Para facilitar o entendimento de certos medicamentos, colocamos aqui algumas definições de termos médicos ou exemplos de produtos.
Droga ou substância que se liga e estimula receptores de células que são normalmente estimulados por substâncias que ocorrem naturalmente no organismo.
Condição que cursa com diminuição pronunciada do número de granulócitos (ver abaixo) e lesões na garganta, pele e gastrintestinais.
Agregação das plaquetas do sangue (em condições normais as plaquetas se agregam para que ocorra o processo de coagulação do sangue). Ocorrendo aumento acentuado da agregação, o sangue se coagula; ocorrendo diminuição acentuada da agregação, o sangue tem dificuldade de se coagular.
Aceleração dos batimentos cardíacos; confusão mental; desmaio; dor de cabeça; dor no peito; fraqueza intensa; náusea; respiração dificultada; suores; tontura; vermelhidão na face; visão borrada; vômito. Podem também ocorrer ataques cardíacos, convulsões e perda da consciência. Em casos extremos pode haver morte. As reações álcool-dissulfiram dependem da dose do medicamento e da quantidade ingerida de álcool; elas podem perdurar 30 minutos ou horas.
Abacate; atum; aveia; bacon; banana; batata doce; carnes defumadas; carnes preparadas com amaciantes (tipo tender); cerveja; chocolate; coalhada; creme de leite; ervilhas; fava; feijão; fígado; figo em conserva; iogurte; leite desnatado em pó; licores; molho de soja; passas; queijos fortes; salames; trigo; vinho.
Ausência ou parada anormal da menstruação.
Reação do tipo alérgica, grave e potencialmente fatal (com coceiras, urticária, inchaços, choque e problemas respiratórios graves) desencadeada quando um indivíduo se expõe novamente a um produto que anteriormente já produziu no seu organismo elementos contrários (anticorpos) a esse produto.
Reação semelhante à reação anafilática (anafilaxia), só que acontece sem a exposição anterior ao produto; ocorre portanto logo na primeira exposição ao produto (cientificamente, embora igualmente grave, não é considerada reação alérgica clássica).
É uma reação do tipo anafilática (reação de hipersensibilidade) que atinge a pele e os tecidos imediatamente abaixo dela e também os tecidos abaixo das mucosas; ocorrem inchaços e pode haver obstrução e dificuldade respiratórias.
Substância que anula a ação de outra; exemplo: uma droga que se liga ao receptor de uma célula e não desencadeia a resposta biológica esperada.
Ácido valpróico; fenobarbital; hidantoínas; divalproato de sódio; metotrexato; pirimetamina; sulfonamidas; triantereno; trimetoprima.
Medicamento que inibe as ações da acetilcolina, ou dos medicamentos colinérgicos.
Diz-se do medicamento que diminui a diurese (diminui a secreção de urina).
Alteração nos batimentos do coração.
Depósito de gordura no interior da artéria.
Diminuição dos batimentos do coração.
Incapacidade de acomodação visual (paralisia de acomodação visual).
Medicamento que apresenta ações como as da acetilcolina.
Diarreia grave com placas de muco; pode ocorrer como uma reação adversa ao uso de antibióticos.
Tabela 1: Equivalência aproximada em mg
Cortisona |
25 |
Hidrocortisona |
20 |
Prednisona |
5 |
Prednisolona |
5 |
Triancinolona |
4 |
Metilprednisolona |
4 |
Dexametasona |
0,75 |
Betametasona |
0,75 |
Tabela 2: Equivalência aproximada em mcg
Dose baixa |
Dose média |
Dose alta | |
Beclometasona (dipropionato) |
168-504 |
504-840 |
maior que 840 |
Budesonida (turbuhaler) |
200-400 |
400-600 |
maior que 600 |
Flunisolida |
500-1.000 |
1.000-2.000 |
maior que 2.000 |
Fluticasona |
88-264 |
264-660 |
maior que 660 |
Triancinolona (acetonido) |
400-1.000 |
1.000-2.000 |
maior que 2.000 |
Tabela 3: Equivalência aproximada em mcg
Dose baixa |
Dose média |
Dose alta | |
Beclometasona (dipropionato) |
84-336 |
336-672 |
maior que 672 |
Budesonida (turbuhaler) |
100-200 |
200-400 |
maior que 400 |
Flunisolida |
500-750 |
1.000-1.250 |
maior que 1.250 |
Fluticasona |
88-176 |
176-440 |
maior que 440 |
Triancinolona (acetonido) |
400-800 |
800-1.200 |
maior que 1.200 |
Aumento acentuado e perigoso da pressão arterial. Sintomas: dor acentuada no peito; forte dor de cabeça; rigidez ou dor no pescoço; pupilas dilatadas; batimentos cardíacos acelerados ou lentos; olhos com hipersensibilidade à luz; náusea ou vômito; suores.
