Reações adversas seroquel xro

SEROQUEL XRO com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de SEROQUEL XRO têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com SEROQUEL XRO devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



As reações adversas a medicamentos (ADRs) mais comumente relatadas com a quetiapina (≥10%)
são: sonolência, tontura, boca seca, sintomas de descontinuação, elevação nos níveis séricos de
triglicérides, elevação no colesterol total (predominantemente no LDL) redução do colesterol HDL,
aumento de peso, redução da hemoglobina e de sintomas extrapiramidais.

a) Ver item Advertências.
b) Pode ocorrer sonolência, normalmente durante as duas primeiras semanas de tratamento, e que
geralmente é resolvida com a continuação da administração da quetiapina.
c) Baseado no aumento de ≥ 7% do peso corporal a partir do basal. Ocorre predominantemente durante
as primeiras semanas de tratamento, em adultos.
d) Foram observadas elevações assintomáticas (mudança de normal a ≥ 3X ULN a qualquer momento)
dos níveis das transaminases séricas (ALT – alanina aminotransferase, AST – aspartato aminotransferase)
ou dos níveis de gama-GT em alguns pacientes recebendo quetiapina. Geralmente, esses aumentos foram
reversíveis no decorrer do tratamento com quetiapina.
e) Assim como com outros antipsicóticos com atividade bloqueadora alfa1-adrenérgica, a quetiapina
pode induzir hipotensão ortostática associada a tontura, taquicardia e síncope em alguns pacientes,
especialmente durante a fase inicial de titulação da dose.
f) A inclusão da reação anafilática é baseada em relatos pós-comercialização.
g) Em todos os estudos clínicos de curto prazo de monoterapia placebo-controlados de curta duração
entre pacientes com contagem de neutrófilos basal ≥ 1,5 X 109/L, a incidência de pelo menos uma
ocorrência da contagem de neutrófilos < 1,5 X 109/L foi de 1,9% em pacientes tratados com quetiapina em
comparação com 1,5% dos pacientes tratados com placebo. A incidência ≥ 0,5 a <1,0 X 109/L foi 0,2% em
pacientes tratados com quetiapina e 0,2% em pacientes tratados com placebo. Em estudos clínicos
conduzidos antes do aditamento ao protocolo para a descontinuação de pacientes com contagem de
neutrófilos <1,0 x 109/L devido ao tratamento, entre pacientes com contagem de neutrófilos basal ≥ 1,5 X
109/L, a incidência de pelo menos uma ocorrência da contagem de neutrófilos < 0,5 X 109/L foi de 0,21%
em pacientes tratados com quetiapina e 0% em pacientes tratados com placebo.
h) Glicemia de jejum ≥ 126mg/dL ou glicemia sem jejum ≥ 200mg/dL em pelo menos uma ocasião.
i) Aumento da taxa de disfagia com quetiapina versus placebo foi observado apenas nos estudos
clínicos de depressão bipolar.
j) Em estudos clínicos de monoterapia placebo-controlados de fase aguda, que avaliaram os sintomas
de descontinuação, a incidência agregada desses sintomas após a interrupção abrupta foi de 12,1% para
quetiapina e 6,7% para o placebo. A incidência agregada dos eventos adversos individuais (ex.: insônia,
náusea, cefaléia, diarréia, vômitos, tontura e irritabilidade) não excedeu 5,3% em qualquer grupo de
tratamento e geralmente foi resolvida após 1 semana da descontinuação.
k) Triglicérides ≥ 200 mg/dL (em pacientes com idade ≥ 18 anos) ou ≥ 150 mg/dL (em pacientes com
idade < 18 anos) em pelo menos uma ocasião.
l) Colesterol ≥ 240 mg/dL (em pacientes com idade ≥ 18 anos) ou ≥ 200 mg/dL (em pacientes com idade
< 18 anos) em pelo menos uma ocasião.
m) Baseado em relatórios de eventos adversos em estudos clínicos, o aumento de creatino fosfoquinase
no sangue não está associado à síndrome neuroléptica maligna.
n) Plaquetas ≤ 100 X 109/L em pelo menos uma ocasião.
o) Níveis de prolactina (pacientes com idade ≥ 18 anos): > 20µg/L em homens; > 30µg/L em mulheres a
qualquer momento.
p) Ver texto descrito a seguir.
q) Pode levar a quedas.
r) HDL colesterol: <40 mg/dL em homens; <50 mg/dL em mulheres a qualquer momento.
s) Ocorreu diminuição de hemoglobina para ≤ 13 g/dL em homens e ≤12 g/dL em mulheres em pelo
menos uma ocasião em 11% dos pacientes tomando quetiapina em todos os estudos, incluindo extensões
abertas. Em estudos de curto prazo placebo-controlados, ocorreu diminuição de hemoglobina para ≤ 13
g/dL em homens e ≤12 g/dL em mulheres em pelo menos uma ocasião em 8,3% dos pacientes tomando
quetiapina em comparação com 6,2% dos pacientes tomando placebo.
t) Esses relatos frequentemente ocorreram em um cenário de taquicardia, tontura, hipotensão ortostática
e/ou doença cardíaca/respiratória subjacente.
u) Com base nas alterações dos valores basais normais para potencial e clinicamente importantes a
qualquer tempo pós-basal em todos os estudos. Alterações no T4 total, T4 livre, T3 total e T3 livre são
definidos como <0,8 x LLN (pmol/L) e alteração no TSH é > 5 mUI/L a qualquer tempo.
v) Baseado no aumento da incidência de vômito em pacientes idosos (≤65 anos de idade).
w) Baseado em mudanças da linha de base normal até o valor potencial clinicamente importante em
qualquer momento após a linha de base em todos os ensaios clínicos. Alterações nos eosinófilos são
definidas como ≥ 1 x 109 células/L em qualquer momento.
x) Baseado em mudanças da linha de base normal até o valor potencial clinicamente importante em
qualquer momento após a linha de base em todos os ensaios clínicos. Alterações nos glóbulos brancos
são definidas como ≤ 3 x 109 células/L em qualquer momento.
y) Pode ocorrer no tratamento ou perto do início do tratamento e estar associada a hipotensão e/ou
síncope. Frequência baseada em relatos de eventos adversos de bradicardia e em eventos relacionados
em todos os ensaios clínicos com quetiapina.
z) Com base na freqüência de pacientes com neutropenia grave (<0.5 x 109/L) e infecções durante todos
os estudos clínicos da quetiapina.
aa) Ver item Advertências e precauções.

