Reações adversas amytril

AMYTRIL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de AMYTRIL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com AMYTRIL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Em cada situação abaixo descrita, as reações adversas estão descritas em ordem decrescente de gravidade.
Poucas das reações abaixo listadas estão relacionadas diretamente com esta droga, porém a similaridade farmacológica entre os depressivos tricíclicos requerem consideração destas reações.
Cardiovascular: infarto do miocárdio; icto cerebral; mudanças não específicas do ECG e mudanças na condução atrioventricular; bloqueio cardíaco; arritmias; hipotensão, particularmente a hipotensão ortostática; síncope; hipertensão; taquicardia; palpitação.
SNC e Neuromuscular: coma; convulsão; alucinações; delírio; estados confusionais; desorientação; incoordenação; ataxia; tremores; neuropatia periférica; torpor; formigamento; parestesias das extremidades; sintomas extrapiramidais incluindo movimentos involuntários anormais; movimentos e discinesia tardia; disartria; distúrbio de concentração; excitação; ansiedade; insônia; inquietação; pesadelos; sonolência; vertigem; fraqueza; fadiga; cefaléia; síndrome de secreção do hormônio antidiurético inadequada; tinido; alteração nos padrões do EEG.
Anticolinérgico: íleo paralítico, hiperpirexia, retenção urinária, dilatação do trato urinário, constipação, turvação visual,distúrbios da acomodação, aumento da pressão intra-ocular, midríase, secura da boca.
Alérgico: rash cutâneo, urticária, fotossensibilização, edema da face e língua.
Hematológico: depressão da medula óssea incluindo agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia; púrpura, eosinofilia.
Gastrintestinal: raramente hepatite, incluindo-se função hepática alterada e icterícia; náusea; desconforto epigástrico; vômito; anorexia; estomatite, alteração do paladar; diarréia; tumefação da parótida; língua negra.
Endócrino: no homem tumefação testicular e ginecomastia; na mulher: aumento das mamas e galactorréia; aumento ou diminuição da libido; impotência; aumento ou diminuição da glicemia.
Outros: alopecia; edema; aumento ou perda de peso; freqüência urinária; aumento da perspiração.
Sintomas de abstinência: a interrupção abrupta do tratamento após administração prolongada pode produzir náusea, cefaléia e mal-estar. A redução gradual da posologia pode produzir, em duas semanas, sintomas transitórios como irritabilidade, inquietação e distúrbios do sonho e sono.
Esses sintomas não são indicativos de adicção. Raros casos de mania ou hipomania foram relatados, ocorrendo dentro de 2 a 7 dias após a interrupção da terapia crônica com os antidepressivos tricíclicos.
Na Enurese: As doses de amitriptilina recomendadas no tratamento da enurese são baixas, se comparadas com as que se utilizam no tratamento da depressão, ainda que considerando as diferenças de idade e de peso. Não se deve exceder a dose recomendada. Consequentemente , os efeitos colaterais são ainda menos freqüentes do que os observados quando se utiliza o medicamento no tratamento da depressão. Os efeitos colaterais mais comuns são: sonolência, efeitos anticolinérgicos, moderada sudorese e prurido, que ocorrem com pouca freqüência.