Toxicidade previsível da medula óssea, relacionada à dose do medicamento (dependendo da dose, sabemos que ocorrerá depressão da medula óssea).
Condição que cursa com sonolência e diminuição dos reflexos.
Significa perturbação dos movimentos, uma diminuição ou distorção do movimento. Ex.: tics, espasmos, mioclonus (aqueles movimentos como “choques” musculares).
Síndrome consistindo de movimentos incontrolados das pernas e braços e também estalos nos lábios, insuflação das bochechas, movimentos da língua, movimentos de mastigação. É mais comum em idosos ou indivíduos que receberam tratamento prolongado com medicamenros antipsicóticos (mas pode ocorrer em qualquer indivíduo). Em alguns casos pode ser irreversível.
Toxicidade não previsível da medula óssea, não relacionada à dose do medicamento (geralmente acomete poucos indivíduos).
Perturbação de qualquer sentido, especialmente o tato.
Alteração da taxa de glicose no sangue, para mais (hiperglicemia) ou para menos (hipoglicemia).
Movimentos distorcidos por uma desordem da tonicidade muscular (do tônus muscular). Alguns medicamentos provocam reações (também denominadas reações extrapiramidais distônicas) como: espasmos musculares na face, braços, pernas, pescoço e no corpo, fazendo com que o indivíduo adote posturas não comuns ou apresente expressões da face, como movimentos da língua para fora da boca, movimentos de contrações, ou tics; dificuldade para falar, respirar e engolir; movimentos de balanço do corpo e dificuldade para mover os olhos. Essas reações são mais comuns em adultos jovens, ocorrem particularmente com as fenotiazinas denominadas piperazinas e estão geralmente relacionadas à dose.
Significa secreção de urina.
Produz diurese (secreção de urina).
Enzima que altera uma substância denominada angiotensina.
Inchaço por retenção de líquidos.
Enzima que promove a transformação da angiotensina I em angiotensina II. A angiotensina II é um vasoconstritor.
Elas tomam parte na metabolização (transformação para agir ou para ser eliminado) de muitos medicamentos. Quando estão aumentadas ou diminuídas, por conseguinte, podem alterar a forma como diversos medicamentos são metabolizados (podendo alterar a ação e/ou a eliminação do medicamento).
Condição que cursa com aumento do estado de alerta, agitação e insônia.
É uma designação funcional para uma parte do sistema nervoso que controla os movimentos e que não faz parte de uma outra área funcional denominada piramidal. Alguns medicamentos desencadeiam reações extrapiramidais (também denominadas reações extrapiramidais parkinsonianas porque esses sintomas também ocorrem na doença de Parkinson) como: dificuldade de falar; dificuldade de engolir; face com expressão de máscara; tremores e agitação das mãos e dedos; rigidez de braços e pernas; andar arrastado; perda do controle do balanço do corpo ao andar. Essas reações são mais comuns em idosos, ocorrem particularmente com as fenotiazinas denominadas piperazinas e estão geralmente relacionadas à dose.
Uma forma de ácido fólico (uma das vitaminas do complexo B).
São os glóbulos brancos do sangue; eles contêm grânulos: neutrófilos, eosinófilos, basófilos.
Relativo ao fígado.
Que causa toxicidade no fígado.
Que causa hemólise, a destruição dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias).
Aumento do cálcio no sangue.
