Interações medicamentosas branta

BRANTA com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de BRANTA têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com BRANTA devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



-losartana potássica:
-Hidroclorotiazida, digoxina, varfarina, cimetidina e fenobarbital: nos estudos clínicos de farmacocinética realizados com hidroclorotiazida, digoxina, varfarina, cimetidina e fenobarbital não foram identificadas interações medicamentosas de importância clínica.
-Rifampicina: a rifampicina, um indutor de metabolismo de fármacos, diminui as concentrações de losartana e seu metabólito ativo.
-Cetonocazol: não afeta a conversão da losartana para seu metabólito ativo após a administração intravenosa da losartana.
-Eritromicina: não apresenta efeito clinicamente significante após administração oral.
-Fluconazol o fluconazol, um inibidor da P450 2C9, diminui a concentração do metabólito ativo e aumenta a concentração da losartana, As consequências farmacodinâmicas do uso concomitante de losartana e inibidores da P450 2C9 não foram estudadas. Indivíduos que não metabolizam a losartana no metabólito ativo demonstraram ter um defeito específico e raro no citocromo P450 2C9. Estes dados sugerem que a conversão da losartana para seu metabólito ativo é mediada principalmente pelo P450 2C9 e não pelo P450 3A4.
-Diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos de sal que contêm potássio: assim como com outras drogas que bloqueiam a angiotensina II ou seus efeitos, o uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo: espirolactona, triantereno, amilorida), suplementos de potássio ou substitutos de sal que contêm potássio podem levar ao aumento de potássio sérico.
-Lítio: assim como outras drogas que afetam a excreção de sódio, a excreção de lítio pode ser reduzida. Por isso, deve-se monitorar cuidadosamente os níveis séricos de lítio, caso os sais de lítio sejam co-administradoscom antagonistas de receptores de angiotensina II. O aumento da concentração sérica de lítio e a sua toxicidade foram relatados durante a administração concomitante de lítio com antagonistas dos receptores de angiotensina II. Portanto, os níveis séricos de lítio devem ser monitorados durante o uso concomitante.
-Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) – incluindo inibidores seletivos da cicloxigenase-2 (inibidores da COX-2): em pacientes idosos ou hipovolêmicos (incluindo aqueles sob tratamento com diuréticos), ou com comprometimento da função renal, que estão em tratamento com fármacos anti-inflamatórios não esteroides, incluindo inibidores seletivos da COX-2, a administração concomitante de antagonistas de receptores da angiotensina II (incluindo losartana) pode resultar em maior deterioração da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda. Esses efeitos são geralmente reversíveis; portanto, em pacientes recebendo losartana e terapia com AINEs, a função renal deve ser monitorada periodicamente. O efeito anti-hipertensivo dos antagonistas dos receptores da angiotensina II, incluindo a losartana, pode ser atenuado por AINEs (inibidores seletivos da COX-2).
-Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina (SRA): o duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina (SRA) através do uso combinado de inibidores da ECA, bloqueadores dos receptores da angiotensina ou alisquireno está associado com um aumento dos riscos da hipotensão, síncope, hipercalemia e alteração da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) comparado com o uso de monoterapia. Deve-se monitorar a pressão arterial, a função renal e os eletrólitos nos pacientes em tratamento com losartana e agentes que afetam o SRA.
-Alisquireno: não coadministrar alisquireno com losartana em pacientes com diabetes. Evite a administração de alisquireno com losartana em pacientes com insuficiência renal (TFG <60 mL/min).

-besilato de anlodipino:
-Cimetidina: a coadministração de anlodipino com cimetidina não alterou a farmacocinética do anlodipino.
-Suco de toranja (grapefruit): A administração de anlodipino com a toranja ou suco de toranja não é recomendada, pois a biodisponibilidade pode ser aumentada em alguns pacientes resultando em aumento dos efeitos de redução da pressão arterial.
-Hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio (antiácidos): a coadministração de hidróxido de magnésio e hidróxido de alumínio (antiácidos) com uma dose única de anlodipino não teve efeito significante na farmacocinética do anlodipino.
-Sildenafila: uma dose única de 100 mg de sildenafila em indivíduos com hipertensão essencial não produziu efeito nos parâmetros farmacocinéticos do anlodipino. Quando o anlodipino e a sildenafila foram usados em combinação, cada agente exerceu seu efeito de redução de pressão sanguínea de maneira independente.
-Atorvastatina: a coadministração de doses múltiplas de 10 mg de anlodipino e 80 mg de atorvastatina não resultou em qualquer mudança significativa nos parâmetros farmacocinéticos no estado de equilíbrio (steady state) da atorvastatina.
-Digoxina: a coadministração de anlodipino e digoxina não alterou os níveis séricos de digoxina ou a depuração renal de digoxina nos voluntários sadios.
-Etanol (álcool): dose única e doses múltiplas de 10 mg de anlodipino não tiveram efeito significante na farmacocinética do etanol.
-Varfarina: a coadministração de anlodipino e varfarina não alterou o tempo de resposta de protombina da varfarina.
-Inibidores de CYP3A4: quando usado com eritromicina em pacientes jovens e diltiazem em pacientes idosos, a concentração plasmática de anlodipino aumentou em 22% e 50% respectivamente. Inibidores fortes da CYP3A4 (por ex. cetoconazol, itraconazol, ritonavir) podem aumentar as concentrações plasmáticas do anlodipino por uma extensão superior ao diltiazem. O anlodipino deve ser usado com cautela quando administrado com inibidores da CYP3A4; contudo, nenhum relato de evento adverso foi atribuído a esta interação.
-Indutores de CYP3A4: não há dados disponíveis relacionados ao efeito dos indutores de CYP3A4 sobre o anlodipino. O anlodipino deve ser usado com cautela quando administrado com indutores de CYP3A4.