Interações medicamentosas geriplus

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Interações medicamento – medicamento: não existem evidências suficientes que confirmem a ocorrência de interações clinicamente relevantes. A vitamina B6 pode reduzir os níveis séricos de fenitoína e fenobarbital. A vitamina B6 interage com a levodopa, acelerando seu metabolismo sistêmico e consequentemente, acarretando uma redução do efeito terapêutico da levodopa na doença de Parkinson. Isso não ocorre se esta estiver associada com inibidores da descarboxilase. Cloranfenicol, etionamida, hidralazina, imunossupressores, isoniazida ou penicilamina podem causar anemia ou neurite periférica por sua ação antagônica à vitamina B6. A vitamina C pode alterar a eficácia dos contraceptivos orais. Pode também reduzir a eficácia do tratamento do etilismo com dissulfiram. A interação entre a vitamina C e a deferoxamina pode potencializar os efeitos tóxicos pelo ferro nos tecidos. A administração concomitante de vitamina C e ferro elementar aumentar a absorção do ferro no trato gastrintestinal. Pode deixar a urina mais ácida e aumentar os níveis de ácido úrico e oxalatos na urina. A acidificação da urina seguindo a administração de ácido ascórbico pode resultar na alteração da excreção de outras drogas. Os salicilatos, juntamente com a vitamina C aumentam a excreção urinária da vitamina C e elevam os níveis de salicilato no plasma. A administração simultânea entre vitamina C e a flufenazina resulta na diminuição da flufenazina no plasma. Medicamentos que interferem na absorção de gorduras como colestiramina, neomicina, orlistat e óleo mineral podem afetar a absorção de vitaminas lipossolúveis (vitamina E). Grandes quantidades de alumínio, presente em alguns antiácidos podem precipitar os ácidos biliares no intestino, reduzindo a absorção de vitamina E. A nicotinamida eleva os níveis da carbamazepina, causando moderados efeitos neurológicos, tais como: ataxia, nistagmo e diplopia. A administração concomitante de nicotinamida e carbamazepina pode provocar vômitos também. A nicotinamida associada ao
ácido acetilsalicílico pode desencadear “rash” cutâneo e eritema facial. O ácido fólico pode diminuir os efeitos dos anticonvulsivantes hidantoínicos, como fenitoína. A ingestão concomitante de zinco e levofloxacino pode ocasionar redução do efeito terapêutico do levofloxacino. Há redução da eficácia de tetraciclinas se administradas juntamente com o zinco.

Interações medicamento – substância química: a utilização de riboflavina juntamente com álcool impede a absorção intestinal da riboflavina. A ingestão excessiva de álcool pode reduzir a absorção de cianocobalamina no trato gastrointestinal.

Interações medicamento – exame laboratorial: doses elevadas de vitamina C podem interferir em exames laboratoriais envolvendo reações de oxi- redução, causando resultados falso positivos ou falso negativos. O ácido ascórbico é um forte agente redutor, que interfere com testes laboratoriais com base em numerosas reações de oxi-redução. A presença de ácido ascórbico na urina resulta em falso positivo nas determinações de glicose medidas pelo reagente sulfato cúprico e falso negativo na concentração de glicose, determinada pelo método da glicose oxidase. O grau de interferência com outros testes laboratoriais depende de vários fatores (por exemplo, a concentração de ácido ascórbico, o pH resultante, os reagentes específicos utilizados). O paciente deverá informar ao laboratório que está usando este medicamento, para evitar alterações nos resultados.