Aumento do potássio no sangue (também chamada de hiperpotassemia).
Aumento do fosfato no sangue.
Aumento da glicose no sangue.
Aumento das taxas de lípides (gorduras) no sangue (colesterol, triglicérides).
Aumento das taxas de lípides (gorduras) no sangue (colesterol, triglicérides).
Aumento do magnésio no sangue.
Aumento do sódio no sangue.
Febre extremamente alta.
Aumento do potássio no sangue (também chamada de hipercalemia).
Aumento da pressão sanguínea.
Elevação da temperatura corporal.
Condição resultante da grande produção de hormônio tireoideano pela glândula tireoide. Sintomas: batimentos cardíacos acelerados; nervosismo; aumento da pressão arterial; apetite aumentado; perda de peso; diarreia; olhos inchados e vermelhos; olhos com sensibilidade à luz; fraqueza; dificuldades para dormir; olhar fixo; pele úmida; suores; tremores.
Aumento anormal do tônus muscular.
Diminuição do potássio no sangue (também chamada de hipopotassemia)
Diminuição do fosfato no sangue.
Diminuição da glicose no sangue.
Diminuição do magnésio no sangue.
Alterações do humor que se assemelham à mania (indivíduo sente, fala e age com excitação, sem poder se controlar), mas em menor intensidade.
Diminuição do potássio no sangue (também chamada de hipocalemia).
Diminuição do sódio no sangue.
Queda da pressão arterial.
Queda de pressão ao se mudar de posição (a pressão cai quando o indivíduo estando deitado, sentado ou abaixado, se levanta).
Queda da temperatura normal corporal.
Condição resultante da pequena produção de hormônio tireoideano pela glândula tireoide. Sintomas: pele seca e áspera; rouquidão; fala lenta; pulso lento; depressão mental; expressão facial de estupidez; ganho de peso; sensibilidade ao frio; inchaço na face e olhos (face edemaciada); inchaço no pescoço; constipação intestinal; perda de cabelos.
Diminuição ou perda do tônus muscular.
Diminuição do volume sanguíneo.
Cor amarelada nos olhos ou na pele, frequentemente por problema no fígado.
Produto que inibe a monoamina-oxidase. Inibindo a enzima monoamina-oxidase ocorre a diminuição da degradação das substâncias denominadas aminas, como: tiramina, serotonina, norepinefrina (noradrenalina), epinefrina (adrenalina) e dopamina.
Uma classe de produtos anti-hipertensivos que atuam inibindo essa enzima. Inibindo a ECA, diminui-se a transformação da angiotensina I em angiotensina II, que é um vasoconstritor. Exemplos de inibidores da ECA: benazepril; captopril; cilazapril; enalapril; fosinopril; lisinopril; perindopril; quinapril; ramipril; trandolapril.
Produto que inibe a monoamina-oxidase. Inibindo a enzima monoamina-oxidase ocorre a diminuição da degradação das substâncias denominadas aminas, como: tiramina, serotonina, norepinefrina (noradrenalina), epinefrina (adrenalina) e dopamina.
Uma classe de produtos anti-hipertensivos que atuam inibindo essa enzima. Inibindo a ECA, diminui-se a transformação da angiotensina I em angiotensina II, que é um vasoconstritor. Exemplos de inibidores da ECA: benazepril; captopril; cilazapril; enalapril; fosinopril; lisinopril; perindopril; quinapril; ramipril; trandolapril.
Aprepitanto, diltiazem, eritromicina, fluconazol,fosamprenavir, suco de toronja (grapefruit) ou verapamil.
Atazanavir, cetoconazol, claritromicina, indinavir, itraconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir ou telitromicina.
Diminuição dos glóbulos brancos no sangue.
Condição em que o indivíduo sente, fala e age com excitação, sem poder se controlar.
Enzima que degrada substâncias denominadas aminas, como: tiramina, serotonina, norepinefrina (noradrenalina), epinefrina (adrenalina) e dopamina.
Inibem as ações da acetilcolina ou dos medicamentos denominados colinérgicos. Exemplos de anticolinérgicos: atropina; beladona; diciclomina; escopolamina; hiosciamina; homatropina; ipratrópio.
