Indicações ancoron

ANCORON com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ANCORON têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ANCORON devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Amiodarona oral
Arritmias ventriculares (profilaxia e tratamento): taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular hemodinamicamente instáveis. Na maioria dos pacientes, a amiodarona produz uma eliminação completa da atividade ectópica ventricular. É eficaz nas arritmias ventriculares em pacientes com coronariopatia que já apresentaram taquicardia ventricular e fibrilação ventricular, na taquicardia ventricular idiopática recorrente e nas arritmias ventriculares da cardiopatia chagásica. Nos pacientes com mio cardiopatia dilatada, a amiodarona diminui a incidência de taquicardia ventricular.
Após infarto do miocárdio, no tratamento antiarrítmico profilático de pacientes com arritmias ventriculares complexas persistentes e assintomáticas. Em pacientes com arritmia ventricular maligna (com exceção do subgrupo de pacientes com antecedente de fibrilação ventricular e fração de ejeção menor que 30%) e com mio cardiopatia hipertrófica concomitante a arritmia ventricular maligna.
Na angina associada a arritmias e a insuficiência cardíaca não controlada, em casos de contraindicação ou de ineficácia de outros tratamentos.

Arritmias supraventriculares (profilaxia e tratamento): arritmias supraventriculares refratárias ao tratamento convencional, especialmente quando associadas à Síndrome de WPW, incluindo fibrilação atrial paroxística, flutter atrial, taquicardia atrial ectópica e taquicardia supraventricular paroxística tanto das reentradas do nó AV como da taquicardia reentrante AV.

Amiodarona endovenosa
Arritmias ventriculares: sempre que se pretenda reduzir o período de latência, principalmente quando for iniciado o tratamento para taquicardia ventricular recorrente, fibrilação ventricular ou ambas. Para o tratamento de recorrência de taquicardia ventricular, em pacientes com tratamento de longo prazo, nos quais a causa da recorrência for uma dose oral insuficiente. Na forma de infusão endovenosa contínua, para reduzir rapidamente a atividade ectópica ventricular em pacientes com arritmias ventriculares complexas.
Em pacientes com cardiopatia chagásica que apresentem batimentos ventriculares prematuros pareados e/ou polimórficos e salvas de taquicardia ventricular.
Após cirurgia cardíaca, para controle rápido de taquicardia ventricular sustentada e fibrilação ventricular.

Arritmias supraventriculares: em casos em que a arritmia for muito rápida e mal tolerada. Para conversão ao ritmo sinusal de episódios de taquicardia supraventricular; na diminuição da frequência ventricular da fibrilação atrial e flutter atrial.
Em pacientes com taquicardia supraventricular com ritmo ventricular muito rápido e suspeita de via de condução atrioventricular acessória. Nas taquiarritmias graves associadas à síndrome de WPW.