Reações adversas ultracet

ULTRACET com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ULTRACET têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ULTRACET devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Reações adversas ao medicamento em estudos clínicos
Como os estudos clínicos são conduzidos sob condições muito específicas, as taxas dos eventos adversos em estudos clínicos podem não refletir as taxas observadas na prática e não devem ser comparados com taxas de estudos clínicos de outros fármacos. As informações provenientes de estudos clínicos são úteis para identificar os eventos adversos relacionados ao medicamento e para aproximação das taxas.
Ultracet®foi administrado em 1597 pacientes durante estudos duplo-cegos ou abertos em períodos longos para dor crônica não oncológica. Destes pacientes, 539 tinham 65 anos de idade ou mais. Os eventos adversos relatados com maior freqüência foram no sistema nervoso central e gastrintestinal. Estes são efeitos comuns associados com outros fármacos com atividade agonista opióide.

Tabela 1. Eventos adversos relatados em pelo menos 2% dos indivíduos que receberam Ultracet®para dor crônicaa e com incidência maior que o placebo.

Sistema corpóreo
Eventos Adversos

Ultracet®(N=481)

Placebo (N=479)

Corpo como um todo
Fadiga
Ondas de calor
Sintomas gripais

7
2
3

2
0
2

Distúrbios cardiovasculares
Hipertensão

3

1

Distúrbios do sistema nervoso central e periférico
Dor de cabeça
Tontura
Hipoestesia

15
11
2

10
4
0

Distúrbios do sistema gastrintestinal
Náusea
Constipação
Boca seca
Vômito
Dor abdominal
Diarréia

18
16
8
5
5
5

5
5
1
1
4
3

Distúrbios psiquiátricos
Sonolência
Insônia
Anorexia
Nervosismo

14
5
4
2

2
1
1
0

Distúrbios da pele e anexos
Prurido
Sudorese aumentada
Rash

6
4
3

1
0
1

a em estudos controlados com placebo com duração de 3 meses.



Incidência de pelo menos 1% – Relação de causalidade pelo menos possível ou maior.
A lista a seguir contem reações adversas que ocorreram com incidência de pelo menos 1% em estudos clínicos com uma população exposta ao tramadol/paracetamol de 2836 indivíduos em 18 estudos combinados para tratamento da dor aguda e crônica.
Corpo como um todo: astenia, fadiga, ondas de calor.
Sistema nervoso central e periférico: tontura, dor de cabeça, tremor.
Sistema gastrintestinal: dor abdominal, constipação, diarréia, dispepsia, flatulência, boca seca, náusea, vômito.
Distúrbios psiquiátricos: anorexia, ansiedade, confusão, euforia, insônia, nervosismo, sonolência.
Pele e anexos: prurido, rash, sudorese aumentada.

Entre estes, os eventos adversos mais comuns (5% dos indivíduos) foram náusea (14%), tontura (10%), sonolência (9%), constipação (8%), vômito (5%) e dor de cabeça (5%). Estes dados estão consistentes com os dados apresentados na Tabela 1.
Eventos adversos clinicamente relevante que ocorreram com incidência menor que 1%.
A lista a seguir contem eventos adversos clinicamente relevantes que ocorreram com incidência menor que 1% com tramadol/paracetamol em estudos clínicos.
Corpo como um todo: dor no peito, rigidez, síncope, síndrome de abstinência, reação alérgica.
Distúrbios cardiovasculares: hipertensão, agravamento da hipertensão, hipotensão, edema dependente.
Sistema nervoso central e periférico: ataxia, convulsões, hipertonia, enxaqueca, agravamento da enxaqueca, contração involuntária dos músculos, parestesia, estupor, vertigem.
Sistema gastrintestinal: disfagia, melena, edema de língua.
Distúrbios auditivos e vestibulares: zumbido.
Distúrbios do ritmo e batimentos cardíacos: arritmia, palpitação, taquicardia.
Distúrbios do sistema hepático e biliar: função hepática anormal, aumento da TGP (ALT), aumento do TGO (AST).
Distúrbios do metabolismo e nutricionais: perda de peso, hipoglicemia, aumento da fosfatase alcalina, aumento de peso.
Distúrbios musculoesquelético: artralgia.
Distúrbios plaquetários, hemorrágicos e da coagulação: aumento do tempo de coagulação, púrpura.
Distúrbios psiquiátricos: amnésia, despersonalização, depressão, abuso de drogas, labilidade emocional, alucinação, impotência, pesadelos, pensamento anormal.
Distúrbios das células vermelhas sanguíneas: anemia.
Sistema respiratório: dispnéia, broncoespasmo.
Distúrbios da pele e anexos: dermatite, rash eritematoso.
Sistema urinário: albuminuria, distúrbios da micção, oliguria, retenção urinária.
Distúrbios da visão: visão anormal.
Distúrbios das células brancas e sistema retículo endotelial: granulocitopenia e leucocitose.

Outros eventos adversos clinicamente significativos relatados previamente em estudos clínicos ou em relatos pós-comercialização com cloridrato de tramadol.
Outros eventos adversos que foram relatados durante o tratamento com medicamentos a base de tramadol e cuja relação de causalidade não foram bem determinadas incluem: vasodilatação, hipotensão ortostática, isquemia do miocárdio, edema pulmonar, reações alérgicas (incluindo anafilaxia, urticária, Síndrome de Stevens-Johnson/ Síndrome da Necrólise Epidérmica Tóxica), disfunção cognitiva, dificuldade de concentração, depressão, tendência suicida, hepatite, insuficiência hepática e sangramento gastrintestinal. Relatos de anormalidades em exames laboratoriais incluiram elevação nos testes de creatinina e função hepática. Síndrome serotoninérgica (cujos sintomas podem incluir alteração do status mental, hiperreflexia, febre, calafrios, tremor, agitação, diaforese, convulsões, coma) foi relatada quando o tramadol foi utilizado concomitantemente com outros agentes serotoninérgicos como Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina (SRS) e inibidores da MAO.

Outros eventos adversos clinicamente significativos previamente relatados em estudos clínicos ou relatos pós-comercialização com paracetamol.
Reações alérgicas (rash cutâneo primário) ou relatos de hipersensibilidade secundária ao paracetamol foram raras e geralmente controladas pela descontinuação do fármaco e quando necessário tratamento sintomático. Houve vários relatos que sugerem que o paracetamol pode produzir hipoprotrombinemia quando administrado com compostos com ação semelhante à varfarina. Em outros estudos, o tempo na protrombina não foi alterado.