Medicamentos com outras indicações mas que também possuem ação anticolinérgica: antidepressivos IMAO (inibidores da monoamina-oxidase); antidepressivos tricíclicos; anti-histamínicos; biperideno; buclizina; carbamazepina; ciclobenzaprina; clozapina; digoxina; disopiramida; fenotiazinas; maprotilina; orfenadrina; oxibutinina; pimozida; procainamida; quinidina; tioxantenos; triexifenidila.
Alcaloides da rauwolfia; aminoglutetimida; analgésicos opioides (narcóticos); anestésicos gerais; anestésicos injetáveis locais; anticonvulsivantes; antidepressivos IMAO (inibidores da monoamina-oxidase); antidepressivos tricíclicos; antidiscinéticos (a maior parte); anti-histamínicos (a maior parte); azelastina; baclofeno; barbituratos; benzodiazepinas; betabloqueadores; escopolamina; buclizina; carbamazepina; clonidina; clozapina; difenoxilato e sulfato de atropina; dissulfiram; droperidol; etomidato; fenotiazinas; guanabenzo; haloperidol; hidroxizina; interferons alfa; sulfato de magnésio injetável; maprotilina; metildopa; metoclopramida; mirtazapina; mitotano; nefazodona; olanzapina; pimozida; procarbazina; prometazina; propofol; quetiapina; relaxantes musculares de ação central; risperidona; tioxantenos; trazodona; zolpidem.
Atenção: lembrar que também o álcool é depressor do sistema nervoso central.
Amantadina; anfetaminas; anestésicos locais com vasoconstritores; anorexígenos (simpaticomiméticos); bupropiona; cafeína; fluorquinolonas; metilfenidato; selegilina; simpaticomiméticos; teofilina.
Causam hemólise, ou seja, destruição dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias). Exemplos: ácido mefenâmico; antidiabéticos (sulfonilureias); furazolidona; metildopa; nitrofuranos; primaquina; procainamida; quinidina; quinina; sulfonamidas; sulfonas.
Que causam toxicidade no fígado. Exemplos: ácido valpróico; acitretina; amiodarona; anabolizantes esteroides; androgênios; anti-inflamatórios não esteroides; asparaginase; carbamazepina; carmustina; cetoconazol oral; citarabina; compostos do ouro; dapsona; daunorrubicina; dissulfiram; divalproato de sódio; eritromicinas; estrogênios; fenitoína; fenotiazinas; ferro (em superdosagem); fluconazol; flutamida; halotano; inibidores da redutase HMG-CoA (Hidroxi-Metil-Glutaril Coenzima A) (fluvastatina; lovastatina; pravastatina; sinvastatina); inibidores da ECA (Enzima Conversora da Angiotensina); isoniazida; itraconazol; mercaptopurina; metildopa; metotrexato; naltrexona; nevirapina; nilutamida; nitrofuranos; paracetamol; propiltiouracila; rifampicina; sulfametoxazol e trimetoprima; sulfonamidas; tacrina; tiamazol; tizanidina; tolcapona; tretinoína; vitamina A (superdosagem em uso prolongado); zidovudina.
Atenção: o álcool também causa toxicidade no fígado.
Ácido acetilsalicílico; ácido valpróico; anti-inflamatórios não esteroides; clopidogrel; dextrano; dipiridamol; divalproato de sódio; pentoxifilina; ticarcilina; ticlopidina.
Barbituratos; carbamazepina; efavirenz; fenilbutazona (também pode inibir); fenitoína; griseofulvina; nevirapina; primidona; rifampicina; também erva de São João.
Atenção: também o álcool em uso crônico pode induzir enzimas do fígado.
Ácido valpróico; alopurinol; anticoncepcionais orais contendo estrogênios; antidepressivos IMAO (inibidores da monoamina-oxidase); anfúngicos azólicos; cimetidina; claritromicina; cloranfenicol; diltiazem; dissulfiram; divalproato de sódio; efavirenz; eritromicinas; fenilbutazona (também pode induzir); fluorquinolonas; fluoxetina; fluvoxamina; indinavir; isoniazida; metoprolol; nefazodona; nelfinavir; omeprazol; paroxetina; propranolol; quinidina; ritonavir; saquinavir; sertralina; tamoxifeno; venlafaxina; verapamil; também suco de toronja (grapefruit).
