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Diretriz europeia de hipertensão

Autor:

Lucas Santos Zambon

Doutorado pela Disciplina de Emergências Clínicas Faculdade de Medicina da USP; Médico e Especialista em Clínica Médica pelo HC-FMUSP; Diretor Científico do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP); Membro da Academia Brasileira de Medicina Hospitalar (ABMH); Assessor da Diretoria Médica do Hospital Samaritano de São Paulo.

Última revisão: 05/12/2013

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Especialidades: Medicina de Família / Cardiologia

 

Resumo

Esta é atualização da diretriz de Hipertensão Arterial das Sociedades Europeias de Hipertensão e Cardiologia.

 

Contexto clínico

A despeito de muitos esforços e diversos estudos com enfoque na prevenção e no tratamento, a hipertensão arterial continua sendo a principal responsável por eventos de alto impacto social e individual, sendo o principal fator de impacto para mortalidade e morbidade no mundo. A seguir, será apresentado o sumário dos pontos mais importantes da atualização da Diretriz de Hipertensão Arterial da Europa, cuja última publicação foi em 2007. Mais informações podem sobre hipertensão podem ser encontradas neste artigo internacional e neste produzido aqui no Brasil.

 

Recomendações

Ponto-chave

1.    A maior recomendação revista nessa diretriz é de que a pressão sistólica alvo para todos os pacientes deve ser de 140 mmHg. A recomendação anterior era que pacientes de alto risco deveriam ter alvo de 130 x 80 mmHg de PA, sendo uma PA de 140 x 90 mmHg o alvo para os pacientes de moderado e baixo risco.

 

Diagnóstico e avaliação de risco

2.    Além do diagnóstico realizado no consultório, monitoração ambulatorial de pressão arterial, monitoração domiciliar de pressão arterial ou ambas podem auxiliar.

3.    Deve-se dar maior ênfase à avaliação global de risco cardiovascular.

 

Tratamento

1.    Não se recomenda tratamento em pacientes com pressão normal-alta.

2.    Não há preferência específica para agentes utilizados como monoterapia ou como terapia combinada.

3.    A combinação de drogas não segue mais uma hierarquia, e sim uma lógica que deve se adaptar a cada paciente e seu perfil de comorbidades.

4.    Deve-se ter um foco especial em mulheres gestantes, principalmente no que concerne a pré-eclâmpsia e manejo da hipertensão.

5.    Deve haver uma maior especificidade no manejo da hipertensão em pacientes com diabetes, jovens, idosos e, em especial, os octagenários.

 

Bibliografia

1.    Mancia G et al. 2013 ESH/ESC Guidelines for the management of arterial hypertension: The Task Force for the management of arterial hypertension of the European Society of Hypertension (ESH) and of the European Society of Cardiology (ESC). Eur Heart J 2013 Jun 14; [e-pub ahead of print]. (link para o artigo)

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