio da sinvastatina em 69% e 76%, respectivamente, da sinvastatina ácida em 58% e 51%, respectivamente, dos inibidores totais ativos da HMG- CoA redutase em 60% e 62%, respectivamente, e dos inibidores totais da HMG-CoA redutase em 60% e 70%, respectivamente, em comparação com a sinvastatina administrada isoladamente.
A coadministração de efavirenz com atorvastatina, pravastatina, ou sinvastatina não afetou os valores de AUC ou Cmáx do efavirenz. Não é necessário nenhum ajuste posológico para o efavirenz.

Anticoagulantes
Varfarina/Acenocumarol: As concentrações plasmáticas e os efeitos potencialmente aumentaram ou diminuíram com STOCRIN®.

Anticonvulsivantes
Carbamazepina: a coadministração de efavirenz (600 mg VO 1x/dia) com carbamazepina (400 mg 1x/dia) em voluntários não-infectados resultou em uma interação de dois modos. A AUC, Cmáx e Cmín de estado de equilíbrio da carbamazepina diminuiu em 27%, 20% e 35%, respectivamente, ao passo que a AUC, Cmáx e Cmín de estado de equilíbrio do efavirenz foram reduzidas em 36%, 21%, e 47%, respectivamente. A AUC, Cmáx e Cmín de estado de equilíbrio do metabólito ativo carbamazepina epóxido permaneceram inalterados. Os níveis plasmáticos da carbamazepina devem ser monitorados periodicamente. Não há nenhum dado sobre a coadministração de doses mais altas de qualquer um dos medicamentos; portanto, nenhuma recomendação posológica pode ser feita, e deve ser considerado um tratamento anticonvulsivante alternativo.

Outros anticonvulsivantes: não há nenhum dado disponível sobre potenciais interações do efavirenz com fenitoína, fenobarbital, ou outros anticonvulsivantes que são substratos das isoenzimas CYP450. Quando o efavirenz é administrado concomitantemente com estes agentes, existe a possibilidade de redução ou aumento das concentrações plasmáticas de cada medicamento; portanto, deve ser realizado monitoramento periódico dos níveis plasmáticos.
Estudos específicos de interação não foram realizados com efavirenz e vigabatrina ou gabapentina. Não são esperadas interações clinicamente significativas uma vez que a vigabatrina e a gabapentina são eliminadas exclusivamente inalteradas na urina e seria improvável que competisse pelas mesmas enzimas metabólicas e vias de eliminação do efavirenz.

Outras Interações Medicamentosas
Contraceptivos Hormonais
-Orais: quando um contraceptivo oral (etinil estradiol 0,035 mg/norgestimato 0,25 mg 1x/dia) e efavirenz (600 mg 1x/dia) foi coadministrado por 14 dias, o efavirenz não apresentou nenhum efeito sobre as concentrações de etinil estradiol, porém as concentrações plasmáticas de norelgestromina e levonorgestrel, metabólitos ativos do norgestimato, foram acentuadamente diminuídas na presença do efavirenz (64%, 46%, e 82% de redução da AUC, Cmáx e Cmín, respectivamente da norelgestromina, e redução de 83%, 80%, e 86% da AUC, Cmáx, e Cmín, respectivamente do levonorgestrel). A significância clínica destes efeitos não é conhecida. Não se observou nenhum efeito de etinil estradiol / norgestimato sobre as concentrações plasmáticas do efavirenz.

-Injetáveis: Existem informações limitadas a respeito do efavirenz e contraceptivos hormonais injetáveis. Em um estudo de interação medicamentosa de três meses do acetato de depo-medroxiprogesterona (DMPA) e efavirenz, os níveis plasmáticos de progesterona para todos os indivíduos permaneceram abaixo de 5 ng/ml, consistente com a supressão da ovulação.

-Implantes: A interação entre etonogestrel e efavirenz não foi estudada. Pode-se esperar uma exposição diminuída ao etonogestrel (indução da CYP3A4), e houve relatos ocasionais de farmacovigilância de falha contraceptiva com etonogestrel em pacientes expostos ao efavirenz.

Imunossupressores: Quando é administrado um imunossupressor metabolizado pela CYP3A4 (por exemplo: ciclosporina, tacrolimo, ou sirolimo) com efavirenz, uma redução da exposição ao imunossupressor pode ocorrer devido à indução da CYP3A4. Podem ser requeridos ajustes de dose do imunossupressor. Ao iniciar ou suspender o tratamento com efavirenz, é recomendado acompanhamento da concentração de imunossupressor por pelo menos 2 semanas (até que a concentração estável seja atingida).