Sintomas extrapiramidais
Os seguintes estudos clínicos (monoterapia e terapia combinada) incluem o tratamento com
SEROQUEL e SEROQUEL XRO.
Em estudos clínicos placebo-controlados de curto prazo em esquizofrenia e mania bipolar, a incidência
agregada de EPS foi similar ao placebo (esquizofrenia: 7,8% para quetiapina e 8% para o placebo;
mania bipolar: 11,2% para quetiapina e 11,4% para o placebo). Em estudos clínicos placebo-
controlados de curto prazo em depressão bipolar, a incidência agregada de EPS foi de 8,9% para
quetiapina em comparação com 3,8% para o placebo, embora a incidência de eventos adversos
individuais (ex.: acatisia, alterações extrapiramidais, tremor, discinesia, distonia, inquietação, contração
muscular involuntária, hiperatividade psicomotora e rigidez muscular) ter sido geralmente baixa e não
ter excedido 4% em qualquer grupo de tratamento
Em estudos clínicos de longo prazo de esquizofrenia, transtornos afetivos bipolares e transtorno
depressivo maior, a incidência ajustada da exposição agregada de EPS devido ao tratamento foi similar
entre a quetiapina e o placebo.

Níveis de hormônios tireoidianos
O tratamento com a quetiapina foi associado com diminuições relacionadas à dose dos níveis de
hormônios da tireóide. Em estudos clínicos placebo-controlados de curto prazo, a incidência de
alterações potenciais e clinicamente significativas dos níveis de hormônios da tireóide foram: T4 total:
3,4% para a quetiapina versus 0,6% para o placebo; T4 livre: 0,7% para a quetiapina versus 0,1%
para o placebo; T3 total: 0,54% para a quetiapina versus 0,0% para o placebo; e T3 livre: 0,2% para a
quetiapina versus 0,0% para o placebo. A incidência de alterações no TSH foi de 3,2% para a
quetiapina versus 2,7% para o placebo. Em estudos de monoterapia placebo-controlados de curto
prazo, a incidência de alterações de reciprocidade, potencial e clinicamente significativas no T3 e no
TSH foi de 0,0% tanto para a quetiapina e quanto para o placebo e 0,1% para a quetiapina versus
0,0% para o placebo para as alterações no T4 e no TSH. A redução do T4 total e livre foi máxima nas
primeiras seis semanas de tratamento com a quetiapina, sem redução adicional durante o
tratamento de longo prazo. Em quase todos os casos, a interrupção do tratamento com a quetiapina
foi associada com a reversão dos efeitos sobre T4 total e livre, independentemente da duração do
tratamento. Em oito pacientes, onde foi medida a TBG (tireoglobulinas), os níveis de TBG não foram
alterados.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado
eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer
eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos
adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.