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Editorial MedicinaNET - Abril - 2018

Autor:

Lucas Santos Zambon

Doutorado pela Disciplina de Emergências Clínicas Faculdade de Medicina da USP; Médico e Especialista em Clínica Médica pelo HC-FMUSP; Diretor Científico do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP); Membro da Academia Brasileira de Medicina Hospitalar (ABMH); Assessor da Diretoria Médica do Hospital Samaritano de São Paulo.

Última revisão: 12/04/2018

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O Que Deve ser Feito para Fortalecer as Redes de Atenção à Saúde

 

A Portaria contendo as diretrizes para a organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) só foi oficializada no dia 30 de dezembro de 2010, com o documento de referência contendo as “Diretrizes para a organização das RAS no âmbito do SUS” por meio da Portaria GM/MS nº 4.279, publicada no Diário Oficial de 31/12/2010. As RAS devem ter seus esforços concentrados em prevenção primária e uma forte estruturação na camada básica de atenção.

Em um modelo de cuidado adequado para uma RAS, é importante não focar em queixas isoladamente, mas pensar em planos integrais de cuidado - daí a necessidade de médicos mais generalistas nas portas de entrada, seja em unidades básicas com médicos de família, seja em pronto-socorro com emergencistas adequadamente formados. Além disso, deve-se abandonar a atenção centrada na doença para um modelo de atenção focada no indivíduo e na sua família - aqui, mais uma vez o reforço por profissionais generalistas, além de se atentar para a necessidade da decisão compartilhada e o empoderamento de pacientes e familiares.

É fundamental, também, sair de um contexto de ações primordialmente médicas para um contexto de atuação multiprofissional - somente assim, a expertise das diferentes profissões da saúde pode ser explorada, o que dilui a responsabilidade do cuidado dos indivíduos, cria senso de trabalho em equipes, aproveita melhor profissões menos valorizadas na promoção de assistência (incluindo farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos), dando autonomia a essas profissões para sua atuação, sem depender de prescrição médica, mas, sim, com base em protocolos de atuação. Isso é o mínimo para este modelo funcionar em sua plenitude e favorecer a população.

 

Os Editores.

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