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Miocardiopatia Hipertrófica

Miocardiopatia hipertrófica septal

 

Paciente de 31 anos de idade, sexo masculino, foi avaliado para realização de atividade física em competição. Realizou eletrocardiograma (ECG), conforme a Figura 1.

 

ECG: eletrocardiograma.

Figura 1 ECG.

 

O ECG apresenta alterações difusas do segmento ST, com ondas Q em D1, D2, D3 e AVF, além de V4 a V6, que podem refletir a despolarização septal. As ondas P também estão alteradas, com aparente aumento biatrial, e o eixo está desviado para a esquerda. Esses achados, embora inespecíficos, sugerem a possibilidade da presença de miocardiopatia (MCP) hipertrófica septal.

O paciente deve realizar ecocardiograma, que, em caso de mostrar uma espessura de parede >13mm, pode confirmar o diagnóstico de MCP hipertrófica. Para avaliar a possibilidade de prática de atividade física, o paciente deve ser submetido a um teste de esforço para avaliar a capacidade funcional e as respostas vasculares, além verificar se há risco de arritmia e isquemia.

A maioria dos pacientes com MCP hipertrófica apresenta um bom prognóstico, porém, antes de determinar a possibilidade de realizarem atividades físicas competitivas, deve ser feita uma avaliação mais rigorosa.