Causam toxicidade para os rins (toxicidade renal). Exemplos: aciclovir injetável; aminoglicosídeos injetáveis; anfotericina B injetável; anti-inflamatórios não esteroides; carmustina; ciclosporina; ciprofloxacino; cisplatina; compostos do ouro; deferoxamina em uso prolongado; edetato dissódico; ifosfamida; lítio; metotrexato em doses altas; neomicina oral; pamidronato; paracetamol em altas doses; penicilamina; polimixina injetável; rifampicina; salicilatos; sulfametoxazol e trimetoprima; sulfonamidas; tetraciclinas (exceto a doxiciclina e a minociclina); tretinoína; vancomicina injetável.
Que causam toxicidade para o tecido nervoso. Exemplos: aminoglicosídeos injetáveis; hidantoína; asparaginase; carbamazepina; carboplatina; ciclosporina; ciprofloxacino; cisplatina; citarabina; cloranfenicol; cloroquina; didanosina; dissulfiram; docetaxel; estavudina; etambutol; hidroxicloroquina; imipenem; interferons alfa; isoniazida; lincomicinas; lítio; metotrexato intratecal; metronidazol; mexiletina; nitrofurantoína; oxaminiquina; penicilinas injetáveis; polimixina injetável; vitamina B6 em uso prolongado; quinidina; quinina; tetraciclinas; vincristina; zalcitabina.
Causam toxicidade para os ouvidos. Exemplos: aminoglicosídeos injetáveis; anti-inflamatórios não esteroides; bumetanida injetável; carboplatina; cloroquina; cisplatina; deferoxamina (em altas doses e uso prolongado); eritromicinas (em altas doses quando há diminuição da função renal); furosemida; hidroxicloroquina; quinidina; quinina; salicilatos; tobramicina; vancomicina injetável.
Anfotericina B; azatioprina; bussulfano; carboplatina; carmustina; ciclofosfamida; cisplatina; citarabina; cladribina; cloranfenicol; clorambucil; clozapina; colchicina; daunorrubicina; didanosina; docetaxel; doxorrubicina; etoposídeo; flucitosina; fluorouracila; hidroxiuréia; idarrubicina; ifosfamida; inteferons alfa; lomustina; melfalano; mercaptopurina; metotrexato; mitomicina; mitoxantrona; paclitaxel; procarbazina; teniposídeo; tioguanina; vimblastina; vincristina; zidovudina.
Ácido valpróico; antidepressivos tricíclicos; antidiabéticos (sulfonilureias); anti-inflamatórios não esteroides; antitireoideanos; carbamazepina; clozapina; cloranfenicol; compostos do ouro; dapsona; divalproato de sódio; fenotiazinas; inibidores da ECA (Enzima Conversora da Angiotensina); hidantoína; levamisol; maprotilina; mirtazapina; penicilamina; pimozida; pirimetamina; primaquina; primidona; procainamida; propafenona; rifampicina; sulfasalazina; sulfametoxazol e trimetoprima; sulfonamidas; ticlopidina; tioxantenos; trimetoprima.
Inibidores da ECA (Enzima Conversora da Angiotensina); anti-inflamatórios não esteroides; ciclosporina; digitálicos (em superdosagem); diuréticos poupadores de potássio; heparina; penicilinas e outros medicamentos contendo potássio; succinilcolina.
Anfotericina B; bicarbonato de sódio; broncodilatadores adrenérgicos beta 2-seletivos (fenoterol; salbutamol; salmeterol; terbutalina); carbenicilina injetável; inibidores da anidrase carbônica; corticosteroides; diuréticos de alça; diuréticos tiazídicos; edetato dissódico (uso prolongado); indapamida; insulinas; laxativos (uso prolongado); manitol; salicilatos; ticarcilina; ticarcilina e clavulanato. Obs.: o álcool também causa diminuição do potássio no sangue.
