Interações medicamentosas vitergan pre-natal

VITERGAN PRE-NATAL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VITERGAN PRE-NATAL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VITERGAN PRE-NATAL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Interações Vitergan Pré-Natal – medicamentos
Interações vitamina A – medicamentos
Se consumida em altas doses, a vitamina A poderá aumentar o risco de doenças hepáticas no uso concomitante a drogas hepatotóxicas e o risco de sangramento quando administrada com varfarina. A absorção de vitamina A pode ser diminuída com o consumo concomitante de neomicina.

Interações vitamina B2 – medicamentos
Os contraceptivos orais podem interferir na absorção de vitamina B2, ou na sua conversão a formas ativas.

Interações vitamina B3 – medicamentos
Pessoas com frequentes ataques de gota, apesar da terapia uricosúrica, devem evitar o uso de vitamina B3. A vitamina B3também pode agravar a resistência à insulina em pacientes diabéticos.

Interações vitamina B6 – medicamentos
Cicloserina e isoniazida aumentam a excreção urinária de vitamina B6. Os estrógenos podem reduzir os níveis plasmáticos de fosfato piridoxal e a penicilamina inibe a atividade desta vitamina.

Interações vitamina B9 – medicamentos
Fenitoína, fenobarbital, primidona, aspirina, cicloserina, metotrexato e enzimas pancreáticas reduzem os níveis de ácido fólico, enquanto que o ácido aminosalicílico, antiácidos, colestiramina, estrogênios, bloqueadores H2, e a carbamazepina reduzem sua absorção. A excreção do ácido fólico está aumentada quando há administração de diuréticos e sua absorção pode ser diminuída em tratamentos com metformina. A suplementação com ácido fólico pode antagonizar os efeitos do tratamento com pirimetamina.

Interações vitamina B12 – medicamentos
A absorção de vitamina B12 pode estar reduzida quando há administração concomitante com ácido aminosalicílico, colchicina, neomicina e fenitoína. A metformina pode reduzir os níveis séricos de vitamina B12, enquanto que os antibióticos aumentam sua excreção renal.

Interações vitamina C – medicamentos
Pacientes com falência renal que administram alumínio cronicamente devem evitar a suplementação de vitamina C em doses acima do IDR, pois esta pode aumentar a quantidade de alumínio absorvida. A vitamina C também ocasiona aumento nos níveis plasmáticos de estrógeno acima de 55% quando administrado concomitantemente com contraceptivos orais e terapias hormonais. A vitamina C também parece reduzir em 14% os níveis de indinavir. A absorção intestinal de vitamina C pode estar reduzida quando administrada concomitantemente com estrógenos, enquanto que sua eliminação pode estar aumentada quando administrada com aspirina.

Interações vitamina D – medicamentos
A hipercalcemia ocasionada por altas doses de vitamina D aumenta o risco de arritmias cardíacas com digoxina, pode reduzir a efetividade de verapamil e diltiazem. Diuréticos tiazídicos podem causar hipercalcemia quando associados à suplementação de vitamina D por diminuírem a excreção urinária de cálcio. A absorção de vitamina D pode estar diminuída quando em tratamento com: colestiramina, colestipol, óleos minerais e orlistate. Já o carbamazepino, fenobarbital, fenitoína e a rifampicina aumentam o metabolismo desta vitamina. O consumo de vitamina D pode melhorar os níveis de magnésio em pessoas com baixos níveis de vitamina D e alumínio.

Interações cálcio – medicamentos
Os antibióticos tetraciclinas e quinolonas podem ter sua absorção reduzida quando administrados junto com cálcio. O mesmo pode ocorrer com os bisfosfonatos e a levotiroxina. A hipercalcemia aumenta os riscos de arritmias fatais com a digoxina, além de poder reduzir a eficácia de verapamil. Enquanto o estrogênio aumenta a absorção do cálcio em mulheres na pós-menopausa, os diuréticos tiazídicos reduzem a excreção renal deste elemento. A absorção do cálcio pode ser reduzida quando administrado concomitantemente com: anticonvulsivantes, corticosteroides e inibidores de bomba de próton, sendo este último por alteração do pH gástrico. Colestiramina, óleos minerais e laxativos reduzem a absorção tanto do cálcio quanto da vitamina D, importante para a absorção intestinal do cálcio. Os sais de alumínio e os corticosteroides também podem aumentar a excreção renal de cálcio.

Interações cobre – medicamentos
A absorção do cobre pode estar reduzida quando administrado com penicilamina.

