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Pindolol

Pindolol (Oral) (substância ativa)

Referência: Visken (Novartis)

Genérico: não

 

Uso oral

Comprimido 5 mg: Visken

Comprimido 10 mg: Visken

 

O que é

anti-hipertensivo, antianginoso [betabloqueador não seletivo; bloqueador beta-adrenérgico não seletivo].

 

Para que serve

angina do peito crônica (angina de esforço) (tratamento); hipertensão arterial.

 

Como age

bloqueia os efeitos estimulantes (agonistas) dos neurotransmissores simpáticos, competindo pela ligação nos receptores beta. É um bloqueador não seletivo (bloqueia receptores B1 e B2) e tem atividade simpaticomimética intrínseca. Diminui a frequência cardíaca (bloqueio B1), a pressão arterial (possivelmente por diminuir o débito cardíaco e a inibição da liberação de renina pelos rins). Funciona com antianginoso por diminuir a demanda de oxigênio pelo miocárdio. Pode diminuir a função pulmonar (bloqueio B2). Absorção: gastrintestinal (95%). Biotransformação: no fígado (60 a 65%). Ação - pico: 1 a 2 horas. Eliminação: urina (60 a 65% como metabólitos; 35 a 40% como Pindolol).

 

Como se usa

Uso oral – Doses

•doses em termos de Pindolol.

•tomar a medicação sempre à mesma hora do dia.

Adultos

hipertensão: iniciar com 5 mg, 2 vezes por dia; se necessário, aumentar a dose em 10 mg por dia com intervalos de 2 a 3 semanas até o máximo de 60 mg por dia. Uma vez obtida a dose de manutenção ela pode ser administrada em dose única diária.

angina: 5 mg, 3 vezes por dia; se necessário, aumentar a dose com intervalos de 1 a 2 semanas até um máximo de 40 mg por dia.

Idosos: podem ter maior ou menor sensibilidade às doses usuais.

Paciente com diminuição da função do fígado ou grave dos rins: as doses precisam ser ajustadas.

Crianças: doses não estabelecidas.

 

Cuidados especiais

Risco na gravidez

Classe B

 

Amamentação

eliminado no leite; não amamentar.

 

Não usar o produto

bloqueio atrioventricular do 2° ou 3° grau; bradicardia sinusal (frequência cardíaca menor do que 45 batimentos por minuto); choque cardiogênico; insuficiência cardíaca; no infarto do miocárdio (se houver hipotensão).

 

Avaliar riscos x Benefícios

depressão mental; diabetes mellitus (pode mascarar a taquicardia nos casos de hipoglicemia, prejudicar a recuperação pós-hipoglicemia e a circulação periférica); diminuição da função do fígado; diminuição da função renal; feocromocitoma (risco de hipertensão); hipertireoidismo (pode mascarar a taquicardia); história de alergia, asma brônquica, enfisema ou bronquite não alérgica (pode haver estreitamento dos brônquios); insuficiência cardíaca congestiva (risco de depressão da contratilidade miocárdica); miastenia grave (pode agravar); psoríase (pode agravar); síndrome de Raynaud (pode agravar).

 

Reações que podem ocorrer (sem incidência definida)

Cardiovascular: inchaço.

Dermatológico: coceira; sensação anormal de queimação, formigamento ou agulhadas ao toque.

Gastrintestinal: desconforto na barriga; náusea.

Respiratório: dor no peito; dificuldade de respirar.

Musculoesquelético: dor muscular; dor nas juntas; cãibras.

Sistema nervoso central: nervosismo; fraqueza; insônia; tontura; fadiga; sonhos estranhos ou aumento dos sonhos.

 

Atenção com outros produtos

O Pindolol

•pode aumentar o risco de reações graves com: imunoterapia antialérgica; extratos alergênicos para testes na pele.

•pode aumentar o risco de depressão miocárdica e queda de pressão sanguínea com: anestésico de inalação hidrocarbonado, particularmente o halotano.

•pode, por aumentar o risco de hiperglicemia, exigir acertos de doses de: antidiabético oral; insulina.

•pode ter sua ação e os efeitos adversos aumentados por: bloqueador do canal de cálcio; clonidina e guanabenzo (em uso conjunto, perigo de crise hipertensiva se estes produtos forem retirados antes do betabloqueador; retirar antes gradativamente o betabloqueador e a seguir também gradativamente a clonidina ou o guanabenzo).

•pode aumentar o risco de hiportensão: tioridazina.

•pode ter sua ação inibida por: cocaína.

•pode diminuir a ação de/ ou ter sua ação diminuída por: simpaticomimético; xantina (particularmente aminofilina e teofilina).

 

Outras considerações importantes

•controlar rotineiramente a pressão arterial e a frequência do pulso.

•não ingerir bebida alcoólica.

•cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exijam atenção.

•não ingerir sal em excesso.

•não suspender o produto sem contatar o médico; pode ser necessária a retirada gradativa (em torno de 2 semanas, particularmente em pacientes com doença cardíaca isquêmica).

•cuidado com exercício pesado; adequar intensidade com o médico.

•pode mascarar sinais de queda de glicose em diabéticos, além de poder aumentar a glicose.

•checar periodicamente: células sanguíneas; glicose (em diabéticos); eletrocardiograma; função cardíaca; função renal; função do fígado.

•consultar um médico no primeiro sinal ou sintoma de insuficiência cardíaca iminente.

•retirada abrupta da medicação pode levar a: sintomas de angina exacerbados; infarto do miocárdio (podem se precipitar em pacientes com doença coronária); precipitar crises de tireoide (em pacientes com tireotoxicose).

 

Pindolol – Associação (ver orientações dos fabricantes)

Viskaldix – anti-hipertensivo – hipertensão arterial – comprimido (Pindolol 10 mg + clopamida* 5 mg). Novartis.

* Clopamida: diurético tiazídico, derivado de sulfonamida. As limitações de uso desse diurético são semelhantes às da hidroclorotiazida, que também é derivado de sulfonamida (VER portanto hidroclorotiazida).

REMÉDIOS COM PINDOLOL EM SUA COMPOSIÇÃO

Visken