Amantadina; analgésicos opioides; anestésicos gerais; antidepressivos IMAO (inibidores da monoamina-oxidase); antidepressivos tricíclicos; anti-hipertensivos; benzodiazepínicos (na pré-anestesia); betabloqueadores; bloqueadores do canal de cálcio; brimonidina; bromocriptina; cálcio injetável; carbidopa+levodopa; clozapina; deferoxamina (em doses altas por via intravenosa); diuréticos; droperidol; edetato dissódico; fenotiazinas; haloperidol; hidralazina; inibidores da ECA (Enzima Conversora da Angiotensina); levodopa; lidocaína injetável; sulfato de magnésio injetável; mirtazapina; nefazodona; nitratos; olanzapina; paclitaxel; pentoxifilina; pimozida; procainamida; propofol; protamina; quetiapina; quinidina; risperidona; tioxantenos; trombolíticos; tizanidina; tolcapona.
Obs.: o álcool também causa hipotensão.
Analgésicos opioides em altas doses; anestésicos gerais; barbituratos; betabloqueadores; bloqueadoresalfa-adrenérgicos; clonidina; insulina; minoxidil oral; vasodilatadores.
Atracúrio; vancomicina.
Alcatrão de hulha; azul de metileno em altas doses; benzocaína; cloroquina; dapsona; fenobarbital; flutamida; lidocaína; nitratos; nitrofurantoína; nitroglicerina; nitroprusseto; paracetamol; prilocaína; primaquina; quinina; sulfonamidas; tiopental.
Alcaloides da raulwolfia; droperidol; fenotiazinas; haloperidol; metoclopramida; olanzapina; pimozida; risperidona; tacrina; tioxantenos.
Astemizol; cisaprida; disopiramida; eritromicina; fenotiazinas; pimozida; probucol; procainamida; quinidina.
Amitriptilina; bromocriptina; buspirona; dextrometorfano; citalopram; clomipramina; fluoxetina; fluvoxamina; IMAO (inibidores da monoamina-oxidase, incluindo furazolidona, procarbazina e selegilina); imipramina; levodopa; lítio; meperidina; naratriptano; nefazodona; paroxetina; sertralina; sibutramina; sumatriptano; tramadol; trazodona; venlafaxina.
Aumento no sangue de um tipo de hemoglobina denominada metemoglobina. A metemoglobina está presente em pequenas quantidades no sangue, mas quando em quantidades aumentadas causa problemas de saúde (porque esse tipo de hemoglobina não serve para transportar o oxigênio).
Dilatação da pupila.
Que causa midríase; que faz a pupila dilatar.
Contração da pupila.
Que causa miose; que faz a pupila contrair.
Enzima que degrada substâncias denominadas aminas, como: tiramina, serotonina, norepinefrina (noradrenalina), epinefrina (adrenalina) e dopamina.
Esfoliação ou separação de um tecido (por exemplo a pele) devida à necrose.
Reação grave, com necrose e exfoliação da pele, geralmente causada por medicamento (mas pode ser também por infecção, ou outras doenças).
Que causa toxicidade para os rins (toxicidade renal).
Termo utilizado para designar os medicamentos antipsicóticos.
Que causa toxicidade para o tecido nervoso.
Diminuição dos neutrófilos no sangue.
Que causa toxicidade para os ouvidos.
Sensação anormal de queimação, formigamento ou agulhadas ao toque.
Condição em que o músculo sofre desintegração ou dissolução; a urina elimina uma proteína denominada mioglobina.
Reação do tipo alérgico, grave e potencialmente fatal (com coceiras, urticária, inchaços, choque e problemas respiratórios graves) desencadeada quando um indivíduo se expõe novamente a um produto que já desencadeara anteriormente no seu organismo elementos contrários (anticorpos) a esse produto.
Reação semelhante à reação anafilática, mas que acontece sem a exposição anterior ao produto; ocorre portanto logo na primeira exposição ao produto (cientificamente, embora igualmente grave, não é considerada reação alérgica clássica).
