FECHAR
Feed

Já é assinante?

Entrar
Índice

Parte II - Procedimentos Especiais Para os Hemocomponentes

Última revisão: 29/03/2009

Comentários de assinantes: 0

Guia para o Uso de Hemocomponentes – Recomendações do Ministério da Saúde

            No final de 2008 foi lançado pelo ministério da saúde o Guia para o Uso de Hemocomponentes, cujo propósito é racionalizar o uso de hemoderivados e aumentar a segurança transfusional. Participaram da elaboração do guia a Hemor­rede Nacional pública e privada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, o Colégio Brasileiro de Hematologia, a Associação de Medicina Inten­siva Brasileira e a Sociedade Brasileira de Anestesiologia. A seguir, um resumo das principais recomendações do guia. Recomendamos também a leitura do documento original [Link Livre para o Documento Original].

            Para fins didáticos, o resumo das principais recomendações será dividido em 7 partes e aqui será abordada a segunda parte.

 

         Parte I - Arsenal terapêutico e uso clínico dos hemocomponentes

         Parte II - Procedimentos especiais para os hemocomponentes

         Parte III - Transfusão de concentrado de hemácias em pacientes críticos

         Parte IV – Transfusão maciça

         Parte V - Transfusão de hemocomponente em pediatria

         Parte VI - Expansores plasmáticos

         Parte VII - Reações transfusionais imediatas

 

Parte II – Procedimentos especiais para os hemocomponentes

 

Desleucocitação

            É um procedimento realizado através de filtros específicos para remo­ção de leucócitos de glóbulos ver­melhos ou plaquetas. Está indicado nas prevenções de complicações relacionadas à transfu­são de hemocomponentes causadas pela exposição do receptor aos leucócitos do doador.

 

Indicações

         Hemoglobinopatias

         Anemias hemolíticas hereditárias

         História de duas reações febris não-hemolíticas

         Síndromes de imunodeficiência congênitas

         Transplante de medula óssea

         Anemia aplástica

         Leucemia mielóide aguda

         Doenças onco-hematológicas graves até esclarecimento diagnóstico

         Prevenção de Infecção para CMV nas seguintes situações

ü  Pacientes HIV positivo com sorologia negativa para CMV

ü  Candidato a transplante de órgãos e medula óssea se doador e receptor forem negativos para CMV.

ü  Transfusão intra-uterina

ü  Gestantes com sorologia não-reativa ou desconhecida para CMV

ü  Recém-nascidos prematuros e de baixo peso (1.200g) de mães CMV negativas ou com sorologia desconhecida.

 

Irradiação

            A irradiação dos hemocomponentes é realizada para a prevenção da doença do enxerto versus hospedeiro associada à transfusão (DECH-AT), complicação imunológica usualmente fatal, causada pela enxertia e expansão clonal dos linfócitos do doador em receptores suscetíveis. Com a finalidade de prevenir esta complicação, os hemocomponentes celulares (concentrado de hemácias e de plaquetas) devem ser subme­tidos à irradiação gama na dose de, pelo menos, 2500cGy (25Gy), im­possibilitando a multiplicação dos linfócitos.

 

Indicações

         Transfusão intra-uterina

         Exsanguíneo-transfusão, obrigatoriamente, quando houver trans­fusão intra-uterina prévia.

         Recém-nascidos prematuros (inferior a 28 semanas) e/ou de baixo • peso (1.200g).

         Portadores de imunodeficiências congênitas graves

         Pós transplante de medula óssea autólogo ou alogênico

         Pós transplante com células de cordão umbilical

         Pacientes tratados com análogos da purina; fludarabina, cladribi­ne, deoxicoformicina.

         Receptor de transplante de coração ou pulmão

         Portadores de linfomas, leucemia mielóide aguda e anemia aplás­tica em uso de imunossupressor.

         Receptor de concentrado de plaquetas HLA compatíveis

         Quando o receptor tiver qualquer grau de parentesco com o doador

 

Lavagem com solução salina

            É obtida através de lavagens dos hemocomponentes celulares (glóbulos vermelhos e plaquetas) com solução isotônica de cloreto de sódio esté­ril em quantidade suficiente (1 a 3 litros), com a finalidade de eliminar a maior quantidade possível de plasma. Este procedimento é realizado no Banco de Sangue e/ou unidade de hemoterapia através de fluxo laminar.