Interações ferro – medicamentos
O ferro pode reduzir a absorção dos bisfosfonatos, da levotiroxina, penicilina e metildopa, prejudicando estes tratamentos. A absorção do ferro pode estar reduzida quando administrado concomitantemente com: antiácidos e enzimas pancreáticas por alteração do pH gástrico; quinolonas e tetraciclinas pela formação de complexos que também podem reduzir a absorção destas drogas; colestiramina e penicilina.

Interações iodo – medicamentos
O uso de medicamentos para hipertireoidismo associado a iodo pode causar hipotiroidismo.

Interações magnésio – medicamentos
A absorção de magnésio está reduzida quando administrado concomitantemente com contraceptivos orais (estrogênio), enquanto que sua excreção renal estará aumentada se administrado com agonistas beta-2 e insulina. Magnésio forma complexos com fluoroquinolonas, tetraciclinas e bisfosfonatos reduzindo a absorção tanto das drogas quanto do cátion.

Interações Vitergan Pré-Natal – substâncias químicas
Álcool – A ingestão crônica de álcool pode potencializar os efeitos adversos da vitamina A, principalmente a hepatotoxicidade, prejudicar a metabolização do magnésio pelos rins e diminuir a absorção da vitamina B12 pelo trato gastrintestinal.
Nicotina e tabaco – Diminuem os níveis plasmáticos de vitamina C no organismo e aumentam a absorção intestinal de cálcio.

Interações Vitergan Pré-Natal – alimentos
A gordura presente na alimentação aumenta a absorção de vitamina A. Não se recomenda a administração do medicamento com chás e/ou café, pois a absorção da vitamina B1 e ferro pode estar prejudicada. Recomenda-se a administração com água. Além disso, a cafeína também pode aumentar a excreção do cálcio. Alguns constituintes das fibras podem inibir a absorção do cálcio, portanto a administração de suplementos de cálcio e a ingestão de alimentos ricos em fibras deve apresentar intervalo de aproximadamente 2 horas. Suplementos de cálcio podem aumentar a absorção de ferro, zinco e magnésio provenientes da dieta em pacientes com baixas quantidades destes elementos.

Interações Vitergan Pré-Natal – exames laboratoriais
Interações vitamina A – exames laboratoriais
A vitamina A pode aumentar os níveis de hemoglobina em pessoas com anemia e baixos níveis séricos de retinol. Também pode apontar falso aumento no resultado de testes de bilirrubina usando reagente de Ehrlich.

Interações vitamina B1 – exames laboratoriais
A vitamina B1 pode causar resultados falso-positivos nos testes de determinação de ácido úrico pelo método de fosfotungstato, e nos exames de urina para urobilinogênio com reagente de Ehrlich.

Interações vitamina B2 – exames laboratoriais
A vitamina B2 pode falsamente aumentar os níveis séricos do acetoacetato descarboxilase; de catecolaminas e urobilinogênio nos testes fluorimétricos.
Altas quantidades de vitamina B2 (200 mg duas vezes ao dia) podem causar erros nos resultados dos ensaios Abbott TDx (abuso de drogas).

Interações vitamina B3 – exames laboratoriais
A vitamina B3 pode falsamente aumentar os níveis de catecolaminas em ensaios de urina pelo método fluorimétrico. Resultado falso-positivo poderá ser observado para glicose em testes de urina pelo método de Benedict. A vitamina B3pode aumentar as concentrações séricas de bilirrubina, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e lactato desidrogenase. Quando consumida em altas doses, poderá haver aumento dos níveis de homocisteína.

Interações vitamina B6 – exames laboratoriais
A vitamina B6 pode causar um resultado falso-positivo no teste com reagente de Ehrlich para urobilinogênio.

Interações vitamina C – exames laboratoriais
Altas quantidades de ácido ascórbico podem causar um falso aumento nos resultados de testes séricos da aspartato aminotransferase, de bilirrubina, de dosagem de carbamazepina e de creatinina; falso aumento nos resultados de glicose de testes de urina medidos pelo método de redução de cobre e uma falsa diminuição nos resultados medidos pelo método de glicose oxidase; diminuição nas concentrações séricas de ácido úrico e nos resultados dos testes medidos pelo método de ensaios enzimáticos. A vitamina C pode aumentar a absorção de ferro e medidas dos níveis de ferro, tais como ferro sérico e ferritina; causar um falso-negativo nos resultados de exames de urina com métodos baseados em hidrólises e formação de um cromógeno indofenol.

Interações cálcio – exames laboratoriais
Íons de cálcio podem falsamente reduzir os resultados de testes quando a medição de lipase está abaixo de 5mmol/L usando o método de Teitz.

Interações ferro – exames laboratoriais
O ferro pode gerar resultado falso-positivo no exame oculto nas fezes.

