Betametasona
(Injetável; Oral) (substância ativa)
Referência: Celestone (Mantecorp); Celestone Soluspan (Mantecorp)
Genérico: assinalado com G
Similar: Betaprospan (União Química); Betrospan (Legrand); Diprospan (Mantecorp); Diprospan Hypak (Mantecorp); Duoflan (Cristália)
Uso oral
Comprimido 0,5 mg: Celestone; G
Comprimido 2 mg: Celestone; G
Solução oral gotas 0,5 mg/mL (0,025 mL/gota): Celestone; G
Elixir 0,5 mg/5 mL: Celestone; G
Uso injetável
Injetável (solução) 4 mg/1 mL (IM ou IV): Celestone
Temperatura ambiente (15-30°C). Proteção à luz: sim, necessária.
Uso injetável
Diprospan (suspensão) IM – cada ampola com 1 mL contém: dipropionato de betametasona equivalente a 5 mg de betametasona + fosfato dissódico de betametasona equivalente a 2 mg de betametasona (portanto um total de 7 mg de betametasona)
Diprospan Hypak (suspensão) IM – cada seringa com 1 mL contém: dipropionato betametasona equivalente a 5 mg de betametasona + fosfato dissódico de betametasona equivalente a 2 mg de betametasona (portanto um total de 7 mg de betametasona)
Temperatura ambiente (15-30°C).
Proteção à luz: sim, necessária.
Uso injetável
Celestone soluspan (suspensão) IM – cada ampola de 1 mL contém: acetato de betametasona 3 mg + fosfato dissódico de betametasona equivalente a 3 mg de betametasona (portanto, aproximadamente, um total de 6 mg de betametasona).
Temperatura ambiente (15-30°C).
Proteção à luz: sim, necessária.
anti-inflamatório esteroide; antirreumático; antialérgico; imunossupressor [corticosteroide sistêmico; glicocorticoide sintético].
doença reumática; artrite reumatoide; asma brônquica crônica de difícil tratamento; bursite; doença inflamatória ocular; enfisema pulmonar; estado de mal asmático; fibrose pulmonar; lúpus eritematoso disseminado; síndrome adrenogenital.
deprime a formação e a atividade de mediadores endógenos da inflamação. A resposta imunológica também é modificada.
Uso oral – Doses
•doses em termos de betametasona.
•ajustes de doses poderão ser necessários em função de: idade; peso; remissão ou agravamento da doença; resposta individual; estresse emocional ou físico (infecção grave, cirurgia, traumatismo).
Adultos e adolescentes
Atenção: as doses podem ser dadas em administração única ou divididas.
artrite reumatoide; outros distúrbios reumáticos: dose inicial de 1 a 2,5 mg por dia, até obter uma resposta favorável (de 3 a 7 dias). A seguir, reduzir em 0,25 mg cada 2 ou 3 dias, até atingir a dose de manutenção, que é de 0,5 a 1,5 mg por dia.
doença reumática: dose inicial é de 6 a 8 mg por dia. Alcançada uma resposta favorável, a dose diária deve ser reduzida em 0,25 a 0,5 mg por dia, até que uma dose de manutenção satisfatória seja alcançada devendo ser mantida por 4 a 8 semanas. bursite: dose inicial de 1 a 2,5 mg por dia, divididos em 3 ou 4 doses. Alcançada a resposta favorável (após 2 ou 3 dias aproximadamente), reduzir gradualmente durante poucos dias e então descontinuar.
estado de mal asmático: de 3,5 a 4,5 mg por dia, durante 1 ou 2 dias, para aliviar a crise. Reduzir a dose em 0,25 a 0,5 mg por dia até a dose de manutenção ser alcançada ou a terapia descontinuada.
asma crônica de difícil tratamento: dose inicial de 3,5 mg por dia, até obter resposta favorável ou por um período de 7 dias. Reduzir então a dose em 0,25 a 0,5 mg por dia, até a obtenção de uma dose de manutenção satisfatória.
enfisema pulmonar ou fibrose: iniciar com 2 a 3,5 mg por dia, divididos em 3 ou 4 doses, até obter melhora clínica. Reduzir então em 0,5 mg cada 2 ou 3 dias, até alcançar a dose de manutenção que será, em média, entre 1 a 2,5 mg por dia.
lupus eritematoso disseminado: de 1 a 1,5 mg, 3 vezes por dia, por vários dias. Reduzir gradualmente até a obtenção de uma dose de manutenção adequada (usualmente entre 1,5 a 3,0 mg por dia).
afecções dermatológicas: dose inicial de 2,5 a 4,5 mg por dia, até alcançar um controle satisfatório. Depois reduzir 0,25 a 0,5 mg a cada 2 ou 3 dias, até que uma dose de manutenção satisfatória seja determinada.
doença inflamatória ocular (segmento posterior): dose inicial de 2,5 a 4,5 mg por dia, divididos em 3 ou 4 doses, ou até que um controle satisfatório seja obtido, por um período de 7 dias. Reduzir então a dose em 0,5 mg por dia até a obtenção de uma dose de manutenção.
síndrome adrenogenital: dose média de 1 a 1,5 mg por dia.
Crianças
insuficiência adrenocortical: 0,5 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, divididos em 3 doses.
outras indicações: 1,88 a 7,5 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, divididos em 3 ou 4 doses.