 

Indicações

         Reações alérgicas

         Pacientes deficientes de IgA com história prévia de reação anafilá­tica durante transfusões anteriores.

 

Fenotipagem de antígenos eritrocitários

Indicações

         Receptores do sexo feminino em idade fértil com Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) negativa realizar transfusão de glóbulos vermelhos K1 negativo.

         Receptor com PAI positiva realizar transfusão de concentrado de hemácias (CH) antígeno negativo para o anticorpo em questão. É recomendável a realização de fenotipagem para os antígenos mais imunogênicos dos sistemas Rh (E, e, C e c), Kell (K1).

         Recomenda-se para pacientes que não apresentam anticorpos an­ti-eritrocitários que estão ou poderão entrar em esquema de trans­fusão crônica a utilização de concentrado de hemácias fenotipadas compatíveis, principalmente para os sistemas mais imunogênicos (Rh, Kell, Duffy, Kidd e MNS).

 

Aquecimento de hemocomponentes

            Consiste no aquecimento de hemocomponentes através de equipa­mentos especiais e em temperatura controlada.

 

Indicações

         Paciente adulto que receberá sangue ou plasma em velocidade su­perior a 15ml/kg/hora por mais de 30 minutos.

         Paciente pediátrico que receberá sangue ou plasma em velocidade superior a 15ml/kg/hora.

         Transfusões maciças (administração aguda de volume superior a uma vez e meia a volemia do paciente, ou a reposição com sangue estocado equivalente ao volume sanguíneo total de um paciente, em 24 horas).

         Paciente com altos títulos de anticorpo hemolítico frio com alta amplitude térmica, que reage a 370C.

         Pacientes portadores de fenômeno de Raynaud

         Exsanguíneo-transfusão

 

Contra-Indicação

            Os componentes plaquetários não devem ser aque­cidos devido à alteração de sua função.

 

Sobre os direitos autorais do documento

Consta no documento:

“Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.”

            O objetivo do MedicinaNet e seus editores é divulgar este importante documento. Alguns trechos do resumo são idênticos ao documento original, motivo pelo qual este resumo permanecerá aberto para não assinantes indefinidamente.

 

Adaptação e resumo

Euclides F. de A. Cavalcanti - Disciplina de Emergências Clínicas - HC-FMUSP

 

Equipe técnica do documento

Coordenação

Guilherme Genovez

Médico Hematologista

Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados

 

Marcelo Addas Carvalho

Médico Hematologista e Hemoterapeuta

Hemocentro da UNICAMP

 

Bárbara de Jesus Simões

Enfermeira Especialista em Saúde Pública

Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados

 

Amal Nóbrega Kozak

Bióloga

Gerência Geral de Sangue, outros Tecidos, Células e Órgãos/Anvisa

 

Elaboração

Bárbara de Jesus Simões

Enfermeira Especialista em Saúde Pública

Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados

 

Dante Mario Langhi Jr

Médico, Professor Adjunto

Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

 

Eugênia Maria Amorim Ubiali

Médica Hematologista e Hemoterapeuta

Colégio Brasileiro de Hematologia e Hemocentro de Ribeirão Preto

 

Luciana Maria de Barros Carlos

Médica Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce)

 

Luiz Antonio Vane

Médico Anestesiologista

Sociedade Brasileira de Anestesiologia e Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita

Filho - UNESP

 

Marcelo Addas-Carvalho

Médico Hematologista e Hemoterapeuta

Hemocentro da UNICAMP

 

Raquel Baumgratz Delgado

Médica Hematologista e Hemoterapeuta

Fundação Hemominas

 

Rubens C Costa Filho

Médico Intensivista

Associação de Medicina Intensiva Brasileira e Hospital Pró-Cardíaco

 

Silvana Biagini

Médica

Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês

 

Silvano Wendel

Médico

Hospital Sírio-Libanês

 

Youko Nukui

Médica Hematologista e Hemoterapeuta

Chefe do Ambulatório de Transfusão do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

 

Colaboração

Ana Suely Leite Saraiva

Farmacêutica - bioquímica

Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados

 

Jane Terezina Martins

Farmacêutica - bioquímica

Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados

 

Mônica Baeta Silveira Santos

PublicitáriaCoordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados

 

Revisão Técnica

Júnia Guimarães Mourão Cioffi

Médica Hematologista e Hemoterapeuta

Fundação Hemominas

 

Referências bibliográficas do documento

1.     ADAMS, R. C.; LUNDY, J. S. Anesthesia in cases of poor risk. Some suggestions for decreasing the risk. Surg. Gynecol. Obstet., [S.l.], v. 74, p. 1011-19, 1942.

