Reações adversas arelix

ARELIX com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ARELIX têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ARELIX devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Distúrbios gastrintestinais como náusea, vômito, distúrbios digestivos e diarreia ocorrem em casos raros.
Podem ocorrer reações adversas devido à depleção de água e eletrólitos, especialmente após tratamento prolongado com doses altas, o que exigirá a correção do equilíbrio hidroeletrolítico. A perda excessiva de líquido (principalmente decorrente de altas doses) pode levar à perda de água corpórea (desidratação) e redução do volume sanguíneo circulante (hipovolemia). Como resultado, pode ocorrer uma pressão sanguínea reduzida (hipotensão), distúrbios circulatórios quando da posição ereta (distúrbio ortostático de regulação), bem como secura da boca, cefaleia e outras desordens circulatórias tais como tontura e alteração visual, especialmente em pessoas idosas. Se a perda de líquidos causar um aumento na concentração sanguínea (hemoconcentração) pode ocorrer trombofilia, especialmente em pacientes idosos.
Fraqueza muscular generalizada e câimbras nas pernas são sinais precoces de desequilíbrio eletrolítico.
Quando usado na posologia recomendada, ARELIX® tem pouco ou nenhum efeito no balanço de potássio. Entretanto, pode ocorrer depleção de potássio, especialmente quando a ingestão concomitante de potássio na dieta alimentar é insuficiente ou após vômitos ou diarreia, bem como quando do uso frequente de laxantes. Além disso, a deficiência de potássio decorrente de outras condições como, por exemplo, doenças hepáticas, do córtex adrenal ou do trato gastrintestinal, pode ser potencializada.
Pode ocorrer depleção de sódio especialmente se a restrição da ingestão de sal for muito rigorosa. Neste caso, ela pode se manifestar como, por exemplo, câimbras musculares, perda do apetite, sensação de fraqueza, sonolência, apatia, confusão mental e vômito.
ARELIX® pode causar um aumento da excreção de cálcio e magnésio, mas isto, normalmente, não tem significância clínica. Nos casos onde outros fatores potencializam essa ação e a depender da dose, uma deficiência clinicamente relevante de cálcio ou magnésio sanguíneos (hipocalcemia, hipomagnesemia) pode ocorrer. Isto pode se manifestar, por exemplo, na forma de irritabilidade neuromuscular aumentada, tetania e arritmias cardíacas.
A tolerância à glicose pode ser reduzida em pacientes tratados com ARELIX®. Em pacientes diabéticos, isto pode levar à deterioração da condição metabólica; a diabete que não era previamente evidente (diabetes mellitus latente) pode tornar-se manifesta.
Os níveis séricos de ureia e creatinina podem se elevar durante o tratamento com ARELIX® .
A concentração de ácido úrico sanguíneo pode elevar-se durante terapia com ARELIX®.
Isto pode levar à crise de gota especialmente em pacientes com níveis já elevados de ácido úrico.
Em todos os pacientes que recebem terapia salurética, os níveis sanguíneos de potássio, glicose e ácido úrico devem ser acompanhados.
A alcalose metabólica pré-existente (como em pacientes com cirrose hepática descompensada) pode agravar-se durante tratamento com ARELIX®.
Durante tratamento com ARELIX®, pode ocorrer uma sensibilidade aumentada da pele à luz. Reações alérgicas como, por exemplo, edema e erupções cutâneas tais como urticária, exantemas e enantemas maculopapulares e eritema multiforme podem ser vistos em casos raros.
Trombocitopenia, que pode tornar-se manifesta como uma tendência aumentada à hemorragia ou uma redução no número de células sanguíneas brancas têm sido observado em casos isolados.
Processos inflamatórios de vasos sanguíneos (vasculites) têm sido observados durante tratamento com outros diuréticos de alça.
Impotência pode ocorrer em casos raros como resultado da redução da pressão arterial.
Em pacientes com distúrbios na micção ou hipertrofia prostática, os sintomas de obstrução do fluxo urinário podem ser agravados ou tornar-se manifestos pela primeira vez.
Em casos isolados, a capacidade de dirigir, atravessar a rua com segurança ou operar máquinas pode ser prejudicada, especialmente no início do tratamento, quando se está substituindo outro medicamento anti-hipertensivo ou ainda quando são consumidas bebidas alcoólicas durante o tratamento com a piretanida.