Aceleração dos batimentos cardíacos; confusão mental; desmaio; dor de cabeça; dor no peito; fraqueza intensa; náusea; respiração difícil; suores; tontura; vermelhidão na face; visão borrada; vômito. Às vezes: ataques cardíacos; convulsões; perda da consciência. Em casos extremos pode haver morte. As reações álcool-dissulfiram dependem da dose do medicamento e da quantidade ingerida de álcool; podem perdurar 30 minutos ou horas.
Espasmos musculares na face, braços, pernas, pescoço, no corpo, fazendo com que o indivíduo adote posturas corporais não comuns ou expressões da face, com movimentos da língua para fora da boca, movimentos de contrações, ou tics; dificuldade para falar, respirar e engolir; movimentos de balanço do corpo e dificuldade para mover os olhos. Essas reações são mais comuns em adultos jovens, ocorrem particularmente com as fenotiazinas denominadas piperazinas e estão geralmente relacionadas à dose.
Dificuldade de falar; dificuldade de engolir; face com expressão de máscara; tremores e agitação das mãos e dedos; rigidez de braços e pernas; andar arrastado; perda do controle do balanço do corpo ao andar. Essas reações são mais comuns em idosos, ocorrem particularmente com as fenotiazinas denominadas piperazinas e estão geralmente relacionadas à dose.
Relativo ao rim (rins).
Uma substância existente no organismo e que serve como transmissor de mensagens no sistema nervoso (neurotransmissor).
Diz-se do medicamento que estimula (ativa) as ações da serotonina ou que desencadeia ações semelhantes às da serotonina.
Medicamento que imita a estimulação do sistema nervoso simpático (adrenérgico); medicamento que possui ações semelhantes à epinefrina (adrenalina) ou norepinefrina (noradrenalina).
É um conjunto de sintomas (aquilo que se sente) e sinais ( aquilo que se vê) que definem uma doença.
Síndrome rara, mas potencialmente fatal, que geralmente ocorre em crianças após doença infecciosa viral respiratória ou varicela; ocorrem alterações graves no fígado e outros órgãos, inclusive cérebro, com vômitos, agitação e depois letargia que pode culminar em coma e aumento da pressão intracraniana.
Condição adversa que pode acontecer raramente com o emprego de alguns medicamentos (por exemplo com a fluvoxamina). Cursa com dificuldade de urinar; fraqueza; espasmos musculares; irritabilidade.
Um conjunto de reações adversas que pode acontecer raramente com o uso dos denominados neurolépticos (antipsicóticos), particularmente com os antipsicóticos fenotiazínicos. O indivíduo apresenta: salivação; batimentos cardíacos rápidos; febre; pressão arterial irregular (alta ou baixa); dificuldade para respirar ou respiração acelerada; diminuição da consciência (de confusão mental a coma); suores; rigidez muscular; perda do controle da bexiga; tremores ou abalos; dificuldade para falar ou para engolir.
Síndrome rara, mas potencialmente fatal. Geralmente se manifesta horas ou dias após aumentos de doses de um medicamento denominado serotoninérgico, ou quando se associam dois medicamentos serotoninérgicos. Sintomas: agitação; diarreia; febre; suores; mudanças de humor ou comportamento; reflexos rápidos; batimentos cardíacos acelerados; incapacidade de permanecer quieto; tremores ou abalos musculares. Podem ainda ocorrer: arritmias cardíacas; coma; coagulação intravascular disseminada; hipertensão ou hipotensão; insuficiência renal; insuficiência respiratória; convulsões; hipertermia (aumento da temperatura) grave.
A superfície corporal é dada em termos de metros quadrados (m2), e calculada a partir da altura e peso do paciente.
m2 de superfície corporal = a raiz quadrada do que se obtiver: multiplicando a altura em centímetros (cm) pelo peso em quilogramas (kg), dividido por 3.600.
Distúrbio no metabolismo da hemoglobina.
Aumento dos batimentos do coração.
ver ALIMENTOS RICOS EM TIRAMINA.
Diminuição das plaquetas no sangue; também chamada plaquetopenia.
Erupção na pele, com coceira.