2.     ARMAND, R.; HESS, J. R. Treating coagulopathy in trauma patients. Transfus. Med. Rev., [S.l.], v. 17, p. 223-231, 2003.

3.     AUDET, A. M.; GOODENOUGH, L. T. Practice strategies for elective red blood cell transfusion: American College of Physicians. Ann. Intern. Med., [S.l.], v. 116, p. 403-406, 1992.

4.     BATGE, B. et al. Clostridial sepsis with massive intravascular hemolysis: rapid diagnosis and successful treatment. Intensive Care Med., [S.l.], v. 18, p. 488-490, 1992.

5.     BLACJCHMAN, M. A. et al. The contribution of the hematócrito to thrombocytopenic bleeding in experimental animals. Br. J. Hematol., [S.l.], v. 86, p. 347-50, 1994.

6.     BOLDT, J. Do plasma substitutes have additional properties beyond correcting volume deficits? Shock, [S.l.], v. 25, n. 2, p. 103-116, 2006.

7.     BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST e Aids. Preparação de hemocomponentes. Brasília, 1998. (Série TELELAB).

8.     ______. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual técnico de hemovigilância: investigação das reações transfusionais imediatas e tardias não-infecciosas. Brasília, 2007.

9.     ______. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n. 10, de 23 de janeiro de 2004. Aprova as diretrizes para uso de plasma fresco congelado – PFC e de plasma vírus inativo. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 26 jan. 2004. Seção 1, p. 28.

10.  ______. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n. 23, de 24 de janeiro de 2002. Aprova o regulamento técnico sobre a indicação de uso de crioprecipitação. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 28 jan. 2002. Seção 1.

11.  ______. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância em Saúde. Resolução n. 129, de 24 de maio de 2004. Diretrizes para a transfusão de plaquetas. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 25 maio 2004. n. 229, Seção 1, p.19767.

12.  ______. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n. 153, de 14 de junho de 2004. Determina o regulamento técnico para os procedimentos hemoterápicos, incluindo a coleta, o processamento, a testagem, o armazenamento, o transporte, o controle de qualidade e o uso humano de sangue, e seus componentes, obtidos do sangue venoso, do cordão umbilical, da placenta e da medula óssea. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 24 jun. 2004. Seção 1, p. 68.

13.  BRECHER, Mark E. Technical Manual. 15th ed. Bethesda, MD: American Association of Blood Banks, 2005.

14.  BRITISH COMMITTEE FOR STANDARDS IN HAEMATOLOGY TRANSFUSION TASK FORCE. Transfusion guidelines for neonates and older children. British Journal of Haematology, [S.l.], v. 124, p. 433-53, 2004.

15.  BRITISH COMMITTEE FOR STANDARDS IN HAEMATOLOGY, BLOOD TRANSFUSION TASK FORCE. Guidelines for the use of platelet transfusions. British Journal of Haematology, [S.l.], v. 122, p. 10-23, 2003.

16.  ______. Guidelines on gamma irradiation of blood components for the prevention of transfusion-associated graft-versus-host disease. Transfusion Medicine, [S.l.], v. 6, p. 261-271, 1996.

17.  CABANA, M. D. et al. Why Don’t Physicians Follow Clinical Practice Guidelines? A Framework for Improvement. JAMA, [S.l.], v. 282, p. 1458-65, 1999.

18.  CABLE, Ritchard et al. Practice guidelines for blood transfusion: a compilation for recent peer-reviewed literature. 2nd ed. [S.l.]: American Red Cross, 2007.

19.  CARSON, J. L. et al. Effect of anaemia and cardiovascular disease on surgical mortality and morbidity. Lancet, [S.l.], v. 348, p. 1055-60, 1996.

20.  CARSON, J. L. et al. Transfusion triggers: a systematic review of the literature. Transf. Med. Review, [S.l.], v. 16, n. 3, p. 187-99, 2002.

21.  CHOHAN, S. S. et al. Red Cell transfusion practice following the transfusion requirements in critical care (TRICC) study: prospective observational cohort study in a large UK intensive care unit. Vox Sang., [S.l.], v. 84, p. 211-218, 2003.

