Reações adversas atlansil comprimidos

ATLANSIL COMPRIMIDOS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ATLANSIL COMPRIMIDOS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ATLANSIL COMPRIMIDOS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



As seguintes definições de frequência são usadas: muito comum (≥10%), comum (≥ 1 < 10%), incomum (≥ 0,1 < 1%), raro (≥ 0,01 < 0,1%) e muito raro (<0,01%).

Desordens sanguíneas e do sistema linfático (referente ao sangue e linfa: líquido encontrado nos vasos linfáticos)
– Muito raro: anemia hemolítica, anemia aplástica e trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas podendo acarretar hemorragias).

Desordens cardíacas
– Comum: bradicardia (diminuição do número de batimentos cardíacos) geralmente moderada e dose dependente;
– Incomuns: aparecimento ou piora da arritmia (distúrbios do ritmo cardíaco), seguida, às vezes, por parada cardíaca; alterações da condução (bloqueio sino-atrial e atrio-ventricular de vários graus- Muito raros: bradicardia acentuada ou parada sinusal em pacientes com disfunção do nódulo sinusal e/ou em pacientes idosos (marcapasso natural responsável pelos impulsos elétricos).

Desordens endócrinas (glandulares)
– Comuns: hipotireoidismo (diminuição da função da glândula tireóide), hipertireoidismo (aumento da função da glândula tireóide), algumas vezes fatal.
– Muito raros: síndrome de secreção inapropriada do hormônio anti-diurético.

Desordens oftálmicas (oculares)
– Muito comuns: microdepósitos na córnea (parte transparente do olho que está na frente da íris que é a “cor do olho”), usualmente limitados à área subpupilar. Eles podem ser associados com a percepção de halos coloridos, sob luz intensa ou de visão turva. Os microdepósitos na córnea consistem em depósitos de complexos lipídicos e são reversíveis algum tempo após a suspensão do tratamento.
– Muito raros: neuropatia ótica/ neurite, que pode progredir para a cegueira.

Desordens gastrintestinais (do aparelho digestivo)
– Muito comuns: Distúrbios gastrintestinais benignos (náuseas, vômitos, paladar fétido para alimentos saudáveis) podem ocorrer em decorrência da dose de ataque e desaparecem com a redução da posologia.

Desordens hepato-biliares (do fígado e da bile)
– Muito comum: aumento isolado das transaminases séricas (enzimas do fígado que avaliam sua função), que são normalmente moderadas (1,5 a 3 vezes o valor normal) no início da terapia. Os níveis podem retornar ao normal com redução da dose ou mesmo espontaneamente;
– Comuns: desordens hepáticas agudas com aumento severo das transaminases séricas e/ou icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), incluindo insuficiência hepática, às vezes fatal;
– Muito raro: doença hepática crônica (pseudo hepatite alcoólica, cirrose), às vezes fatal.

Desordens do sistema imunológico
– Freqüência desconhecida: edema angioneurótico (Edema de Quincke).
Investigação
– Muito raro: aumento do nível sérico de creatinina

Desordens do sistema nervoso
– Comuns: Tremor extra-piramidal, desordens do sono e pesadelos;
– Incomuns: neuropatia periférica (distúrbio dos nervos periféricos) e/ou miopatia são geralmente reversíveis com a descontinuação do tratamento.
– Muito raros: ataxia cerebelar (distúrbio do equilíbrio), hipertensão intracraniana (aumento da pressão intracraniana), cefaléia (dor de cabeça).

Desordens do sistema reprodutivo (de reprodução)
– Muito raros: epididimites (inflamação do epidídimo que são canais localizados na parte superior do testículo), impotência.

Desordens respiratórias, torácicas e no mediastino
– Comuns: toxicidade pulmonar (pneumonite alveolar/ intersticial ou fibrose, pleurite, bronquiolite obliterante com pneumonia em organização) às vezes fatal.
– Freqüência desconhecida: hemorragia pulmonar;
– Muito raros: broncoespasmo (“chiado no peito”) em pacientes com insuficiência respiratória grave, especialmente em pacientes asmáticos. Síndrome de angústia respiratória do adulto (grave distúrbio da respiração), algumas vezes fatal, geralmente imediatamente após a cirurgia (possível interação com elevadas concentrações de oxigênio).

Desordens da pele e tecidos subcutâneos
– Muito comum: fotossensibilidade (sensibilidade à luz)
– Comuns: pigmentação grisácea (coloração acinzentada) ou azulada da pele no caso de utilização prolongada ou de altas doses diárias. Com a interrupção do tratamento essa pigmentação desaparece lentamente.
– Muito raros: eritema durante o uso de radioterapia, “rash” (erupções) cutâneos, normalmente inespecíficos, dermatite esfoliativa (“lesões” de pele descamativas), alopecia (queda de cabelo).

Desordens vasculares
– Muito raros: vasculite (processo inflamatório dos vasos).
As reações adversas são geralmente, dose-relacionadas. Portanto, deve-se adotar na manutenção do tratamento a dose mínima eficaz, a fim de evitar ou minimizar os efeitos indesejáveis.