Interações iodo – exames laboratoriais
O consumo excessivo de iodo pode diminuir os níveis séricos dos hormônios da tireoide e resultar em elevados níveis de TSH.

Interações magnésio – exames laboratoriais
Sais de magnésio podem causar um falso aumento nos níveis séricos de cálcio e de fosfatase alcalina. Oralmente, o magnésio pode normalizar arritmias e leituras de eletrocardiogramas em alguns pacientes com angina.

Interações manganês – exames laboratoriais
O manganês, em combinação com cálcio, zinco e cobre, pode melhorar os resultados dos testes de densidade óssea mineral em pacientes com osteoporose.

Interações Vitergan Pré-Natal – doenças
Interações vitamina A – doenças
Em casos de infecções intestinais, tais como ascaridíase, giardíase e salmonelose, e em casos de doença celíaca, fibrose cística, doenças pancreáticas e cirrose há redução na absorção de vitamina A. Pacientes com doenças hepáticas podem ter aumento no risco de hipervitaminose e hepatotoxicidade, especialmente se houver um consumo excessivo de vitamina A.

Interações vitamina B2 – doenças
Em pacientes com hepatite, cirrose e obstrução biliar, a absorção de vitamina B2 está diminuída.

Interações vitamina B3 – doenças
A vitamina B3 pode exacerbar os quadros alérgicos por causar liberação de histamina, pode causar hiperuricemia, se acumular em pacientes com doenças nos rins e, causar hipotensão.
Em altas quantidades pode aumentar o risco de arritmias cardíacas e exacerbar as doenças da vesícula biliar, e ativar doenças de úlceras pépticas.

Interações vitamina B9 – doenças
O ácido fólico pode mascarar a anemia perniciosa por reduzir a anemia megaloblástica.
O ácido fólico pode exacerbar as convulsões em pacientes com patologia reconhecida, particularmente em doses elevadas. Doses menores que 1000mcg raramente foram associadas ao aumento da atividade de convulsões.

Interações vitamina B12 – doenças
A correção de anemia megaloblástica com vitamina B12 pode resultar em uma fatal hipocalemia e gota em indivíduos susceptíveis, além de mascarar a deficiência de folato em anemia megaloblástica. Use essa combinação com cautela.

Interações vitamina C – doenças
As vitaminas antioxidantes, tais como a vitamina C, E e betacaroteno, podem ter efeitos prejudiciais em pacientes após angioplastia. Pacientes com câncer só devem consumir altas doses de vitamina C sob acompanhamento médico. Pacientes diabéticos devem administrar a vitamina C com cuidado, pois esta pode afetar a glicogenólise e aumentar o açúcar no sangue.
Altas quantidades de vitamina C podem aumentar o risco da formação de pedras de oxalato, e diminuir o pH sanguíneo.

Interações vitamina D – doenças
A vitamina D pode aumentar os níveis de cálcio em pacientes com hiperparatireoidismo, linfoma, histoplasmose, saicoidose, tuberculose, e doenças renais além de piorar a hipercalcemia. A hipercalcemia pode contribuir para arteriosclerose, particularmente com doenças renais. A suplementação de vitamina D deve ser cautelosa nesses casos.

Interações cálcio – doenças
Hiperparatireiodismo pode aumentar a absorção do cálcio. Pacientes com níveis elevados de fosfato devem administrar estes suplementos com cautela para evitar a precipitação de fosfato de cálcio nos tecidos moles, assim como pacientes com hipofosfatemia que podem ter seu quadro piorado. Na sarcoidose o risco de hipercalcemia está aumentado.

Interações cobre – doenças
Pacientes que apresentem intoxicação idiopática de cobre e doenças de Wilson podem ter suas condições pioradas quando há suplementação com cobre.

Interações ferro – doenças
A absorção do ferro é prejudicada quando a acidez estomacal está reduzida e em pacientes submetidos à hemodiálise continua. O ferro pode causar irritação e exacerbar as condições da gastroenterite e da úlcera péptica. A sobrecarga de ferro é provável de ocorrer em pacientes com doenças relacionadas à hemoblogina ou outras anemias, erroneamente diagnosticadas como anemia por deficiência de ferro.

Interações iodo – doenças
O uso prolongado ou excessivas quantidades de iodo pode causar ou exacerbar hiperplasia da glândula da tireoide e hipotireoidismo.

Interações magnésio – doenças
O uso de magnésio em pacientes que apresentam doenças renais pode aumentar o risco de hipermagnesemia.

Interações manganês – doenças
Pacientes que apresentam doença hepática crônica podem acumular manganês, o qual pode se tornar tóxico.