Interações medicamentosas vimblastina

Vimblastina com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de Vimblastina têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Vimblastina devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



FAULBLASTINA não deve ser combinada com qualquer outra substância química no mesmo recipiente de administração. Pequenos volumes de solução remanescente devem ser descartados imediatamente. Fenitoína: A administração oral ou intravenosa simultânea de fenitoína com sulfato de vimblastina pode reduzir a eficácia terapêutica da fenitoína, sendo recomendada monitorização dos níveis séricos da fenitoína e ajuste de dose, se necessário. Fármacos inibidores das isoenzimas hepáticas do citocromo P450 CYP3A (como eritromicina): Essa co-administração pode precipitar o início ou aumentar a gravidade das reações adversas (vide Reações Adversas). Deve ser evitada essa co-administração, se usada concomitantemente, a dosagem de vimblastina deve ser reduzida e sua toxicidade monitorada. É recomendada cautela na administração concomitante em pacientes com disfunção hepática. Imunossupressores como azatioprima, interferona, cloranfenicol, anfotericina B, colchicina, flucitosina e zidovudina: É recomendada cautela no uso concomitante do sulfato de vimblastina com agentes imunossupressores. Vacinas: A administração de vacinas com vírus inativado não é recomendada em pacientes sob tratamento com sulfato de vimblastina, por causa da inibição da resposta imunológica. A eficácia da vacina pode ser baixa e sua administração pode causar uma infecção generalizada. Bleomicina e cisplatina: O tratamento quimioterápico combinado de sulfato de vimblastina, bleomicina e cisplatina (VBP) pode causar toxicidade cardiovascular severa com risco à vida. Esta combinação é bastante eficaz no tratamento do câncer de testículo, porém apresenta alto risco de toxicidade. Mitomicina: Foi relatado aumento da incidência de distúrbios pulmonares (dano pulmonar difuso com infiltrados intersticiais e efusões pleurais) quando dessa co-administração, que resultou em dificuldade respiratória e tosse. A combinação de alcalóides da vinca com mitomicina causa reações adversas como dispnéia aguda, tosse, dor torácica e broncoespasmo grave, pelo aumento da toxicidade crônica da mitomicina. Doxorrubicina e alfainterferona 2a: A combinação de sulfato de vimblastina, doxorrubicina e alfainterferona 2a causa severa trombocitopenia e leucopenia devido à alta toxicidade. Este tratamento não é recomendado para o tratamento de carcinoma de célula renal. Derivados da platina: Maiores cuidados devem ser dispensados quando o sulfato de vimblastina for administrado com outros antineoplásicos de ototoxicidade conhecida, como os derivados da platina. Agentes antifúngicos azólicos (itraconazol, cetoconazol e voriconazol): Pode resultar no aumento da toxicidade da vimblastina (pode aumentar o risco de neurotoxicidade e íleo paralítico). Deve ser evitada essa co-administração, se usada concomitantemente, a dosagem de vimblastina deve ser reduzida e sua toxicidade monitorada.