Reações adversas claritomicina injetável

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As reações adversas mais freqüentemente relacionadas em estudos clínicos foram inflamação, sensibilidade, flebite e dor no local da injeção. Alteração do paladar foi o evento adverso não relacionado com a infusão mais comumente relatado. As reações adversas relacionadas com o uso da claritromicina por via oral mais freqüentemente relatadas foram algumas perturbações gastrintestinais, como náusea, dispepsia, dor abdominal, vômito e diarréia. Outras reações adversas foram cefaléia, paladar alterado e elevação transitória de enzimas hepáticas. Farmacovigilância pós-comercialização Como ocorre com outros macrolídeos, disfunção hepática, incluindo aumento de enzimas hepáticas, hepatite colestática e/ou hepatocelular, com ou sem icterícia, tem sido ocasionalmente relatada com claritromicina. Esta disfunção hepática pode ser grave e é geralmente reversível. Em situações muito raras, insuficiência hepática com morte foi relatada e geralmente estava associada com doenças subjacentes graves e/ou uso concomitante de outros medicamentos. Casos isolados de creatinina sérica aumentada foram registrados, não tendo sido estabelecida nenhuma associação. Têm sido relatadas reações alérgicas desde urticária e erupções cutâneas leves até anafilaxia. Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica foram relatadas após administração oral da claritromicina. Houve também relatos de efeitos transitórios sobre o SNC, incluindo tontura, vertigens, ansiedade, insônia, pesadelos, zumbidos, confusão, desorientação, alucinação, psicose e despersonalização; entretanto, não foi estabelecida uma relação de causa/efeito. Foi relatada perda auditiva, geralmente reversível com a retirada do medicamento. Foram descritas alterações do olfato, usualmente em conjunto com alterações do paladar. Foram descritos raros casos de hipoglicemia, alguns dos quais ocorreram em pacientes fazendo uso concomitante de agentes hipoglicemiantes orais ou insulina. Foram relatados casos isolados de leucopenia, trombocitopenia, pancreatite e convulsões. Glossite, estomatite, monilíase oral e descoloração da língua foram relatadas durante o tratamento oral concomitante entre claritromicina e astemizol, alcalóides do ergot, triazolam, midazolam ou ciclosporina. Como com outros macrolídeos, prolongamento de intervalos QT, taquicardia ventricular e Torsades de Pointes foram raramente relatadas com claritromicina. Foram relatados casos de nefrite intersticial com o uso de claritromicina. Há relatos pós-comercialização de toxicidade por colchicina quando administrada concomitantemente com claritromicina, especialmente em pacientes idosos e com insuficiência renal. Óbitos foram reportados em alguns destes pacientes. Pacientes imunocomprometidos Embora não se disponham de dados referentes ao uso da claritromicina intravenosa nesta população de pacientes, estão disponíveis dados referentes ao uso oral da claritromicina em pacientes infectados pelo HIV. Em pacientes com AIDS ou outros pacientes imunocomprometidos tratados com doses mais elevadas de claritromicina durante períodos prolongados para infecções por micobactérias, é freqüentemente difícil distinguir os eventos adversos possivelmente associados com a administração de claritromicina dos sinais da doença subjacente ou de uma doença intercorrente. Em pacientes adultos, os eventos adversos relatados por pacientes tratados com dose oral diária de 1000 mg de claritromicina foram: náuseas, vômitos, alteração do paladar, dor abdominal, diarréia, eritema, flatulência, cefaléia, constipação, alterações da audição e elevações das transaminases. Eventos adicionais de baixa freqüência incluíram: dispnéia, insônia e boca seca. Nesses pacientes imunocomprometidos, a avaliação dos exames laboratoriais foi feita analisando-se os valores muito anormais para os testes especificados (isto é, extremamente elevados ou abaixo do limite). Com base nesse critério, cerca de 2 a 3% dos pacientes que receberam 1000 mg de claritromicina/dia apresentaram níveis intensamente anormais de transaminases e contagem anormalmente baixa de plaquetas e leucócitos. Uma porcentagem menor de pacientes também apresentou níveis elevados de uréia.