Reações adversas galvus met

GALVUS MET com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de GALVUS MET têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com GALVUS MET devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Resumo do perfil de segurança
Galvus MetTM
Os dados apresentados são relacionados à administração da vildagliptina e de metformina como combinação em dose livre ou fixa.
Casos raros de angioedema foram relatados com a vildagliptina em taxas similares aos controles. A maior parte dos casos foi relatada quando vildagliptina foi administrada em combinação com inibidores da enzima conversora de angiotensina (inibidores da ECA). A maioria dos eventos foi leve na gravidade e desapareceram durante o tratamento com a vildagliptina.
Casos raros de disfunção hepática (incluindo hepatite) foram relatados com vildagliptina. Nesses casos, os pacientes foram, no geral, assintomáticos sem sequelas clínicas e os testes de função hepática (TFHs) retornaram ao normal após a descontinuação do tratamento. Nos dados dos estudos clínicos controlados de monoterapia e terapia com associação de até 24 semanas de duração, a incidência de elevações da ALT ou AST ≥3 vezes o limite superior de normalidade
(classificado como presente em pelo menos 2 medidas consecutivas ou no final do estudo) foi 0,2%, 0,3% e 0,2% para vildagliptina 50 mg diários, vildagliptina 50 mg duas vezes ao dia e todos os comparadores, respectivamente. Estas elevações nas transaminases foram, no geral, assintomáticas, de natureza não progressiva e não associada com colestase ou icterícia.
Nos estudos clínicos com a combinação da vildagliptina + metformina, 0,4% dos pacientes saíram do estudo devido a reações adversas no grupo de tratamento com vildagliptina 50 mg uma vez ao dia + metformina e nenhum paciente saiu devido a reações adversas relatadas nos grupos de tratamento com vildagliptina 50 mg duas vezes ao dia + metformina ou placebo + metformina.
Em estudos clínicos, a incidência de hipoglicemia foi incomum em pacientes recebendo vildagliptina 50 mg uma vez ao dia em combinação com metformina (0,9%), pacientes recebendo vildagliptina 50 mg duas vezes ao dia em combinação com metformina (0,5%) e em pacientes recebendo placebo e metformina (0,4%). Nenhum evento hipoglicêmico grave foi relatado nos grupos da vildagliptina.
A vildagliptina teve efeito neutro sobre o peso quando administrada em combinação com a metformina.
Reações adversas gastrintestinais incluindo diarreia e náusea ocorrerem muito comumente durante a introdução do cloridrato de metformina. No programa clínico da vildagliptina em monoterapia (N = 2.264), onde vildagliptina foi administrada 50 mg uma vez ao dia, 50 mg duas vezes ao dia ou 100 mg uma vez ao dia, a taxa de diarreia foi 1,2%, 3,5% e 0,8%, respectivamente, e a taxa de náusea foi 1,7%, 3,7% e 1,7%, respectivamente, quando comparada a 2,9% para ambos no grupo placebo (N = 347) e 26,2% e 10,3%, respectivamente, no grupo cloridrato de metformina (N = 252).
De maneira geral, os sintomas gastrintestinais foram relatados em 13,2% (50 mg uma vez ao dia ou duas vezes ao dia) dos pacientes tratados com a combinação de vildagliptina e cloridrato de metformina comparado a 18,1% dos pacientes com cloridrato de metformina sozinho.

Resumo das reações adversas ao medicamento tabuladas dos estudos clínicos
As reações adversas relatadas nos pacientes que receberam vildagliptina nos estudos duplo-cego em combinação com a metformina e como monoterapia estão listadas abaixo, para cada indicação, por classe dos sistemas de órgãos e frequência absoluta MedDRA. Dentro de cada classe de sistema de órgãos, as reações adversas medicamentosas são classificadas por frequência, com as reações mais frequentes primeiro. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas por ordem decrescente de gravidade. Além disso, a categoria de frequência correspondente para cada reação adversa ao medicamento baseia-se na seguinte convenção (CIOMS III): muito comum (≥1/10), comum (≥ 1/100 a <1/10); incomum (≥ 1/1.000 a <1/100); rara (≥ 1/10.000, <1/1.000), muito rara (<1/10.000).