22.  CIRCULAR of information: for the use of human blood and blood components. Bethesda, MD: American Association of Blood Banks, 2002.

23.  COMO, J. J. et al. Blood transfusion rates in the care of acute trauma. Transfusion, [S.l.], v. 44, p. 809-813, 2004.

24.  COMPREHENSIVE report on blood collection and transfusion in the United States in 2001. Bethesda, MD: National Blood Data Resources Center, 2002.

25.  CONSENSUS Conference (National Institutes of Health). Perioperative red blood cell transfusion. JAMA, [S.l.], v. 260, n. 18, p. 2700-03, Nov. 1988.

26.  CORWIN, H. L. et al. The CRIT Study: anemia and blood transfusion in the critically ill; current clinical practice in the United States. Crit. Care Med., [S.l.], v. 32, p. 39-52, 2004.

27.  CORWIN, H. L. Transfusion practice in the critically ill: can we do better? Crit. Care Med., [S.l.], v. 33, p. 232-233, 2005.

28.  CROSBY, E. T. Perioperative haemotherapy: I. Indications for blood component transfusion. Can. J. Anesth., [S.l.], v. 39, p. 695-707, 1992.

29.  DAVIS, K. A.; GAMELLI, R. L. Transfusion therapy in care of trauma and burns patients. In: SIMON, T. L. et al. Rossi’s Principles of Transfusion Medicine. 3rd ed. Philadelphia, Pa: Lippincott Williams & Wilkins, 2002.

30.  DONALD, R. Y. Germs, gels and genomes: a personal recollection of 30 years in blood safety testing In: STRAMER, S. L. Blood safety in the millennium. Bethesda, MD: American Blood Bank Association, 2001. 97 p.

31.  DUBICK, M. A. et al. Issues of concern regarding the use of hypertonic/hyperoncotic fluid resuscitation of hemorrhagic hypotention. Shock, [S.l.], v. 25, n. 4, p. 321-328, 2006.

32.  FABRON JÚNIOR, Antonio; LANGHI JÚNIOR, Dante Mário; BORDIN, José Orlando. Indicações e cuidados nas transfusões de hemocomponentes e hemoderivados. São Paulo: JC Line, 2001. p. 37.

33.  GOLDENBERG, N. A.; MANCON-JOHNSON, M. J. Pediatric hemostasis and use of plasma components. Best Practice & Research Clinical Haematology, [S.l.], v. 19, n. 1, p. 143-155, 2006.

34.  GOODNOUGH, L. T. et al. Economic impact of inappropriate blood transfusions in coronary artery bypass graft surgery. Am. J. Med., [S.l.], v. 94, p. 509-514, 1993.

35.  GOODNOUGH, L. T. et al. Transfusion medicine. First of two parts – blood transfusion. N. Engl. J. Med., [S.l.], v. 340, p. 438-447, 1999.

36.  GOODNOUGH, L. T.; JOHNSTON, M. F. M.; TOY, P. T. C. Y. The variability of transfusion practice in coronary artery bypass surgery. JAMA, [S.l.], v. 265, p. 86-90, 1991.

37.  GOODNOUGH, L. T.; SHANDER, A.; SPENCE, R. Bloodless medicine: clinical care without allogeneic blood transfusion. Transfusion, [S.l.], v. 43, n. 5, p. 668-76, 2003.

38.  GROCOTT, M. P. W. et al. Perioperative fluid management and clinical outcomes in adults. Anesh. Analg., [S.l.], v. 100, p. 1093-1106, 2005.

39.  GROCOTT, M. P. W.; HAMILTON, M. A. Resuscitation fluid. Vox Sang., [S.l.], v. 82, p. 1-8, 2002.

40.  GUIDELINE for the clinical use of the red transfusions. Br. J. Haematol., [S.l.], v. 113, p. 24-1, 2001.

41.  HAYNES, S. L.; TORELLA, F. The role of hospital transfusion committees in blood product conservation. Transfusion Medicine Reviews, [S.l.], v. 18, n. 2, p. 93-104, Apr. 2004.

42.  HEAL, J. M.; BLUMBERG, N. Optimizing platelet therapy. Blood Reviews, [S.l.], v. 18, n. 3, p. 149-165, Sept. 2004.

43.  HÉBERT, P. C. et al. A multicenter, randomized, controlled clinical trial of transfusion requirements in critical care. N. Engl. J. Med., [S.l.], v. 340, p. 409-417, 1999.