Uso injetável – Preparação
Via intramuscular: se necessário, usar a lidocaína a 1 ou 2% como anestésico.
Atenção:
•o anestésico não pode conter preservativos (fenol, parabenos ou outros) porque pode ocorrer floculação do produto.
•retirar do frasco a quantidade de suspensão a ser utilizada e só depois misturar com a lidocaína (não introduzir a lidocaína dentro de frascos de doses múltiplas; o produto com lidocaína é para uso imediato, não armazenar).
Via intravenosa direta – Atenção: usar apenas o fosfato dissódico de betametasona (solução) (não usar o acetato ou o dipropionato por Via Intravenosa)
Uso injetável – Doses
• doses em termos de betametasona.
Adultos
Via intramuscular: dose inicial de 0,25 a 8 mg por dia, nas nádegas (quadrante superior externo).
Via intravenosa direta – Atenção: usar apenas o fosfato dissódico de betametasona (solução) (não usar o acetato ou o dipropionato por Via Intravenosa).
edema cerebral: 2 a 4 mg (dose média total).
estado de coma: 2 a 4 mg, 4 vezes por dia.
Idosos
são mais propensos a desenvolver aumento da pressão arterial durante o tratamento; são também mais propensos (particularmente mulheres na pós-menopausa) a desenvolver osteoporose.
Crianças
Via intramuscular: 0,02 a 0,125 mg por kg de peso corporal, por dia, em grande massa muscular.
C (ver classificação página 8)
Eliminado no leite. Amamentação não é recomendada quando utilizadas altas doses.
hipersensibilidade a corticosteroide ou a componentes da formulação; tratamento de neurite óptica (maior risco de novos episódios).
tuberculose pulmonar ativa ou latente (pode agravar ou reativar); paciente com infecção ocular por herpes simplex.
Cardiovascular: insuficiência do coração; inchaço; pressão alta ou baixa.
Sistema nervoso central: tontura; dor de cabeça; insônia; pressão intracraniana aumentada; sensação de queda iminente; nervosismo; falso tumor cerebral; convulsão; vertigem.
Dermatológico: mancha de sangue na pele; inflamação avermelhada na face; pele fragilizada; crescimento de pelos em mulheres; aumento ou diminuição da pigmentação na pele; inflamação em volta da boca; pequenos pontos de sangramento na pele; estria; diminuição da cicatrização.
Endócrino-metabólico: ausência de menstruação; cara de lua cheia; diabetes; supressão do crescimento; aumento da glicose no sangue; diminuição do potássio no sangue; irregularidade menstrual; problema hormonal; destruição de proteínas; inchaço; retenção de água.
Gastrintestinal: distensão abdominal; aumento do apetite; soluço; indigestão; úlcera no estômago; inflamação do pâncreas; úlcera no esôfago.
Local da injeção: abscesso.
Musculoesquelético: dor nas juntas; atrofia muscular; fratura; fraqueza muscular; doença muscular; problema nos ossos; necrose óssea.
Oftálmico: catarata; aumento da pressão do olho; aumento da pressão intraocular.
Outros: reação alérgica grave; suores; hipersensibilidade.
•pode agravar a queda de potássio no sangue com: anfotericina B (injetável); inibidor da anidrase carbônica.
•pode ter sua ação diminuída por: indutor das enzimas hepáticas.
•pode aumentar os níveis de glicose, podendo exigir acertos de doses de: antidiabético oral; insulina.
•pode aumentar o risco de arritmias e toxicidade digitálica com: digitálico.
•pode diminuir a ação de: diurético.
•pode aumentar o risco de edemas e aumento da pressão sanguínea com: medicamento ou alimento contendo sal.
•pode (se usado por longo prazo) diminuir a ação de crescimento de: somatrem; somatropina.
•pode aumentar o risco de reações adversas de: vacina de vírus vivos ou outra imunização.
•pode provocar alteração do metabolismo com: mitotano.
•pode dificultar a ação de: suplemento de potássio.
•pode causar edema pulmonar em gestantes com: ritodrina.
•não interromper o tratamento sem orientação médica.
•tomar o medicamento via oral junto das refeições (diminui irritação gástrica).
•procurar um médico se os sintomas piorarem ou se o medicamento não melhorar os sintomas em 3 semanas.
•evitar imunizacões (vacinas) enquanto sob o uso do produto.
•checar periodicamente: altura; peso; sangue (função hema- topoiética, eletrolítos, tolerância à glicose); pressão ocular e do sangue; função da suprarrenal (em casos de uso prolongado ou de doses altas); perda óssea; sangue oculto nas fezes.
G: tem Genérico
CELERGIN – antialérgico – alergia – comprimido/xarope (betameta- sona + dexclorfeniramina). EMS
CELERG – antialérgico – alergia – comprimido/xarope (betametaso- na + dexclorfeniramina). Legrand
CELESTAMINE – antialérgico – alergia – xarope. Cada 5 mL con- tém betametasona 0,25 mg + maleato de dexclorfeniramina 2 mg + açúcar 2 g)/5 mL. Mantecorp; G.
CELESTAMINE – antialérgico – alergia – comprimido (betametasona 0,25 mg + maleato de dexclorfeniramina 2 mg). Mantecorp.
CELESTRAT – antialérgico – alergia – comprimido (betametasona + dexclorfeniramina). União Quimica.