Última revisão: 16/07/2010
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Estreptomicina (INJETÁVEL) (nome genérico) (substância ativa). Informações sobre posologia, indicações, contra-indicações, efeitos colaterais/adversos, interações medicamentosas e formas de administração.
Sulfato de Estreptomicina equivalente a Estreptomicina
Temperatura ambiente (15-30°C).
Proteção à luz: sim, necessária.
Antibacteriano [aminoglicosídeo; sulfato de Estreptomicina].
[infecção grave quando outros antibacterianos menos tóxicos são ineficientes ou estão contra-indicados; atua geralmente contra bacilos aeróbicos Gram-negativos e algumas bactérias Gram-positivas; não atua contra germes anaeróbicos].
Infecção do trato biliar; infecção óssea; infecção articular; infecção do sistema nervoso central; infecção intra-abdominal; pneumonia Gram-negativa; septicemia; brucelose; granuloma inguinal; tuberculose; tularemia; infecção da pele e dos tecidos moles; infecção urinária.
A Estreptomicina interfere com a síntese de proteínas da bactéria. absorção: rápida e completa por via intramuscular. biotransformação: não é metabolizado. Tempo para a concentração máxima (pico): 0,5 a 1,5 horas. Eliminação: urina (na sua forma original); pequena quantidade via bile/fezes.
Estreptomicina (pó) 1 g
RECONSTITUIÇÃO
Diluente: Água Estéril para Injeção.
Volume: não injetar concentrações maiores que 500 mg/mL.
Estabilidade após reconstituição: temperatura ambiente (15 - 30°C): 7 dias, protegido da luz.
ADMINISTRAÇÃO: em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na face lateral da coxa. Alternar os locais de administração.
Doses em termos de Estreptomicina
1 g, em dose única diária. A dose de manutenção é de 1 g, 2 ou 3 vezes por semana.
1 a 2 g por dia, divididos em 4 doses (1 a cada 6 horas) ou 2 doses (1 a cada 12 horas), por 7 a 10 dias.
1 a 4 g por dia, divididos em 4 doses (1 a cada 6 horas) ou 2 doses (1 a cada 12 horas), por 7 a 10 dias.
Até 4 g por dia.
Costumam ser mais sensíveis aos aminoglicosídeos; não exceder as doses (e mesmo baixá-las em função de idade muito avançada, condição renal ou perda de peso); monitorar função renal e função auditiva (pode haver perda auditiva mesmo com função renal normal).
500 a 750 mg, em dose única diária.
doses devem ser adaptadas.
20 mg por kg de peso, em dose única diária. Não exceder 1 g por dia.
20 a 40 mg por kg de peso por dia, divididos em 4 doses (1 a cada 6 horas) ou 2 doses (1 a cada 12 horas), por 7 a 10 dias.
Classe D: Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício potencial justificar o risco potencial, em situações de risco de vida ou em casos de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.
excretada no leite (mas os aminoglicosídeos são fracamente absorvidos por via oral).
alergia a aminoglicosídeo.
botulismo infantil, miastenia gravis, parkinsonismo (pode causar bloqueio neuromuscular e no futuro fraqueza muscular); desidratação, diminuição da função renal (risco de toxicidade); problemas com o nervo auditivo (pode ocorrer toxicidade auditiva).
ÓTICO: toxicidade nos ouvidos.
ATENÇÃO: suspeitar de toxicidade auditiva ou toxicidade vestibular, após a retirada do medicamento, se surgirem ou se agravarem os sintomas a seguir: perda de audição, sensação de barulho ou entupimento nos ouvidos, insegurança no andar, tontura, náusea, vômito.
A Estreptomicina:
• pode aumentar a ação de: relaxantes musculares não despolarizantes (como atracúrio, pancurônio).
• pode aumentar o risco de bloqueio neuromuscular com: anestésicos gerais; bloqueadores neuromusculares.
• pode aumentar os riscos de toxicidade nos rins com: outro aminoglicosídeo; metoxiflurano; polimixinas injetáveis; outros medicamentos nefrotóxicos.
• pode aumentar os riscos de toxicidade nos ouvidos com: outros medicamentos ototóxicos.
• pode ter sua ação diminuída (em pacientes com insuficiência renal importante) por: penicilina; cefalosporina.
• o paciente deve ser mantido bem hidratado.
• checar: concentração do aminoglicosídeo (particularmente em recém-natos e idosos); audiograma; função vestibular; função renal; exame de urina (urina tipo I). Exames antes e durante o tratamento; se houver diminuição da função auditiva, vestibular ou renal, pode ser necessária a redução das doses ou descontinuação do tratamento.
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