44.  HÉBERT, P. C. et al. Is a low transfusion threshold safe in critically ill patients with cardiovascular diseases? Crit. Care Med., [S.l.], v. 29, p. 227-234, 2001.

45.  HÉBERT, P. C. et al. Revisiting transfusion practices in critically ill patients. Crit. Care Med., [S.l.], v. 33, p. 7-12, 2005.

46.  HÉBERT, P. C.; TINMOUTH, A.; CORWIN, H. L. Controversies in RBC Transfusion in the Critically Ill. CHEST, [S.l.], v. 131, p. 1583-90, 2007.

47.  HELLSTERN, P.; HAUBELT, H. Indications for plasma in massive transfusion. Thromb. Res., [S.l.], v. 107, p. S19-S22, 2002.

48.  HESS, J. R. Blood and coagulation support in trauma care. Hematology Am. Soc. Hematol. Educ. Program., [S.l.], p. 187-191, 2007.

49.  HEWITT, P. E.; MACHIN, S. J. Massive blood transfusion. BMJ, [S.l.], v. 300, p. 107-109, 1990.

50.  HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS. Guia de condutas hemoterápicas. São Paulo, 2005.

51.  JAMES, P. A. Guidelines for the use of blood warming devices. Bethesda, MD: American Association of Blood Banks, 2002.

52.  JUNGHEIRINCH, C. et al. Pharmacokinetics of hydroxyethil starch. Clin. Pharmacokinet., [S.l.], v. 44, n. 7, p. 681-699, 2005.

53.  KARKOUTI, K. et al. Risk associated with preoperative anemia in cardiac surgery: a multicenter cohort study. Circulation, [S.l.], v. 117, n. 4, p. 478-84, 29 Jan. 2008.

54.  KLEIN, H. G.; SPAHN, D. R.; CARSON, J. L. Red blood cell transfusion in clinical practice. Lancet, [S.l.], v. 370, p. 415-26, 2007.

55.  KRAMER, G. C. Hypertonic resuscitation: physiologic mechanism and recommendations for trauma care. J. Trauma, [S.l.], v. 54, p. S89-99, 2003.

56.  KUTNER, J. M. Comitê Hospitalar de Transfusão. In: COVAS, D. T.; LANGHI JR., D. M.; BORDIN, J. O. Hemoterapia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2007. p. 551-55.

57.  LANGHI JÚNIOR, D. M.; BORDIN, J. O.; COVAS, D. T. Hemoterapia fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2006.

58.  LOBO, S. et al. Anemia e transfusões de concentrados de hemácias em pacientes graves nas UTI brasileiras (pelo FUNDO-AMIB) – Transfusion Practices in Brazilian Intensive Care Units. RBTI, [S.l.], v. 18, p. 234-241, 2006.

59.  LOBO, S. M.; LOBO, F. R. M. Equilíbrio hidroeletrolítico e reposição volêmica em UTI. In: AULER, J. O. C. et al. Clínicas brasileiras de terapia intensiva. São Paulo: Atheneu, 2005. p. 155-168.

60.  LUK, C. et al. Prospective audit of the use of fresh-frozen plasma, based on Canadian Medical Association transfusion guidelines. CMAJ, [S.l.], v. 166, n. 12, p. 1539-40, Jun. 2002.

61.  MALONE, D. L.; HESS, J. R.; FINGERHUT, A. Massive transfusion practices around the globe and a suggestion for a common massive transfusion protocol. J. Trauma, [S.l.], v. 60, p. S91-S96, 2006.

62.  MINTZ, Paul D. Transfusion therapy: clinical principles and practice. 2nd ed. Bethesda, MD: American Association of Blood Banks, 2005.

63.  MOORE, F. A.; MCKINLEY, B. A.; MOORE, E. E. The next generation in shock resuscitation. Lancet, [S.l.], v. 363, p. 1988-96, 2004.

64.  NAPOLITANO, L. M.; CORWIN, H. L. Efficacy of red blood cell transfusion in the critically ill. Crit. Care Clin., [S.l.], v. 20, p. 255-68, 2004.

65.  NELSON, A. H.; FLEISHER, L. A.; ROSENBAUM, S. H. Relationship between postoperative anemia and cardiac morbidity in highrisk vascular patients in the intensive care unit. Crit. Care Med., [S.l.], v. 21, p. 860-66, 1993.

