Paciente masculino com 18 anos apresentando dor em fossa ilíaca direita há 12 horas.
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Apendicite Aguda. Observam-se alças jejunais distendidas (cabeças de seta). A seta branca aponta calcificação na fossa ilíaca direita, que se projeta na borda da crista ilíaca e corresponde a apendicolito.
A presença de apendicolito é o sinal mais especifico, podendo-se encontrar outros sinais como escoliose antálgica, íleo regional, coleções e, eventualmente, borramento do músculo psoas na apendicite intraperitoneal.
Relata-se a presença de apendicolitos, também chamados de coprolito ou fecalito apendicular, em 14% dos casos comprovados de apendicite aguda. São observados, em geral, em crianças e podem ser múltiplos. É necessário cuidado na interpretação, pois o apendicolito pode estar presente em apêndices cecais sem processo inflamatório.
Na maioria dos casos, o exame clínico, o RX e a USG resolvem o diagnóstico, mas podem haver dificuldades quando o quadro clinico não for clássico, especialmente em pacientes com idade elevada e em casos de apendicite retroperitoneal ou com complicações. Nestes, realiza-se exame de TC sem contraste endovenos, sendo que o contraste endoretal aumenta a acurácia do exame.