Tabela 1- Outras reações adversas relatadas em pacientes que receberam vildagliptina 50 mg uma vez ao dia (N=233) ou 50 mg duas vezes ao dia (N=183) em associação à metformina comparada ao placebo mais metformina em estudos duplo-cegos

Distúrbios do sistema nervoso
Comum – tremor, tontura, cefaleia.

Estudos clínicos com até 2 anos de duração não mostraram nenhum dado de segurança adicional ou riscos não esperados quando a vildagliptina foi associada à metformina.
Quando a vildagliptina foi estudada como terapia inicial em combinação com a metformina, nenhum dado de segurança adicional ou risco inesperado foi observado.

vildagliptina
As reações adversas relatadas para a vildagliptina como monoterapia nos estudos duplo-cegos estão listadas na Tabela 2.

Tabela 2- Reações adversas relatadas em pacientes que receberam vildagliptina 50 mg uma vez ao dia (N=409) ou 50 mg duas vezes ao dia (N=1.373) como monoterapia em estudos duplo-cegos

Distúrbios do sistema nervoso
Comum – Tontura
Incomum – Cefaleia

Distúrbios gastrintestinais
Incomum – Constipação
Distúrbios gerais e condições no local da administração
Incomum – Edema periférico

Nenhuma das reações adversas relatadas para a vildagliptina em monoterapia apresentou relevância clínica maior do que quando a vildagliptina foi administrada concomitantemente à metformina.
A incidência geral de desistência dos pacientes dos estudos de monoterapia devido às reações adversas não foi maior nos pacientes tratados com vildagliptina na dose de 50 mg uma vez ao dia (0,2%) ou vildagliptina na dose de 50 mg duas vezes ao dia (0,1%) que nos em uso de placebo (0,6%) ou comparadores (0,5%).
Em estudos de monoterapia, a hipoglicemia foi incomum, relatada em 0,5% (2 de 409) dos pacientes tratados com vildagliptina 50 mg uma vez ao dia e 0,3% (4 de 1.373) dos pacientes tratados com vildagliptina 50 mg duas vezes ao dia comparado com 0,2% (2 de 1.082) dos pacientes nos grupos tratados com um comparador ativo ou placebo, com nenhum evento sério ou grave relatado. A vildagliptina teve efeito neutro sobre o peso quando administrada como monoterapia.
Estudos clínicos com até 2 anos de duração não mostraram nenhum dado de segurança ou riscos não esperados com a vildagliptina em monoterapia.

Reações adversas ao medicamento de casos espontâneos e casos da literatura – experiência pós-comercialização(frequência desconhecida)
As seguintes reações adversas ao medicamento foram derivadas da experiência pós-comercialização com Galvus MetTM via relatos de casos espontâneos e casos da literatura. Como essas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é possível estimar com segurança a sua frequência, o que é, portanto, classificada como desconhecida.
•Hepatite, reversível após a descontinuação do medicamento (vide “Advertências e precauções”);
•Urticária, pancreatite, lesões esfoliativas na pele e bolhas.

cloridrato de metformina
Reações adversas conhecidas para o componente metformina estão resumidas na Tabela 3.

Tabela 3 – Reações adversas conhecidas para a metformina

Distúrbios do metabolismo e nutrição
Muito comum – Diminuição de apetite
Muito rara – Acidose lática

Distúrbios do sistema nervoso
Comum – Disgeusia

Distúrbios gastrintestinais
Muito comum – Flatulência, náusea, vômito, diarreia, dor abdominal

Distúrbios hepatobiliares
Muito rara – Hepatite**

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo
Muito rara – Reações na pele como eritema, prurido, urticária

Laboratoriais
Muito rara – Diminuição da absorção da vitamina B12*, anormalidades no teste da função hepática

*Um decréscimo na absorção da vitamina B12 com diminuição dos níveis séricos tem sido raramente observado em pacientes tratados com metformina em longo prazo e parece, geralmente, não ter relevância clínica. Recomenda-se considerar tal etiologia se um paciente apresentar anemia megaloblástica.

**Têm sido relatados casos isolados de anormalidades no teste da função hepática ou hepatite que são resolvidos com a descontinuação de metformina.
Os efeitos gastrintestinais indesejáveis ocorrem mais frequentemente durante o início da terapia e desaparecem espontaneamente na maioria dos casos. Para preveni-los, recomenda-se que a metformina seja administrada em 2 doses diárias durante ou após as refeições. Um aumento lento na dose também pode melhorar a tolerabilidade gastrintestinal.

Em casosde eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.