66.  O’SHAUGHNESSY, D. F. et al. Guidelines for the use of fresh-frozen plasma, cryoprecipitate and cryosupernatant. Br. J. Haematol., [S.l.], v. 126, p. 11-28, 2004.

67.  PERKINS, J. G. et al. Massive transfusion and nonsurgical hemostatic agents. Crit. Care Med., [S.l.], v. 35, p. S325-S339, 2008.

68.  POPOVSKY, M. A. Transfusion reactions. 2nd ed. Bethesda, MD: American Association of Blood Banks, 2001.

69.  PRACTICE Guidelines for Blood Component Therapy: a report by the American Society of Anesthesiologists Task Force on Blood Component Therapy. Anesthesiology, [S.l.], v. 84, p. 732-747, 1996.

70.  PRICE, T. H. Granulocyte transfusion: current status. Semin. Hematol., [S.l.], v. 44, p. 15-23, 2007.

71.  QUARANTA, J. F. et al. Le comité de securité transfusionnelle et d’hémovigilance. Transfusion Clinique et Biologique, [S.l.], v.14, p. 107-111, 2007.

72.  RAO, M. P.; BORALESSA, H.; MORGAN, C. Blood Component use in critically ill patients. Anesthesia, [S.l.], v. 57, p. 530-534, 2002.

73.  RAO, S. V. et al. Relationship of blood transfusion and clinical outcomes in patients with acute coronary syndromes. JAMA, [S.l.], v. 292, p. 1555-62, 2004.

74.  REBULLA, P. Platelet transfusion trigger in difficult patients. Transfusion Clinique et Biologique, [S.l.], v. 8, p. 249-254, 2001.

75.  REVELL, M. et al. Fluid resuscitation in prehospital trauma care: a consensus review. Emerg. Med. J., [S.l.], v. 19, p. 494-498, 2002.

76.  RIVERS, E. et al. Early goal-directed therapy in the treatment of severe sepsis and septic shock. N. Engl. J. Med., [S.l.], v. 345, p. 1368-77, 2001.

77.  ROBINSON, S. P.; MARKS, D. I. Granulocyte transfusions in the G-CS era. Where do we stand? Bone Marrow Transplant, [S.l.], p. 1-8, 2004.

78.  RODRIGUEZ, R. M. et al. Nutritional deficiencies and blunted erythropoietin response as causes of the anemia of critical illness. J. Crit. Care, [S.l.], v. 16, p. 36-41, 2001.

79.  ROSEFF, S. D.; LUBAN, N. L. C.; MANNO, C. S. Guidelines for assessing appropriateness of pediatric transfusion. Transfusion, [S.l.], v. 42, p. 1398-1413, 2002.

80.  ROSEFF, S. Pediatric transfusion: a physician’s handbook. Bethesda, MD: American Association of Blood Banks, 2003.

81.  ROSEFF, S. Pediatric transfusion: a physician’s handbook. 2nd ed. Bethesda, MD: American Association of Blood Banks, 2006.

82.  ROSSAINT, R. et al. Key issues in advanced bleeding care in trauma. Shock, [S.l.], v. 26, n. 4, p. 322-331.

83.  RUDMANN, S. et al. Transfusions issues in selected patient populations. In: RUDMANN, Sally V. Textbook of Blood Banking and Transfusion Medicine. 2nd ed. [S.l.]: Elsevier, 2005.

84.  SAMAMA, C. M. et al. Perioperative platelet transfusion: recommendations of the Agence Francaise de Securité Sanitaire des Produits de Sante (AFSSaPS) 2003. Can. J. Anaesth., [S.l.], v. 52, p. 30-37, 2005.

85.  SAUAIA, A. et al: Epidemiology of trauma deaths: a reassessment. J. Trauma, [S.l.], v. 38, p. 185-193, 1995.

86.  SAXENA, S.; SHULMAN, I. A. The transfusion committee: putting patient safety first. Bethesda, MD: American Association of Blood Banks Press, 2006.

87.  SCHIFFER, C. A. et al. Platelet transfusion for patients with cancer: clinical practice guidelines of the American Society of Clinical Oncology. J. Clin. Oncol., [S.l.], v. 19, n. 5, p. 1519-38, Mar. 2001.