Metadona: em um estudo com usuários de drogas injetáveis por via endovenosa infectados pelo HIV, a administração concomitante de efavirenz e metadona resultou em redução dos níveis plasmáticos da metadona e em sinais de abstinência de opiáceos. A dose de metadona foi aumentada em 22%, em média, para aliviar esses sintomas. Sinais de abstinência devem ser monitorados nesses pacientes e a dose de metadona deve ser aumentada conforme necessário para aliviar esses sintomas.

Antidepressivos: não houve efeitos clinicamente significativos nos parâmetros farmacocinéticos quando a paroxetina e o efavirenz foram administrados concomitantemente. Não é necessário ajuste de dose tanto para o efavirenz como para a paroxetina quando esses medicamentos são administrados concomitantemente. A sertralina não alterou significativamente a farmacocinética do efavirenz. O efavirenz reduziu a Cmáx, a C24 e a AUC da sertralina em 28,6%-46,3%. A dose de sertralina deve ser aumentada quando administrada com o efavirenz para compensar a redução do metabolismo da sertralina pelo efavirenz. O aumento da dose da sertralina deve ser monitorado de acordo com a resposta clínica. A bupropiona (150 mg, dose única, liberação sustentada) quando administrada com efavirenz (600 mg, uma vez ao dia) reduziu a AUC e Cmax em 55% e 34% respectivamente. A AUC da hidroxibupropiona não foi alterada e a Cmax aumentou em 50% por meio da indução da CYP2B6.
Aumentos na dose de bupropiona devem ser orientados pela resposta clínica, mas não devem exceder a dose máxima recomendada. Não é necessário ajuste da dose de efavirenz.

Cetirizina: a cetirizina não exerceu efeito clinicamente significativo nos parâmetros farmacocinéticos do efavirenz. O efavirenz reduziu a Cmáx da cetirizina para 24%, mas não alterou a AUC desse medicamento. Não se espera que essas alterações sejam clinicamente significativas. Ajustes de dose não são necessários nem para o efavirenz nem para a cetirizina quando esses medicamentos são administrados concomitantemente.

Lorazepam: o efavirenz aumentou a Cmáx e a AUC do lorazepam para 16,3% e 7,3%, respectivamente. É improvável que a interação farmacocinética do efavirenz com o lorazepam seja clinicamente significativa. Não são necessários ajustes de dose nem para o efavirenz nem para o lorazepam quando esses medicamentos são administrados concomitantemente.

Bloqueadores do canal de cálcio: a coadministração de efavirenz (600 mg VO 1x/dia) com diltiazem (240 mg VO 1x/dia) em voluntários não-infectados reduziu a AUC, Cmáx , e Cmín de estado de equilíbrio do diltiazem em 69%, 60%, e 63%, respectivamente; desacetil diltiazem em 75%, 64%, e 62%, respectivamente; e N-monodesmetildiltiazem em 37%, 28%, e 37%, respectivamente, em comparação com diltiazem administrado isoladamente. Os ajustes de dose de diltiazem devem ser orientados pela resposta clínica (consultar a bula do produto para diltiazem).
Embora os parâmetros farmacocinéticos de efavirenz tenham sido discretamente aumentados (11% -16%), estas alterações não são consideradas clinicamente significativas e, portanto, não é necessário nenhum ajuste de dose para efavirenz quando administrado com diltiazem.
Não está disponível nenhum dado sobre as potenciais interações de efavirenz com outros bloqueadores do canal de cálcio que são substratos da enzima CYP3A4 (p.ex., verapamil, felodipina, nifedipina, nicardipina). Quando efavirenz é administrado concomitantemente com um destes agentes, existe um potencial para redução das concentrações plasmáticas do bloqueador de canal de cálcio. Os ajustes de dose devem ser orientados pela resposta clínica (consulte a bula do fabricante correspondente para o bloqueador de canal de cálcio).

Interação com Teste para Canabinóide: o efavirenz não se liga aos receptores de canabinóide. Foram relatados em exames de triagem resultados falso-positivos de exames de urina para canabinóide em voluntários não infectados e infectados pelo HIV que receberam STOCRIN .É recomendada a confirmação de resultados de exames de triagem positivos para canabinóides por um método mais específico, como a cromatografia gasosa/espectrometria de massa.

Efeito dos alimentos: a administração de STOCRIN® com alimentos pode aumentar a exposição ao efavirenz e pode levar a um aumento na freqüência de efeitos adversos. Tomar STOCRIN® com o estômago vazio, de preferência antes de se deitar, pode ser considerado.