88.  SCHLOSSBERG, H. R.; HERMAN, J. H. Platelet dosing. Transfus. Apher. Sci., [S.l.], v. 28, p. 221-226, 2003.

89.  SHACKFORD, S. R. et al. The epidemiology of traumatic death. A population-based analysis. Arch. Surg., [S.l.], v. 128, p. 571-575, 1993.

90.  SMOLLER, B. R.; KRUSKALL, M. S. Phlebotomy for diagnostic laboratory tests in adults: pattern of use and effect on transfusion requirements. N. Engl. J. Med., [S.l.], v. 314, p. 1233-35, 1986.

91.  SPIVEY, M.; PARR, M. J. Therapeutic approaches in trauma-induced coagulopathy. Minerva Anesthesiol., [S.l.], v. 71, p. 281-289, 2005.

92.  STANDARDS for blood banks and transfusion Services. 21st ed. Bethesda, MD: American Association of Blood Banks, 2002.

93.  STANWORTH, S. J. The evidence-based use of FFP an cryoprecipitate for abnormalities of coagulation tests and clinical coagulopathy. Hematology Am. Soc. Hematol. Educ. Program., [S.l.], p. 179-186, 2007.

94.  STEHLING, L. C. et al. A survey of transfusion practices among anesthesiologists. Vox Sang., [S.l.], v. 52, p. 60-62, 1987.

95.  STEHLING, L. et al. Guidelines for blood utilization review. Transfusion, [S.l.], v. 34, n. 5, p. 438-48, 1994.

96.  STOVER, E. P. et al. Variability in transfusion practice for coronary artery bypass surgery despite national consensus guidelines. Anesthesia, [S.l.], v. 88, p. 327-33, 1998.

97.  TRANSFUSION of fresh frozen plasma: products, indications. [S.l.]: Agence française de sécurité sanitaire des produits de santé, [2002]. Disponível em: <http://afssaps.sante.fr/ang/pdf/glffpl.pdf>. Acesso em: 31 jul. 2008.

98.  TRIULZI, Darrell J. Terapêutica transfusional: manual para médico. Tradução Marcelo Gil Cliquet e Youko Nukui. São Paulo: [s.n.], 2003. 142 p. Tradução de: Blood transfusion therapy: a physicians handbook.

99.  VAN DE WETERING, M. D. et al. Granulocyte transfusions in neutropaenic children: a systematic review of the literature. Eur. J. Cancer., [S.l.], v. 43, p. 2082-92, 2007.

100.        VAN IPEREN, C. E. et al. Response of erythropoiesis and iron metabolism to recombinant human erythropoietin in intensive care unit patients. Crit. Care Med., [S.l.], v. 28, p. 2773-78, 2000.

101.        VASLEF, S. N. et al. Massive transfusion exceeding 50 units of blood products in trauma patients. J. Trauma, [S.l.], v. 53, p. 291-295, 2002.

102.        VINCENT, J. L. et al. Anemia and blood transfusion in critically Ill patients. JAMA, [S.l.], v. 288, p. 1499-1507, 2002.

103.        WELCH, H. G.; MEEHAN, K. R.; GOODNOUGH, L. T. Prudent strategies for elective red blood cell transfusion. Ann. Intern. Med., [S.l.], v. 116, p. 393-402, 1992.

104.        WU, W. C. et al. Blood transfusion in elderly patients with acute myocardial infarction. N. Engl. J. Med., [S.l.], v. 345, p. 1230-36, 2001.

105.        ZALLEN, G. et al. Age of transfused blood is an independent risk factor for postinjury multiple organ failure. Am. J. Surg., [S.l.], v. 78, p. 570-2, 1999.

Conecte-se

Feed

Sobre o MedicinaNET

O MedicinaNET é o maior portal médico em português. Reúne recursos indispensáveis e conteúdos de ponta contextualizados à realidade brasileira, sendo a melhor ferramenta de consulta para tomada de decisões rápidas e eficazes.

Medicinanet Informações de Medicina S/A

Cnpj: 11.012.848/0001-57

info@medicinanet.com.br


MedicinaNET - Todos os direitos reservados.

Termos de Uso do Portal

×
×

Em função da pandemia do Coronavírus informamos que não estaremos prestando atendimento telefônico temporariamente. Permanecemos com suporte aos nossos inscritos através do e-mail info@medicinanet.com.br.